sexta-feira, 27 de abril de 2007

dia 'mexido'

Sabe, véspera de feriado, chuva, morar no caminho da região dos lagos... O stress era previsível, eu sei. Contudo ser portadora dos trabalhos de inglês IV pra corrigir no feriadão e esquecer em sala de aula todos eles, é stress adicional. Fui salva pelo 'metalizar no ônibus as coisas a se fazer quando chegar em casa' e... Já puxei a cordinha depois de pagar meus R$3,80 e mentalizando na chuva com vento: 'tem de haver alguém na sala ainda'. E depois de mais de 30 minutos de finda a aula (diga-se de passagem, q terminou uns 20 minutos mais tarde), estava lá a professora dando orientação e contente ao me ver disse 'com certeza sabia q vc ia dar por falta da pasta, e eu tava preocupada pq sabia q vc ia fazer alguma coisa de importante com esses trabalhos o final de semana'.

O irônico foi como se deu essa minha estada prolongada no Fundão. Estava eu esperando o 998, quando reparo q estava demorando demais e de certo viria cheio. Então penso 'se vir um ônibus interno antes pego pra ir no ponto do CT'. Veio o interno. Assim que entro nele passa o Niterói, vazio ainda por cima! 'Agora é tarde', penso e vou pro CT (Centro de Tecnologia). Lá espero, espero, espero... (chuva e frio nesse ínterim), até que aparece o tal 998. Entro, sento-me confortavelmente e na hora dos pensamentos aqueles do que fazer, cadê a pasta amarela? Daí saltei no sufoco, saí correndo pela faculdade de letras... E achei trabalhos, fiquei feliz, feliz.

Agora o mundo tá todo salvo, eu to parcialmente descansada e pronta pra começar a corrigir meus primeiros trabalhinhos de monitora.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Mr. Darcy


Dir-se-á que Mr. Darcy é meu par literário.

If I lived in a fairy tale world, he would be definitely my prince charming... Intelligent, handsome, sarcastic, mature and for him the values are above all the other things; also with a pure and eager passion. Jane Austen created a splendid character!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Gentileza gera Gentileza


Passando pelo cinza da cidade, dentre viadutos e caminhos escusos, se vê, a caminho do Centro do Rio as palavras de sabedoria do Sr. Gentileza. Ele foi um tipo, desses com um ‘quê’ messiânico e andarilho por esse Rio tentando levar mensagem de paz e amor para as pessoas corridas da cidade preocupada.

Sempre passava por aquele verde-amarelo das palavras, não me atentava pelo conteúdo. Depois que passou no Jornal Nacional esse algo referente ao Sr. Gentileza, fui reconhecer na minha paisagem diária aquele suspiro por desautomatização da vida. São letras grandes, marcantes, com mensagem de se amar o próximo, de, resumidamente, ‘gentileza gera gentileza’. Ah, tem sua beleza...

Papai chegou a comentar: “sabe que esse Sr. Gentileza chegou a conversar comigo naquela época... Conversou comigo, perguntou o que fazia e tinha uma aparência de ‘Antônio Conselheiro’, foi bastante educado e falava bem. Só não sabia que ele era rico.’ Sim, o Sr. Gentileza era um empresário muito bem sucedido que se dedicava a amar o próximo.

Uns chamavam de loucos, outros o admiravam pela simplicidade de tudo. Eu... Sabe, por isso que digo, esse mundo cinza não está condenado a só uma matiz. Há de haver todas juntas, dentro do coração de quem quer plantar o bem. (que coisa, me encontro tão... ‘zen’:)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

tardes com Lív

Agora que Lívia se encontra impedida de sair de casa por não poder colocar o pé no chão, eu sou sua conexão direta com o mundo acadêmico. Isso me faz ter de ir na casa dela de tempos em tempos, umas duas vezes por semana. Deste modo, vou eu visitar Lív Mary, falar da vida e... Ter maravilhosas tardes ao lado dessa minha grande amiga.
Na última fizemos um grande cine-romance, vendo primeiro o filme que ela tanto ama "Diários de uma Paixão" e em seguida vendo a sério "Pride and Prejudice" q ela comprou em NY.
Devo assinalar que certa vez Lív mesma me passou um teste no qual nomeava qual o seu par literário, e o meu foi justamente Mr. Darcy. Não é a toa meus suspiros por esse personagem na séria, mto bem vivido por Colin Firth.
Ah, vai dizer... essa tal de felicidade não é tecida por esses pequenos momentos? I think so ;)

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Norah

Baixei o álbum "Not too late' tooooodo. Que colírios pros ouvidos. Essa capa não é maravilhosa!? Absurdo! Ela é linda... A Norah Jones lembra tanto a Danizinha.



Rosie's Lullaby

She walked by the ocean,
And waited for a star,
To carry her away.

Feelin' so small,
At the bottom of the world,
Lookin' up to God.

She tries to take deep breaths,
To smell the salty sea,
As it moves over her feet.

The water pulls so strong,
And no-one is around,
And the moon is looking down.

Sayin',
Rosie - come with me,
Close your eyes - and dream.

The big ships are rollin',
And lightin' up the night,
And she calls out, but they just her pass by.

The waves are crashin',
But not making a sound,
Just mouthing along.

Sayin',
Rosie - come with me,
Close your eyes and dream,
Close your eyes and dream,
Close your eyes and dream.


Uma das músicas mais bucólicas do álbum... Eu me esqueço ouvido repetidamente ela.

sábado, 14 de abril de 2007

Pedacinhos de dias

Essa semana comprei um livro que muito muito gosto (e que vou usar na graduação mesmo), mais gosto ainda foi comprar 50% mais em conta. O gosto bom mesmo teve a companhia da amiga (Tex) que transparecia felicidade por simplesmente estar andando pelo centro da cidade comigo, entrando de livraria em livraria. E precisava ver a cara de espanto dela quando me interessei pelos eventos de anime que ela ia, ‘nunca pensei que vc se interessaria’. Ué, porque não? Tenho curiosidade, fora que fazer eventos com pessoal que gosto, seja qual for, é algo de positivo (ela que não sabe que nos meus pensamentos maléficos iria exigir que ela fosse numa peça comigo em troca). Depois ainda passei no CCBB, peguei programação da semana (já me programando pra visitar ao menos uma vez por semana), e andei de barca (algo que é sempre bucólico, por mais dia automatizante que for).

Maravilhosa foi a visita a Lív Mary, ela que não poderá colocar o pé no chão nos próximos 2 meses. Eu serei a mensageira dela com a universidade, e tenho muito orgulho do meu posto. Ela me confiou as lembranças que comprou na viagem pro pessoal e me entregou o lindo marca-texto roxinho que comprou pensando em mim. A Lívia tem um carinho por todos que não é brincadeira, e o falta que ela está fazendo na faculdade... 2 meses longos serão por conta do tombo no central park!

Liguei pra amiga que precisa ‘daquela força’. Me senti tão impotente por não ter o tal pó de pirimpimpim pra fazer a vida feliz de todos. Sim, de todos, afinal só porque uma pessoa não é da minha bolha social (expressão copiada de paulex), que não mereça felicidade. Né? E essa amiga disse das coisas mais bonitas que escutei essa semana: que eu sempre dizia que era lilás, e que agora me sentia muito avermelhada, então que não era pra me preocupar com isso pois tinha o arco-íris todo pela frente. Ela também disse pra que puxasse cadeiras de jornalismo, porque me via como cronista do O Globo. Vai entender, ela nunca viu nada escrito meu (que não fosse acadêmico)!

Essa semana também, realizei pela primeira vez uma tarefa completa dessa monitoria (escravidoria) e mesmo tendo sugado muito de minha energia e vistas cansadas o ‘alívio’ e o sentimento aquele de ‘dever cumprido’ foi avassalador. Vale a pena.

Agora, falando do futuro do presente: farei meu resumo de litingle, porque nunca pode faltar tempo a ponto de ser tarde demais. Basta administrar, tudo. ;)


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"And I'll see your true colours, shining through
I see your true colours, and that's why I love you
So don't be afraid, to let them show
Your true colours, true colours
Are beautiful, ooh like a rainbow"

sexta-feira, 13 de abril de 2007

da identidade #

Qual papel você faz na vida?
Quem você pode chamar de você?
Seria a imagem do espelho,
lívida?
Seria a parte que quer demais
esconder?

Te chamaria José ou João
responderia: ‘sou’, com voz que é
sua? Ou só diria: não sou José?
Sei que também não seria João.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Dia normal

Hoje foi a primeira prova do semestre, de inglês (sintaxe). Diga-se de passagem, capciosa, apesar de saber eu a matéria bem. Todos saíram com aquela sensação de ‘tá, eu sei a matéria, mas não usei as terminologias do The Grammar Book’ (por sinal essa é a gramática de 180 contos de réis – na promoção - sonho de consumo meu).

Depois de uma prova dessa, qual a melhor coisa a se fazer? Sim, jogar conversa fora no nosso horário de socialização (uma hora vaga que boa parte da turma, incluindo eu, fica lá fazendo nada – embora se tenha muito a fazer). Nesse ínterim passa uma amiga e me carrega do meio de todos, ela estava tendo crise-pós-prova-capciosa-e-sem-perspectiva-de-futuro-acadêmico.

Então ficamos pelos degraus da entrada da faculdade, ela chorando, eu passando a mão na cabeça nada! Disse que era pra ser assim mesmo e que temos de lutar pelo que acreditamos, pelo nosso futuro. Se nos chamam de ‘vagabundos’ por só estudarmos, fazer o que.. Esse povo não sabe o que é sacrifício universitário (ou acadêmico?), em nome de uma realização plena a longo prazo. Dinheiro? O que é isso? Pra mim tudo é contabilizado em xérox e em livros de coleção pocket em inglês e Riocard, de resto, dinheiro não existe (ta, pra uma peça de teatro tb é necessário).

O caso é que de anômalo mesmo foi a chegada de Thi (tão esperado) que foi pra Boston junto com Lívia apresentar nosso trabalho “Tropical Gothic”, que foi um sucesso, aplaudido e tudo mais. Fiquei tão feliz de avista-lo que não me contive e fui na direção dele com tudo, dei abraço do tamaaaaaaaaaaanho do mundo e da mão dele não quis mais largar. Ele deu a triste notícia de que a Lívia tinha quebrado o pé no Central Park (ai, olha o lugar!) e que por isso não tinha previsão pra voltar às aulas. A Lívia viu ‘A Bela e a Fera’ na Brodway e chorou!!! O mais meigo foi ele dizendo que em tudo que faziam, pelos lugares que passavam, pensavam ‘a Fah aqui...’ Pronto, ganhei meu presente de Páscoa, de Natal, de aniversário tudo junto, o carinho deles!

Cada vez me dou mais conta de que amo meus ‘dias normais’ e que vai fazer um arrombo de falta isso tudo quando acabar... Por enquanto vou curtindo e ralando que nem côco nessas pesquisas que arranjo pra minha vida que sei lá se é acadêmica ou universitária... Mas é algo, aahh é!



Montagem feita pela Sardex de vários momentos Lejianos desde o 1ª semestre (quando nem me encontrava no meio da patota), até dias mais atuais, com direito a festas bregas, a fantasia, amigos secretos, niver diversos... faltou o pic-nic! Mas é tanta coisa...

domingo, 8 de abril de 2007

Ressurreição


É Páscoa da Ressurreição. Ainda pequena, na catequese que ia por total responsabilidade minha na ânsia de conhecer mais sobre a vida e mistérios divinos, aprendi que Páscoa é tempo de ressurgir outro. Páscoa é o momento depois da tormenta, depois de mergulhar fundo na penitência e no arrependimento de tudo de ruim que possa ter feito, serve para festejar o novo ‘eu’, com direito a bastante chocolate.

O caso é que pensando ressurreição, de Cristo e de Nós mesmos é que enfrento o tema: ética versus moral. De ética, diria aquilo que dentro de nós é aceitável e moral aquilo que a sociedade nos quer que aceite. E dentro desse corpo, tem um só corpo, nós, o mundo inteiro, contra o indivíduo que pensa e formula seus valores.

O caso é que andei pensando muito mais no indivíduo, e verdadeiramente sigo aquele lema “faça que tu queres pois é tudo da lei”, e não é por acaso, pois Deus essencialmente nos deu livre arbítrio. Mas daí temos de ter o bom juízo, buscar assimilar os fatos de modo que não só nos beneficie, mas também àqueles que amamos ou não. Isso é difícil né?

Contudo, quando maximizamos as coisas podemos enxergar melhor o mal de ter livre arbítrio mal administrado (teria mesmo isso?). Imagine um homem que violentou uma menina de 10 anos de idade. Para ele aquilo é totalmente aceitável, pra ética dele não fez nada demais, afinal tudo que ele queria fazer era aquilo (apesar de ser um ato horrendo pra sociedade), então ao ser preso e condenado diz no tribunal: “bem, eu não acho que deva desculpa, porque sinceramente não sinto ter feito algo errado”. Imaginemos a reação de todos, a nossa inclusive, ele seria visto como um monstro frio e calculista (não deixa de sê-lo).

Agora vamos para nosso dia-a-dia: dou uma tapa no rosto da minha irmã por me achar no direito, ela chora e reclama e ainda falo pra arrematar: “bem, eu não acho que deva desculpa, porque sinceramente não sinto ter feito algo errado”. E é aí que temos de buscar a ressurreição, na rotina, nas pequenas coisas, não achando ‘certo’ ou ‘errado’, mas vendo as coisas com um coração mais terno e enlarguecido com o Amor de Cristo, de Buda, do Espírito da Beleza... Do Amor aquele que nos faz crescer, que nos faz nos doar e que não nos faz arrepender, pois antes de fazer algo analisamos duas vezes a situação. Um Amor esse que me faz não querer ver minha irmã chorar, independente do que ela possa ter feito pra mim.

E algo de lindo que escutei nessa Páscoa e que me fez pensar isso tudo foi: ‘não posso doar aquilo que não tenho’. Por isso é bom prepararmos nossa alma pra essa doação pro outro, como conseqüência refletindo algo de esplendoroso pra nós mesmos. E buscando não o superficial prazer que é tão efêmero quando a poeira ao vento, mas o prazer que advém da felicidade mergulhada nas profundezas do oceano da alma.

Enfim, só queria desejar boa Ressurreição, hoje e sempre.

sábado, 7 de abril de 2007

Páscoa

Pedi de presente de Páscoa um livro... Sim, afinal depois de ver no encarte do mercado um daqueles cartões-presente de se dar pra pessoa comprar qualquer coisa... Que coisa mais sem graça deve ser receber algo assim!

Mas vai dizer que não seria uma boa idéia ganhar um livro? Papai veio até perguntar 'vai querer o livro mesmo?', já que sabe que sou dada a excentricidades. Só que ao chocolate... humm, acho que não resisto não. :)

sexta-feira, 6 de abril de 2007

só sei q nada sei!

Hoje, feriado, 6ªf santa, está um dia charmoso de se ver. Vovó, tia e primo vieram nos visitar e... Ah, com o priminho de 6 anos me transformei em outra criança!

Brincamos de caça ao tesouro (achamos medalhas antigas minhas de honra ao mérito – tanto por comer pizza, quando por ser primeiro lugar no colégio), de baralho, dominó, vimos minhas coleções (de cartão telefônico, calendários, moedas antigas, cartões supresa). E foi justamente olhando os cartões surpresas (aqueles q vinham no chocolate ‘supresa’, pra mim o melhor ever), que ele ia perguntando q animal era e eu q já sabia de cor cada dinossauro ou peixe respondia prontamente, então ele me profere a frase ‘poxa, ainda bem que tenho uma prima inteligente’. Fiquei admirada com a meiguice daquela criança, com a sinceridade nas palavras q sim, fui ‘a prima inteligente’ por um minuto na vida.

Depois vim a descobrir uma curiosa história do guri na escola: certo coleguinha, daquele tipo q dá um de maioral, disse pra meu primo que ele era burro, a criança sem titubear disse ‘q eu posso fazer, nasci assim’. Tenho um primo de 6 anos socrático: ele sabe q nada sabe. Hahaha achei gracioso...

segunda-feira, 2 de abril de 2007

dna...



Imitei da Andréia, q copiou de alguém... pode copiar de mim :)

domingo, 1 de abril de 2007

O Pescador e Sua Alma


Ontem, pela primeira vez em 2 anos de moradia nesse Rio de Janeiro, fui ao Centro Cultural Banco do Brasil ali no Centro do Rio assistir uma ópera contemporânea chamada “O Pescador e Sua Alma”, penúltimo dia em cartaz.

A ópera trata de um Pescador que se apaixona por uma Sereia e que para se juntar a ela precisa se ver livre da Alma, o faz com ajuda de uma Bruxa. A Alma, enciumada pelo amor do pescador que não é seu, parte ao mundo com a promessa de voltar a cada ano para fazê-lo mudar de idéia. Deste modo, a Alma volta prometendo sabedoria, riquezas, isso se ele a aceitar no seu coração. O Pescador se mantém firme até o momento da Alma contar de certa dançarina de pés maravilhosos e o Pescador se sente tentado em partir com a Alma para conhecer tal dançarina, no pensamento de que iria, mas logo voltaria. Contudo, a Alma o ludibriou da pior maneira, o fazendo matar, roubar, o fazendo descer ao fundo do poço até conseguir seu intento, possuir o pescador novamente. No entanto ela não consegue entrar no coração dele, por mais que tente, pois o amor do Pescador pela sereia é por demais forte. O pescador volta a sereia e a encontra morta, só aí a alma consegue então entrar em seu coração.

Contanto com violino, viola, violoncelo, flauta, clarineta, trompa, percussão e maravilhosa harpa, a ópera se revelou fascinante e encantadora na frente dos olhos e da alma. O ímpeto de cada personagem tratado por determinado instrumento ( a sereia – harpa, Pescador – flauta, Padre – sinos, Bruxa – violino), era um toque mágico.

Gostei tanto que pretendo virar freqüentadora assídua do circuito musical cultural que houver nesses espaços culturais e também no magnífico teatro municipal. Só faltava mesmo minha gente aqui pra acompanharmos, criticarmos, comentarmos juntos... Bate uma saudade numa hora dessas. :)