sexta-feira, 30 de maio de 2008

eu tenho feito tanta coisa, tanta coisa, tanta coisa.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Porque é primavera…



Olha, estou aderindo a teoria de que o ambiente influencia de forma descomunal as pessoas. Essa tema já foi tratado de forma exagerada (na minha opinião) em O Cortiço, de Luiz Azevedo, onde ele descrevia as pessoas do cortiço como animais, com instinto a flor da pele, isso por serem basicamente miscigenados e morarem em país tropical. Com isso, a família de portugueses que moram ao lado do cortiço acabam por ‘aderir’ a mesma forma de vida, somente por viver perto do ambiente.
Nunca gostei dessa idéia de ‘por causa do clima as pessoas são assim’. Mas agora sinto na pele que o clima pode mudar as pessoas SIM. Com três dias de calor nessa Victoria, a cidade, as pessoas, o céu, tudo parecia outro. É morar em um lugar no inverno e em outro no verão. A primavera é aquele estado indefinido onde as coisas ganham vida e se mesclam com o cinza que já está indo embora. E as mudanças, se sente até na corrente sanguinea...

domingo, 18 de maio de 2008

mudança dos ventos

Milagrosamente o bom tempo invadiu a Ilha, e agora pode-se desfilar por aí de chinelo, camiseta e bermuda (não necessariamente nessa ordem). De dias tenebrosamente frios, nos quais só o famoso 'heat' podia aquecer o coraçãozinho, para dias de sol até 10 da noite, no qual as janelas têm até de ser abertas para refrescar os pensamentos. Eu gosto assim.

sábado, 17 de maio de 2008

someone told me

Da sensibilidade

Há várias diferenças (óbvias) de personalidade entre minha irmã e eu. Além da cor do cabelo, ela gosta de catchup, eu gosto de mostarda, ela de queijo, eu de presunto, ela de funk e eu não! Ela é alta bonita, eu sou a baixinha inteligente. Com tanta briga que tivemos na infância foi muito complicado desatar uma amizade quando ela se tornou adolescente. Contudo, já ia me esquecendo do nosso traço mais comum: a sensibilidade.
Por vezes a via chorar, como uma menininha indefesa. Ao perguntar o motivo, os mais banais: uma menina disse que não gosta de mim. Olhava para ela, dava um sorriso que daria para abraça-la inteira e dizia que não devia se importar com essas pequenas coisas.
Na semana passada uma amiga dela morreu. Então, imagina... Sentia ela toda delicada, aqui pela internet. Acabei por ver um video que ela adicionou nos favoritos, sobre a tal menina e não é que lá pela metade me peguei chorando. Chorando por quê: Bem, é dessas coisas, é da sensibilidade... É de sentir o que não é meu, é de sentir o mundo inteiro.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Hey, I think I'm happy

A korean party with random people!


In good company... Smirnoff, beer, wine, caipirinha...




attempting Paradise with two Fabíolas Silvas

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Obras retomadas

Agora a construçao está em uns arremates finais. Essa é parte que as cores da parede seráo escolhidas. Que tal lilás? Lilás com um pouco daquela cor que náo definir qual é, mas me encanta imensamente cada vez mais.
E a vida lilás, agora em versáo feliz feliz, segue sua saga com o objetivo a curto prazo de esticar o visto e a longo prazo de ajustar os motores para uma nova vida, seja ali, acolá, com ele, sem ele ou com todos eles.

sábado, 3 de maio de 2008

Procuro me identificar com o que sou. Mas o que menos vejo é a mim mesma. Me perdi na construção de um novo eu, pareço uma obra abandonada.
Minha tristeza é um estado permanente de ser. Minha tristeza vem da falta de liberdade que encontro em mim mesma. Talvez essa seja a pior tristeza de todos os tempos, eu penso, pois é essa a tristeza que sinto agora. Eu não tento lutar contra ela, não tento impedir que ela entre e faça moradia em minha rotina. Deixo, com prazer, que se aposse de tudo de mim, que me faça ver a vida com olhos melancólicos onde até as tulipas amarelas exalam solidão. Vejo com os olhos que sinto, vejo através do meu próprio reflexo no espelho, e o que vejo dói lá dentro. Talvez seja esse o momento em que eu possa ser assim poeta. Só que o detalhe que mais entristece é que poeta não é ser triste, é saber dosar a tristeza em palavras para os que são tristes.