segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

retrospectiva

Este ano começou e terminou com problemas de computação. No final do ano retrasado adquiri esse meu novinho, todo bonitinho e etc por conta do apagão do velhinho anterior. Agora, depois de um ano na lida, o defeito dá o ar da sua graça... e aí que me fez enxergar perfeitamente os ciclos que é feita nossa vida.

O ano trouxe muitas novidades: trabalho, pela primeira vez, além de um gosto extremo ela pesquisa. Trouxe junto pensamentos novos, inovadores (pós-modernosos:P), mas principalmente pensamentos de paz interior, buscando alcançar uma certa felicidade na trivialidade do dia-a-dia. E te digo, até nos dias mais sofrentes me encontrei com a satisfação.

Esse é um tempo também em que a ‘minha geração’ começa a ter de tomar decisões importantes, divisores de água. Desde o inicinho, nas reflexões com Thi, Lív ou Sardex encontrei sempre o mesmo sentimento de busca de algo que vai além das vistas, além do curto prazo. Além disso, meus colegas foram a personificação de ‘muita coisa a fazer’. Lívia de um semestre nulo passou para um semestre produtivo até de-mais. Thi, contou com a torcida para virar escravo do curso de inglês (mas com contracheque muito bom). Vendo esse tipo de coisa, acontecendo com as pessoas pertinho de mim, acabei me animando também para conseguir meu lugarzinho ao sol (bem quente). E mais, me fez ver que há muito mais coisas além desse mundo que estamos (mundo de letras, digo).

Aprendi que adoro dar aula. Adorei cada segundo, milésimo de segundo, principalmente nos dias em que estive mais triste por problemas aleatórios e eles (os alunos) me fizeram esquecer totalmente das questões da vida moderna. Quando eles gostaram de ‘zazulejo’, ou discutiram a fundo ‘o porquê do português’ (mesmo sem saber o porquê certo de usar até no último dia de aula), quando colocavam na avaliação sua aprovação ou (raramente) desaprovação, são pedacinhos bons de lembrança para se guardar aqui dentro.

Às vezes olho pra dentro de mim e penso que viverei de pedaços. Pedaços de coisas inteiras, de lugares inteiros, eu só pego um pedaço do que é ser professor e já me realizo. Eu pego um pedaço de cada cidade que vou e já crio raízes profundas. Eu amo um pedaço da pessoa, já mudo minha vida toda.

Assim, 2007 que começou agourento, estranho passou de patinho feio a belíssimo cisne. E a profecia já foi feita dentro de mim nos maravilhosos encontros e desencontros das férias. Ir pra aquela Rio Grande e encontrar tudo igual demais, sô. Mas ter um imenso prazer de dividir idéia, vida com as pessoas de antes como se só tivesse dado um pulo em Pelotas e já estivesse de volta. Gosto das coisas assim, leve de se ser. Agora, são chico é realmente assustador, amigas com casa, marido e filho, isso assustava um pouco naquele momento, estava só me adaptando a nova fase: vida adulta, aí vamos nós.

Eu posso dizer que realmente não sei nada da vida, mas tento ver pelos dois lados agora (joni mitchel rules!)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Como eu me visto?

Não sei q roupa colocar, de verão ou de frio?

Só uma coisa a dizer...

Port VI: DEU PRA TI!


:P

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A tese de que...

Port VI não é fácil será confirmada agora:

Prova 01: "só" as completivas



Prova 02: completivas e relativas. (melhorou um pouco)



Prova 03: Completivas, relativas, adverbiais e construção de comparação (segundo Mateus et alii)




Divirta-se Italianinho ;)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Músicas "achados" do ano

.

5) Quantos Beijos - Grupo Rumo


É tão boa, tão boa que dá vontade de viver a situação só pra cantar a todos pulmões. Descobri essa música logo no início do ano, confahbulando com um amigo que me mandou a música "Esboço" do Grupo Rumo e foi tão interessante a conversa que resolvi pesquisar mais e desvendar essa pérola.


4) Isee you, you see me - The Magic Number

Uma grande descoberta graças a uma nova grande amizade ('braços fortes'). Passei a gostar de quase tudo de The Magic Number, a banda dos gordinhos com baladinhas gostosas demais de se sentir.



3) A Pedra Mais Alta - Teatro Mágico

Esta música vai representar a totalidade de músicas que muito me apetecem do Teatro Mágico. Grupo pra mim revelador, revelador de mim mesma. Há controvérsias sobre ele, que seja pseudo alguma coisa, que é estranho o cara se vestir de palhaço e ter um 'trupe' ao invés de banda, contudo é só se deixar ir, o ritmozinho é dos encantadores, não é?



2) River - Joni Mitchell

Bem, está daí já é consagrada e merece desfilar entre as revelações musicais do ano porque foi a emoção em notas musicais para mim. "Big Yellow Taxi", "A case of You", "Both sides Now" são as prediletas. Mas é "River" que acompanha os momentos mais complicados.



1) The Blues are Still Blues - Belle and Sebastian

Coloco esse clip pq meu predileto de todos (If she wants me), não está disponível em um clip legal. Também tem "Funny like a little frog" que simplesmente A-M-O, contudo já coloquei esse clip aqui e se colocar de novo ficarei viciada e verei sem parar! Descobri também graças a Mariana, e as músicas falam basicamente de relacionamentos: platônicos, aleatórios, que não dão certo: just like me!

----> Importante dizer que essa numeração não significa uma ordem de prediletância, mas de conhecimento da devida banda/música. E no mais, espero que Thathá não ache meu gosto musical ruim :PPP

Frase do Dia

The deplorable mania of doubt exhausts me. I doubt about everything, even my doubts.
Gustave Flaubert
(1821-1880)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

conclusões natalinas

Eu fico impressionada como as coisas são proporcionais: tudo que deu errado Natal passado está dando certo esse ano. A reunião em família mais que confirmada, sorte no amor e azar no jogo, demonstrações de afeto de amigos vindas de variadas maneiras.

Ainda bem que não fiz tempestade em copo d'água e nem quis morrer. Simplesmente deixei passar a trovoada e um ano depois sinto um alívio do tamanho do céu em ver as coisas dando bem, bem certinho.

Assim, adoro Natal.

(só falta o bendito!)

domingo, 23 de dezembro de 2007

muita fahdiga.... muita satisfahção

Esses dias têm sido agitadinhos. Na sexta-feira fui ao MAC com Sardex e Thathá, entramos e ficamos dentro da nave descansando e papeando um tanto. Depois ainda enfrentamos shopping abarrotado de gente e sacolas, foi aí que lembrei como o Natal me cansa a alma. Ganhei presente de Natal da Thathá e tudo e acabamos por definitivamente nos desencontrar de Lív Mary. Anyway, o dia foi bárbaro!

No sábado, aventura! Lív Mary e eu fomos para casa do Thi em Nova Iguaçu. Por uma fahtalidade do destino pegamos o 'parador', q fez um tour por toda baixada fluminensa. Passamos desconsoladas por São Jão de Miriti e descobrimos o que significa o termo 'cidade feia' - esta conseguiu a proeza de ser feia do início ao fim, cada centímetro, não se escapou nada. Então, depois de muiiiiito tempo, chegamo a Nilópolis (da beija-flor), a coisa foi melhorando... Só depois de muiiiiiito tempo chegamo a Mesquita e rapidinho a (urrul) Nova Iguaçu. Detalhe é q desde a Av. Brasil eu estava com a bexiga cheia, que ao chegar ao destino estava do tamanho de uma manga rosada. Entramos num shopping mal-assombrado e pude me considerar o ser humano mais feliz do mundo.

Finalmente, choupana do Thiiiiiii. Ficamos lá, jogando conversa fora (como a gente gosta disso), vendo as fotos dele, e eu fiquei babando pela estante de dvds dele, organizado em ordem alfabética e vimos um seriado (will & Grace). Andy chegou, uma persona que pouco tive contato, mas quando a gente se junto difícil separar pq a conversa não pára. Logo fomos para o tão fahmoso restaurante japonês que o Thi comenta desde que o conhecemos na faculdade. Fiz a descoberta da minha vida: A-DO-RO peixe cru! Comi tanto, tanto... e no final estava comendo com os pauzinhos e sem o elástico na ponta. Mto salmão, atum, aqueles rolinhos que esqueci o nome e pra terminar, hot philadelfia. Oh vida, meu negócio é mesmo culinária japonesa e eu não sabia!!!

Curiosidade: O natal passado

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

São eles...


Porque eles são o início de tudo. Por serem o início, eles são os únicos previlegiados que serão meu melhor motivo sempre. Melhor motivo pra estudar, pra emagrecer, pra ler os melhores livros, pra não escutar funk (:P) e pra tentar ser algo nessa vida aleatória. São o caso de amor eterno, que tem minha fidelidade até o fim.
Pegam no pé, puxam orelha, espantam pretendentes, criticam amigos, e ainda assim conseguem ser das melhores personas da minha vida. Isso sim, é uma proeza.

Fazem a vida lilás, lilás... E nem se dão conta.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O dia em que esqueci do dia

Esqueci do dia de ontem. Veio uma nuvem de não-lembrança danada que me tirou da mente os compromissos irrevogáveis e inadiáveis que acabei por perder. Não vejo a dentista mais, perdia a reserva da passagem e nem na rua para acertar outros detalhes dei a cara. Quando foi perto de meia noite é que veio aquela sensação de 'putz, devia ter feito tanta coisa'. O jeito, como diz a ministra, é relaxar e gozar.

Ai, minha vida!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Reconhecimento da música

La Traviata entrou na minha vida em uma noite, em São Chico, em que eu estava angustiada para achar a 'música perfeita' que combinaria com a encenação de um poema de Cruz e Sousa que eu tinha criado. A música seria essencial, afinal as pessoas recitariam o poema, fariam os gestos e a música tocaria o tempo inteiro (total de 10 minutos de apresentação).

Peguei os CDs de música clássica do papai (que adorava quando ele escutava domingo pela manhã), e arduamente comecei a peregrinação. Não achava nada de interessante para o que tinha em mente (algo leve, como entrando em um mundo de sonhos, no qual se admiraria um figura feminina delicada e sedutora). De repente, em uma gravação ruim, escuto "Un di, felice, eterea" e aqueles acordes me petrificaram e arrancaram de mim o mais prazeroso sorriso. Gostaria tanto de usá-la, mas sabia q não era a adequada. Continuei a busca, até que achei uma bastante agradável e que arrancou admiração de todos por ter sido tão perfeita na apresentação.

Até hoje me arrepio como da primeira vez que escuto a música. É algo como encontrar o amor da sua vida e ter certeza disso, e surgirem borboletas no estômago.

domingo, 16 de dezembro de 2007

danceteria

Domingo em que dancei dentro de mim. Escorreguei na pista e por pouco não quebro a cara. Creio q a dor no corpo é inevitável... Mas eu só queria q alguns aprendessem também a minha dança, pq a deles eu já sei de cor. Ah, esqueci q dançamos músicas diferentes. Neste caso, ou se desliga o som ou se escolhe uma só. Contudo, só serve a sua, não é?!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Un di, felice, eterea




Un di, felice, eterea

Amavelmente linda... Forte, arrebatadora. Sinto-me assim.

Original Italian
English Translation
Alfredo:

Un dì, felice, eterea,
Mi balenaste innante,
E da quel dì tremante
Vissi d'ignoto amor.
Di quell'amor ch'e palpito
Dell'universo, Dell'universo intero,
Misterïoso, altero,
Croce e delizia cor.
Misterioso, Misterioso altero,
Croce e delizia al cor.

Violetta:

Ah, se ciò è ver, fuggitemi,
Solo amistade io v'offro:
Amar non so, nè soffro
Un cosï eroico amor.
Io sono franca, ingenua;
Altra cercar dovete;
Non arduo troverete
Dimenticarmi allor.

Alfredo:

That day I've never forgotten,
When I beheld your beauty.
Since that moment I loved you,
Loved and adored from afar.
Hoping for love, love that fills the universe,
Love that inspires radiant dreams of life eternal,
Strangely mysterious,
Shining in golden splendor,
Sorrow, sorrow and rapture,
Sorrow and rapture, rapturous joy!

Violetta:

Love, I fear, can never be,
Friendship is all I can offer.
Since love is pain and torment,
I avoid that strange emotion.
Pleasure is all I ask of life,
Freedom and joy forever!
So you must soon forget me
And find another love.

Divagações sobre música

Ser humano é ritmo (aprendi isso no port III em fonética e fonologia e não esquecerei jamais). Com isso, é inevitável no andar, no falar, ao executar tarefas do dia-a-dia ser ritmo. Uma das formas de expressar a potencialidade do ritmo que é inerente da nossa natureza é a música.

É normal julgamentos de um e outro sobre música adequada, mais bonita. Normal a cara feia pro batidão e a cara de 'que chatisse' pra música clássica. Acho q as pessoas q têm mania de fazer isso permanentemeente não param para pensar no que aquele ritmo pode dizer para o outro. Fico aqui escutando minhas musiquinhas, imagino que talvez nem as escutasse se não tivesse a vida que tenho, e talvez por ter me mudado tanto eu percebo facilmente como esse processo se dá. Daí que gosto de experimentar coisas diferentes, ritmos e cores na própria música, além da poesia.

A música é essencial pra desautomatização da vida (já q esse blog é basicamente sobre isso, ou deveria ser), sendo ela um ritmo previsível ou não, animado ou triste. Nos momentos de solidão e que quero extravasar a dor nada melhor que Joni Mitchel com "River"; nos momentos de discontração, pq não "Girls just wanna have fun". Quem sabe nos momentos de libertação "It's Friday, I'm in love" do The cure. Nos momentos de amor, "You make me feel like a natural Woman", da Aretha Franklin. No domingo pela manhã: Vivaldi. Nos momentos de revolta, "The sound of silence". Nos de desilusão "Ouro de Tolo". Nos momentos de nada pra fazer "Brasileiramente Linda". Quando quero lembrar de algo do passado "Quantos beijos" do maravilhoso Grupo Rumo. Para pensar no futuro Teatro Mágico "A Pedra Mais alta". Quando fico perplexa "Smoke and Ashes" da Tracy Chapman. Quando quero um bom ritmo "Latest Trick", Dire Straits.

E percebe-se como eu sou quem eu sou através das músicas: jovem de 22 anos, do terceiro mundo, com um gosto não muito popular, mas tb nada cult. Bem aleatório, leve... como uma onda no mar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

a verdade é completiva

Eu fico fazendo posts piegas, mas não posso deixar de ressaltar a 6ªf infernal que foi o dia de hoje. Eu já tinha previsto que não seria fácil, contudo saiu mais emocionante que a encomenda. A começar por ter acordado 7h da manhã em um dia chuvoso pra chegar na faculdade às 9:20 pra prova. Claro, isso foi impossível, mesmo gastanto R$ 10,oo de passagem (só de ida) e com 4 conduções. Cheguei atrasada, olho pra prova, a professora simplesmente pediu TUDO: conceituar desde coordenaçãoe subordinação, até todas as completicas, relativas, adverbiais e as do grau de gradação segundo Mateus et alii (nao preciso nem dizer q tinha de catar em um texto o exemplo de todas). Mto punk rock isso.
Depois do susto, da prova, fui fazer a inscrição pra monitoria...ficar esperando 2h para perceber que a professora estava ocupada demais para fazer a reunião hoje. Em seguida sair correndo para a reunião na Mudes, pegar chuva, sol... Desisti de guarda-chuva, vai chuviscando na chuva, a chuva me chuviscando inteira. Bom que assim me sinto de alguma forma na natureza e de certa forma totalmente integrada a poluição da cidade caindo nas gotículas de chuva.
A cidade anda tão cinza, tão concreto, tão pesada. Daqui a pouco ela cai. Cai aqui na minha mão.

"e o que vai ficar na fotografia...

...são os laços invisíveis que havia"



Leoni - Fotografia

Esta música fala do que verdadeiramente importa: momentos inesquecíveis, coisas bobas, a simplicidade do carinho e a fotografia que registra e marca tudo isso.

Avaliação final projeto PASS 2007/02

Tudo começou aqui
Equipe PASS, julho de 2007


Sinto-me lisongeada por ter feito parte dessa equipe. De impressões finais tenho a passar que só cresci com esse grupo, trocamos experiências significativas e piadas inesqueíveis (além das mimicas de hoje). Creio que o sorriso e a cordialidade de todos vão além de superficial e tocam o coração, tocam o âmago lá dentro, de juntos termos feito um ótimo trabalho... De junto sermos uma EQUIPE, que apesar das diferenças de personalidade, de horário e de estilo somos uma equipe unida.

O projeto nos ofereceu LIBERDADE, acima de tudo, de passarmos o conteúdo que queríamos, dentro da metodologia de construção de aprendizagem. Muito mais que aprendizado construimos maravilhosas amizades (braços fortes que o diga), e consolidamos as já existentes (Tex, love you).

E o que vai ficar na fotografica não consegue dar conta de nossa satisfação, apesar de estarmos todos cansados e loucos para entrar de férias.

Dia do meu aniversário 18/09 na CMT


Oficina integrada de Halloween 30/11 na CMT


Oficina de Halloween para os pequeninos da alfabetização na CMT


Turma da Mudes - 02/11


Final feliz... 13/12

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Valeu a pena, ê ê

Durante o semestre meu maior desafio foi mesmo começar a dar aulas de português para os jovens do PASS, com o objetivo de inserção no mercado de trabalho. Tinha total autonomia em relação a aulas, atividades, tudo. O problema mesmo era proporcionar uma aula interessante e instrutiva (ou destrutiva como eles preferiam chamar). Muitas vezes deixei afazeres aleatórios da faculdade de lado para priorizar preparar uma aula descente. Muitas vezes a aula que esperava que fosse ótimo era literalmente uma merda (perdoe, mas é por força de expressão). Não foram poucas as vezes também que ia dar aula esgotada e chateada por outros problemas, ou então, saia da aula pensando que tudo tinha sido um problema. O caso é que logo de cara nos gostamos e com o tempo foi aquele processo de conhecer mais um ao outro.

Hoje, na formatura deles, foi muito precioso vendo eles vindo dar abraços, beijos, carinho de verdade, sabe. Alguns com carinha de triste ("não vou mais te ver professora"), outros simplesmente satisfeitos e felizes. Maravilhosa foi a imagem que fizeram de mim: "a professora mais meiga de todas" (fora os 'justamentes', 'pessoas' gritados da platéia). "Fico muito lisongeada", comecei meu breve discurso. Na verdade deveria ter dito que fiquei muito desconcertada.

Confesso que em nenhum momento tinha pensado que iria 'sofrer' tanto com o final do curso. "Sofrer" por não tê-los mais, toda 3ªf e 5ªf... Com aqueles olhares curiosos, os deboxes característicos, o abraço e o agito todo.

Ao final, preparam uma surpresa para os monitores, falando de suas características (nem preciso dizer que o 'justamente' e 'pessoas' também entrou, além de ressaltarem a questão da suavidade da minha personalidade). Depois disso cantaram "Pescador de Ilusão" do Rappa. E com aquelas vozes juntas, cantando com vontade, ao observar um aluno 'durão' que tentava evitar as lágrimas de cair, foram as minhas que rolaram com toda força do mundo.

Um dia chuvoso no Rio. Depois de 3h de engarrafamento, tendo de estudar para uma prova fahtal amanhã, a recompensa foi que verdadeiramente, cada segundo com esses meninos valeu a pena:

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

oh, canadá

Eu estava tão desanimadinhas. tão tão (o post anterior já diz tudo). Aí fui dá uma zoiada por essa net de meu Deus sobre a questão de vistos para o Canadá quando encontrei este blog ma-ra-vi-lho-so ideal para aqueles que pretendem dar um bordejo por lá.

Até agora não comentei aqui EXPLICITAMENTE a minha intenção mais que forte de ir ao Canadá (passagem marcada para o dia 26/12). Mas a ansiedade é por esse visto que NÃO SAI. Até 6ªf sai... (e daí o medinho aquele de 6ªf).

Depois de sair o visto, milhares de coisas para organizar, inclusive decisões importantíssimas quanto o destino do próximo anos.

Oh, Dickens, isso sim são Great Expectations.

subordinada

A questão é que sintaxe não entra na mente. O que há de errado, meu Deus? – já perguntei tanto isso. Deve ser que não estudei o suficiente... deve ser pq nunca estudei sintaxe na vida. E agora, o que será q me dá que me bole por dentro? – e não é amor.

Por mim, faço o curso de novo. Pra que passar assim? Não vejo motivo, sabe. E semestre que vem promete: monitora não mais voluntária, agora remunerada. Mas sinto isso como se não fosse meu. Sei lá. Ando vendo o lado pessimista de tudo. E sempre que peço, clamo, me ajoelho por um sinal... Tudo me faz ficar longe daqui.

No caminho pra casa, dois acidentes. Eu vi um corpo no chão. No chão quente, atrapalhando o trânsito. Como um pacote flácido, como diria Chico. Eu vi o corpo e só pensava no calor. Seria isso insensibilidade? Parece que não tenho mais capacidade pra pensar questões profundas: tudo se foi com ‘to the lighthouse’.

Virgínia, me ajude! – logo vc que virava os períodos de cabeça pra baixo, esquecendo do ponto final. – ai, subordinadas!
eu não quero que chegue 6ªf nunca mais!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

fim

Acho q está tudo acabando. Mesmo tendo a sensação de mais do mesmo, está tudo acabando sim. Já trocaram o horário do mural, as provas e resultados finais estão sendo entregues, provas de monitoria e similares acontecendo. Acho que está tudo acabando. Mas no meu íntimo continua no mesmo ritmo. Deve ser por essa vontade de esticar, bem no final, a massinha de modelar, pra que esse sentimento de 'fim' (embora represente começo), não chegue muito perto.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

do sentido agora

Como é bom ficar sozinho. Fazer as coisas no tempo q se tem tempo, ou em tempo algum. Ou fazer o tempo todo pq simplesmente se tem todo o tempo do mundo (como diria aquela música). Estar sozinho, assim, por muito tempo, é um remédio homeopático pra sanar qualquer incômodo ou possibilidade de atrito com o outro e principalmente consigo. Afinal, tem horas q nossa sombra nos incomoda, imagina o outro.

Não se tem de arrumar a papelada, lavar a louça imediatamente e ainda se pode escutar alto aquela música q todos acham chata (pq não gostam da música). É pensar em voz alta, ler Wilde em voz alta, chorar revendo vendo o filme preferido pela trocentésima vez e não fazer nada: ficar parado, embaixo do ventilador, pensando na vida, filosofando com as paredes cor de gelo.

A sensação que tenho é que às vezes só o vazio pra nos preencher por inteiro. Me sinto um copo meio cheio de mim. E aí é que bate a vontade falar com o outro e... venho pro blog e escrevo alguma coisa trivial.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Eu desejaria o mesmo...





Post Secret

Sentimentos passados e futuros

Eu realmente não acho me formar na faculdade tão importante como antigamente. Isso, vindo de mim, é realmente um comentário e tanto, tão forte que alguns irião até se assustar. Logo eu, que sempre privilegiei incomensuravelmente essa área, deixando em segundo plano o resto todo.

O caso é que depois de 4 anos, 2 universidades e o mais do mesmo (apesar de ser mto diferente), cansei um pouco. Cansei de ficar numa sangria desatada, vivendo numa automatização tremenda, deixando de cultuar as coisas belas e bobas que tanto vivenciava antes de tudo.

Acabou a poesia, já não me expresso como antes, nem tenho planos de escrever os contos como tinha antigamente. De certa forma, parece q emborreci, mesmo sabendo teorias aleatórias literárias, lingüísticas, menos as sintáticas.

Sinto algo como, não quero me formar, quero ser feliz. (tá bom, me formar fará parte da felicidade, mas não é TUDO na vida).

sábado, 8 de dezembro de 2007

todo que lo tengo

Agora, abaixa o volume do som e escuta essa versão (com legenda em espanhol).

everything I own



Aproveitando o gancho do post anterior, achei aqui esse video bem interessante de uma apropriação da música "Everything I own", por um cantor mineiro e imagens do céu de suely. Gostei mto da seleçao de imagens e achai bastante conveniente a versão.

Creio q a beleza está na conjunção de onde vem com a finalidade.

O bom é q dá pra sentir mais sobre o que trata o filme.

"qual a passagem que a senhora tem pra mais longe"

céu de suely



Este filme é mto especial. Creio q essa abertura seja uma das mais belas q eu já vi em termos cinematográficos. E foi inesperada. O tipo de filmagem, as imagens, a música, as coisas se combinam. Aí está a origem da problemática do filme mostrada de forma bem bonita. A música, uma apropriação do estrangeiro, compõe de forma bastante adqueda o lugar, a história, ajuda a situar.

Curiosidade é que o filme iria se chamar "Rifa-me", contudo, ao ser traduzido para o inglês traduziram para "Suely in the sky", em referência a música dos Beatles. Então, acabaram por trocar o nome original e ficou: O céu de Suely. Adoro esse nome. E só por conta dele q baixei o filme.

Lucy in the sky with diamonds



Desenho de Renata que eu simplesmente adoro.

Aulas de sociologia podem ser úteis.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

e eu não sei o q fazer

Dia de chuva no Rio. Dia de prova de port 6, de se estar cansada até a alma. Lív Mary chegou atrasada e anunciou que fora assaltada no meio da ponte no 998. por pouquíssimo eu teria pego o mesmo ônibus. Mas fui de van, cheguei um pouco mais cedo e encontrei um colega que fizemos curso de port I juntos, e ele dizia q estava para rodar em alemão, mas q não ia se preocupar, pq stress dá câncer, não é célula morta não, é stress. Eu concordei com ele e fui pra prova. Não consegui a achar uma oração relativa restritiva reduzida. Oh vida, oh azar. Fui pegar meu essay de litam, me despedir da professora sorridente e ir pro trabalho... Mas antes, troquei boa conversa com JN e Sue, então fui pro trabalho. Lá embrulhei presente. Inusitado, não. Estava ansiosa pra assistir o musical Sete com Renata e Priscila no teatro João Caetano, contudo descobrimos q a peça ficou em cartaz só até a semana passada. Quer saber? Vamos fazer algo, vamos comer fora! Fomos pro kfc comer alguma coisa com frango... e comemos, mas o melhor foi a conversa. Me redescobri falando das pessoas, do que elas sentem, de como são, coisa profunda assim. E não fiquei falando da vida alheia não, falei daquelas que estavam ali a minha frente. E estranho é q enquanto falava delas, ia descobrindo coisas em mi mesma, em mim e nelas em comum e o não comum. Sabe que foi bom. A chuva continuava. Fui pegar meu ônibus pequeno e prateado, além de muito frio, rumo a casa. Em casa cheguei, abri o guarda-chuva no banheiro pensando que hoje é o dia final de entregar o plano de aula da optativa via internet sobre como ensinar línguas via internet. E neste exato momento ainda chove, eu não sei o q fazer.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

WAR in Rio

Não, não estou falando de uma guerra propriamente dita no Rio de Janeiro, mas sim do jogo War no Rio como seria... vale a pena conferir aqui com direito a figuras e tudo!



seria mais engraçado se não fosse tão cruel.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Vitaminas

Não sei que estalo que deu que resolvi procurar que alimentos contêm determinado tipo de vitamina. Isto foi mais pra me animar a partir pra uma alimentação mais saudável (pq atualmente está deplorável).
O que era curiosidade se tornou algo interessate. Achei esta tabela falando dos alimentos e vitaminas, além dos benefícios, e até que deu vontade de comer cenoura crua.

ok, eu sei que isso é extremamente passageiro, mas vale a intenção (e uma possível mudança de hábito).

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Mercy, mercy me


Estou viciada em ambos. Ecologia rules!



Tema mundial da ecologia, Mercy, mercy me por Marvin Gaye e ao fundo imagens marcantes.



Agora, Mercy, Mercy Me com The Strokes ft Eddie Vedder and Josh Homme e Capitão Planeta de fundo. Nostálgico, no mínimo.


Decisões

Esta é uma semana de decisões, tudo depende de meu comportamento mediante os fatos. É a prova de port (ai ai, arrepios), foi a prova de inglês VII, é a aula final dos alunos, e outras coisitas mais ( e olha que essas coisitas pesam). E eu só fico fico pensando em voltar pra casa, comer chocolate e jogar o joguinho do Zoo. Mas já me coloquei de castigo, agora só faço esse programa quando quitar minhas dívidas com o mundo social, acadêmio e burocrático.

E tenho dito.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Perdição

Estava eu estudando tranquilamente, quando minha mãe me passa o telefone dizendo que era meu priminho de 7 anos, Gabriel, querendo falar comigo. Então ele perguntou quando iria visitá-lo e eu, em contrapartida, perguntei quando ele viria ME visitar. Pra soar mais aprazível a idéia dele vir pra um apartamento minúsculo, disse q jogaríamos baralho, video game (nintendão), e ele logo perguntou do computardor, de jogo no computador. Eu disse que não tinha nenhum (aqueles q vêm no pacote eu nem conto), então ele foi insistindo: "aquele, do robozinho". Aí deu um instalo na mente, lembrei do grow que foi dica do blog da andréia e corri lá de volta pra achar o link novamente. Chegando lá (depois de vasculhar quase tudo), achei o grow, mas o site já não era o mesmo... de qualquer modo, achei esse jogo aqui do Zoo Keeper, no qual fiquei viciada.

Quem vê pensa q não tenho nada pra fazer jogando esse trequinho...

sábado, 1 de dezembro de 2007


"Mas saiba que estou em você, mas você não está em mim"


...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

no desconcerto do dia

Há algo de errado com o dia de hoje. Alguma coisa dizia, ao passar da meia noite, que o dia seria um misto de desencaixe e penúria. Algo ecoava dentro da mente dela, algo retumbante, colossal, algo de perigoso. Ela tentou se aquietar no silêncio do quarto. Os barulhos lá fora já não eram barulhos, já não eram ouvidos, pois dentro da mente havia um mantra entoando acaso e descaso, um som indecifrável e pavoroso. Ela não iria dormir, não naquele momento, não no momento seguinte. Levantava, voltava, deitava, adormecia. Iria dormir em breve, ela tinha certeza. Dormiu. Quando se deu conta estava em um outro mundo, um mundo de tom pastel que se tornava cada vez mais escuro. O relógio despertou, a casa despertou, e ela que deveria acordar cedo para o trabalho adormecia fervorosamente, como atada com correntes ao sonho. Ela estava. O tempo do sono ia se alongando em um momento crucial, em que tudo ficava preto e branco, e uma ligação era recebia vária vezes seguidas do mesmo destinatário. No sonho ela se tornava angustiada, chorava e um desespero a invadia: a pessoa já havia morrido. O número que aparecia não tinha nexo, muitas vezes aparecendo repetições, inclusive com os ‘seis’. O perturbador sonho não a deixava despertar e seguia hipnotizada pelas ligações incongruentes, sem ninguém ao redor entender o que se passava. No momento em que se achava totalmente mergulhada, ela resolveu chegar à superfície, deste modo alçou vôo rumo ao consciente e quando olhou o relógio faltavam 5 minutos para o horário de ela estar chegando ao trabalho. Levantou num sobressalto e sem pensar adentrou na sua rotina da manhã, mas não tinha fome. Pegou uma maçã para levar, mas nem pensou em tocá-la. Bebeu água. Com o copo na boca, em um sobressalto, girou, e no giro bateu no portal de sua porta com o copo na boca. Sentiu o trincar do copo e dos dentes, mas só sentiu em sua mente, porque tudo não passara de um susto. No caminho ficava devaneando sobre comida, sobre a falta de vontade de comer, sobre o trânsito que piorava e sobre seu iminente atraso. Voltou a pensar em comida, pensou em como tem se alimentado mal, e como seria interessante almoçar hoje. Ela corria dentro dos pensamentos e pensava que qualquer coisa podia acontecer, o sonho, o vidro na boca, o inexplicável. As coisas foram acontecendo, então. Na verdade, as coisas não foram acontecendo. Foram deixando de ser o que deveriam e partindo para o universo das coisas que jamais se realizarão.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

you're being monitored



é, eu sei!

São certas coisas...

Que fazem a vida parecer mais leve.

Quem me via hoje na mudes não diria que estou atormentada com trabalhos, provas, documentações, processos, sociointeracionismo. Principalmente depois do expediente, após a festinha supresa para Luana, que ficamos Braços Fortes, 1ª secretária e eu conversando na esquina da Rua Mèxico com a Nilo Peçanha.

Falamos de um tanto... Comentários de nossa rotina na Mudes, sobre os alunos, os não alunos, apelamos pra 1ª secretária intervir por nós, falamos de África, Timor Leste (adivinha quem falou sobre isso), Hotel Ruanda, o risco de vida CMT, detentos, a moça com os 20, a saída da UERJ a noite, os escandalos das alunas. E olha que 1ª secretária estava muito atrasada pra faculdade. Mas parece que tem coisas que não podem ser adiadas: uma boa conversa.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

(re)framing

Algo está dando errado. Sim, e não é com o outro, é comigo. Por que sintaxe não entra na mente? Por que não perdoo a primeira vista (e quando perdôo acabo perdoando a vista errada). Por que não consigo comprar presente? O que é de errado com a SINTAXE, meu Deus?! As coordenadas completivas de verbo me tiram do eixo, totalmente.

Eu tenho algo a dizer... Mas não posso dizer a verdade, sabe? Só posso dizer meias verdades, fazer culpas inteiras e não dizer o que verdadeiramente sinto.

Ás vezes eu sinto como aquela música dos Engenheiros: um dia super, uma noite super, uma vida superficial.


Liga não, só estou 'dramatizando'.

Some faith on me...



você precisa, você precisa... baby.

to the lighthouse

Bem, To The Lighthouse está acabando. Tanto tempo fiquei naquela curiosidade de Ler Virginia Woof, e agora a tenho assim, tão de perto, através de aulas minunciosas (graças as inteligentes questões propostas pela professora), e ela acaba por tirar minhas energias.

Mrs. Ramsay e Lily são o enredo mais interessante. Contudo elas não seriam tão interessantes se não fossem os outros, afinal estamos falando de um livro que fala de impressões, de pensamentos, tão somente. E é um 'tão somente' cheio de grandioso significado, de filosofia, reflexão e, principalmente, fluxo de consciência.

A Mrs. Ramsay é o símbolo de união do grupo, daquela que cuida de todos e os uni com algo em comum, além de exemplo de mulher vitoriana, protetora e cuidadosa; vai de encontro com a imagem de Lily, que se questiona sobre sua arte (será que mulher consegue pintar?), sobre o papel do casamento (ela definitivamente foi muito feliz sozinha) e sobre a imagem de Mrs. Ramsay, esta significando algo que Lily gostaria de ser, mas ao mesmo tempo questionando os traços da personalidade dele, como a mania de querer atar todos os que são simpáticos em casamento.

Sei que preciso de um tempo, preciso olhar para minha lighthouse e de uma epifania grátis no pacote. Nada mais.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Global Warming



Blue Man Group

furada sociointeracional

Diz que no meio de uma roda de sociointeracionistas, a tal de Fabíola planejando o curso on-line dela, solta pérolas seguidas: Primeiro, vamos dar uma base gramatical, aí usamos frases descontextualizadas só pra dar uns exemplos.

Sim, eles quase me queimaram no inferno...

ahahaha

domingo, 25 de novembro de 2007

Mania de comida japonesa

Aniversário de Sardex (minha colega de trabalho e amiga de tempo todo), eis que surge o convite pra todos irmos prestigiá-la em um restaurante japonês (nas terras longuínquoas do Méier). Ela já nos preparou a semana toda para o cardápio, e a maioria ia de Yakisoba (sabe-se lá como escreve esse treco). Tinha a grande questão que perpassava minha mente: comer o de lula e polvo ou não comer.

Na tarde de hoje nos encontramos na casa dela (sim, grande parte da turma q fazia tempo q não se reunia em peso) e de lá enfrentamos as lulas, polvos e etc. Iluminação baixa, pauzinhos na mesa (q foram impossíveis para eu usar), povo empolgadão e... As conversas... Bem, a Lívia já tinha dito que ficaria com vergonha da gente se começássemos a jogar alguma coisa na mesa do restaurante (isso pq eu falava de jogar imagem&ação na CASA da Sardex).

Mas disso, começamos a falar de futuro profissional, alguém falou de não querer dar aula de português, e aí falei dos meus alunos e do problema das aulas sobre sexualidade, daí pra gravidez na adolescência e....uma alma fala “mas nem sempre é culpa do jovem, é da camisinha, q estoura”, então eu rechaço “mas isso é difícil”, a pessoa completa “não é nada, só semana passada foram 2 de um pacote com 3”. OK! Se é assim... Imagina a cara da LIV MARY! E eu continuei: "mas vc sabe como se coloca? Tem que dar o espacinho." A pessoa rebate: “isso eu sei né! Tira sua camisinha da bolsa e faz demonstração”. Pronto, a conversa se perdeu de vez!

Depois de Lív Mary salientar que estávamos num lugar público (oras, eu só queria ajudar!!!), teve o jogo aleatório de Ísis de que não se pode falar palavras começadas nem com C ou S ou compostas, senão toma uma porradinha de vodka(?). Óbvio q nada de vodka (por favor!).

Nessa altura o yakisoba foi quase todo (não coube tudo), já planejávamos o amigo secreto, o churrasco de final do ano (sim, VAI SAIR!) no sítio do Thi e ao lado dos frutos do mar e peixes crus dividimos VIDA que há tempos que andava tão desconectada uma do outra.

Tomo mérito para Renata!

sábado, 24 de novembro de 2007

A Mania de Tropa

Eu não sei o que tem de tão especial na Tropa de Elite, mas seja lá o que for, virou mania. Agora todos são fanfarrões, querem ser capitão Nascimento, admiram a dificuldade que se tem dentro da tropa, fazem piadas sobre a tropa... Tudo é uma elite só.

Meus alunos não cansam de fazer referências: bofe de elite, vc é um fanfarrão, 01, 02... E a última foi perguntarem em uníssono o que é fanfarrão! E ainda é só conectar no WWW qualquer coisa pra ver referências, revistas e jornais ainda com vários artigos sobre (o último que vi está no New York times on-line, em destaque!!!).

No artigo de New York times o diretor explica que o filme está sendo visto de uma perspectiva equivocada pela sociedade brasileira, que o Capital Nascimento, tido como herói nacional, na verdade é uma figura que está sendo criticada e é um modelo a ser evitado, não exaltado. Mas agora a tropa, a violência, a truculência são vistas como saída para esse beco sem saída da violência.

Não vi o filme, ainda. E não é pq repudio o pop, mas é que simplesmente tempo ruge. No dia em que vi Hairspray com a Lívia a mãe a avó de um dos atores estava na fila!(não, não era do capitão Nascimento).

Falando no Capitão, mtos só reconhecem o talento de Vagner Moura agora, contudo já faz tempo que ele vem se destacando com um galã (?) de cinema.

É isso, elite da tropa que inclusive eu, que não vi o filme ainda, não poderia deixar de falar.

O último grande feriado do ano

“A família precisava desse tempo; a família está abrindo”


No último grande feriado do ano antes das férias todos ficamos em casa. Passamos os 5 dias em casa. Sem reclamar, conversamos, jogamos conversa fora, fizemos cruzadinhas e ficamos em casa. Não fizemos nada, além disso: ficar em casa.

Isso não foi preguiça, não foi um culto a mesmisse, foi a necessidade de estarmos juntos, nos dividindo. Falando por mim mesma, senti uma obrigação de estar com eles ali, ao mesmo tempo de um prazer imenso. É pq a “culpa” é minha. Eu estou indo, eles sabem que estou indo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Como caixas chinesas

Que eu adoro ver...



Mandelbrot
(algo que o Italiano falou a respeito, mas eu não lembro o q, aí achei o link em meus favoritos e fiquei viciada em ver)
"Não quero ter razão, quero ser feliz", diz Ferreira Gullar em entrevista para revista do jornal O Globo desse domingo. Ele se referia a divergências dele com Gilberto Gil, e citou a ocasião em que ele discutia com autor palestino na Flip, que palestinos e israelenses nunca iriam se entender eqto quisessem ter razão. Também falou que quando ele quer ter razão em relação a esposa dele, Cláudia, ela se irrita, vai pra casa dela (moram em casas separadas) e fica dias sem ligar. Resultado, ele fica com a razão e infeliz, brigando com as pessoas que ama.

Achei lindo, por demais.

domingo, 18 de novembro de 2007

amor nos tempos de windows...

Faz algum tempo venho desenvolvendo teorias aleatórias sobre relacionamentos. Claro, elas sempre escapam a coisa mais pura, ao namorico de portão, essas coisas com cheiro de mato. Faço essa divisão também comprovando com dados empíricos que aqueles que não pensam muito na vida e seguem na simplicidade do guardador de rebanho, têm mais paz de espírito sim. Já aqueles, condenados a vida pós-moderna-contemporânea, se inquietam e se chocam consigo mesmo em relação a ‘amar ou amar: o que é isso mesmo?’.

O caso é que em meus estudos empíricos (que não envolvem só a mim), tenho visto um embate de forças muito grande no que se relaciona ao “o que é amor”. Outro embate também é aquele clássico de papel de homem e mulher e estereótipos que cada um tem de que cumprir (não é nenhuma bandeira feminina, antes que os desavisados já me acusem de grosseirona que quer defender que a conta do jantar tenha de ser divida no primeiro encontro – de fato, quem ainda tem um primeiro encontro jantando????).


Bem, o que é amor? Isso não posso responder. Mas posso dizer que vejo diferentes visões confrontando: a) A tradicional: amar é... e aquele monte de senso comum que incluem ficar no pé da pessoa o dia inteiro, ter de desejar a pessoa a todo momento, até quando não esteja a fim (fingir é tudo), ter de declarar o amor diante de tudo e todos, no mais, todos conhecem o resto; b) A contemporânea: O amor é líquido, “amar é” pode significar ser egoísta (quando um quer adiantar suas coisas e por isso não fica falando por horas no telefone com o outro falando nada), ser prático (cada um na sua casa, no seu canto e somos felizes), ser objetivo (olha, eu te amo, mas não dá par aturar esse seu chulé mais!).

Agora imagina alguém super viciado no discurso tradicional pega outro alguém inalando ininterruptamente o discurso mais contemporâneo? E o pior que não é uma corrente eliminando a outra, é uma escala, como o calor medido em Celsius, como uma escola literária que surge e não elimina a outra. Com isso, temos o contemporâneo sendo tradicional e vice-versa. Contudo, o que diferencia mesmo um de outro é que para o mais tradicional tem de prevalecer o senso comum e para o contemporâneo, inconscientemente, ele vai sendo levado a agir mais pós-modernamente.

E no mais, deixa o resto da reflexão pra outro post, senão aí que ngm lê mesmo :P

sábado, 17 de novembro de 2007

Pitada de Wilde

Moderation is a fatal thing... Nothing succeeds like excess.
Oscar Wilde

dos hermanas

Dos Hermanas 1992

Neste tempo mamãe nao me deixava pegar Lela no colo. Contudo eu gostava de ficar por perto, saber mais daquela criança de choro chato, estridente e repetitivo. Eu andava mais no quintal, junto com as formigas, coleções de pedra e brincadeiras com as plantas. Lela, acabava de ganhar esse apelido dado por mim, que logo espalhou-se não só pela família, mas pelos mais próximos também.

Dos Hermanas 2001

Aqui começaram as brigas de fato. A diferença de idade foi patente e trouxe várias dicussões desde as mais básicas (dela querer brincar e eu não querer mais), até mais sérias (por ciúme, ela inventar que tinha namorado na escola e, claro, arrumar encrenca pra mim). Corria também uma infame lenda de que eu batia na minha indefesa irmã mais nova (que já estava quase da minha altura!). Dividir quarto nunca foi tão difícil.

Dos hermanas 2006

Aí já estávamos mais que acostumadas com as brigas, com as diferenças e passamos a adotar uma nova postura, principalmente ela. Começamos a namorar (oficialmente falando), a dividir um pouco desse aspecto da vida uma com a outra, por vezes criticando e, principalmente, dando mais ouvido ao conselho alheio. A partir daí o respeito dela só cresceu e o meu em relação a ela só se fortaleceu. Diferenças na personalidade são realçadas, mas não mais caçoadas. Só de vez eqdo...

Fahlecimento do feriado

Sabe como é, os dias passam devagar, quase arrastando e nos levando junto para um limbo sem fim. Creio que seja o cansaço de tudo. O cansaço de se achar estar chegando a algum lugar e quando se vê, foi quaaaaase. Um quase redondo que desce quadrado.

Estou cansada de ficar em casa, de não fazer nada em casa (embora faça muita coisa), um nada que se definiria como ‘tudo igual’. Corrigir trabalhos, estudar pra port (eu odeio sintaxe com toda minha alma), ver filmes, vir pra internet e falar com ngm. Escuto também as mesmas músicas, já que não tenho paciência pra baixar outras.

Ademais, no geral, é tudo diferentemente novo. A turma da faculdade se arrasta, a faculdade se arrasta, eu me arrasto. Não era pra eu estar terminando esse final do ano? Eu acho que sim, pq o prazo de validade da minha paciência está vencendo ininterruptamente.

Além disso, escuto pérolas interessantíssimas da minha irmã: “é Fabíola, eles (papai e mamãe) não me deixam ir no show de XXX (sei lá quem). Não nos deixam sair pra lugar nenhum. Mas vc, vc não liga, vc não gosta de sair, vc pode ficar o tempo todo em casa que vc não liga. Eu não sou assim, né.” É, como eu sou monótona! Como eu passo essa imagem de monótono! Ai, minha vida, sou muito bege!!!

Claro que quero sair... Gostaria de estar escalando as paredes rochosas de algum lugar super radical, fazer trilha, saltar de pára-quedas. Isso é mais arriscado e radical e emocionante do que ir num show de pagode! Viu, meu espírito não é de tooooodo monótono.

Tá bom, eu confesso, eu adoro estar em casa, matando o feriado comigo mesma, sabendo que dia após dia posso acordar tarde, ficar horas devaneando os mesmos sonhos, comendo bem e lendo, escrevendo no blog, falando com ninguém. Eu amo isso.

Não é uma pequena morte, é uma enorme mesmo, mas dá prazer do mesmo jeito.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

tudo que quer de mim é demais



Minha irmã estava escutado essa música, achei das mais agradáveis. Disse q amo minha irmã hoje? Eu amo, a amo, amo muito.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Eu juro, eu deveria desistir de literatura e simplesmente fazer um diário da minha vida. Ganharia muito dinheiro, creio eu, ao menos com o inusitado de tudo, e com a mistura do lugar comum e o estrambólico surreal.

Ai, MINHA VIDA!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Quer saber palavrões em grego?

O blog mais esperado do ano (olha o exagero) está de volta, Ars Rethorica (o 'h' está no lugar errado de propósito:P), com seu repertório de curiosidades no mínimo engraçadas, além de instigantes. Tiago e seu humor... Nem te contei Tiago, vc foi citado no meu artigo :D (agora esperemos que seja aprovado!) - papo de 'cumpadi'.

E citando o próprio:

"A linguagem obscena, como sabiamente afirma Christidis, é necessária a qualquer comunidade: apesar de moralismos onipresentes que a contrastam, esta é uma maneira de estabelecer contato e favorecer a expressão, tanto para a criação de intimidade quanto para a intimidação de adversários e inimigos ou a ridicularização de oponentes."


Tenho um amigo tão clássico... até pra obscenidade: em grego.


:P

domingo, 11 de novembro de 2007

palavras-chaves

Parâmetros curriculares, papel celofane, bandeira do méxico, bescherelle, saudade, redações, mais redações, objeto direto e indireto, como se fosse a primeira vez, bordado, cartão, espera, boa sorte, presente, impaciência, bagunça.

Essas foram as palavras-chaves de meu domingo.

O nó do preconceito

Hoje falei uma frase conversando com um aluno querido pelo msn que é o resumo do que vou narrar agora: - Nós vivemos num momento em q temos de ter sabedoria necessária pra não nos chocar violentamente com os valores do passado e ao mesmo tempo tb não aceitá-los sem sermos críticos

Na tarde de hoje, fazendo meu bordado da bandeira mexicana, reparei que minha mãe na sala assistia a um programa que repetiu mais que o normal a palavra ‘gay’. Com isso, resolvi sentar no sofá com ela e assistir o que se passava. O programa era do Márcio Garcia (eu pensava q ele só tentava ser ator) e tratava de um artista convidado (no caso, Eliana – a dos dedinhos), adivinhar quem dos 3 moçoilos (desconhecidos) é gay, quem é casado e quem é solteiro (detalhe aí, o conceito de ‘casado’ só vale pra hetero).

No decorrer do programa os candidatos eram submetidos a representar situações em que interpretavam papel de gay e de heterossexual, para que assim Eliana descobrisse quem era quem na parada. O nome do programa é “as aparências enganam” (fui pedir cola pra mamãe) e confesso que me enganou mesmo, pois pra mim os três poderiam ser gays ou não.

Ao final, mamãe ficou contente de seu palpite ter sido o certo. Eu fiquei com um sorriso no canto da boca pensando como a idéia de gay e não gay estava sendo incorporada na TV aberta. Interessante é que no final veio a esposa e o parceiro gay e eles que apontaram quem eram seus amados. A esposa, com um selinho, o parceiro, só indo na direção (tb não queiramos demais, não é).

Mamãe não emitiu nenhum juízo de valor e pareceu gostar do programa. Percebendo isso, passado algum tempo, resolvi soltar a seguinte frase “posso apresentar mamãe, minha namorada pra senhora”. Neste momento minha mãe solta uma risada sem graça e olha, nunca tinha visto minha mãe mudar de cor tão rápido: “pára de palhaçada menina, era só essa que me faltava”. E eu respondo com voz fragilizada “por que, a senhora não vai aceitar não? Não quer conhecer minha namorada?”. Mamãe nem olhou para meu rosto, ela queria que aquilo fosse mentira minha. Então eu disse, ‘estou brincando’, aí ela olha pra minha face e diz com uma voz cortante “vc está falando sério?”. Caio na gargalhada e falo como ela é preconceituosa.

De qualquer maneira, essa é uma estratégia ótima pra se dizer que está namorando (heterossexualmente falando).

Amarílis


Se eu tivesse uma filha eu gostaria de chamá-la Amarílis. Alguns diriam que só conseguiria chamar assim se tivesse muita coragem e também se fosse mãe solteira (maldade de língua). Contudo, fico devaneando se só sou eu quem gosta tanto deste nome.

A sonoridade é agradabilíssima (tenho prediletância por nomes com som forte no “i”), o significado é belo – o que mais se pode querer em termos de nome? Claro, não é um nome comum assim... Talvez nossos ouvidos não estejam acostumados a ele, mas Amarílis, Amarílis... Amarílis é um nome muito encantador de se chamar.

Quem sabe, então...


Ps.: Eu não estou grávida.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

E no início era...

...um listão.


Ao achar no maior acaso essa lista na internet (não tão acaso assim, eu digitei meu nome completo entre aspas pra ver o que aparecia :P), me veio ao coração (sim, eu tenho um) uma lembrança de tempos mais que distantes.

São tempos que me trazem sentimentos misturados sobre o que foi e o que poderia ter sido. Vivi com essa turma a Idade de Ouro que falava Jung, contudo depois que o vento me trouxe para os pagos cariocas (é pago mesmo Italiano?), acabou por se desmoronar todo castelo, a mágica foi pras cucuias e um sentimento de angustia foi tomando conta ao saber do que ia se passando.

Hoje, os raros ficaram, apesar de mais distantes (o que é normal, né gente). Muitos, apesar de distantes mesmo, continuam na boa lembrança de uma risada juntos. Uns raros (ah gente, é só um mesmo nesse caso), caiu no poço sem fundo do conceito que tenho sobre amizade e temas correlatos.

O sentimento que me vem agora é que convidarei alguns para meu casamento - se tiver (e espero ser convivada para o deles :P); com certeza espero representante sulista na minha formatura (reservarei vagas pra são chico também); no mais, espero estar na lembrança de muitas pessoas dessa lista positivamente, afinal eles fizeram parte da minha história (até o Darlan que não cheguei a conhecer, mas sei q passou pra geografia na UFPEL), da minha VIDA.

Oh, momento sentimental... Agora tem de tocar Beatles "There are places I remember..."

você precisa, você precisa...



porque tem coisas que simplesmente acontecem. E o maior amor do mundo é viver _com você_.

você precisa, você precisa...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Tagarelices

Ganhei bombom com recheio de cereja hoje. Foi a minha primeira aluna que trouxe, a Nathália. Ela não cansa de admirar nosso trabalho (de Renata e eu) como professoras.

Falando em ser professor, tenho meus alunos grandinhos que falam ‘professora, vc é muito boazinha, não seja professora não’. Eles não cansam de deixar subentendido ‘vc é tão legal, faça uma coisa melhor da vida’. Fico feliz que eles desejem algo de bom pra mim. Mas fico triste pela idéia de ‘ser professor’ carrega em si.

Enquanto isso, os lingüistas aplicados se fecham em reuniões super secretas com finalidade de definir o que é ser professor, como ser professor, por que ser professor. Creio que eles ignorem esse tipo de conselho acima que recebo constantemente dos alunos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

o mundo anda tãããão complicado



e hoje eu quero fazer tudo por você.

(clip da música do Legião Urbana "O Mundo anda Tão Complicado" com uma animação aleatória bem meiga)

A trilha sonora mudou. Anos depois a pessoa se encontrou dentro de si e do outro. Foi um processo doloroso porque sair de dentro do próprio umbigo não é fácil, contudo ao final o alívio foi grandioso, apesar das lágrimas pesadas que brotavam sem licença. O encontro com o ‘outro’ durou 5 segundos, foi a epifania necessária para fazer fluir a idéia que andava em rio caudaloso. O pensamento girava em torno de uma saída só, e foi difícil reconhecer os outros caminhos sem pedras tão grandes. O pensamento se abriu no outro e se revelou o algo mais bonito pra se sentir, se revelou o algo mais bonito até ali: o sincero de se enxergar desnudada na frente de sentimentos tão profundos bem criados. Ali ela fincou o marco e a promessa de que daqui pra frente não seria diferente, mas haveria mais demonstração de tudo. E por trás das lágrimas o novo sol brilhou duas vezes.

Em "Uma nova história"

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Bromélias e lembranças



Estava eu procurando uma música para passar para os alunos e achei um 'baú' com músicas do tempo de São Chico. Coloquei no mp3 sem pensar muito e no caminho resolvi escutar alguma coisa. Foi interessante como as lembranças saltaram a mente estimuladas por cada música (que coisa mais behavorista). Ia escutando aquelas bandas gauchas, aqueles sucessos do Pijama Show e me deliciando com uma séria de recordações que saltaram a mente.

Uma delas tem relação com essa música do bidê ou balde aí encima, na qual foi minha trilha pessoal (uma das) da minha mudança para Rio Grande. Ela remetia ao 'fim' da relação entre Guh e eu, e mais especificamente a nossa última cena juntos, na qual nos encontramos sem querer no Centro Histórico bem nos meus últimos momentos de São Chico (em seguida pegávamos o carro e patiríamos para a estrada). Nos encontramos, ele saido do escritório de contabilidade e eu me escondendo de meus pais que estavam perto, nos despedimos mais um vez... Mais uma vez. E ficou bem aquele clima "perto de você eu não pude ficar, tente não me esquecer, vou tentar sempre te amar".

Lembrança com gosto de bolo de chocolate com triplo recheio de bolo, isto é, estupendamente gostosa de se ter. Impossível no ônibus tirar o sorriso do rosto ao ir lembrando das coisas assim.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Hoje é dia das bruxas!

Ou dia do saci???


Ontem fiz oficina conjunta sobre Halloween com Renata, que fez um belo trabalho organizando praticamente TUDO. Ela preparou as atividades e etc. Eu só precisei incluir a minha, tratando com criticidade o tema.

O caso é que pelo Rio de Janeiro tem rondado um certo cartaz:


Um tanto quanto engraçado chamar satanismo manifestações folclóricas de outro país. Ainda incutir que dia 31 de outubro deveria ser "dia do saci". Cristianismo ou não, não creio que mula sem cabeça, curupira e saci pererê sejam cristãos.

Também é evidente que não colamos e copiamos a festa dos EUA, assim, igual. Como se adora inventar coisa, Halloween virou mais uma festa aleatória, nada mais. As pessoas nem sabem a origem, que vem dos celtas e essa data pq simboliza o início do outono, ou início dos tempos sombrios. Ademais, acreditava-se que neste dia a barreira entre o mundo dos vivos e dos mortos estivesse mais tênue. Fora que, etmologicamente a palavra Halloween quer dizer antes do dia sagrado (aí veio a igreja católica e coincidentemente colocou o dia de todos os santos no dia seguinte).

Agora, quer saber mais sobre o Dia do Saci, confira aqui!

um bebê?!?

É engraçado quando vejo tirinhas ou histórias que tratam da chegada de um novo bebê. Eu ignorei por completo a gravidez da minha mãe. Só descobri que tinha uma irmã quando vi aquele bebê chorão chegando em casa. Estranho isso... Lembro do barrigão, mas são coisas muito vagas, como uma vez tirando foto com mamãe e ela não querendo tirar de jeito nenhum. Minha mãe só tem aquelas fotos de grávida como lembrança. Nem foto minha de barriga tem.
E quando olhei a tira, de cara, me identifiquei com a reação do Calvin "por que ela iria querer outra criança?". E até hoje me pergunto, pra quê outra?

Bricadeirinha, irmã no final de tudo (e passando por cima de algumas diferenças) é algo muito gostoso de se ter. Me sinto muito feliz por ter Leandra ao meu lado, por sermos tão diferentes e por termos um senso de companheirismo aguçado na hora que a coisa aperta. (Quando ela ficou sabendo de uma certa história aí, ela jurou de morte uma menina que fez 'mal' a mim. Achei tão bonitinho... De qualquer maneira, não vou incentivar o encontro, afinal não quero minha irmã como criminosa por aí).

terça-feira, 30 de outubro de 2007

retocando o batom

Ela disse que está cansada de ser.
Estou cansada de escrever. Será que tem alguma chance deu pertencer a algum povo ágrafo?

Ela quer só problematizar, que eu sei.

domingo, 28 de outubro de 2007

Fiascos

Algo difícil a se falar é algo que não deu certo e depositamos toda nossa energia para que acontecesse. Ás vezes pode ser uma simples aula, ou um evento que pretende englobar um público grande. Escolho falar desse tópico pq tenho visto tanto o fiasco alheio que até o meu dói menos em pensar no do outro.

Primeiramente, semana de anglo-germânicas. Há quem diga que teve seus tempo áureos. Mas por corta de verba, falta de apoio e etc se tornou em um fantasma circundante no mês de outubro que, ao menos esse ano, serviu para me dar muitos certificados de apresentação. Professores, departamento inteiro se desgastou para no final ver a freqüência baixíssima dos alunos (que foram dispensados das aulas de inglês) e ainda cair aquele torô na 4ªf (que era o dia que prometia). Enfim, grande fiasco sentido somente por quem participou, organizou ou quem estava de perto observando (nesse caso, eu).

Outro fiasco não posso detalhar aqui (por questão de razão e sensibilidade). Mas foi grande, tão grande que fiquei sem graça por quem organizou tudo. Mas essa eu já sabia que iria ser O Fiasco. Contudo, tem vezes que as pessoas ignoram o possível fiasco por olhar demais para suas qualidades. Eu só assisto.

Ademais, tem o tipo do fiasco que é terrível, o pessoa, aquele que é só vc e vc. Esse passei também a semana passada. O meu fiasco. O que deveria ter sido ótimo mas não foi. Ou melhor, deveria ter sido médio, mas nem isso foi. Verdadeiramente, não foi.

De tanto fiasco assistido de camarote ou com direito a minha participação especial, tiro como lição que precisamos ter mais PACIÊNCIA. Só um pouco mais de paciência. Afinal, como dizia Lenini, a vida é tão rara e não pára não.

Metas para os próximos 2 meses

[e o blog vira caderninho agora]

- Passar em port 6 (isso é essencial!);
- Escrever ao menos um conto (tô com tantas idéias... e lendo coisas interessantes);
- Decidir que pesquisa levar pro mestrado (existem 3 vertentes a serem analisadas seriamente);
- Decidir onde morar daqui a um ano (ai, essa é a mais difícil - talvez mais fácil);
- Comprar chocolate perto da escola de música (pq é mais barato! E fico com preguiça de ir lá);
- Emagrecer 2kg (mulher tem sempre que emagrecer 2kg);
- Planejar as férias (que cheguem logo, por favorrrr);
- Etc... (aqui entra tudo aquilo que será recebido com surpresa por aí daqui a um tempo).

sábado, 27 de outubro de 2007

El pasado


O passado é um bloco inteiro que deve ser deixado para trás, diz Rimini para sua ex-mulher depois de 12 anos juntos. Sua mulher pede pra ele não deixar o fardo só para ela e ir buscar as fotos, para que sejam divididas entre eles. Ele não vai... Arranja uma nova namorada, cheia de vida, bonitona, mas o namoro não acaba bem por intervenção da ex-mulher e pelo interesse por uma outra. Ele acaba ficando com essa outra nova, casa, tem filho... E a ex-mulher novamente volta a procura-lo e sempre falando do passado.

Gael de tradutor, vai de mendigo até rato de academia. Vai pra cadeia, perde o direito de ver o filho e vira exemplo de como um homem pode voltar para uma mulher e terem um final feliz depois de anos em uma reunião de mulheres que foram largadas por seus maridos.

Esse filme só nos dá a certeza de que relacionamentos são complicados pq cada ser humano tem seu cosmo pessoal. Que relacionamentos são complicados pq às vezes duram mais do que eles supostamente deveriam durar. Ás vezes deveriam durar só uma noite... Mas duram demais, demais... E viram um bloco maciço difícil de se tirar de cima do pé.

Mas uma coisa é certa, ao se separar as fotos tudo se resolverá.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

o dia da moça

Tem dia que suspiro bem fundo não resolve a coisa. A janela do ônibus parece tão pequena pra tanto pensamento, meu Deus! Que eu faço? Cochilo... E cada cochilo parece ter a duração de dias, mas mal passaram 2 minutos.

Vida em sociedade está inerente a conflitos comuns entre os seres. Caras feias, falta de comunicação, falta de 'bom dia, como vai você?'. Falta de querer ser bom... do bem mesmo (e não fingir já que é bonitinho ser bonzinho).

Mesmo com TPM ferrenha e outras motivações externas consegui manter a sanidade em relação a insensibilidade alheia. É ruim quando te ignoram... Mas é bom em pensar naqueles que um dia se pensou q ignorava e que no final até te chamam pelo seu mais íntimo apelido.

Mas ser humano não deixa de ser cruel.

Largo tudo pra lá, vou ver Gael.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Momento histórico do blog

Estava eu abrindo o blog despretensiosamente para reclamar da vida: tempo ruim, chuva de balde, dia com frio, apresentações stressantes, rotina apertada, quando minha irmã anuncia: “telefone pra vc”.
Fui atender, e no primeiro ‘alô’ penso que é a Sardex (para tratar de nosso teatro amanhã) e já falo um ‘alôôô’ todo contente quando me dei conta que não era a amiga. Era a orientadora da apresentação de hoje.
Ao terminar a apresentação (no auditório novo todo bonito da faculdade de letras), ela disse q foi bom, mas poderia ter sido muito melhor. Eu vexei um pouco a minha cara, afinal tinha achado a minha parte muito bem explicada (e particularmente estava muito desenvolta – também, 4ª apresentação só esse mês).
Então, ela ligou especialmente para me dar os parabéns, que tinha sido muito bom, que eu tinha me empenhado bastante. Falou também que poderia trabalhar seriamente com lingüística de corpus porque esse é um campo que está crescendo bastante. Assinalou, ao final, que eu iria longe e que estava no caminho certo (momento emoção).
Agora, aqui só devo mesmo agradecimentos ao arquitetador do Hermes, meu grande amigo Tiago Tresoldi, que tenho sorte de ter como amigo (sorte dele ter largado a engenharia). Se não fosse pelo Tiago, eu não teria o que explicar hoje (apesar de lamentar ninguém ter perguntado sobre a parte estatística da coisa). Não teria tido um suporte do estilo “24h no ar”, afinal o momento que pedia um ‘help’ desesperada (e apoquentada com todas as outras coisas), ele estava ali – mesmo mergulhado nas muitas atividades e estudos que ele já tem.
Obrigada Tiago, esse elogio que recebi hoje também é seu.

domingo, 21 de outubro de 2007

Porque uma flor desabrocha dentro de mim. Não sei se é vermelha, não sei se posso defini-la em uma só cor, mas ela se abre e me deixa desconsertada. É uma rosa meditativa, como a de Dali, contudo é bem menor, pois cabe dentro de mim.

Essa flor me dá tranqüilidade. Diz que até o caminho errado pode ser o certo. O certo, com certeza, pode ser o errado.

Uma rosa desabrocha dentro de mim. E apesar de ser rosa, não sei a cor. Deve ser da cor dos meus olhos, cor de terra molhada, da chuva que se aproxima. Mas ela tem cheiro de folhas caídas. Caídas de um outono sem cor, só com sentimento. Vai ver é isso, tenho de parar de me preocupar com as cores. Porque tem uma flor dentro de mim. E ela me diz que sei fingir muito bem.



(em "tudo supostamente combinado")

por que me finge?

sábado, 20 de outubro de 2007

Are you prepared?


Confesso, não estou preparada!!!

Semana que vem tem 3 apresentações na Semana de Anglo-germânicas + prova teórica de motorista (sendo q nao me dignei nem a ler as partes destacadas do livrinho).

Entre slides a animações aleatórias, me encontro ainda agoniada para escrever um artigo (!!!) sobre uma das apresentações.

De qualquer forma, fica aqui o comercial para as apresentações:

SIMPÓSIO 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SÉCULO XXI: NOVAS TECNOLOGIAS, NOVOS DISCURSOS
HORÁRIO: DIA 22/10, SEGUNDA-FEIRA, DE 11H ÀS 12H30 E-2
1. Aprendendo a usar a Internet para ensinar línguas – o percurso de graduandos
de Letras da UFRJ
Ana Carolina Cardoso (UFRJ – graduanda)
Fabíola Xavier (UFRJ – graduanda)

Juliana Almeida (UFRJ – graduanda)

Louise Andrade (UFRJ – graduanda)

Márcia Garcia (UFRJ – graduanda)

Marcella Correa (UFRJ – graduanda)

Thiago Veiga (UFRJ – graduando)

Kátia Tavares (UFRJ – orientadora)

O presente trabalho é um relato de nossa experiência como alunos e professores on-
line em formação. Pretendemos descrever instrumentos e estratégias que nos ajudam a usar a Internet em nossa prática pedagógica, apontando seus aspectos positivos e negativos. Por fim, apresentaremos algumas sugestões para a formação dos graduandos em Letras com base na nossa experiência.

G-1
Horário: 24/10, 4ªf -
14h00min
2.Phrasal Verbs in English: Learning is the Best Medicine

Daniela Chaves Bernardo e Fabíola Xavier Garcia Silva

Orientadora: Profa. Dra. Selma B. Faria

Este trabalho discute a proposta de utilizar o humor como recurso pedagógico para
que os alunos de Graduação em Português - Inglês ampliem o seu conhecimento de phrasal verbs. Seu título remete à seção “Laughter, The Best Medicine”, segmento de uma famosa revista internacional no qual se publicam estórias engraçadas que são contribuições dos leitores desse periódico. O domínio do tópico phrasal verbs se constitui em um desafio para quem estuda inglês como língua estrangeira. Contudo as dificuldades precisam ser contornadas, já que a ocorrência de phrasal verbs no discurso é considerada como um índice de proficiência de quem se comunica nesse idioma (Cornell, 1985).

MESA DE COMUNICAÇÕES LIVRES: A NARRATIVA FANTÁSTICA EM
LÍNGUA INGLESA
Coordenação: Prof. Roberto Rocha
E-2 Horário: 5ª de 13h30 às 16h
4.O Morro dos Ventos Uivantes e o Gótico
Fabíola Xavier Garcia Silva

Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar o romance Morro dos Ventos
Uivantes (1847), de Emily Brontë (1818 – 1848), numa perspectiva gótica considerando as questões da ambiência e do foco narrativo. Em relação ao espaço, destaca-se pela localização em que se passa a história, primeiro elemento no qual se percebe a influência gótica. Em segundo lugar, a história é narrada pela empregada que conviveu com a família, e por um recém-chegado que descreve suas impressões de seus locadores, outro mecanismo típico do romance gótico.