quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Falando em amor...

Chico Buarque - O meu amor


Pra mim essa é uma das mais belas canções de amor. Música composta para a Ópera do Malando (em 19-- e antigamente). O sucesso aqui de Chico foi juntar a questão romântica com a carnal sem ser nem de longe vulgar.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Amor nos tempos de gripe suína

Fico pensando nesse título, apesar de não ser dos mais bonitos, relacionando com o 'amor nos tempos do cólera' do meu mais que querido Gabriel Garcia Marques. É que amor é aquele algo que sempre é presente, e é sempre muito discutido, mesmo pelos que 'não acreditam'. Eu mesma vivo criando novos conceitos de amor, tentando mensurar os porquês de relacionamentos e os limites que levem um ao outro.

Dos meus livros favoritos tem Febo, onde Platao descorre sobre amor. Dos meus poetas favoritos, tem Camões, que vai trazer o amor carnal para a poesia. Dos meus filmes prediletos, tantos, e tratam de relacionamentos amorosos. Livros então, perco a conta, e está lá eu buscando o amor. Claro, dos meus contos prediletos "Amor" da tia Clarice. Das músicas, amor, amor, amor.

Nos tempos de gripe suína o que me cerca mais é o amar. O amar dos outros, o amar dos adolescentes (que incrivelmente dramático e com jurar de amor eterno que acabam em uma semana), o amor que é internético,com declarações por testemunho, através de fotos no orkut (orkut esse que serve de 'começo' oficial de relações, já que é ao mudar o status ali que se assume para todo 'público' o novo ser amado.)

O que sei do amor nos tempos de hoje é que ele está em todo lado. Tem muito amor, e é difícil se manter solteiro(a). Digo isso porque a distância é colocada de lado através da bendita internet (e mta força de vontade). Logo,tanto conhecer novas pessoas,como aprofundar laços com alguém que normalmente (nos tempos de antigamente) só veríamos uma vez da vida ficou tremendamente facilitado.

Em todos meus devaneios não cheguei a qualquer canto seguro. Talvez seja essa a graça de falar de amor, a sensação de insegurança de se estar falando do que não se consegue depreender com a razão. E nada mais conveniente do que perder a razão com o amar.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quinta da Boa Vista

Quando era pequena, lembro de muitas vezes ser levada na quinta da boa vista, seja pela escola ou pela família. Voltar lá sempre tem aquele quê de nostalgia gostosa. Esse domingo, apesar de ter tantas outras opções do que fazer na agenda maluca, fui encontrar os 'amelísticos' na Quinta. O quintal de Dom Pedro foi palco de uma nova edição do picnic realizado pelos representantes cariocas da comunidade "Prazeres Amelie Poulan". O povo chegou atrasado, chegou meio na primeira marcha, mas com o tempo a coisa foi fluindo do seu jeito. Eu na minha versão menos tímida possível (tentando, tentando), tentando sair um pouco de dentro de mim e de meus devaneios quando me encontro com pessoas que não tenho muita intimidade. Mas, ao final, tive sensação boa de dia, apesar de ter me arrependido de não ter ido assistir um filminho depois, e também de ter levado mó bolo do meu próprio ônibus (que passou e não parou pra mim).

Na verdade não foi só o ônibus que passou por mim e fingiu que não viu. O problema é que tem ocasiões que as pessoas não percebem que deixam as outras totalmente. Falta sensibilidade. No entanto, com os amelistícos a tarde serviu para eu exercitar um pouco da minha, do meu tato, da minha tentativa de ser social. E sabe que até q fui... (eu acho).



Juro que voei

Voltando de ônibus, sem olhar que horas eram, puxei a cordinha no momento certo. Levantei, me dirigi até a porta e então o absurdo aconteceu, eu voei. O ônibus passou em um buraco ( estando rápido do jeito que estava), me fez flutuar. Eu ri, como criança, como não tinha feito o dia todo. O motorista me observou pelo retrovisor e lançou seu olhar de desculpas. Mas era tarde, eu já tinha voado. Me senti tão insegura, senti certo medo, mas não posso negar, foi terrivelmente bom.

domingo, 27 de setembro de 2009

eu sei

Ai, eu sei eu sei. Devia ser mais fácil, eu sei. Mas a mente humana é capaz de tudo para se boicotar. E nos boicotamos. Desculpa a quem ofendi, e não desculpa para mim mesma. Sei que sou rígida. Mas faço tudo pelo engrandecimento humano e pra poupar falta de carinho.

Da graduação


Eu estava tensa pq talvez aquele podia não ser o dia. Então, meus pais me aniquilariam com olhar. Fui feliz, era o dia. Sentamos no auditório, sem saber o que esperar, todos. Atraso, comentários, o início. Momentos emocionantes, confesso que quis chorar me identificando com o sofrimento alheio (eu ando uma bobobo pra choro), até que chegou minha vez. Uma frieza na alma, fui, assinei papel, fiz discurso super politicamente correto. O que há em mim, me perguntei intrigada. Cadê emoção em mim que não vejo. Uma nuvem passou ali e levou todos aqueles anos de faculdade com ela. Agora tenho de encarar o novo rótulo de jovem adulta e também as responsabilidades aleatórias, como a de ganhar dinheiro.Mas o que eu quero ganhar vai além de mim. Vai além de minha vontade. O que eu quero ganhar não tem forma, não tem cor, e só pertence ao futuro. Terminou, continuei entre os corredores da furg (ato falho, digitei furg ao inves de ufrj), sozinha, dentro de mim,pensando... Pensando na saudade que me deixou com ar de melancolia visível. Mostrava uma felicidade limitada, que parava ali aonde minha mente alcançava. O coração batia em outro ritmo e dizia 'nao' pra mim mesma. Era isso... Era só saudade do início de tudo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

formando

Tenho de me preparar pra minha colação amanhã. Ficam me cobrando 'q roupa vai', 'que hora vai'. Realmente não sei. Sei de nada, e de fato tenho tantas pequenas outras preocupações em destaque na minha mente perigosa que essa colaçao surpresa poderia até dispensar. Mas estarei lá, estarei feliz por simbolicamente ter o canudo na mão. Como não sou pessoa de Glamour mesmo, beca ou nao beca não me faz diferença. O que diferencia mesmo é o fato de ter minha vidinha, meu trabalhinho, meus pequenos prazeres que tiveram toda sua raiz na questão acadêmica.

O que eu faço não me define. Defino o que faço porque gosto muito disso. Ensinar, aprender é sempre minha especialidade. Não tenho tanto tempo com o inglês, e levando em consideração que era aluna nível 0 em 2003, agora estamos em 2009 e ensino inglês, isso é pular muitas etapas dentro do esquema ensino-aprendizado de línguas. Fico feliz que de certa forma me encontrei nesta pequena rotina de ensino. Claro, muitos sonhos estão na espera, como o sonho da literatura. Mas o que tenho agora me deixa até satisfeita. Porque acima de tudo eu tenho 'carinho', de todas as direções.

Esse blog acompanhou muitas e muitas sagas da vida de universitária fahlida. Agora acompanhará as novas aventuras de jovem adulta falida. Que em breve estréia um novo capítulo de jovem adulta bem-sucedida :P

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

invisível

Uma pessoa imperceptível no mar da existência. Olhando pro lado dentro do ônibus notei que ninguém me notava. Notei que eu não notava ninguém. Sai de dentro de mim e procurei olhar os outros ao meu redor: ninguém me notava. Todos em suas vidinhas, seus pensamentos, seus lamentos, suas recordações. E eu as invadia com meu olhar que não passava da parte superficial da indiferenças deles.

Voltando na van olhei as mulheres que iam a algum lugar comigo. Só mulheres e um homem com uma criança no colo. As mulheres aquela hora na rua, voltando de seus trabalhos, cansadas. Quantas vidas... quantas vidas preciosas indiferentes por aí. E a minha mais indiferente de todas.

I'm just a little person.

"Language is wine upon the lips."

Virginia Woolf

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Paris

colação

Na segunda pela manhã me ligam avisando: "Fabíola, sua colação de grau será nesta sexta, às 10h no auditório G1". COMO aaaaasssim tão rápido...

Avisei pra família, "limpem sua agenda na sexta pq sua filhinha vai se formar", antes isso do que "sua filhinha vai se casar" (deusmelivreeguarde).

comida chinesa

Não suporto emails encaminhados. E tem um agravante quando eles tratam de esteriótipos baratos ou tentando levar a uma interpretação superficial de algo. Minha indignação se dá por conta de um email que recebi no meu hotmail tratando de fotos de açougueiros chineses fatiando cachorros. Quem vê pensa "nossa, que chineses cruéis" (pq as fotos são cruéis), ou "asiáticos são carniceiros". O email não fornecia nenhuma informação, como lugar que foi tirada a foto (de repente nem na china), quando, o porquê. Mas as pessoas de mente fraca que vêem aquilo vão criar até inconscientemente uma repugnância contra aquele povo.

Aqui do lado ocidental é comum nos admirarmos como eles comem DE TUDO. O que não refletimos é que eles passaram por grandes guerras, grandes períodos de fome total, algo que nós, como brasileiros, nunca passamos.

Só espero que as milhares de pessoas que vêem e repassem esse email pensem um pouco e não julguem a torto e a direita as imagens que vêem.

domingo, 20 de setembro de 2009

dia de amélie

É sempre uma alegria muito grande quando meus amigos visitam minha casa. Isso me lembra de meus bons tempos de amizade em SC e até RS nos quais meus amigos iam frequentemente a minha casa. Aqui no RIo, por tudo ser um tanto longe e eu morar mais longe que a média, quase nunca alguém me visita. As pessoas não sabem o quanto fico triste com isso (já que, mesmo morando longe, as minhas amigas sempre adoravam me visitar).

No entanto, tem o tradicional aniversário que permite a ilustre visita. E deste vez, com a temática Amelie Poulan (improvisada por mamãe). Já tenho até o tema para o próximo, Chihiro eheheh E assim vai...

Novamente tivemos a karaoke party, mas sem mta novidade em termos de repertório por questões de falhas técnicas minhas. Eu tb tranquei minha família fora de casa, ao bater a porta e deixar a chave lá dentro. E assim foi a tarde toda até q o chaveiro chegou e abriu a porta com grampo (de cabelo) e cobrou 80 contos de réis pela habilidade dele.

Enfim, muitas emoções nesses 24 anos. E o melhor de tudo é que esse foi o meu melhor aniversário de mto tempo...

sábado, 19 de setembro de 2009

dia de botequim informal

Botecagem com o pessoall do trabalho. Uma verdadeira reunião informal que contou com a presença de poucos, porém o suficiente pra fazer a noite boa. Comecei abrindo o bar com Lívia e nosso mundo de segredos e reflexões, terminei fechando o bar com Bia e nosso mundo de histórias e aventuras. O noite terminou as 2:30 am!

Dos comentários engraçados, a minha amiga da secretária do trabalho levou a amiga dela, que comentou "A Fabíola gosta muito de sair", a minha amiga, me conhecendo, disse que não, entnão ela responde "Se ela não sai ela deve ter muita vontade de sair". AHAHA Não, eu não tenho muita vontade de sair pela noite, mas bem que gosto às vezes :D

Com esse dia vi que não só minha vida mudou muito, mas também eu mudei muito. Mais flexível, não deixando de lado algumas premissas. Todos tipo de festa posso ir, ou posso escolher simplesmente ficar em casa vendo filme (tem certas coisas que não mudam). Mas o principal é que não importa o que você faça, mas com QUEM vc faz determinada coisa.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

o 18 de setembro

O dia começou com um abraço inusitado no meio do shopping da barra depois do show do blue man group. Meus companheiros de show e minha grande amiga Renata. Simbolicamente tinha de ser com ela que deveria passar as primeiras horas (e muitas horas) do meu aniversário. As confidências da madrugada até a manhã de café da manhã preenchedor, além de muito carinho, foram sempre interrompidas com ligações de uns, mensagens de outros.

Ao chegar na faculdade, tinha de terminar a pesquisa para apresentar as 14h. Logo encontro Sue e ficamos escutando Iggy Pop na salinha do clac. Depois de matar saudades da sereia, finalmente me concentrei no bendito trabalho e me dei de presente ele quase pronto. Reunião de orientação do clac, apresentação de trabalho, Isis e seu carinho. Logo uma ligação no 485, a surpresa "parabéns pra vc" em coro, era do trabalho!!! Aquele povo me deixa com sorrisão no rosto. Então, praia vermelha, rio sul, comida, jorge nelson perdido, e assim foi até chegar a hora da aula de Psicologia II.

Ligação do dia: Lívia Maria! Com a nossa cumplicidade peculiar (e invejável), aquela ligação se tornou bastante especial para minha noite (já que estava de tal forma cansada que não conseguia raciocinar direito). Ela e suas notícias bombásticas, e eu com minha chantagem emocional. Nos nós merecemos tremendamente.


Volta pra casa, onibus do meier que passa na praça XVI com JN e Ziziz. Barca que aumentou pra $2,80, volta no 515 vazio, uma música, um silêncio dentro de mim. Estava buscando uma palavra pra expressar aquela quantidade de energia, de vida, de partículas de felicidade que tinham passado por mim neste dia. Não saiu palavra, saiu uma pequena lágrima ao observar o quanto estou realizada este ano com os melhores amigos, os melhores trabalhos, os melhores amores, os melhores pais, os melhores dias.

Ai, minha vida! Agora tenho certeza que é MINHA.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

o limite

Eu quero de presente de aniversário uma pesquisa nova. Uma assim, com literatura, morro dos ventos uivantes e coisas q gosto tanto tanto,até quando não tenho mais paciência pra nada. Quero 'of mice and men', quero Oscar Wilde, quero distopia.
Não aguento mais pedagogisses e gramatiquices baratas. Quero o que me apetece mais em letras, o que me apetece mais desde que era pequenina. Senão, curso outra coisa, afinal sem literatura letras pra mim não tem motivo de sê-lo.

No meio tempo, me enrolo, não começo o que tenho de fazer, fico me martirizando com o dever não cumprido. E 18 é o limite de tudo, é quando algo de bom (ou útil) tem de ser apresentado. Só que não consigo parar de pensar que quero alguma outra coisa...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Preciso pensar. Parar nessa correria toda e sentir.

Aniversário, chega logo!

sábado, 12 de setembro de 2009

esses dias de setembro me pegam de jeito

Forever Lost da minha banda indie predileta: Magic Numbers!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Postagem educacional

Estou na Faculdade de Educação da UFRJ. Primeira vez na vida que ouvi falar de laboratório de informática por aqui. Vim conferir, já que teria eu 1h sobrando (teoricamente) na minha agenda.

Agenda complicadinha essa. Pesquisa pra entregar, amigos pra sair, aniversário pra pensar. O que eu sei é que setembro está voando...

E a programação teorica de aniversário é:

17 - blue man group com Tex e cia
18 - Aula e talvez lapa por uma horinha
20 - Saida em Nikiti em algum lugar de São Francisco pra celebrar com o povo do trabs.
21 - Reunião aconchegante em minha choupana com quitutes de mamãe, karaoke, e algum joquinho.

E eu ainda pensando em agosto, ou melhor, se me permitam o trocadinho, no desgosto de agosto.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


As coisas podem não ser como se esperava. Os olhares podem não ser aqueles correspondidos, mas nós sabemos bem como contornar esses grandes questões de desentendimentos com a nossa própria vontade. Nos entregamos a pequenos prazeres do cotidiano, e num sorriso pequeno, mas significativo, buscamos seguir em frente e esquecer aquela sensação de se querer o que não se pode ter. Creio que sabemos bem enganar a nós mesmos, mesmo quando quase não resistimos cair no mesmo pecado que construirmos para nossa própria cilada. Vemos que a solidão não está em se estar sozinho, mas em estar cercado de tão pouco significado nas coisas simples, e aí vem a dor pequena de não achar graça na ternura que nos cerca de repente.

A procura é por uma coisa só, um momento só, um momento de profundidade e honestidade com a nossa alma. A luz que nos cerca de serenidade fica mais forte dentro da gente quando reconhecemos as bobagens que fizemos e, logo que imediatamente, nos perdoamos porque sabemos que errar pelo que acreditamos é totalmente válido, é sentimento bonito. Aí vem a poesia da procura, do outro que nunca virá, da nossa emoção que inunda a madrugada a procura de uma solução. Teremos de ir para Pasárgada, para Terra do Nunca, para algum lugar assim, que não existe para Sentir. O nós está cortado ao meio e não tem super-bond que cole, e todos nós sabemos bem quando isso acontece... O vidro partiu, e tudo que queremos é tempo para juntar os cacos de nossos próprios pensamentos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Da cumplicidade

Um pequeno sentimento de carinho pode mudar o dia. O dia às vezes pode parecer com uma supercialidade igual da tampa de uma garrafa, isso se não fosse a cumplicidade.

A cumplicidade que se cria em uma amizade nova é inestimável. Das antigas, tem um gosto doce que nunca enjoa, como chocolate. Sabe aquele sensação saber o que o outro quer, descobrir que se gosta das mesmas coisas, ou de dividir as coisas preferidas, o conhecimento, o sorriso. De rir das mesmas coisas, apesar de outros ao redor não achar graça, de criarem suas piadas internas, de nunca se chamarem daquilo que não gostam de serem chamados.


Um amigo chegou agora e me mostrou uma música no youtube. Era um canção urdo muito bela dentro de sua cultura. Eu fiquei curiosa e, apesar de nada entender, maravilhada. No entando, o que mais me maravilhou foi a singela frase que ele disse, que se sentia como me abrançando e chorando nos meus ombros. É uma intimidade inestimável. E eu só pude dizer: realmente eu estava muito triste hoje, apesar de não aparentar, e agora tenho motivo pra dormir feliz.

Em outro momento, a amiga que só quase que nos falamos exclusivamente pela internet me pergunta do final de semana, sabendo já o que eu tinha feito. E dividi aquilo que tava ali me incomodando. De certa forma, só queria ser escutada com profundidade. Só queria ser escutada com intensidade.

Outra questão da cumplicidade é quando você quer dividi-la muito com alguém. Ai, saudade de Lív Mary... Como queria vê-la e ter nossa conversa reflexiva costumeira. E sentir essa falta inexplicável de alguém preenchedor, afinal isso prova o quanto certas pessoas tem uma marca profunda em nossa existência.


Tudo que queria era me sentir melhor, como uma nuvem quando bate o sol.

domingo, 6 de setembro de 2009

Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart



Esse é um dos filmes mais psicodélicos dos anos 80. È tanta informação visual, mas o que podemos inferir com certeza é que a prof sofreu 'aquela' decepção e começou a delirar na soneca do meio dia. Vai dizer que não...

sleeps with butterflies



Sempre gostei dessa música. No entanto, quando a escutava não entendia bem. Logo, prestei atenção maior para saber do que se tratava de fato, afinal não gostava daquilo que entendia. E então vi que essa era uma canção com uma letra bem free spirited do jeito que me apetece.

"I don't mind
I don't hold on
To the tail of your kite"

setembro

É mto engarrafamento nesse feriado.
Quinta chegando 2h da manhã em casa. Sábado passando o dia fora. Feriado... Não sei quando terei o dia pra ficar em casa, de pernas pro ar, assistindo um filminho. Enfim, também não reclamo pq até no engarramento me divirto (com Isis). Sempre com as meninas, bem diferente de setembro passado, nuvem na minha existência. Agora sim, um setembro de verdade. Cheio, corrido, tendo que cortar eventos de tanta coisa que surge.
Isso é pra lembrar a mim mesma que quando tudo está perdido, tem sempre bar do meio!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

últimas notícias

Um hino mal cantado por Vanusa gera grande reação pública, uma professora rebolando pelo youtube é demitida e vai para os programas sensacionalistas pra aparecer, Madonna está doente - quase morrendo segundo Bia, whitney tá de volta depois de anos no limbo.

Por enquanto, que eu saiba, é só.
Agora quero conferir as 'notícias' no youtube.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

between bars

versão de Madelaine Peiroux



Versão original de Elliott Smith

Finalmente acabou agosto...

E eu com essa sensação de nada dentro de mim. É aniversário chegando, sei que tenho de celebrar um ano a mais nesse quebra-cabeça de mim mesma. Um ano depois de descobrir que não há super-heróis para te salvar de nada. Um ano depois de perder esperança completamente e retoma-la toda denovo em um piscar de olhos. Um ano depois de perder e ganhar amigos. Um ano depois de perder e ganhar alma.

Anos atrás falava que Neto perdia sua alma. Ano atrás fui eu. Agora não posso reclamar de solidão, não posso reclamar das minhas ocupações, não posso reclamar do meu sossego. Tenho minha pasárgada, finalmente. E ela é só minha. Minha e só. Deixa eu e o silêncio tomarmos conta de tudo. Deixa assim, porque tentar romper com esse equilibrio por mim imposto é romper comigo mesma.

Acabou agosto... Agora tenho de começar a pensar no Festival do Rio, em aniversários, picnics, clarice, toda sorte de amigos. Porque setembro é o tempo que menos penso em mim.