terça-feira, 11 de agosto de 2009

ARRUMAÇÃO de guarda-roupa.

Finalmente...

Na verdade me sinto mais do que simplesmente livre de uma obrigação. Sinto que fiz a coisa certa na hora certa. Organizei as apostilas, joguei fora um material que tinha ainda do fórum internacional de educação em Poa em 2004! Nossa, quanta poeira. Achei aquela homenagem linda que o povo da FURG fez pra mim, a carta com a assinatura de todos dentro de um canudo do tipo de formatura. Achei uns poemas tenebrosos antigos, joguei fora. Uns contos também, e joguei fora :P Tá, sei que deveria deixar de recordação pra mim mesma de "como escrevo mal, jesuis', mas me poupei disso.

Encontrei provas antigas de port, sintaxe. Esse era um dos assuntos prediletos do blog por qse um ano. Toda semana tinha uma questão com sintaxe. Perto das provas então, o inferninho. O problema é que de fato nao me dediquei tanto quanto eu deveria. Além disso, sintaxe foi meu port de fogo (e na UFRJ todos têm seu PORT de fogo, aquele que qse roda - ou roda). Achei aquelas apostilas de ingles antigas, todas elas. Tanta coisa né... Inglês I (becher), III (frota), IV (selma), V (aurora), VI (norma), VII (paulo e branca). E latim, e litport, litbras, teolit, litingle, litam e todas outras siglas q foram mais do íntimas minhas nos últimos 4 anos. Depois de 5 anos me formarei.

Mas ao encontrar o "neto perde sua alma", deu aquela lembrança boa de todos na véspera desesperados pra fazer o tal trabalho de teoria literária do chico bento. Ecos dos corredores da "FUG", das "pilaxtrax", dos trucos, das guerras contra engenheiros mecanicos, do canal #FURG, do CC, do laguinho (eu vejo elefantes brancos no laguinho), das aventuras maravilhosas (italiano indo correndo no caic me chamar pra eu encontrar despretenciosamente alguem na biblioteca). Lukita, Sasa, Danizinha, Italiano, Régis, Marinone - a Patuléia. Tantas expectativas, tantos debates, tanto falar mal de um, bem de outro. Tanto que nos gostávamos. Tanto que os amei que fiquei de coração partido em migalhas quando tive que ir embora. Fiquei arrasada que escondi deles isso por mais de semanas. Estava esperando a hora certa, que nunca chegava. E o fim do semestre se aproximava, todos os dias aquela animação, o estar juntos, as boas surpresas e piadas um com o outro. Sem dúvida nossa "idade de ouro". Vocábulos novos, idéias a flor da pele. Passei 2005 inteiro pensando neles 24h do meu dia. Isso é amor... E como nao me dei conta disso antes.

Nao deixarei meus amorzinhos da UFRJ com ciúmes, eles representaram (e representam) a fahbulosidade personificada em seres aleatórios que enchem meus olhos de brilho. Todos os dias eu sinto falta de nossos dias de fahculdade. Mesmo com toda fahdiga do mundo sempre tinhamos energia para boa conversa e... os joguinhos, 'detetive e assassino', tapão, até de mímica. Os recadinhos nas aulas, os apelidos, a intimidade. A bolha social, q se manteve unida até o fim (creio eu, pq eu pra variar tinha ido embora). Eventos sociais, picnics, parmes, aniversários diversos em lugares aleatórios. Jorshi, Sue, Tex, Lív Mary, Zi, Thatha, Thi, Dêniel, Solzita, Paulex, Gláucia pureza, Fabricio, e outros seres aleatorios (as vezes de verde e assediadores) que passaram por essa jornada inesquecivel rumo a amizade verdadeira. Hoje o Núcleo mantém as tradições da turma.

Sei lá, vamos nos separar será... Não sei o q acontecerá. Mas os quero muito pra mim. Os da FURG, os da UFRJ e os novos amigos ao longo da jornada de letras. E será mesmo q ser professora o resto da vida nos apetecerá, e será mesmo q 'seremos alguém'. Seja lá o que for, q os papos sobre cinema, livros e reflexões da vida nunca acabem.

Todas essas reflexões guardadas dentro do guarda-roupa. Tanto tempo... tantas pequenas nuvens de amor empoeiradas. E eu ainda reclamando da vida, vendo as boas recordaçoes, as boas cartas e as boas fotos. Essa é a prova inconfundível que cursei a melhor faculdade do mundo. Ao mesmo tempo eu procuro alguém pra falar disso, e estao todos com suas vidas. E aí, encontro aqui nesse blog o espaço pra explorar meus pequenos momento de catarse de arrumação de guarda-roupa esperando que fique o fiél relato da minha gratidão por primeiramente me aceitarem como pessoa, e em segundo, confiarem mtas vezes seus bons segredos.

"não me diga isso, não me dê atenção e obrigada por pensar em mim"

(nao sei como, mas essa arrumação está terminando com mta pieguisse, mas é a da mais pura)

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