sábado, 30 de abril de 2005

Do I know you

Se eu não sei se eu me conheço, imagina se vc me conhece... (3x um 'se' e nenhum 'que')


Questionar é o que há!

Levanto essa bandeira inflando os pulmões. se não tiver mais em plena consiciência para delirar no meu mundo de garota de apartamento, já era. Desliguem os aparelhos que me atam a vida (nada de rolo como o caso da Terri Schiavo hein).Questiono os céus, o governo, a insensibilidade humana e os filósofos que sempre existiram alimentando o poder de quem já tinha poder. E o que ganho com isso? Ganho o questionar mais e pensar a minha vida e dos outros e ter opinião ou não sobre as coisas.Crises, podem vir até. Identidade, moral, sociedade, ética, tanta coisa pra discutir. Crises dentro da gente, as pessoas em crise com a gente... o difícil é controlar tanta crise junta nesse mudno de 'auto-ajuda'.Antes dos psicólogos eram os padres que aconselhavam as pessoas... hoje pagar analista é caro demais. Então restam aos seres terem dentro de si mesmos o argumento e o contra-argumento para as questões do 'ser ou não ser', do 'blog or not to blog'(talvez tema de uns dos meus trabalhos de ingles :P) e minha vida sem mim(talvez tema de trabalho de literatura, o tema é livre mesmo!).Entre os psicólogos e os livros de auto-ajuda existem atualmente seres capazes de, junto conosco, fazer todo esse trabalho de questionamento, reflexão e crise. Chamam-se amigos. Eles não cobram nada (ao menos normalmente :P), também não dão solução pra nada... afinal, não existe verdade absoluta e com eles podemos enxergar verdades diferentes pra casa questão. Estou me sentindo como escritora de livro de auto-ajuda como a Dani certa vez tb se sentia (por isso não devemos julgar tais livros né Lizi, um dia podemos escrevê-los ahuahau). Tenho um aqui em casa que é legal "Mergulho na Paz" de Hermógenes, é todo em versinho, por isso eu gosto dele. :)

Agora mudando de assunto, falando do que foi dito no post abaixo, o motivo (esclarecendo para Italianho), é que não posso conceber dentro da minha realidade (que vê-se que não é a real) pessoas desde as 21h horas em frente a previdência social acampando para poder ter a possibilidade de talvez pegar sua aposentadoria no outro dia. Eles não são mendigos, trabalharam pra que?! Enquanto isso vemos por aí pessoas tão preocupadas com seu próprio umbigo incapazes de sentir um tiquinho de nada de sensibilidade a respeito de nada, a não ser em relação aos seus animais de estimação, como falou o HoBBiNHo no blog dele. Elas esquecem que tem muita gente por aí precisando de banho tosa e comida.

Inté!

sexta-feira, 29 de abril de 2005

- Eu sou

Mais que mania que temos de querer dominar tudo, ser dono de si e sabedor de todo conhecimento possível. Pensamos sempre ter o controle, e se não o tempos pensamos que isso seria o ideal. Controlar, dominar... Isso que fazem os mais espertos! O resto, bem, é resto. É gentinha sem talento, ou muito sem graça. Bonito é ser avassalador, é ter o verbo bonito de se ver, é ser dono (seja lá do que for).
Quando se é dono da verdade tudo fica mais fácil: o que faço é o certo, o que digo é a lei, o que penso é praticamente uma senteça que 'conceitua' e põe sua tarja negra em cada coisa do mundo. Ter poder é a norma, poder de mandar e de ter idéias melhores, falar a língua mais erudita e superior. É dizer e ser escutado com tal atenção que verdadeiramente se acha certo o absurdo que se possa dizer.
Poderíamos dar um tempo pra nós mesmos e parar com essas máximas xinfrins. Achar-se na condição de tudo julgar e de tudo poder é algo que celebridades tentam, mas são infelizes porque o tempo passa, idade chega e uma dia as pessoas só poderão nos encontrar a sete palmos do chão.
Acredito ainda que em algum momento a maior parte dos seres ditos humanos vão realizar que se realizar não é ter tanto dinheiro, tanto saber e nem tanta pose de bonito. A idéia de dominar estará ligada a de cativar: atenção e amigos, bons modos e respeito. E pararemos de cultivar o medo de gente dentro de nós mesmos.

quinta-feira, 28 de abril de 2005

Distraída, euuu?

Quase nada! Pra ter a capacidade de pegar o ônibus errado uma segunda vez... Mais uma vez a semelhança entre os '99' e o 'Ga' me pegaram: ao invés de pegar o 998 Galeão, peguei o 996 Gávea. O legal é que foi a 2ª vez então já sabia onde saltar e pegar o outro pro Fundão. E o mais divertido ainda é que ainda cheguei no horário da aula certinho! Essa proeza é pra poucos, verdadeiramente. O mais interessante é que eu vi escrito "Galeão" no ônibus, ilusão de ótica talvez, diria sono puro mesmo. Mas issso aconteceu foi ontem... dia que passei a tarde lá na UFRJ estudanto Fonética pra simplesmente não ter prova hoje... hiper divertido ¬¬

O que se salvou nesses dias foram as palestras do "Arte em questão, as questões da arte" que hoje por sinal contou com um palestrante gaúcho. Falou-se de mitos, filosofia e poética. No final eu saí com grandiosas dúvidas e com um gostinho de quero mais.
O minicurso "Interpretação: a herméutica e a questão do método" foi um deleite! Isso mostra que a área de Literatura dentro das Universidades não está por completa lançada ao extremo do caos, está ali pairando entre caos e cosmo. Houve no minicurso um pouco a descontrução de Platão e emergiram idéias diferentes das que eu estava repetidamente acustumada. E daí surgiram idéias minhas pra fazer o trabalho de teoria literária que é tema livre! Aqui é o extremo oposto da teoria literária com o LFM.

E para que por acaso ler e puder ajudar: se souber de algum texto em inglês com umas 2000 palavras sobre CULTURA pra indicar (seria para um trabalho de reading em inglês).

terça-feira, 26 de abril de 2005

ai ai

Eu estou entupida com tanta literatura e poética.
Chegando em casa lá pras 19h, é algo.
Sooooono... Estudando o que tem pras provas do outro dia.
Sendo assim, não tem tempo pra tudo :(
Fico triste pelo que acontece em RioGrande: o Benito desistiu do curso, não foi a Sasa que pegou o NELP.
Continuo com meu cabelo temporário e achando menos graça na chuva e frio repentino, além de com sono (precisava repetir porque esse é meu estado quase que normal).

segunda-feira, 25 de abril de 2005

Cabelo, mentira e algo mais

É difícil definir o ápice do dia que se passou. Primeiro teve meu cabelo temporário fazendo sucesso na versão liso natural da tal escova permanente, elogiar o cabelo de alguém é sempre bom, ainda mais quando é o seu. Pensando nisso foi quando comecei a refletir na relação da aparência na vida das pessoas, isso também porque faria em breve uma provinha de inglês que contava como conteúdo uns textos também sobre beleza, ou falta dela. Comecei a olhar para as pessoas e vem se elas eram 'bonitas', se quereriam mudar algo na sua aparência, se eram felizes do jeito que eram. Obviamente não achei resposta alguma, mas valeu a tentativa pra concatenar que não achei ninguém bonito, feliz ou triste e nem adivinhei pensamentos.
Realizei mesmo que eu tenho capacidade pra 'descobrir' beleza, pessoas que se revelam na minha frente com seu jeito, conversa e agradabilidade. Mas vamos ser sinceros que independente ou não da minha opinião há o esteriótipo mais 'aplaudido' na sociedade em que parece que as coisas são mais fáceis para quem os detém. Tá parecendo que tô falando de dinheiro já: "classe retentora de poder", ou seria "classe detentora de dinheiro", mas o nosso caso seria "classe detentora de beleza".
Acredita que dizia num dos textos que li que tudo falado acima é mentira: eu mentindo pra mim mesma, que na verdade eu prefiro sim estar com pessoas visivelmente lindas e bem resolvidas (não só eu como toda humanidade). Vou continuar duvidando disso, pq através de provas reais na minha vidinha lilás e observando a dos outros vi que não é bem assim que a banda toca. Mas... se dizem os pesquisadores! O que posso fazer é não concordar!

E em pensar que eu ia falar sobre hermenéutica... Bem, ela se perdeu como o Platão na minha mente. Vou fazer algo mais concreto e cuidar do meu serviço no Hermes, que diga-se de passagem está me dando umas idéias revolucionárias sobre ensino de gramática no colégio (tudo culpa do Tiago ahahaha).

Ai, minha vida! Usei a paxta rosa hj que com sua discrição angariou mtos olhares, assim como meu cabelo, óbvio! :)

domingo, 24 de abril de 2005

Situando...

Passei sem querer o feriadão fora. Não que necessariamente eu não quisesse, como a família pode ter pensando, mas sim pq eu tinha um tantinho de coisa para adiantar.
Fui para Itaguaí, a cidade do Alienista. É engraçado que desde pequenina sempre ia pra lá, contudo a cidade nada mudou. Tenho impressão que ela fora congelada no tempo em algum ano desses aí e as pessoas vão vivendo pensando estar correndo o tempo.
O caso é que eu não conseguia a princípio me concentrar pra estudar. Sentia falta da minha caminha, da minha bagunça... Mas fui obrigada mesmo a estudar os mais de 8 textos da prova de reading pra amanhã. Esta professora me lembra mto o antigo professor de reading (nem preciso citar nomes né), teria uma fôrma pra sair todos em série?
Agora o que está me deixando feliz é o fato do Hermes está indo pra frente. Até o prof. respondeu e-mail. E sabe que esses profs responder e-mail é algo... E o Tiago é sempre muito dedicado a tudo, isso é uma ótima característica, embora ele seja chato :P (brincadeiira). Só que me perdi no meio de todo o meio. Mas ando refletindo sobre o ensino da gramática normativa no Brasil mais e mais... Será que sai cachorro desse mato?! Vejamos...
OUtra frente que abri foi com a Análise do Discurso, mandei e-mail pra antiga orientadora em POA e ela foi super receptiva e pediu para que eu mandasse meu trabalho corrigido pra ela sim. Detalhe: eu não corrigi ainda! MAs tem teeempo... Menos essa semana que nem sei o que vou fazer já que terei que sair da UFRJ só depois das 16h pra lá.
Eu tive umas idéias, depois eu escrevo. Agora irei ver um filme com meu pai. Gosto desses momentos. Então verei Lutero.

:)

sexta-feira, 22 de abril de 2005

Liberdade ainda que tardia!

Este é meu lado mineiro falando alto :)




Esta é a minha bandeira predileta, e ainda tem latim! Creio que tenho um pouco de recalque por não ter nascido mineira (que meu pai não veja isso pq ele já é muito convencido). Não que eu não goste de ser a GaRoTa_CaRiOcA (que de carioca tem mais o nascimento mesmo), mas que eu tenho uma forte influência desse lado da família.

E hoje, feriado da Inconfidência Mineira, (na verdade já é o outro dia, detalhe), que nos faz também enforcar a 6ªfeira por conta do enforcamento dos outros... Tiradentes, grande mineiro, e o mercenário delator tb era ¬¬
Por isso que eu digo: antes de carioca, catarinense, mineira ou gaúcha procuro ser uma boa pessoa para aqueles que estão ao meu redor Embora nem sempre eu tenha sucesso ao fazê-lo, a maior parte do tempo funciona. :) Caráter não se mede de acordo com o lugar que vc vem (embora algumas pessoas o achem :P). Mas continuo adorando a bandeira mineira...
Uma vez eu vi uma camiseta com a bandeira, quase perguntei pra moça onde ela tinha comprado ahahaha Só não o fiz pq meu pai me tranquilizou dizendo que 'vende por aí'. Não achei até hj :/

:)

terça-feira, 19 de abril de 2005

Por que?

Por que nascemos pra amar se vamos morrer?
Por que morrer se amamos?
Por que falta sentindo ao sentindo de viver, amar e morrer?


Carlos Drummond de Andrade


- Desde a 5ª série gosto do versinho...

Nem tão distraída

Surpreendi comigo mesmo neste dia corrente. O caso é que fiz tudo que tinha pra fazer, sem me esquecer de nada, desde coisas de maior importância até trivialidades. E comprei sonho! HUmMmMmMm Como eu gosto de doce!

Acabei me inscrevendo para o seminário 'As questões da arte' (R$5,00 só), com direito a minicurso relacionado com hermenéutica!

Olha só o que recebi por e-mail: - Governo vota pelo fim do 13º salário (http://www.quatrocantos.com/lendas/91_artigo_618_clt.htm)
Era o que faltava!!!!

E na faculdade estão começando a achar que estou tendo um caso com alguém na biblioteca, afinal qualquer tempo livre vou pra lá! Peguei 3 livrinhos referents a língua portuguesa pra me divertir nesse feriado, além dos 2 que tenho que ler para fazer fichamento (que já descobri que não tem relação com aquele que a Profa. Jane ensinou) e resenha.

Algo interessante que sucedeu foi que um colega meu (que se torna um amigo já) que é muito católico, primeiro me diz ao se despedir de mim na biblioteca 'Fica com Deus hein Fabíola, eu sei que vc é católica... e cuida essas teorias que acabam massificando a cabeça da gente." (algo assim). Aí fique pensando 'nem sabe ele que na verdade não sou tão mais católica filosoficamente falando...' e fui pensando no assunto. Depois o encontrei novamente e ele me questiona 'pq vc não participa mais da igreja?' - Aí consegui a proesa de, com meus reles argumentos, convence-lo que eu não frequentava agora a Igreja não por desdém de estudando ocupado, ou pelas teorias estarem me influenciando taaanto alienatoriamente assim. A questão é que eu pensei que podendo manter meu equilíbrio com as filosofias que simpatizo; pra que determinadas 'regras' tangenciando minha vida? Sou a favor primeiramente da LIBERDADE: quer ser católico?! Vai... Quer se converter à fé islâmica? Pq não?! O povo é 'livre', contudo não poderei mesmo é de deixar de criticar algo que enxergar de não adequado na minha visão 'garota de apartamento filosófica'. Acabei mesmo vestiindo a camisa de 'panteísta' que o Tiago mencionou que eu fosse.
Fui, sou, serei... só não quero estar limitada a uma só visão toda minha existência!

Agora tentarei continuar o tagging, isso se meu idolatrado priminho o permitir! Crianças... são algo, como me distraem!

:)

segunda-feira, 18 de abril de 2005

Estou 'entaguinada' de tanto tag :)

domingo, 17 de abril de 2005

Passando roupa

Depois de uns anos, diria eu, fui compelida neste domingo de manhã a passar um punhado de roupa. Não diria que tenha sido necessariamente precionada pela minha mão, mas sim pela minha consciência.
Isso depois de ouvir da minha ilustríssima irmão "essa aí tem 20 anos e não faz nada". Primeiramente, não tenho 20 anos!!! E depois, eu faço sim. Quando eu tinha a idade dela (lá meus 13 anos), lavava louça ao menos um vez ao dia e sempre passava um punhado de roupa (por insistência minha). Parei de fazê-lo por notar o favorecimento dado a minha queridíssima irmão que nunca fez NADA.
Mas pensa bem, como é bom ser irmão mais novo: vc reclama que o mais velho não faz nada (sendo desculpa para vc agir igual) quando na verdade o mais velho quando tinha sua idade fazia o dobro de coisas que vc.
A solução seria ser filho único?
Diria que se eu fosse filha única trabalharia mais nos afazeres domésticos. Talvez isso seja uma mera desculpa. Mas ao ver que alguém poderia muito bem dividir tarefas com vc, contudo vc faz tudo sozinha... é difícil animar!!!

Agora falando do simples fato de 'passar roupa', como eu gosto de fazê-lo. Passando roupa o meu cérebro se desconecta do mundo real (não nego que às vezes surgiu alguma peça acidentalmente queimada), contudo o mundo de imaginação/reflexão que se faz é sem limites. Pensa-se em tudo o que aconteceu, ou não, no livro que leu, onde se está morando, onde morou, as situações engraçadas de algum dia aleatório, na vida, na falta de vida, no imprevisível... Há um leque de opções, a riqueza de pensamento toma conta.
No entando sei que a grande maioria esmagadora das pessoas não gostam de passar roupa justamente por ocupar taaanto tempo e no final parece que não se aproveita nada daquilo. Já pra mim, passar roupa é estar quieta sem a chance de ninguém encomodar dizendo 'faz isso ou aquilo', pois já estou fazendo algo. E algo muito mais além esta-se tramando em minha mente :) (planos pra dominar o muuuuundo) :P

:)

sexta-feira, 15 de abril de 2005

Repara-se

Que tenho postado todos os dias...
Esse blog virou um diário de bordo não da minha vida em si, mas dos pensamentos que a acomentem.

Ah, Italianho! vais notar que tirei a figura do ônibus com o tal sobrenome, nada pessoal... Mas também dei um revisada, cortei e adicionei algo ao post abaixo.

Uma boa foi hoje lá na saída da UFRJ, vejo um guri sentando com uma mateira tomando chimas... O que eu fiz?! Fui lá perguntar "és gaúcho né". Aí falei que eu tomava tb, só que não levava pra faculdade. Ele tinha muiiito do sotaque (não sei pq, mas sempre qdo vou embora de um lugar o sotaque me faz falta) e fazia computação, estava ali esperando o irmão dele que faz árabe. Me ofereceu chimas, não cheguei a tomar pq tinha q correr pra pegar o ÔNIBUS! Perguntei de onde ele era, de Pelotas... vê que mundo é esse quase que pequeno! Desconfiei que ele era de algum lugar próximo a RIo Grande quando ele disse 'pois é, a gente leva chimarrão até pra praia', lembrei do Cassino né! E no último churras da turma que fui e levei minha mateira :P
Olha, não vai demorar muito e eu vou levar minha mateira pra UFRJ :P O problema é a condução até lá, se eu pegasse um só ônibus seria melhor. No entanto mais cedo ou mais tarde esse dia vai chegar :D
Como eu não sou peçonhenta não perguntei nem o nome do guri nem nada, viu só como seu comportada gente?! E distraída tb, isso sim! Não custava perguntar um nome! E eu me lembrei???

Outra coisa boa é que estou gostando de conhecer o povo das minhas turmas, principalmente do 2ª período que tenho mais aulas. O ser humano em sua diversidade é algo incrível que tem de ser explorado do lado positivo.

Mais um última, andei dando uma olhada nos posts passados da Lizi e do Italiano. Acredita que me esqueci do significado de 'mamihlapinatapei'? :( Acredita que eu fiquei realmente comovida com certas coisas que falaram referente a minha pessoa, além de embevecida com posts criativos a cara dessa duas criaturas. Explica-se a minha invasão no passado pq eu não acompanhei o início dos blogs, estava sem internet.
Pode-se ressaltar ali no início do blog do Italiano aquela voz que precisava afirmar o pq e a utilidade do blog. Creio que farei um trabalho sobre isso em língua inglesa 'blog or no not to blog' :)

ai ai estou extremamente saudosista, cheguei a me imaginar andando dentre as 'pilaxtrax da fug', recordando o tempo de cantoria, discussao, de fazer 'coxquinha' no italianinho ou simplesmente de ir defilando de paxta rosa com a patuléia.
Seria tudo aquilo real?
Se foi sonho, foi um da melhor qualidade!
Se foi real, só tenho que agradecer pela possibilidade de vida e de ter visto elefantes brancos no laguinho!

eh, 'és responsável pelo que cativas' é a frase do 'Pequeno Principe' que tantas vezes foi-me repetida. Eu só não imaginava que essa responsabilidade cairia em dobro sobre mim mesma.

Chega de falar e falar...

Agora é uma flor aquática que tem meu nome :)






O ônibus nosso de cada dia!

Inspirada no incrível post da minha filha Dani falando sobre um causo no ônibus do vilarejo que comecei a pensar em coisas interessantes ou não que se passam comigo tanto no 143M ou 152M da Maua pra Niterói, ou no 998 da 1001 pro Fundão.

O primeiro ônibus pego ainda cedin, 6h da manhã. De vez enquando com ar, às vezes é só o ar da janelinha mesmo :P Neste aí aconteceu esses dias algo engraçado que foi quando um guri saltou comigo no 'moinhos' em Niterói e na hora de atravessar a rua ficava olhando de uma maneira 'vem cá, te conheço?'. Nos outros dias da semana também pegamos ônibus juntos, ou então ele estava num bus que vinha junto com o meu. Tem tb um outro guri que vejo todo o dia quase que faz UFRJ e vai nesse bus comigo; teve um dia que chegou o 998 e faltou ele passar por cima de mim. Quando foi outro dia ele até me fala 'pode passar'; pensando eu que era educação (pq o bus tva lotado), era na verdade pra ele ficar ali na porta e eu pendurada lá depois da roleta ¬¬

Já bus pra faculdade ultimamente tá o caos! Isso pq o outro ônibus chamado 'frescão' que eu pegava não para mais quando já tem todo mundo sentado(recomendação da empresa pq ele é daqueles de viagem) :/ Não tenho escolha, tenho que sofre esmagada no ônibus LOTADO. Contudo desenvolvi uma grande técnica pra fazer a pessoa sentada segurar minha mochila: entro com ela de um lado do braço e passo para o outro lado pela frente, fazendo com que a pessoa não seja indiferente à mochila, funciona mesmo!
Passo a ponto Rio-Niterói toda em pé, quando chega na Av. Brasil geralmente eu sento, mas aí já tá chegando no Fundão.

O melhor é que agora nem me dá vontade de desmaiar mais nos ônibus, nenhum achaque ou chiliques, que bueno! E ainda desenvolvi incríveis técnicas de como se dormir em pé. Não tem dia que passe na ponte acordada. Se bem que a vista é algo incrível, poética até.
Na volta eu vou curtindo a poesia escutando música, sentadinha e com os olhinhos fechados quase que dormindo pra descansar. E quando chego em Niterói pego um microônibus que vai pra 'Mutuapira' (sei lá onde fica isso), só sei que é muuuiiito rápido, os motoristas só andam voando, possibilitando minha chegada mais breve em casa, pq a essa altura já são umas 14:30 e eu tô com fome!

De novo hoje que aconteceu foi que acabei indo (propositalmente) no ponto final do Mauá pra voltar pra São Gonçalo. Perdida que sou contei com uma guia, uma nova colega muito gentil por sinal que me levou até dentro da rodoviária :P

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Agora eu tenho que ler ler e ler, além de fazer a prova de Latim e estudar pras outras provas da semana e ainda fazer uns 'tagging' do hermes pra treinar :D
Em fonéticas eu tenho novidades, mas deixo pra depois :PP

Ai, minha vida! Tô lerdinha hoje (a Sasa diria 'só hoje??!?!?!?')

Saudade da minha patuléia! :)

quinta-feira, 14 de abril de 2005

Instante poético

É este o assunto das minhas atuais aulas de Teoria Literária. E como o Italiano comentou que quem é ele pra julgar a poética dos outros (perdoe se não foi esse o sentido de sua frase Italianinho), resolvi comentar aqui a série de atribulações que passam no meu cérebro em relação a este assunto.

Diz-se no texto do Bachelar que o instante poético é algo que vem da união do tempo horizontal (seria aquele próximo da nossa realidade) com o vertical (o eixo do delírio). O vertical teria que se elevar para acontecer o tal instante. Mas a questão vai muito mais afundo que um gráfico. E eu não entendi esse treco aí mesmo...

Por que às vezes lemos uma poesia que pra gente faz tanto sentido e tem tantos instantes poéticos e outras pessoas simplesmente acham a mesma um lixo? Alguns de nós tentam até usar da poesia pra comunicar algo e outros tentam sempre analisá-la a fundo.

Em relação ao instante poético o professor falou que cada um encontra na poesia seu instante, contudo tem certas poesias que são quase unânimes esses instantes, enquanto outras... E depende também do momento em que vc a lê. Muitas vezes não temos paciência nem pra encontrar algo de poético em Fernando Pessoa tamanha a falta de 'time' pra poética.

Pra aqueles, que assim como eu, continuam escrevendo algo naquela tal forma de poema tentando encontrar algum 'instante poético' dentro de si, segue a fuga do trivial pra encontrar na subjetividade munição contra a falta da poética. Quando escrevo algo com ou sem métrica eu só tento comunicar a idéia em uma ordem diferente. A poesia possibilita o fim no começo, o meio no fim... A poesia aceita uma liberdade de expressão embora presa à forma.

Já sobre os analíticos (também posso me incluir neste grupo), o professor falou algo interessante, que ao se tentar entender a poesia que acabou de ler aí já se elimina o entendimento, vc não leu, não houve instante poético, a poesia não exerceu seu papel na consciência do indivíduo. Aí defino como: o instante se dá como se o inexplicável fizesse algum sentido naquelas linhas.

Pode-se abrir um outro parêntes também relacionado com o que li numa revista (creio que tenha sido Super Interessante), que o poeta seja aquele que consiga unir o lado da emoção com a razão. Um exemplo, não é comum quando estamos apaixonados falar 'te amo tanto e não sei nem como expressar tanto amor', aí entra o poeta dizendo o que a pessoa não consegue dizer :D Achei legal isso.

E falando em amor, um último parentêses: quando se diz "te amo tanto e não sei porquê". Claro que tem-se lá alguns motivos óbvios, contudo o 'amo tanto' tantas vezes não se explica, pq se fosse explicável talvez não fosse tanto amor. Esse pensamento também foi da aula de Teo. Lit. ahahah

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Que miscelânia essa post... Começo falando de um coisa, termino com outra. Também, não é redação pra vestibular mesmo :P Se fosse estaria arriscada a tirar 22,5 novamente ¬¬

Ai gente, eu tô pensando tanta coisa. Não consigo organizar isso.

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Sobre marasmo...

Senta a alma amigo!
Do que adianta
Fazer chegar domingo
Se a aurora já debanda?

Com o cheiro da terra
A pressa cai como chuva
E com a busca faz trégua,
O suor se perde na curva...

O trabalho pra que sofre?
Já não sei responder amigo...
Sei que o mundo inteiro percorre
Almejando pra si abrigo.

Não é uma boa mistura!

Me refiro a macarrão a alho e óleo e mais filé de peixe. Gosto de ambos, mas bem separados. Aí aparece um dizendo "melhor do que não ter o comer". Indubitalvelmente, mas não é nada positivo ter o que comer só que aproveitado de maneira não muito adequada.
De cozinha eu sei fazer miojo (quem não souber se joga da ponte), fritar em geral (carne, frango, hamburger :P), embora tenha feito algum estrago no passado. Sei quase fazer arroz, é que sempre me esqueço (de tanto que não faço). Nunca me arrisquei a fazer um bolo básico de chocolate ou brigadeiro. Creio eu não ter mesmo inclinação para esse negócio.

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Mudando de alhos pra bugalhos, hj tive uma grande surpresa enquanto estava de penetra da aula do Inglês 1 esperando passar um tempo para ir pra minha aula no Inglês 2: eis que adentra na sala uma pessoa que conhecia de Rio Grande. Ela fez natação comigo, emprestei meu matérial de cursinho pra ela estudar em casa pra fazer o vestibular pra letras na FURG (ano passado isso), bordei uma toalhinha pra filha dela que nasceu no meio do ano passado. Você vê, o marido dela foi transferido para o Rio e ela veio para a UFRJ também.

Aí é onde assinalo outra coisa que não combina: Fabíola e informação. Depois de ajudar a Patrícia com a qustão das aulas de Língua Portuguesa, empresto a apostila pra ela tirar xerox e peço pra me devolver na aula de Lingüística. Detalhe: não tive Lingüística hoje. Bem, amanhã eu a encontro pelos corredores.
:P

E agora uma boa mistura: Fabíola e fonética (ao menos estou estudando para que seja ahahaha)

terça-feira, 12 de abril de 2005

Nacionalismo e Fé

Esses foram um dos últimos assuntos do blog do Italiano e do HoBBiNHo respectivamente. O que me chama atenção é que são ambos assuntos tão complicados de transcorrer tamanha subjetividade que podemos encontrar em cada um dos tópicos e também o fato de eu descordar de ambas as personas aí citadas :P

Falando em relação ao ‘nacionalismo’, o Italian boy falou do sentimento de patriotismo ultrapassado que impera em nosso país por influência de regimes totalitaristas e da rede televisiva. Não se pode negar que há resquício muito forte dos tempos da ditadura onde a Língua Portuguesa era chama de Língua Pátria pode-se notar, daí a pensar que tudo daquela época é negativo há determinada distância. Creio que o povo brasileiro é diferente do europeu (completamente), inclusive no que se diz respeito a como cultuar seu país.
Se cantar hino nacional é brega, para que serve então? E ainda tem a propaganda “sou brasileiro e não desisto nunca”, já entra um pouco da ‘fé’ de que tudo pode melhorar. Obviamente nada cai do céu, contudo injetando um pouco de otimismo pode-se lá mover um país mais confiante.

Já a ‘fé’ e povo brasileiro são praticamente sinônimos. E ter fé seria mesmo fraqueza e atestado de covardia? Creio que um pouco de fé é sempre necessária. Tenho fé de que amanhã meu dia será agradável. Creio também que Deus está intrínseco no cotidiano e não em distantes catedrais esplendorosas. Na minha fé não é um discurso de pastor que vai me devolver o equilíbrio, e sim todo um processo psíquico de mim para mim mesma.
Quando digo que o humano tem a necessidade de se agarrar na fé, isso não pode se considerar o erro. Erro é o descaso há milênios das classes que detém o capital (li Marx hein :P) em relação as camadas populares. E seja lá de que classe for as pessoas têm a necessidade de explicar o inexplicável com teorias mais inexplicáveis ainda. Daí os mitos, lendas e religiões.

O absurdo de tudo é brigar, matar, morrer e cuspir na cara do próximo por um pedaço de bandeira ou por cultuar um “Deus” diferente do seu vizinho. E a letra de ‘Imagine’ já dizia como seria não haver religiões e nem fronteiras... É antes de tudo uma utopia. Nos dividimos em países, estados, cidades, bairros achando sempre que o que vivemos é melhor e a nossa religião a mais coerente e aceitável. A incoerência de tudo isso é que um dia morreremos e depois sabe-se lá se valeu mesmo a pena matar o morrer por nacionalismo e fé.

...

Acredita que fui pensando nesses assuntos hoje pela manhã no ônibus lotado para o Fundão?! E ainda pensei na apatia da nossa juventude pra esses assuntos... Aí já é outro post!

E agora vou dar uma estudada no projeto Hermes :D

segunda-feira, 11 de abril de 2005

Comentando sobre a vida...

O post abaixo era pra ter sido ontem. Contudo a preguiça e o cansaso não me deixaram. Ontem no mirc o Italiano nem me espera pra contar as novas ¬¬ Ele pergunta e vai embora... e nem volta; é um carcamano mesmo!

Mas falando do que acontece... Hoje eu acordei com uma dor nas costas (ah já sei até o que certas pessoas iriam pensar :P), por conta de ontem na praia com as crianças tentar fazer um 'pirâmide', isto é, com elas subindo no meus ombros. Como não sou a mulher maravilha já viu o resultado: dor.

Hoje também foi um dia transtornante pra pegar ônibus. Parece que todo mundo resolveu pegar o busão cedo. Resultado: atraso!!! Cheguei atrasada na aula de Português. Mal cheguei e a professora já pergunta por mim: "ah tem várias áreas novas na Lingüística como a Análise do Discurso que a Fabíola estava até perguntando, onde está a Fabíola?!" ai ai como tô famosa :P Nesse 1º período aí eu posso me achar mesmo: revendo matéria, facilidade em tudo. Aí tem um guri que vai me chamando de CDF ahahah credo, calma calma, ainda nem viu minhas notas :P

A aula de inglês hj foi O caos pra mim. Pq era pra ter lido o texto, eu li mal e porcamente e mais um resultado: chegou na hora a prof. passou umas questões e era pra explainar sobre sem olhar na apostila. bleh, saiu algo. Mas a parte boa foi a reunião em grupo pra falar sobre o texto. Essas reuniões de grupo da aula de 2ª feira me possibilita entrar em contato com pessoas novas sempre. Conheci mais três figurinhas da aula. Detalhe: todos acham essa aula chata.

Falando em grupo, reestabeleci meu grupo do Seminário de Português. Um grupo de três, é algo. O problema era que um dos guris nunca aparecia. Contudo ele garante que agora não falta mais. Espera-se. E consegui o livro já pra fazer fichamento: 'como falam os brasileiros', gostei pelo título.

Esse blog tá quase 'o diário de uma estudante de letras' :P
Daqui a pouco vou ter que mudar o título!

Até depois que vou postar sobre assuntos vistos em ouutros blogs.

Final de semana fora de casa

Finalmente saí pra algum passeio útil. Sabe que sou fã do turismo.
Fui com a família passar o final de semana na casa de amigos em São Pedro da Aldeia. De lá fomos para Cabo Frio e Arraial do Cabo.
Para acrescentar da localidade é que São Pedro da Aldeia é uma cidadezinha com pinta de interiorana com seu povo em ritmo pacato; há uma lagoa que costeia a cidade que é banhada em sal (parece água do mar) e tem água transparente, algo que me impressionou sendo uma lagoa.
Já Cabo frio, com seus prédios luxuosos na beira da praia, tem um 'q' de mais comercial, a praia de status. Contudo a água é azul de transparente. A vista do forte que fomos era um verdadeiro deleite. Subir nas pedras e ver as ondas batendo se transforma em um exercício de beleza da natureza.
Em Arraial do Cabo passamos o domingo e foi onde entramos na água. A água também era transparente de dar gosto. A corrente d'água que passava era geladinha e a água muitíssimo salgada (mais que o normal). Subimos uma trilha num morro próximo (não, não era habitado pela malandragem carioca antes que o digam :P) E mais um vez nos deliciamos com a vista que foi a mais maravilhosa até ali. Também pudera, fiz um bom sacrifício subindo sem chinelo, meu pé ficou em frangalhos. Na volta vimos umas tartarugas marinhas perto das pedras, graciosas elas.

São Pedro da Aldeia:








O canhão no centro da cidade -
Diz a lenda que quem senta acaba morando na cidade







A típica igrejinha




Cabo Frio visão aérea:













sábado, 9 de abril de 2005

Refletir, parte 2

Agora é minha vez de responder para alguém. Respondendo ao texto do blogo do HoBBiNHO, que foi inspirado pelo meu post abaixo, agora arremato a questão Papa e o mundo.

Continuo sem ter como explicar o porquê de tanta tristeza que me invadiu (dado que minha posição sobre a morte é abaixo a tristeza). Contudo mesmo sendo este um Papa conservador, muitas vezes criticado por manter a posição de ser contra o casamento de padres, contra os métodos contraceptivos e achar que o homem e a mulher devem copular só pra reprodução da espécie, foi ele o mesmo que visitou o Brasil mais de uma vez, foi a Cuba, e a vários outros países. Não se recolheu na sua significância esnobe, como acontece com outros membros do clero da Igreja.

A visão panteísta de HoBBiNHo é a mesma que compatilho: Deus está na chuva que cai, no sol que queima, na flor que é bela ou no cacto espinhento. Porém os seres humanos em geral precisam mais do que esta certeza pra firmar sua fé. Aí entra a Igreja, que ñão tem de escrevizar as pessoas com suas regras, mas sim mostrar um caminho (com menos burocracia possível) para o equilíbrio de si mesmo.

Bem, depois continuo minha resposta


/me Em São Pedro da Aldeia região dos Lagos-RJ

sexta-feira, 8 de abril de 2005

Triste dia 8 de abril de 2005

Logo cedo me deparei com uma cena atípica: meus pais na sala às 5:30h da manhã vendo TV. Na minha pressa de me aprontar logo pra não perder o horário só parei pra ver o que se passava quando estava tomando um café rápido para sair. Era o enterro de João Paulo II.

Senti tristeza mesmo na cabertura a noite do Jornal Nacional que passou um resumo do enterro, da comoção mundial, do quanto o mundo sentiu a perda do Papa. Mais do que Papa da Igreja Católica, ele veio pra mostrar que o importante mesmo é amarmos uns aos outros e claro, pregou a paz entre os povos/religiões/etnias diferentes.

Essa meu sentimento vem daquela velha mania do ser humano de querer tudo sempre pra si. João Paulo tá indo em paz, pra iluminar a Igreja daqui pra frente com tudo que ele mudou dentro do contínuo ranso católico. Tem-se que dar o devido descanso físico e de espírito para uma pessoa que dedicou sua vida quase todo ao mundo, à igreja, para Deus. Agora parte pra junto Dele...

Eu verdadeiramente acredito que na morte não há nada de tão terrível que possa me fazer lamentar, sentir medo ou pânico por ela. Penso que a hora dela é chegada em qualquer dia desse, daqui a 10 dias, 10 anos ou 10 décadas (meio improvável essa última). O que quero deixar aqui marcado é para não sermos tão egoísta com aqueles que gostamos a ponto de como no caso da Terri Eschiaco, deixar a pobre alma definhando neste mundo por 15 anos.

A morte do Papa remete a muitos assuntos. Mas o principal de tudo é que com a ida de um símbolo da nova Igreja Católica renasce agora uma outra nova Igreja, com fiéis renovados. Pois o que se via antes era cada vez mais a descrença e desinteresse pela igreja. O papa fecha os olhos para fazer despertar nos católicos o espírito cristão que andava se apagando nesse mundo globalizado/capitalista.

É tempo de refletir.

uma 6ªf pra refletir

Isso pq a semana teve tanta coisa diferente junta que está na hora de juntar cada fatia e atribuir seu valor. Óbvio que tuuudo de novo que aconteceu foi na faculdade, não há outro lugar no momento no qual eu 'viva'. Em casa... é algo.
Hoje fui na biblioteca com um dos meus grupos pra tratar do trabalho sobre gerundio e infinitivo que vamos apresentar lá pro final de julho. Eu ando é com uma alergia no braço que peguei nos livros empueirados. Tem-se que destacar que continuo minha 'pesquisa' dentre as prateleiras da biblioteca, e muita coisa interessante surge. Haja tempo pra ler tudo que pretendo.

Creio que daqui a pouco eu vá pra São Pedro da Aldeia, uma cidade pacata na área da região dos lados do Rios visitar uns amigos da família e ficar por lá até amanhã. Desse tipo de passeio eu não gosto. Contudo já é uma evolução. Justo esse final de semana eu queria pegar uns filmes na locadora e... estudar, claro! Agora que tô impolgada com tudo é que tenho que aproveitar.

Falando em empolgação, ando conversando com vários professores sobre projetos na área de Lingüística, Sociolingüística, Análise Discursiva... Paralelamente pode vir algo em Literatura, tudo é questão de se interessar e correr atrás. Vejo que muita gente não tem mesmo interesse no curso. Repara-se na falta, na 'preguiça' pras coisas do curso. Isso tem em toda parte mesmo!

E fiquem com algo no mínimo curioso:








Sim, é uma pomba que leva meu nome ahahaha Catei isso na internet olhando aleatoriamente páginas.

Bom final de semana!!!! :D

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Dissimulação é Concreto?

Bem, é esta a minha dúvida: seria a dissimulação tocável? Explicando melhor a questão diria que: seria a dissimulação acessível? Creio ainda não estar claro a idéia, mas vamos partir do princípio que somos todos seres humanos, verdadeiros, fiéis a nos nossos valores, mulheres e esposos. Com esse quadro seria a dissimulação capaz de se configurar? Eu duvido muito. E a questão é bem esta: nem em todos os momentos somos humanos, nem sempre atados aos nossos valores, e somos capazes sim e trair, seja marido ou mulher. E a dissimulação, onde entra nisso?

É difícil até dizer ao certo o que é isto. Contudo acredito que seja a capacidade de uma pessoa fingir que é algo que não é. Então, devo confessar, sou uma grande dissimulada, isto porque acordo cedo e já minto pra mim mesma dizendo que é esta a vida que gostaria de ter; deixo de dar um beijo na minha mãe todo o dia, que é o que eu gostaria de fazer; finjo muitas vezes para meus amigos que estou muito bem, obrigada; me calo, quando gostaria de gritar; acho que as pessoas ao meu lado uma grande mentira e compactuo com isso; deixo parecer pra alguns que sou uma menina pacata, sem idéias e até equilibrada, quando na verdade não sou... A lista é infindável!

Aí eu me pergunto: é só comigo isto? Então ninguém mente pra mim? Sou eu a pessoa mais cruel do mundo? Têm pessoas mais dissimuladas que eu, porque ainda acabo dizendo que sou, mas muita gente não olha para o próprio umbigo. Tramam uma teia para convencer a elas mesmas que não são excêntricas, que são normais e felizes. E o são? Se forem, ponto pra elas, e eu volto a me esconder em meu mundo patético de dissimulação. Se não, as convido agora para tomar um chá comigo e quiçá possamos falar das nossas mentiras diárias juntas.

Concluindo: dissimulação é concreto. Não é sentido porque a escondemos, é concreto porque foi ficada arduamente como cimento dentro de nós.

quarta-feira, 6 de abril de 2005

E os novos conhecidos...

Estando em turmas diferentes há 3 semanas agora é que dá pra identificar as características, quem é de qual turma, quem está perdido como eu e quem não quer nada com nada mesmo.

Na LEJ 2 (das matérias do 2ª período), foi a primeira turma que me entrosei num todo, embora difícil em relação a um primeiro contato. A primeira pessoa a falar mesmo comigo foi uma menina chamada Marília, e depois, nas outras aulas, comecei a puxar assunto, a perguntar coisas como a respeito do grupo que eu estaria para trabalhos. Mas analisando a turma, vê-se que o povo em si está separado (já que é o 2ª semestre deles juntos), cada panelinha/bloco estabelecido, embora haja um bom entrosamento. Contudo vejo pessoas um pouco isoladas na turma. E é engraçado que como sou nova não tenho grupo definido então eu vejo as pessoas de um grupo fazenho 'blerg' pro grupo alheio, um outro pessoal falando mal de outra pessoa e assim sucessivamente! ahahaah Mas eu guardo segredo :) pretendo me dar bem com a maioria.

Na LEJ 1 (que tenho 2 matérias do 1ª período), a turma ainda está criando identidade, já que são calouros e eu estou fazendo parte disso. Eu ando mais com umas pessoas que já não são calouros (tanto por terem feito outra faculdade, quanto por terem trancado o curso). Vejo que tem gente que tá sofrendo pra entrar numa panelinha, contudo em geral a turma é simpática (mas sempre há exceções).

Na LEJ 3 (só faço latim), é com certeza a mais difícil, afinal só tenho uma matéria e o povo já está no 3ª período. Contudo conheço um guri lá que faz port 1. E no dia que não tivemos aula ele me mostrou onde era a biblioteca, a sala de estudos, enfim, foi muito gentil.

Em geral pela manhã, tanto na LEJ 1 quanto na 2 as pessoas dão bom dia, cada vez mais falam comigo e perguntam "vc faz quase todas as matérias com a gente né?", e perguntam o pq de eu estar assim, vagando por várias turmas, e ando conversando com as pessoas aleatoriamente.

Hoje, o que chamou a atenção foi o fato de antes de começar a aula de inglês da profa. Frota (que chega com uns 40 minutos de atraso), fiquei com a turma do 2ª períoda lá fora esperando, até que não sei como surgiu a idéia de brincar de 'detetive a ladrão', a brincadeira que consiste em cada um pegar um papelzinho e se for o Deteitive tem que achar o ladrão, se for o ladrão tem que piscar pra matar as vírimas; e uma inovação: tinha o 'anjo' que poderia ressucitar as vítimas (e daí alguém partiu pra criar vários personagens pro jogo, praticamente um livro) :P Bem legal, ainda mais com essa história de anjo, aí ficava "morri", "ressucitei", "morri novamente"...

Também tem duas gurias da minha aula do 2ª período que moram em Nitéroi, pegamos ônibus na ida e volta juntas quase sempre. Me enturmei bem com elas! :D Não sou tão ruim assim :PP

Hoje eu fui voluntária para um teste de psicolingüística desenvolvidas por umas alunas. O teste consistia em apertar SIM para qdo aparecesse uma palavra e NÃO para quando fosse um 'não paçavra'... Nossa, precisava ser rápida no joystick, muito bem bolado o teste.

Agora eu vou... estudar alguma coisa pq tem provas sendo marcadas :)

terça-feira, 5 de abril de 2005

Falando em faculdade...

Agora sim, estou fazendo todas as matérias da minha grade, mesmo não inscritas em todas. Fazendo um balanço das aulas posso dizer que:

- Grego Genérico 1: a aula poderia ser bem melhor do que a fatídica matéria no quadro ao qual resume.

- Lingüística 2: A aula é interessatíssima (Fonética do português), contudo a professara acaba se perdendo um pouco na hora da chamada, para começar a aula e a turma (que é grande pq são duas juntas) acaba se disperçando bastante.

- Inglês 2: tem três faces e a que mais me agradou foi a de 2ªfeira, embora trabalhoso essa hitória de ler uns textos enormes. A de 4ªfeira é basicamente apresentaçães de trabalhos no qual a professora se demonstra um tanto quanto grossa. E na 6ªfeira o professor deu tantas aulas quanto as que eu fui, resumindo: muito feriado na 6ªfeira tá prejudicando o andamento.

- Língua Portuguesa 1: A aula é interessante, embora eu esteja mais fazendo uma revisão do que eu deveria ter visto em Lingüística ano passado. A professora explica bem.

- Latim 3: o professor transforma o marasmo que seria uma aula normal de Latim em algo interessante fazendo comparações com o grego, com o português atual, além de boas piadas e sempre nos falando "tá vendo como a aula de português de vocês pode ser interessante".

- Teoria Literária 2: Sendo minha primeira aula hoje creio que esta será a opinião mais imprecisa. Ainda mais que a aula em si não é das mais certas, o que não quer dizer necessariamente ruim. O professor é bem subjetivo e precisa que os alunos sempre perguntem e mostrem interesse (o que nem sempre acontece). Vejamos... Por enquanto o que posso informar é que não haverá aula com ele na 5ªfeira pela manhã porque ele irá tocar na banda dele anoite (assim poderia imaginar eu o Tio Régis dando teoria literária :P ahahah)

Algo do outro mundo que eu vi hoje foi a Biblioteca. Sim, com 'B' maiúsculo! Muitos livros podem lá não estar conservados, contudo o que tem de livro... Bem que falam que é a maior da América Latina. Agora eu não duvido mais! Em meia hora que estive lá dentro só de pra percorrer (sem ser mto minunciosa) um fileira de estantes; faltaram 4. Isso pq não vi nem o ouuuutro lado. Achei arcaico sistema de ficha, que não é no computador (nisso a FURG ganha de 10 a zero).

Estou verdadeiramente exausta hoje. Fui de carona com minha vizinha pra faculdade: saí eram 5:30h e cheguei lá por volta das 6h. Resultado: fiquei esperando uma hora e meia. E caindo de sono, mas lendo a apostila de inglês. Creio que terei de continuar me sacrificando pegando dois ônibus mesmo.

Ahh! e tem as novas amizades. Mas deixo pro próximo capítulo :P

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Invisível e um poema

Andei escrevendo num caderno novamente. Creio que retomarei minhas 'memória póstumas' (depois que encontrar esse caderno), e por enquanto vou escrevendo umas memórias chinfrins de garota de apartamento.
Anseio por me sentir invisível agora: com a música baixa, a porta fechada, a cortina cerrada, sem celular ou número de telefone nenhum que possa me achar. Endereço?! Qual?! O da minha alma não está mais disponível. Creio estar um pouco triste. Passa amanhã. Passa quando eu acordar pela manhã, ir pra faculdade, encontrar aquelas pessoas e fingir/dissimular que sou feliz, esperta e amável.

Ando digitando coisas passadas.
Aí está um poema feito em 16/08/01 na aula de português da saudosa prof. Sandrinha, para trabalho sobre simbolismo:

Dominadora

Manipuladora! Influencia nossos pensamentos
Nos faz prisioneiros
Nos ilude com seus argumentos.

Nos faz acreditar o impossível
Nos faz ver a vida quadrada
Nos cerca com sua teia alienadora.

Ela causa compulsão
Pois com sua ilusória propaganda
Nos causa paranóia.

Lasciva, verbo antipático de ver
Ela, dominadora
Pungindo na gente o cansaço.

Nos entramos a ela
Encantadora e venenosa
Simplesmente televisiva.

--

Provável haver algo digitado errado... não quero conferir, só digitar. Só, agora assim prefiro estar.

domingo, 3 de abril de 2005

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Hj vi "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". O filme conta a história da namorada que literalmente 'apaga' as lembranças do antigo namorado e ele ao descobrir isso faz o mesmo. Ouvindo assim parece algo lunático e, sejamos sinceros, isso não é certamente possível, além de anti-ético. Contudo ao final do filme fica-se com tanto o que pensar...

A primeira coisa que veio a minha mente: "será que eu apagaria alguém?". Complicado isso, pq além das coisas negativas vão as boas também. Será que alguém me apagaria? Creio que eu não seja tão má assim :P Mas falando seriamente... deu um vazio no final! (que desta vez eu não vou contar!!!)

Talvez o vazio venha não do que tenha acontecido na minha vida, mas sim do que nem siquer sonhou em acontecer. Pensei nas vezes que me calei justamente na hora que tinha de ter falado algo. Na pessoa em que confiei tudo, menos a verdade verdadeira (soa estranho, mas é isso mesmo), não confiei em falar o que meu olhar gritava, mas sempre dirfarçava. Gostaria de simplesmente apagar isso. Gostaria de não ter sentido isso.

Aí está, 'sentido' é a palavra... Não querendo dizer 'sentir' no passado, mas de sentido de caminho. Outro caminho pode ser tomado? Who know?! Eu sei que tenho que mudar muita coisa...

E como diz aquela música do New Radical: "Someday we'll know if I was the one for you".

E quem sabe eu possa dizer como na música do Bon Jovi:
"I didn't come this far to throw the towel in
I didn't fight this hard to walk away
If I ain't smart enough to say I'm sorry
It's just because the words got in the way"

Vejam o filme sim... E descubram a reação de vocês.:)