segunda-feira, 31 de agosto de 2009

dia especial

Relembrando a adolescência em São Chico, a amizade de Carol, as loucuras de Renan, inda de bicicleta pra escola com Tacyla,o clube do bolinha, Beto, Juli, Carol 'ne', Tibúrcio, João, Fernanda, Halan F, Dani, Paulo e... Gustavo. 

Porque a idade de ouro tem de sempre ser relembrada.

domingo, 30 de agosto de 2009

29

29 de agosto aniversaria uma persona muito especial em minha história de vida amorosa: meu primeiro namoradinho. Tinha lá pelos 14 anos de idade quando nos conhecemos, mas somente dois anos depois ficamos juntos. Neste ínterim houveram muitas histórias envolvendo nós dois. A grande maioria delas se relacionava a algum desentendimento, seja por opinião diferente, seja por atitude mútua que não gostamos, ou por ciúmes reprimido.

Todas as professoras gostavam de nós dois juntos, tanto que certa vez discutimos relação em plena aula de direito (com a professora mais chata), e ela não nos chamou a mínima atenção. Ao contrário, ao final, me vendo sozinha na sala (porque ele havia saido na frente pra encontrar a menina dele), ela me pergunta se estávamos namorando. E eu, totalmente desconsertada, disse que não. Ela completa "vocês fazem um belo casal, deveriam estar juntos". Ao sair dali, encontrava ele com a moça que eu nao tinha coragem de dizer para ele largar para estar comigo.

Era muito orgulho para duas pessoas só. Se algum amigo nosso ficasse só conversando comigo, ele fechava a cara. Se ele ficasse de trela com as meninas do primeiro ano, eu fechava a cara. Contudo, ninguém assumia publicamente o tal sentimento. Mesmo com toda a problemática, ele foi a única pessoa que me visitou quando tive catapora (é, tive catapora com 15 anos), sem saber ao certo se ele tinha tido ou não, e ainda levou seu cd favorito e sua coleção de revistas do Spaw. Além disso, passou a frequentar meu bairro, o grupo de jovens da igreja, e com isso ele me conquistava inconscientemente.

Dia 17 de maio de 2002 descobri que me mudaria para Rio Grande no meio do ano. Foi aí que eu não pude mais negar pra mim mesma, eu queria estar com Ele. Desfiz o que tinha com o meu moço, no mesmo dia que ele desfez tudo com a moça dele, mas sem sabermos isso um do outro. Nossos amigos em comum tentavam apaziguar o moço e a moça largados na praça, enquanto nós dois pensávamos um no outro (e nem sabíamos).

Faltando um mês para que fosse embora, no dia do final da copa do mundo entre brasil e alemanha, finalmente, o primeiro beijo. Meio atrapalhado, meio tímido. Mas o primeiro beijo, e era 'nosso' beijo. Ele, educadamente diz "senta aí" e eu, mto docimente: "que foi, hein". Não acreditava em romantismo pra gente, mas romantimos é mera convenção quando se verdadeiramente gosta de alguém aos 15 anos.

A partir dali não nos importávamos com a opinião pública, com o tempo limitado que nos restava, o quanto nossos 'ex-pares' iriam nos odiar talvez por tal troca. O caso é que se alguma vez acreditei em destino, foi quando vivenciei cada momento, mesmo que raro, ao lado dele.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

de pesquisa, traição e um algo mais

Essa semana estou incubida de escrever o primeiro rascunho da minha apresentação na anglo-germânicas. No entanto, o máximo que consegui escrever foi o abstract (e olhe lá). A questão de inspiração é séria. Parece que não acho significância em nenhum dos meus pensamentos em relação ao assunto pesquisado. Não veio aquela luz, aquela ideiazinha bonita.

Enquanto isso, vou escutando as últimas de casa. Meus pais discutindo quem trai mais, homem ou mulher. Dá pra ver o sexismo presente até nisso: mulher trai mais. Isso pq o homem que tem a fama de ser 'galinha'. Mas ah, mulher trai mais. 'Porque o homem é safado mesmo, faz porque é induzido pela mulher'. Tenho que rir e tentar a voltar minha concentração pro 'humor é coisa séria'.

Será que só eu vejo que a questão de trair ou não trair vai de cada ser humano e sua história e não de gênero: homem ou mulher. Aí minha irmã liga esbaforida dizendo que viu uma vizinha casada na escada com outro alguém. Primeiro, falta de criatividade: escada do próprio prédio. O que minha irmã fazia descendo pela escada... Quando o elevador está duvidável ela toma rota alternativa.

O principal da história toda é que, como dizia meu avô, cada um carrega sua cruz. Terei eu de enfrentar minha irresponsabilidade na sexta. A moça e sua escada terá de enfrentar a dela. E meus pais e suas questões as deles.

necessidade passageira

Preciso baixar as temporadas de Ally McBeal, principalmente a quarta temporada!!!

(Isso pra não ficar madrugando todas as noites assistindo FoxLife).

ai, minha vida!

domingo, 23 de agosto de 2009

little darling... here comes the sun

O domingo foi o mais divertido nada ever. Fazia tempo que não ficava cá com meus botões, sem agonia constante de trabalhos e etc. Tá, eu tinha pesquisa pra escrever, mas ah, deixa pra manhana, afinal só por hoje eu queria sonhar um pouco.

E foram tantos mundos visitados. O meu próprio cultivado com coisas bobas: musiquiinhas, leituras lights, poeminhas, tudo tão 'inho' e sutil. Uma amiga mostrou uma carta de amor que ela fez, e me deu uma saudade de escrever assim, por puro amor. Ou então, como nos meus tempos de adolescencia que escrevia carta de amor por encomenda :P (creio q eu quero mesmo é escrever, sem motivo algum. De preferência por bons motivos).

Isso é tão 'eu'. Comer cuz-cuz, cantar músicas alternativas, nao reparar que minha irmã pintou o cabelo, beijar papai e mamãe toda hora q vou na sala, escrever no trivialidades blog qdo estou inspiradinha só pra não esquecer...

funny little frog



mto fofo! E stuart dançando é uma graça. Um dos meus clips prediletos de Belle and Sebastian. (eqto isso vou enrolando pra começar a escrever a bendita pesquisa) 


"I don't dare to think of you,
In a physical way,
And I don't know how you smell,
You are the cover of my magazine"

what is priority one in yr life?

Eu realmente gostaria de poder responder essa pergunta, mas...

sábado, 22 de agosto de 2009

Alguém vai casar

Hoje, voltando para casa, adentrando meu formoso condomínio, encontro Marcelinho, filho do meio da família que foi nossa vizinha desde lá de São Chico (acho que desde 1999). O filho mais velho e eu sempre fomos apontados como possível casal na época. Ele namorou uma amiga minha (que antes de ser minha amiga tinha ciúmes de mim), e de fato, apesar das famílias até discutirem possível namoro (o pai dele sempre cutucava o meu em relação a isso), nunca comentamos ou nos inclinamos mutuamente nesse sentido. Apesar dele ser extremamente tímido, muitas amigas minhas eram caidinhas por ele. Jogávamos o War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, baralho às vezes, e a isso se resumia nossa amizade. Às vezes conversávamos sobre coisas ao nosso redor, e ele por vezes me comentava do que minha mãe falava de mim no alge de meus 15 anos. E ainda lembro que nos primeiros dias que cheguei em São Chico (1997), eu o conheci numa festa de aniversário e brincamos de pique-esconde juntos e, por coincidência pura, na semana seguinte descobri que iríamos frequentar a mesma sala da catequese.

O filho mais novo, que na época de criança gostava muito de ir lá na minha janela conversar comigo, apesar da pouca idade. Sempre brincava muito com as crianças na época, e Marcelinho, em especial, considerava como meu irmão mais novo. Certa vez, ao descobrir que gostava da música "Last Kiss" do Pearl Jam, ele trouxe a letra impressa para mim (claro, pediu ao irmão). Então adetrando o condomínio, depois de tempos sem vê-lo me diz que o irmão casa em outubro. Depois de confirmar que eu estaria na lista, me confessou agora mesmo, de forma sutil e surpreendente, que, naquele tempo, ele sonhava que eu me casaria com o irmão dele.

Alguém irá se casar...

Não pude evitar a colocação:

Vamos embora pra Paquetá. Pq a Pasárgada fica muuiiiito longe.


:P

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"Three things in human life are important: the first is to be kind; the second is to be kind; and the third is to be kind."

Henry James

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

mp3 e alguns números a mais

Esqueci o mp3 em casa hj. Como pude esquecer, na pressa e na vida automatica, algo tao importante? Essa é a pitada de arte no ir e vir de intermináveis ônibus. Tantos números, 143, 535, 408, 409, 515, 516, 403 38, 38A, 46, 22... E fica tudo contado assim, sem a pitada de graça e mágica e imaginaçao nas coisas simples, às vezes. As pessoas falam comigo no ônibus, eu falo com elas. O motorista me deixa na porta de casa, me dá "xau", me recebem com beijo no trabalho, me abraçam com ternura perto do xerox. E eu... o que faço, senão o esboço de um automático sorriso? Faltava algo. Faltava, definitivamente, algo...
Agora tenho 2 fios pra carregar o mp3; mas o esquecendo em casa, não tem serventia nenhuma ter dois fios! E como sinto, cade vez mais, a necessidade de tê-lo comigo. Ando até repensando um regime de mp3 por conta do vício que se vislumbra.


Vou escutar belle and sebastian. Esse bando de escocês me entende, ao menos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Página em branco

O dia foi como uma grande página em branco. Nada se sucedeu, nada se instalou, nada se provocou, nada adiantou. Um branco vazio e extenso. Queria ser mais útil às vezes. Queria ser mais bem lembrada, queria que minha irmã me perguntasse 'como vc está', assim como pergunto 'vc está bem' todos os dias. Creio que ela nunca tenha percebido isso. Lástima.

Às vezes não há pedagogia da educação que salve. Minha mente um grande vazio a espera de ser preenchida com as bobagens que assisto (na tv). Mesmo assim são essas bobagens que unem ela a mim. Mas ela continua distante. Ela é sempre um desafio. E me faz sentir tão em branco, como a folha de sulfite que caiu bem aos meus pés perto da máquina de xerox.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

o segredo da madrugada

O segredo da madrugada é a honestidade. Nos revelemos nós mesmo e nos desaceleramos em busca de uma compreensão de nossos próprios temores. Conversando sobre relacionamento com um grande bom amigo, ficamos tentando entender nossas próprias questões inseridas em uma sociedade contemporânea com uma complexidade incrível. E aí surge a primeira questão, seria essa complexidade atual, ou já viria de tempos? Será que não seria a velha contradição humana já apontada por Machado de Assis no início do século passado, só pra dar um exemplo?
Aqueles pensamentos escondidos que guardamos, aquelas pessoas escondidas que guardamos dentro de nós mesmos, ou aqueles sentimentos que tentamos amenizar com boas desculpas furadas, o que fazemos com tudo isso?
E se não concordamos com o que é dito 'normal'? E se não queremos casar e ter filhos? E se não quisermos 'namoro'? Significaria isso não querer 'amar' e ser amado? E se a liberdade que nos atrai nos deixar cair em contradição ao primeiro ciúme, ao nos sentirmos tensos ao vermos que não somos o centro do mundo de ninguém? Por que será que na maioria das vezes os casos de amor atingem nossa vaidade e não o nosso coração?
Até onde vai o limite entre a fraternidade da amizade e a inclinação corpórea? Haveria amizade entre meninos e meninas na total pureza fraterna? Enganaríamos nós mesmo numa civilidade forjada em busca de nos acharmos superiores a instintos primitivos?

As questões da madrugada não param. E ao mesmo tempo é suficiente assoprar essa vela aqui (como no final do conto "Amor" da tia clarrice), e apagar as questões por agora, e ignorar todas essas questões ao decorrer do dia, ou do resto da vida.

Então terminarei com Oscar Wilde (na peça Salomé), uma frase que cruzei sem querer pela primeira vez e que me deixou com o que pensar:

"THE MYSTERY OF LOVE IS GREATER THAN THE MYSTERY OF DEATH"

domingo, 16 de agosto de 2009

dramas financeiro-religiosos

Essa semana vi de relance as questões de lavagem de dinheiro envolvendo o glorioso bispo Edir Macedo. Ao ver pessoas do meu convívio duvidar que isso pudesse ser verdade realmente entendi o porquê de tal Bispo continuar profanando o orçamento apertado de seus seguidores.

Igreja dá dinheiro, isto é fato. Logo, Igreja é comércio. Assim como a Cultura Inglesa procura a cada semestre angariar o maior número de alunos possíveis, bater metas e promover um ambiente ideal pra venda de seus produtos, do mesmo jeito trabalham as milhares de universais que em nome de um 'deus' eleito por eles como justo e misericordioso, mas que cobra dízimo para entrar no céu, arrebanha almas em momento de fraqueza em nome do puro lucro.

Espanta o diabo, cura doenças, afasta mau-olhado. Brincam com as superstições e com o medo da população em nome da coerção. Usam mais do que ninguém o nome de deus em vão, e dizem para o outro não fazê-lo. Sinceramente, não vejo lógica na questão toda. Apesar de entender a utilidade das igrejas, não entendo por que as pessoas se submetem a sacrifícios, a conselhos absurdos (como de ir para uma cura de doença e sair pior do que como chegou, ou vender carro, submeter filhos a pão e água porque o pastor falou).

Com o deus que eles pintam que proíbe, condena, reprime e julga, diria eu: “arrasta-me para o inferno” (aproveitando a deixa do título em cartaz no momento). E para os que confundem crítica ao sistema falido com espiritualidade, SIM acredito em deus. E esse deus, tenho certeza, não faz questão de letra maiúscula em lugar algum, afinal isso é mera formalidade.

anúcios sexistas

aqui

E há aqueles que duvidam que existia tamanho sexismo.

sábado, 15 de agosto de 2009

sem perder de vista

Escutava muito essa música por volta de 2005, voltando da faculdade, no ônibus sintonizado na rádio JB. Dava uma alegriazinha bonita.

Enfim, Zélia Duncan (que estava no show do Drexler :P) cantando Vi, não Vivi

dia bom

Realmente dia bom. De ontem, de hoje. Faz tempo que não me sentia assim. Primeiro, sexta, morrendo de rir com as palhaçadas aleatórias (boa parte por mim, com meu morango digestivo e a perla espanhola). Em segundo, sorrisos engessados em rosto de fah com seus novos aluninhos. Desde a mudes não fazia aula completinha assim. E me acabei de felicidade ao chegar ao final. Isis reparou de longe so sorrisão e perguntou o motivo de tanta felicidade. É, não soube explicar, só disse "sou feliz". E aquilo ecoou dentro de mim por mtos momentos. Não era um pergunta, não era uma questão existencial, era uma certeza. Me senti uma Mrs. Dalloway feliz (se é se isso é possível).
Não sei, é que eu adoro isso, adoro gente, adoro falar, adoro ensinar, adoro aprender. Eu adoro. Não tem outra explicação.

Mais sorrisos com traços de saudade. Mais sorrisos com família. Mais sorrisos com a calma que me preenche de ternura; um 'sopro de ternura'.

Ai, minha vida! Ela é minha mesma. E que bom :)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quote of the day

"The strongest of all warriors are these two—Time and Patience."

Leo Tolstoy

oh,so cute

unpack your adjectives :P

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ARRUMAÇÃO de guarda-roupa.

Finalmente...

Na verdade me sinto mais do que simplesmente livre de uma obrigação. Sinto que fiz a coisa certa na hora certa. Organizei as apostilas, joguei fora um material que tinha ainda do fórum internacional de educação em Poa em 2004! Nossa, quanta poeira. Achei aquela homenagem linda que o povo da FURG fez pra mim, a carta com a assinatura de todos dentro de um canudo do tipo de formatura. Achei uns poemas tenebrosos antigos, joguei fora. Uns contos também, e joguei fora :P Tá, sei que deveria deixar de recordação pra mim mesma de "como escrevo mal, jesuis', mas me poupei disso.

Encontrei provas antigas de port, sintaxe. Esse era um dos assuntos prediletos do blog por qse um ano. Toda semana tinha uma questão com sintaxe. Perto das provas então, o inferninho. O problema é que de fato nao me dediquei tanto quanto eu deveria. Além disso, sintaxe foi meu port de fogo (e na UFRJ todos têm seu PORT de fogo, aquele que qse roda - ou roda). Achei aquelas apostilas de ingles antigas, todas elas. Tanta coisa né... Inglês I (becher), III (frota), IV (selma), V (aurora), VI (norma), VII (paulo e branca). E latim, e litport, litbras, teolit, litingle, litam e todas outras siglas q foram mais do íntimas minhas nos últimos 4 anos. Depois de 5 anos me formarei.

Mas ao encontrar o "neto perde sua alma", deu aquela lembrança boa de todos na véspera desesperados pra fazer o tal trabalho de teoria literária do chico bento. Ecos dos corredores da "FUG", das "pilaxtrax", dos trucos, das guerras contra engenheiros mecanicos, do canal #FURG, do CC, do laguinho (eu vejo elefantes brancos no laguinho), das aventuras maravilhosas (italiano indo correndo no caic me chamar pra eu encontrar despretenciosamente alguem na biblioteca). Lukita, Sasa, Danizinha, Italiano, Régis, Marinone - a Patuléia. Tantas expectativas, tantos debates, tanto falar mal de um, bem de outro. Tanto que nos gostávamos. Tanto que os amei que fiquei de coração partido em migalhas quando tive que ir embora. Fiquei arrasada que escondi deles isso por mais de semanas. Estava esperando a hora certa, que nunca chegava. E o fim do semestre se aproximava, todos os dias aquela animação, o estar juntos, as boas surpresas e piadas um com o outro. Sem dúvida nossa "idade de ouro". Vocábulos novos, idéias a flor da pele. Passei 2005 inteiro pensando neles 24h do meu dia. Isso é amor... E como nao me dei conta disso antes.

Nao deixarei meus amorzinhos da UFRJ com ciúmes, eles representaram (e representam) a fahbulosidade personificada em seres aleatórios que enchem meus olhos de brilho. Todos os dias eu sinto falta de nossos dias de fahculdade. Mesmo com toda fahdiga do mundo sempre tinhamos energia para boa conversa e... os joguinhos, 'detetive e assassino', tapão, até de mímica. Os recadinhos nas aulas, os apelidos, a intimidade. A bolha social, q se manteve unida até o fim (creio eu, pq eu pra variar tinha ido embora). Eventos sociais, picnics, parmes, aniversários diversos em lugares aleatórios. Jorshi, Sue, Tex, Lív Mary, Zi, Thatha, Thi, Dêniel, Solzita, Paulex, Gláucia pureza, Fabricio, e outros seres aleatorios (as vezes de verde e assediadores) que passaram por essa jornada inesquecivel rumo a amizade verdadeira. Hoje o Núcleo mantém as tradições da turma.

Sei lá, vamos nos separar será... Não sei o q acontecerá. Mas os quero muito pra mim. Os da FURG, os da UFRJ e os novos amigos ao longo da jornada de letras. E será mesmo q ser professora o resto da vida nos apetecerá, e será mesmo q 'seremos alguém'. Seja lá o que for, q os papos sobre cinema, livros e reflexões da vida nunca acabem.

Todas essas reflexões guardadas dentro do guarda-roupa. Tanto tempo... tantas pequenas nuvens de amor empoeiradas. E eu ainda reclamando da vida, vendo as boas recordaçoes, as boas cartas e as boas fotos. Essa é a prova inconfundível que cursei a melhor faculdade do mundo. Ao mesmo tempo eu procuro alguém pra falar disso, e estao todos com suas vidas. E aí, encontro aqui nesse blog o espaço pra explorar meus pequenos momento de catarse de arrumação de guarda-roupa esperando que fique o fiél relato da minha gratidão por primeiramente me aceitarem como pessoa, e em segundo, confiarem mtas vezes seus bons segredos.

"não me diga isso, não me dê atenção e obrigada por pensar em mim"

(nao sei como, mas essa arrumação está terminando com mta pieguisse, mas é a da mais pura)

bob dylan

Essa letra só me faz pensar q Bob Dylan é minha alma gêmea ao contrário.

Positively 4th Street



You got a lotta nerve
To say you are my friend
When I was down
You just stood there grinning


You got a lotta nerve
To say you got a helping hand to lend
You just want to be on
The side that's winning

You say I let you down
You know it's not like that

If you're so hurt
Why then don't you show it

You say you lost your faith
But that's not where it's at
You had no faith to lose
And you know it


I know the reason
That you talk behind my back

I used to be among the crowd
You're in with

Do you take me for such a fool
To think I'd make contact
With the one who tries to hide
What he don't know to begin with


You see me on the street
You always act surprised
You say, "How are you?" "Good luck"
But you don't mean it


When you know as well as me
You'd rather see me paralyzed
Why don't you just come out once
And scream it


No, I do not feel that good
When I see the heartbreaks you embrace

If I was a master thief
Perhaps I'd rob them

And now I know you're dissatisfied
With your position and your place
Don't you understand
It's not my problem

I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
And just for that one moment
I could be you


Yes, I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
You'd know what a drag it is
To see you 

 

---

Não sou de admirar artistas, mas fases artisticas. Mas bob dylan tem sempre o que dizer e da maneira mais direta possível.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ela Precisava mudar

Today's fortune: Do not fear going forward slowly; fear only to stand still



Ela parou. Olhou para trás e viu momentos que se esvaneciam com o breve respirar. Ela sabia que nada mais poderia ser o mesmo. Um ciclo terminava, outra vez. O ciclo da mesmisse,da pasmaceira, do sempre mesmo. Do esperar por algo que nunca chegava, por um vulto que nunca mais apareceria a porta. Eram manisfestações do passado, pequenos momentos degustados com toda intensidade de felicidade passageira. Ela procurava vingar a si mesma pensando nas coisas que poderiam ter sido. Ela pensava que ao alertar ao próximo daquele caminho sua consciência finalmente poderia descansar. Mas ficar ali, parada, sendo confundida com um outro vulto que tanta lutava por exorcisar, não poderia. Ela precisava mudar, no rumo qualquer que se avistava ao longe. E ela foi... Seguiu, ainda temerosa por aquele inóspito chamado 'novo'.

o Conselho

Dessa semana, e ainda mais de últimos acontecimentos, uma coisa tiro como verdadeira: temos que cuidar com quem nos aliamos ou brigamos. Porque a mesma força que nos defende é a que irá contra nós.

Eu digo, as pessoas não me acreditam.

domingo, 9 de agosto de 2009

a Bagunça

Vida, vida minha. E o que será dessa arrumação que nunca termina. Há aquela metáfora do guarda-roupa que ao abri-lo vc tem a exata configuração da sua vida. O meu faz tempo que não arrumo o mais mínimo centímetro. As coisas velhas, passadas e desatualizadas continuam em destaque a as novas amontoadas em um canto, espalhadas, se perdendo e se misturando com tudo um pouco. Tem coisas que nem entram, já pra nao contribuir com a bagunça toda.

Continuo no intuito de melhorar isso. Mas só intuito não muda nada de lugar. As duas mãos tem de se mexer e eu tenho de colocar de uma vez por todas na minha mente aleatória que tem sim muita coisa pra se jogar fora.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

o Retorno pra casa

Ao voltar pra casa ontem, muito cansada e mal-humorada, algo q não é nada de meu feitio, fui abordada pelo jovem menino vendedor de balas. Ele distribuiu no ônibus uma amostra para cada um, fez grande propaganda e eu, ao devolver minhas amostra intacta, fui indagada se não queria comprar "7 por 1 real para dar um moral pro vendendor". Disse que não queria. Ele insistiu para que que experimentasse a tal balinha, que seria muito boa. Refutei alegando que não gosto de balas. Ele olhou para mim com um olhar inexplicavelmente piedoso. Como pode alguém não gostar de bala? Nunca gostei, nem de pequena. De certa forma foi como se não tivesse graça na vida sem gostar de bala. Será que não teria? Não gosto de balas... E aquilo já ia virando uma questão, quando ao descer, puxo a cordinha com antecedência, e mesmo assim o motorista me deixa lá longe. Contudo, ao ver o sapatinho de nenê rosinha pendurado ali perto do motorista, bateu uma ternura tão grande que me fez perceber que a doçura está mesmo dentro de nós mesmos.

Não gosto de balas. Mas não me recuso degustar todas pequenas delícias do cotidiano. E depois de um dia exaustivo, isso faz toda a diferença.

domingo, 2 de agosto de 2009

noite dos clássicos :P

Tom Petty & the Heartbreakers - Free Fallin'




AND I'M FREEEE, FREEE FALLINNNNN'

The Outfield I Don't Want to Lose Your Love Tonight

easy like a sunday morning

faith no more e um clip curioso (pink flamingos)



Essa música marcou minha adolescência, até porque parecia uma música romantiquinha, e na verdade era... "easy like a sunday morning".

papai :)

Foto de Infância:

1) Listar tudo que tem na foto:


Lista de seres e objetos

- Papai
- Sofás
- Almofada florida
- Duas bonecas
- Um milho de plástico
- Um pepino de plástico
- Três pinos de boliche
- Um mini-engradado de coca-cola
- Um palhaço amarelo-gordo de plástico
- Peças de quebra-cabeça
- Um cone pequeno e branco
- Bermuda azul
- Bermuda branca e rosa
- Blusa listrada branca e rosa
- Parede
- Chão

2) A lembrança que trá a foto (usando todas as palavras listadas):s

Lembro-me vagamente do dia desta foto. Era um domingo (se não era de fato seria um dia típico), e pela manhã tinha papai sido um carrasco nos assuntos escolares e pela tarde desfrutava comigo do júbilo do merecido descanso naquela sala de piso de madeira e paredes brancas, com um sofá que nunca soube a cor direito, além da almofada florida. Uma bagunça de quebra-cabeças pelo chão e improváveis três pinos de boliches em pé assistindo tudo, com duas bonequinhas encostadas no sofá. Na minha mão, um milho de plástico que deve ser da mesma horta do pepino de plástico ali perto, próximo de um palhaço amarelo-gordo do qual não me lembro de forma alguma de um dia ter sido meu. Havia um pino branco encaixado em três dedos do meu pé, esbarrando num mine-engradado de coca-cola. E o principal, meu pai, com seu típico short azul, e eu, na minha blusinha de listrinha rosa e branca de conjunto com o short. Não lembro exatamente do momento em que fomos surpreendidos por mamãe tirando essa foto, mas sei que olhava pra ele com um sorriso estalado de ‘você é o melhor pai do mundo’, me encostando diminuta no abraço confortante, com minhas perninhas dobradas apoiadas na dele. Papai com a sola do pé sujo; eu com aquele corte de cabelo horrível (tão comum na infância); e ambos sem olhar para a câmera. O resultado, a multiplicação de sorrisos só de olhar pra foto.

Oficina OLIPO - 10/05/2006

sábado, 1 de agosto de 2009

o Relógio

Hoje resolvi me livrar do relógio. Desde que coloquei no pulso, não conseguia me livrar dele. Ele me controlava totalmente, aonde ir, que horas ir, o porquê de ir. Ele me hipnotizava, e mesmo vendo que não era isso tudo, não tinha forças de tirá-lo dali. Hoje estava sem relógio. Cansei de me ver de vítima de sua frieza digital. Busquei a libertade que só eu podia me dar, olhei para o pulso e pensei de relance que já não havia espaço pra ele ali. Tirei, escondi ele de mim mesma, o desdenhei totalmente. O melhor é que quando queria ver a hora, podia perguntar pra quem estava ao lado.