sábado, 3 de maio de 2008

Minha tristeza é um estado permanente de ser. Minha tristeza vem da falta de liberdade que encontro em mim mesma. Talvez essa seja a pior tristeza de todos os tempos, eu penso, pois é essa a tristeza que sinto agora. Eu não tento lutar contra ela, não tento impedir que ela entre e faça moradia em minha rotina. Deixo, com prazer, que se aposse de tudo de mim, que me faça ver a vida com olhos melancólicos onde até as tulipas amarelas exalam solidão. Vejo com os olhos que sinto, vejo através do meu próprio reflexo no espelho, e o que vejo dói lá dentro. Talvez seja esse o momento em que eu possa ser assim poeta. Só que o detalhe que mais entristece é que poeta não é ser triste, é saber dosar a tristeza em palavras para os que são tristes.


Um comentário:

Andréia Pires disse...

nem pensar, moça! trata de ir te animando... horas.. se não tá bom aí, volta correndo pra casa! bjo.