Receio ter que discordar de forma veemente, afinal esse filme não só me tocou como também encontro nele subsídios para toda uma reflexão do "ser" humano. O ser que necessita ser achado, de atenção e de satisfação para não cair na noia do desapontamento com a vida.
O filme conta a história de duas pessoas que se sentem ilhadas em Tóquio, um ator de meia idade em crise no casamento e uma jovem recém-casada acompanhando o marido que só pensa em trabalho, que mesmo sem nadam em comum exercem um extremo fascínio um ao outro na medida que vão se conhecendo e revelando seus anseios e total ignorância em relação a perspectivas para o futuro.
Todos nós já passamos por algum momento lacônico onde quem está ao nosso lado parece estar somente cumprindo seu papel social e o "gostar" das pessoas se limitam às conformidades de palavras, na ação delas nos sentimos deixados de lado, procurando aí ser 'achado' por qualquer estranho, que pode se tornar nossa válvula de escape (seria esse blog o meu estranho?).
Lanço curiosidade pra quem não viu o filme e para quem viu e não captou além do "nada demais" da trivialidade que tudo se passa peço para que reveja e sinta lá, dentro da claustrofobia de cada personagem, a falta que sente todo ser de ser ACHADO.
E o final é a melhor parte! :)
I'm lost... o_O
2 comentários:
Oi!
Não vi o tal filme ainda.
Ah, sobre de que planeta venho:
Que sei eu? Sigo, apenas. Escrevo, a penas.
Bom, sou colega da Déia (no Jornalismo), mas não é isso, apesar de fazer parte de mim, o que me define.
Entrei no blog dela e, sabe-se lá por quê, vim parar no teu.
Interessante é um bom comentário sobre o meu blog. Gostei. Gracias! Beijos.
Este foi um dos primeiros filmes que vi com a Dani!
E eu adorei! Perdida na tradução estava a pessoa que resolveu traduzir o título, tirando um pouco da mágica do filme. Mas ainda assim adorei, especialmente o final, que não deixa ser um intermédio.
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