domingo, 28 de maio de 2006

breve breve reflexão

Passo toda semana esperando o final de semana; passo o final de semana esperando a semana; passo toda semana esperando o final de semana; passo o final de semana esperando a semana; passo toda semana esperando o final de semana; passo o final de semana esperando a semana; etc.

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'Oh life, it's bigger
It's bigger, and you,
And you are not me...'

(sempre toca uma música nos momentos de reflexão - REM é boa pedida.)

'I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think, I thought, I saw you's try..'

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E a vida mais-que-demais urbana segue seu rumo...

sábado, 27 de maio de 2006

Wuthering Heights

Out on the wiley, windy moors
We'd roll and fall in green.
You had a temper like my jealousy:
Too hot, too greedy.
How could you leave me,
When I needed to possess you?
I hated you. I loved you, too.

Bad dreams in the night
You told me I was going to lose the fight,
Leave behind my wuthering, wuthering
Wuthering Heights.

Heathcliff, it's me, Cathy, come home. I´m so cold,
let me in-a-your window.

Heathcliff, it's me, Cathy, come home. I´m so cold,
let me in-a-your window.

Ooh, it gets dark! It gets lonely,
On the other side from you.
I pine a lot. I find the lot
Falls through without you.
I'm coming back, love,
Cruel Heathcliff, my one dream,
My only master.

Too long I roamed in the night.
I'm coming back to his side, to put it right.
I'm coming home to wuthering, wuthering,
Wuthering Heights,

Heathcliff, it's me, Cathy, come home. I´m so cold,
let me in-a-your window.

Heathcliff, it's me, your Cathy, I've come home. I´m so cold,
let me in-a-your window.

Ooh! Let me have it.
Let me grab your soul away.
Ooh! Let me have it.
Let me grab your soul away.
You know it's me--Cathy!

Heathcliff, it's me, Cathy, come home. I´m so cold,
let me in-a-your window.

Heathcliff, it's me, Cathy, come home. I´m so cold,
let me in-a-your window.

Heathcliff, it's me, Cathy, come home. I´m so cold.

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Despois de escutar essa música anos atrás sem desconfiar sua ligação com a obra inesquecível de Emile Brontë 'O Morro dos Ventos Uivantes', sigo escutando viciosamente a vesão que ganhei do Angra, buscando a de Kate Bush.
Ah, vou ver o filme...

domingo, 21 de maio de 2006

E no final...


Não é isso que importa?

sábado, 20 de maio de 2006

caindo na real

Foi esse o título do filme que vi ontem, um filminho lá de 1994 emprestado pela Lívia (isso é tão comum:P) e que veio a acrescentar as reflexões pós-vida universitária. A personagem se vê no vácuo eterno sem lembranças após o término da mesma, com emprego medíocre (que por sinal vem a perder), e vendo q todas as notas e esforço durante a vida universitária foram em vão, afinal ela não tem 'experiência'. Juntamente com uma amiga promíscua, um gay enrustido e um intelectual sem causa, partem pra descobrir até onde vai o niilismo dessa juventude 'anos 90' (que podemos estender a data até a década 00).
Pior que no meio da falta de expectativa vem a artificialidade das coisas (desde de programas de tv até relacionamentos amorosos) e a esperança de se chegar a certa idade numa vida estabilizada, sendo 'alguém' (que ngm sabe quem ao certo), correspondendo as expectativa da família, dos vizinhos, dos amigos perto e distantes, do papagaio, ramister e etc etc etc.
Será que não tem gente demais no processo de formação de identidade de uma pessoa só não?

Eu não sei quando vou começar a trabalha... Isso pq me recuso a trabalhar com algo fora da minha área, assim como a personagem é questionada pela mãe do pq dela nao arranjar emprego numa lanchonete. Vai ver eu quero tanto tanto tanto que vou terminar com o nada. Mas não deixarei de querer... Querer dar aula de 5ª até 8ª série num colégio público com as criaturinhas me deixando loouuuca e ao mesmo tempo enriquecendo minha existência. Mudar o mundo com literatura é mesmo possível?

O processo de queda na real, creio eu, só se completará mais para frente, de acordo com as necessidades requeridas e a não consecução de alguns objetivos a médio prazo almejadas. Por enquanto sigo na vida sem mim às vezes, transbordada de mim até demais em outras, mas cheia de dúvidas e anseios em tempo integral.

Chegar a casa dos 20, quem mandou... E fica a questão dita no filme 'pensei que aos 23 anos seria alguém'.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

e do tempo

Corre o tempo como cachoeira inesgotável desbocando ferozmente em minha frente. Que majestosa, me faz sentir diminuta, teria eu força pra afastar suas águas pra lá?
'Tempo é dinheiro', acredito que tempo é dever... Deve passar sempre rápido porque se devagar nos desbota. Só que do rápido demais nem as cores se vê, imagem borrada. O lilás e o bege se misturam...
Quero tempo, tempo pra todos os matizes. Tempo que me deva mais tempo, que não sobre, mas que também não se gaste todo. Ah, quero. Já ignorando o tempo permaneço aqui, num post rápido pela falta dele. Ih, está ele passando aqui e me desafiando a parar. Ah, eu páro sim. Páro no tempo, embaixo da cachoeira que me pressiona contra as rochas, num lugar em que as cores distinguo claramente, num tempo onde pensar que tempo é dinheiro é um crime, um pecado.

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Das datas tenho carinho por algumas, uns dias desses que guardamos o número na memória pra nos fazer voltar a sensação que foi aquele momento. Dos dias, esse destaco, é 18. Saberia eu que além do meu nascimento 18 guardaria outro momento crucial para a existência lilás?
Páro o tempo e recordo tudo, recortes de sorrisos, toques, olhares... Ah, era música que escutava! Sim, música de certa voz, melodia pro ouvido que esperava todo tempo pelo fahbuloso destino.
Há o que 24h nenhum cobre, há o que tempo nenhum passa por cima... Há o indizível da alma, a desautomatização da vida. Faça-se assim a fahbulosa vida lilás temporariamente em festa.

quarta-feira, 10 de maio de 2006

e os dias

Pois então, reparei que um dos dias mais inspiradores pra escrever é justo na 4ªf, dia o qual passo o dia mais fora de casa nessa correria típica cotidiana.

POr dias passados enfrentei a máquina do mundo com Drummond. Reparei que desde pequena Drummond me chama atenção com sua negação das coisas, com o perscrutar o reino das palavras e, algo muito me chama atenção, é estar num descompasso com o mundo, na tal exclusão includente. (tá, podem me acusar de pós-modernista :P)

Veio por certo no 'anjo torto', a questão aquela de 'não sei fazer poesia' (e de fato não sei poetizar, ao menos com essa elipse de sujeito e objeto tão bem feita). E nossa, tenho de estudar métrica! Isso é ponto pacífico.

Na oficina de jogos de linguagem (por isso quartas são tão interessantes), o clima que se dá entre a meia dúzia que continua pertinente apesar de tudo é ótimo. Cada um com seu estilo um tanto qto 'marcante' e eu no meio do povo pequenina com minhas metáforas, contudo ali, pensando criação biográfica com as restrições malucas.

Maio é um mês de oscilaçoes por si só. Está sol, vem o frio, vem o vento, vem o calor, vem a chuva... e vai vindo tudo de uma vez. Há oscilação nas pessoas, metade do semestre, sensação de tudo pela metade.

Até que ando inteira, mesmo às vezes catando meus pedaços por aí.

Receio que fiz um post. Tanto tempo que isso não acontecia. De modo cada vez mais escasso vem acontecento. Enfim, prometo a mim mesma melhoras :)