segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

sacudindo a poeira!

A tarde foi bastante agradável, mesmo tendo eu de estar arrumando caixas e o guarda-roupa.
Tudo começou com a lembrança de quando chegou o video cassete em casa e minha irmã pequenina raptou o controle remoto pra fazer de celular. Meu pai morrendo de preocupação falando "brincadeira, o controle ficou lá (na loja)", e qdo fomos ver a criaturinha toda boba no quintal falando: "Alô, vovó"
Depois, ao arruma o guarda-roupa, me deparei com cartas antigas, do tempo ainda em que eu morava no Rio. Dentre várias cartas de parentes, havias as das amiguinhas da minha irmã que carinhosamante faziam envelopes coloridos e todos os tipos de desenhos com mtos corações e 'te adoro', lindo! Crianças são seres adoráveis, como podeira pensar eu em não dar aula para elas?!
Em outro bolo de cartas haviam as do tempo em que eu morava em Rio Grande e recebia dos amigos de SC. Quem se destacou na assiduidade ao correio foram a Carol[www.fotolog.net/ohkerol] e a Josele [www.josele.flobrasil.terra.com.br]. Cartas de até 3 páginas, cada uma contando as façanhas do momento. Algo incrível, por isso ainda meu meio de comunicação preferido é a carta.
Agora tem um novo bolo de carta que começa a se destacar, é o do pessoal de RIo Grande. As cartas que recebi até agora de lá foram mto especiais, congratulo a cada um que, nesta era 'internética' se deu ao trabalho de pegar um papel e caneta e me escreverem.
Sei que tudo ficará mais difícil para cada um escrever uma carta (o q parece nada prático nos dias atuais), as crianças cresceram, mas mesmo assim gostaria de manter esse contato arcaico, chega a ser sonho isso, eu sei, só que não custa tentar. Quem ganha é quem escreve e recebe. Daqui a alguns anos poderá 'sacudir a poeira' e tirar lá do fundo do baú histórias, momentos, canções, sorrisos já esquecidos.

Se continuar assim vou acabar chorando ahahaah, ainda mais pq as aulas da patuléia começam hj. Estou tão sensível que não posso ver uma formiguinha sem perna (como diria a Carol) que já choro.
Bem que a Andréia[www.margaridaenlatada.blogspot.com] diz que estou louca de saudades.
Mas vou confessar algo: sabe que isso até é bom, sentir saudade quer dizer que fiz eu trabalho diretinho: fui uma boa pessoa a maior parte do tempo. ;)

/me escutando The Cure - "Friday, I´m in Love"

obs: repara-se modificações!

"Um instante" Ferreira Gullar

Ferreira Gullar [http://www.releituras.com/fgullar_bio.asp]


Um instante


Aqui me tenho
Como não me conheço
nem me quis

sem começo
nem fim

aqui me tenho
sem mim

nada lembro
nem sei

à luz presente
sou apenas um bicho
transparente

---

Vale a pena dar um pulo no site citado acima, além deste autor há vários outros de respeito com sua prosa e verso indiscutíveis.

domingo, 27 de fevereiro de 2005

Custa

Passei o final de semana revoltada com a internet que custa a funcionar. Se não bastasse, a bagunça que ainda se encontra a casa me incomoda; ter tudo pouco a pouco em seu lugar custa também.
Custa a passar o tempo, que às vezes passa rápido e eu nem percebo, estranho.
Custa dizer o que pensa; e se não disser, custa do mesmo modo.
Ver um filme triste custa um pouco de lágrimas; ver um longo, custa paciência; ver uma comédia, não custa nada; assistir um de terror só pra algumas pessoas custa.
O calor custa a passar; o sono custa a chegar; a dor na coluna não quer saber de sarar. Mas também, pra mim custa ligar o ventilador (não gosto de vento na minha cara), custa ir dormir (sempre invento alguma coisa como ver o filme Magnólia até as 5h da madruga), e insisto em me sentar curvada... aí reclamo que custa, ai que ciclo bobo.
Não custa fazer um favor, claro, depende pra quem.
Não custa sonhar alto, contudo custa saber que a realização tá tão longe.
Não custa pensar que odeia, porém quando se ama custa a concatenar.
A negação custa, dizer sim é sempre mais fácil.
Estava custando eu escrever algo, comecei em pensar em coisas que custam a dar certo, ou não.
O que me custa mesmo agora é sentir: saudade, medo, solidão... Me custa admitir a felicidade (ser humano é difícil nessa matéria). No entando me custa mais ainda admitir fraqueza, então me fecho (e parece que isso não custa).
Agora penso que com tudo que escrevi, o que me custa mesmo é aprender que nada custa mais do que nossa liberdade. Eu tenho a minha, e me custa usa-la.

;)

Possibilidades de loucura?!





Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia


sábado, 26 de fevereiro de 2005

Se é pra falar de amigos...

Que seja através de uma belíssima música interpretada por James Taylor:

You've Got a Friend
(words and music by Carole King)


When you're down and troubled
and you need a helping hand
and nothing, whoa nothing is going right.
Close your eyes and think of me
and soon I will be there
to brighten up even your darkest nights.
You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running, oh yeah baby
to see you again.
Winter, spring, summer, or fall,
all you have to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah.
You've got a friend.

If the sky above you
should turn dark and full of clouds
and that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
and soon I will be knocking upon your door.
You just call out my name and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Winter, spring, summer or fall
all you got to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah.

Hey, ain't it good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.

You just call out my name and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Oh babe, don't you know that,
Winter spring summer or fall,
Hey now, all you've got to do is call.
Lord, I'll be there, yes I will.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
You've got a friend.

---

Você tem um amigo
Quando você estiver pra baixo e aborrecida
e precisar de uma mãozinha
e nada, ôa nada estver indo bem
Feche os olhos e pense em mim
e logo estarei aí
para iluminar até mesmo suas noites mais escuras

Você simplesmente grite meu nome
e saiba que onde quer que eu esteja
Eu virei correndo, oh sim, meu bem
para lhe ver de novo
Inverno, primavera, verão ou outono,
tudo que você que fazer é chamar
e eu estarei aí, sim, sim, sim
Você tem um amigo

Se o céu acima de você
vier a escurecer e nublar
e aquele velho vento norte começar a soprar
Mantenha a calma e grite meu nome bem alto
e logo eu estarei batendo à sua porta
Simplesmente grite meu nome e você sabe que onde eu estiver
Eu virei correndo para lhe ver de novo
Inverno, primavera, verão ou outono
tudo o que você tem que fazer é chamar
e eu estarei lá, sim, sim, sim

Ei, não é bom saber que se tem um amigo?
As pessoas podem ser tão frias
Elas lhe magoarão e lhe abandonarão
Bem, tomarão sua alma se você deixar
Oh, sim, mas não deixe

Simplesmente grite meu nome e você sabe que onde eu estiver
Eu virei correndo para lhe ver de novo
Oh, meu bem, você não sabe que
No inverno, primavera, verão ou outono,
Ei agora, tudo o que você tem que fazer é chamar
Por Deus, eu estarei presente, sim eu estarei
Você tem um amigo
Você tem um amigo
Não é bom saber que se tem um amigo?
Não é bom saber que se tem um amigo?
Você tem um amigo

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

E a nova vida continua...

A vida agora parece ganhar ares de 'estabilizada' no sentido de que agora tenho um teto e uma nova cidade com que me preocupar.
O lugar é São Gonçalo, cidade próxima a Niterói q por sua vez é ao lado da capital carioca.
A família optou por esta cidade por ser mais tranquila, maior facilidade referente até mesmo a transporte para o Rio. Futuramente, quando estiver indo para UFRJ (espero eu), é só pegar a ponte Rio-Niterói e um pedacinho de nada da Av. Brasil para chegar ao Fundão.
Primeiras impressões foram positivas, o lugar onde moro é só atravessar a rua e já estou no centro da cidade sem me preocupar com locomoção de ônibus.
O conjunto de prédio é composto por nove blocos com 80 apartamentos cada um. Praticamente um bairro só aqui. A maior parte das famílias são de militares da Marinha e outro item q se destava é a pouca distância entre os blocos fazendo com q a janela do vizinho sempre esteja na sua mira, embora não veja até agora nenhum espionando o outro. O bom é q a orgazização do prédio e do condominio em si é algo q funciona muito bem.
Chega de falar do espaço físico! :)


A vista mudou, os sonhos mudaram, o canto mudou...
Mudar é tão necessário, mas ainda não mudei o que não sei.

domingo, 13 de fevereiro de 2005

"O aviador"

Hj fui assistir ao filme "O Aviador" no Cine do West Shopping aqui em Campo Grande. Poderia até me centrar em fazer uma crítica sobre o filme indicado ao Oscar, sobre a atuação do Di Caprio que finalmente merece crédito ou sobre a história que é triste, mas não chega a comover.
O fato porém que marcou minha matinê foi a de eu ter ido sozinha ao cinema. Nem tinha pensado nisso até estar na fila, vendo todos acompanhados, conversando e relembrando qdo estava com a "minha turma". Parecia que com ela era tudo mais fácil, criticar, comprar pipoca, escolher lugar. Tá, até parece que não tenho "experiência" em cine. A "questã" mesmo é o fato de ser minha primeira vez num cine em 19 anos, e gostei até. Pretendo durante a semana ir novamente, ainda tenho que ver "Jogos Mortais" e "Menina de Ouro", além do filme do Johnny Deep da terra do nunca.

Voltando ao "aviador", o filme tem muito de "Cidadão Kane", afinal a histório do excêntrico tem muito disso. Perde os pais cedo, herda uma fortuna que gasta da maneira mais estranbólica que encontra! Com suas manias acaba afastando as pessoas de si, abandona a "humanidade", vive num rito de adoração ao próprio potencial.
ELe se cerca de si como se fosse uma ilha. E quantas vezes não fazemos isso tb?! Nos fechamos em nossa própria "casca" e vivemos como caramujos encerrados dentro de um "mundinho".
Aí estou novamente descambando pro comportamento humano... não tenho jeito! ahahah

O que vejo agora é que não importa minha opinião se o filme ganha ou não o Oscar, mas sim o que muda na minha "excentricidade", que ir ao cine sozinha mais vezes virou meta e que ultrapassar limites não é desejo de um só homem, consiguir fazê-lo é algo!

sábado, 12 de fevereiro de 2005

Viagem ao Centro da cidade

Verdadeiramente uma viagem contando a distância de Campo Grande ao Centro da Cidade do RIo de Janeiro. Fui com meu pai ao local dele de trabalho para conseguir um documento para a UFRJ assegurando a transferência dele.
E começou pegando uma van para o centro de campo grande para de lá ir para a rodoviária e pegar o ônibus para o Rio. Depois, já no ônibus, foram 1:25h de viagem (isto pq o trânsito estava bom, depois saltamos na Getúlio Vargas, bem no Centro e caminhamos mais 30m até chegar na Marinha de Brasil e confabulando no caminho se eu poderia entrar no navio, ficar num banquinho ali fora, qual seria o esquema.
Chegando lá no portal que dava acesso aos navios o moço me deixou passar e lá, aos pés do navio NAE São Paulo pude eu adentrar e não poude negar de mim mesma o sorriso escondido de contentamento.
O navio cheirava a tinta e máquinas. Os corredores eram estreitos e tinha gente por todo o canto. Pra completar meu pai, ainda nao mto sabido dos caminhos do navio de tão grandioso que é, acabou se perdendo. Mas nada preocupante, rapidamente pediu informação e depois fomos até um local para "visitantes" no qual fiquei o esperando voltar com o documento assinado.
Ele voltou, mas sem o documento que o 'chefão' não quis assinar. Que legal! :/
Aí nos dirigimos ao Bob´s onde 11 anos atrás eu tinha feito um lanche, ainda pequenina. Daí nos dirigimos a uma rodoviária e no caminho vi a Candelária, igreja belíssima, e o local onde ocorreu a chacina da Candelária. Vi tb prédios maravilhosos antigos disputando lugar com os novos prédios arrojados.
Pegamos um ônibus direto para Campo Grande com arcondicionado (ai, que bênção!) e expresso. Chegamos em casa depois de 1h e meia de "viagem". Estava eu esgotada de tanto andar e rápido pelo Centro do Rio, contudo estava fascinada com tudo que tinha visto.

Aí veio a noite, o mundo onírico. Sonhei que via a patuléia e começava a contar os causos do dia; a tia Lizi me arrasta pra casa pq ia com ela daí começamos a conversar sobre a vida bela, na hora das boas reflexões alguém me acorda ;/ aiii, minha vida!!!!

O depoimento foi longo hein... e ainda faltou tantos detalhes q não coloquei só para nao cansar mto :P

;)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Ânsia!

E finalmente terminou o Carnaval. Passei os dias de "festa" confinada em mim mesma, pois a vida é minha :P
Agora a vida começa a rodar... e que ande pra frente!
Otimismo é o que toma conta, afinal a vida é feita de momentos, "aproveite o agora" já dizia Borges.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2005

Hoje é dia de Maria...

Presença de Maria

Um prêmio ganho pelo público televiso da TV Globo foi a minissérie “Hoje é dia de Maria”. A cada dia que passava sentia que aquele era um dia de ouro para quem aprecia a poesia, a simplicidade e a cultura popular. E para aqueles que não apreciavam, restou gostar de tão bonito que foi tratado o sonho de Maria de “ganhar mundo” e conhecer as “franjas do mar”.
Junto com Maria embarquei procurando o meu mar, por onde andava? Perdi a direção? Voltei como ela ao mesmo lugar do qual saí? Ficou provado ali que a vida é um ciclo: andamos, andamos e andamos, acabamos de onde começamos, eu sempre tinha desconfiado disso mesmo. Maria vai de grande pra menina e fico com inveja dela: não posso voltar neste caminho. Ela pode, na imaginação se pode tudo e tanto...
Pode-se apaixonar por um pássaro e magnificamente amar e ser amado de modo diferente, como qualquer “humano” não seria capaz. Mas tudo que há de bom desperta vingança; do que, não se sabe. Contudo Maria tinha um inimigo: o próprio “coisa ruim”. Cheio de caras e bocas cruzou o caminho da menina e ela sempre o reconhecendo, salvando a sombra de amigos, conquistando seu mundo.
Ela salvou também a alma do moço que depois de morto não seria enterrado, somente espancado por não ter pagado as suas dívidas. Mas a garotinha não deu um jeito de garantir o descanso do moço que nem conhecia. Assim Maria conquistava o bem, que marcava sua alma com bondade, mesmo se a madrasta má (vivida esplendorosamente por Fernanda Montinegro), insistisse em pisoteá-la, passa-la pra trás e persegui-la por um tesouro que só pertencia a doce mocinha.
É tanta expressão, metáfora, beleza no seriado que enumerar tudo seria extenso o texto. No entanto não poderia deixar de fazer um leve comentário sobre esta que me encantou por demais e me fez crer mais num mundo que quase sempre se apaga, na TV brasileira que geralmente só nos apresenta fiasco e em mim: eu posso percorrer mundo e também encontrar o mar.

Bjaunx, Fá

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2005

Minha 1ª festinha

Lembro como hoje da minha primeira festinha. Digo primeira que fui de uma amiga minha, não de meus parentes aonde se vai por livre espontânea pressão. Essas lembranças vieram à mente por conta de um certo detalhe: escutei Mamonas Assassinas.
Foi bem na época que o descontraído grupo despontava no ibope que aconteceu a bendita festa: ano de 1996, estava eu na 4ª série. A aniversariante chamava-se Andréia e, devo confessar, que de anti-social que eu era não me fazia falta aquela festa. Mas fui porque nem sempre se pode esconder na barra da saia da mãe, embora minhas tias tivessem ido me acompanhar.
A chegada triunfante dessa que vos fala foi para abalar qualquer estrutura, digo, a minha estrutura: pois não é que a moça que aniversariava não comenta do meu batom (o qual não queria passar): “não tinha um mais forte não”. Aquilo saiu como uma bomba em meu cérebro que esperava de tudo... Só que logo de cara um comentário assim... Pula essa parte!
Depois, ao encontrar o grupinho da escola, com todas as meninas que eu fazia questão de não me dar muito bem, vieram os assuntos variados até que se falou da música que tocava: Mamonas Assassinas. Aí imaginem, todos falando que não gostavam do estilo, que chegava a ser ridículo e eu lá no meio achando ótimo que as pessoas tivessem a mesma minha opinião. É, já dá pra saber que tudo que se falou de ruim da banda ficou de boca pra fora (dos tempos antigos pros de hoje não mudou muito). Então, no avançado da festa tocou novamente o cd do Mamonas... Foi a catarse do pessoal: todos dançando, cantando loucamente, até eu um pouco participei do momento, embora um pouco contrariada de tão tímida.
Aí está a prova definitiva que eu sempre fui um pouquinho excêntrica. Mas do contrario do que se pode pensar não achei nada ruim do pessoal fazer aquilo, eles estavam verdadeiramente felizes, lembro-me bem. Daí se tira que sou diferente, no entanto não uma má pessoa. Quero de coração que as pessoas ao meu redor estejam felizes – do jeito que elas acharem melhor e se quiser até ajudo.

Hoje, ao escutar brevemente Mamonas Assassinas veio tudo isso à tona. E o que me surpreende é que depois de oito anos longe do Rio encontro no orkut figuras daquela época: a própria aniversariante daquele dia e sua amiga, Helen. Isso cheira um tanto de “Amélie Polain” em mim, onde a lembrança do passado tem tanto valor e reencontrar as moças é achar um pouco de mim mesma perdido por aí. O “aí” que cada vez aumenta mais, trazendo novas lembranças, de novos lugares e mais pessoas que ficam guardadas em mim como tesouro.

Obs: Batom rosa: nunca mais!

domingo, 6 de fevereiro de 2005

Retrato do Amor - 5 de maio de 2004

No retrato que traço do amor,
Há ternura e gratidão.
Mas quando ele acabou,
restou ódio e solidão.

Não quero pintar o amor mau,
ou o amor bom
Quero o amor que inspira corações.
Amor que chega a ser anormal...

Difícil é chegar ao amor sem odiar...
Fácil seria se o amor não precisasse vigiar.
Bonito era querer o verdadeiro do amar,
sentido perfeito de no planeta Terra morar.

Mas o amor consome,
ilude a pobre alma que pensa
que todo amor sacia a fome
e é só o amor que compensa.

Com lágrimas já mancho o retrato...
Não quero mais saber de fim!
Esse amor não merece traço,
Basta você junto de mim!

Fabíola Xavier

--- Só queria colocar uma poesia... Nada demais.

uma interrogação...

Uma?! Não seriam várias...
Comigo mesma já não acho a resposta. E são tantas questões levantadas q nem sei. Creio q seja a hora de repensar... Pensar o qque cansou de ser pensando... Cada pensamento explode como uma cor em me cérebro: crianças que passam fome, rodovias esburacadas, a indiferença de alguns, o nervosismo de outros, a atençao e falta dela, o dia seguinte, o carnaval, a casa, a cozinha, o trasferência, o prédio, a rua, a estrada, a toalha esquecida, a lembrança, as fotos, as cartas, a roupa, o sapato, o cinema, o livro, o inglês, o que não aconteceu...
Parece que tudo perdeu a ordem, não se respeita mais; casa pensamento tem vontade própria, de aparecer e se esconder. Isto me pertuda, foice que passa na tranquilidade.
Tudo começou ou terminou? Não sei, não tem quem diga, quem raciocine comigo só um instante o melhor e o pior e coloque numa caixinha com numeração pra deixar tudo "organizado".
Já desprezo tanta coisa... me resta muita ainda! Muita paciência para arranjar aquela caixinha que falei, depejar tudo dentro e escrever: "cuidado, material perigoso".