Esses foram um dos últimos assuntos do blog do Italiano e do HoBBiNHo respectivamente. O que me chama atenção é que são ambos assuntos tão complicados de transcorrer tamanha subjetividade que podemos encontrar em cada um dos tópicos e também o fato de eu descordar de ambas as personas aí citadas :P
Falando em relação ao ‘nacionalismo’, o Italian boy falou do sentimento de patriotismo ultrapassado que impera em nosso país por influência de regimes totalitaristas e da rede televisiva. Não se pode negar que há resquício muito forte dos tempos da ditadura onde a Língua Portuguesa era chama de Língua Pátria pode-se notar, daí a pensar que tudo daquela época é negativo há determinada distância. Creio que o povo brasileiro é diferente do europeu (completamente), inclusive no que se diz respeito a como cultuar seu país.
Se cantar hino nacional é brega, para que serve então? E ainda tem a propaganda “sou brasileiro e não desisto nunca”, já entra um pouco da ‘fé’ de que tudo pode melhorar. Obviamente nada cai do céu, contudo injetando um pouco de otimismo pode-se lá mover um país mais confiante.
Já a ‘fé’ e povo brasileiro são praticamente sinônimos. E ter fé seria mesmo fraqueza e atestado de covardia? Creio que um pouco de fé é sempre necessária. Tenho fé de que amanhã meu dia será agradável. Creio também que Deus está intrínseco no cotidiano e não em distantes catedrais esplendorosas. Na minha fé não é um discurso de pastor que vai me devolver o equilíbrio, e sim todo um processo psíquico de mim para mim mesma.
Quando digo que o humano tem a necessidade de se agarrar na fé, isso não pode se considerar o erro. Erro é o descaso há milênios das classes que detém o capital (li Marx hein :P) em relação as camadas populares. E seja lá de que classe for as pessoas têm a necessidade de explicar o inexplicável com teorias mais inexplicáveis ainda. Daí os mitos, lendas e religiões.
O absurdo de tudo é brigar, matar, morrer e cuspir na cara do próximo por um pedaço de bandeira ou por cultuar um “Deus” diferente do seu vizinho. E a letra de ‘Imagine’ já dizia como seria não haver religiões e nem fronteiras... É antes de tudo uma utopia. Nos dividimos em países, estados, cidades, bairros achando sempre que o que vivemos é melhor e a nossa religião a mais coerente e aceitável. A incoerência de tudo isso é que um dia morreremos e depois sabe-se lá se valeu mesmo a pena matar o morrer por nacionalismo e fé.
...
Acredita que fui pensando nesses assuntos hoje pela manhã no ônibus lotado para o Fundão?! E ainda pensei na apatia da nossa juventude pra esses assuntos... Aí já é outro post!
E agora vou dar uma estudada no projeto Hermes :D
Um comentário:
Bueno, a questã da fé e da religião está cada vez mais desaparecida dentro de mim. Eu creio em mim e deu. Pode soar extremista, mas depois de tudo que me aconteceu na minha vida, é 'desculpável' ou compreensível. Deus? Bom, ele deve ser um cara mto grande, com as costas largas demais pra nos aturar calado, não?!
já o nacionalismo, sou gaúcha, japonesa, brasileira, carioca, italiana, castelhana, nigeriana, angolana e de qqr lugar onde tiver de estar. Sou cidadã do mundo. Só não sou norte-americana pq me impediram de ser =P
Com toda essa questão do Papa no mundo, vejo que o resto das pessoas tb concorda cmg. Todos pensaram nele, mesmo que pra pensar mal, mas pensaram. A maioria se uniu numa corrente de energização positiva pra ele. Eu, pensei só =)
Estou numa fase relativamente boa da minha vida, não tenho me preocupado com as questãs do mundo (alienada), mas no final dá td na mesma ;)
=******** Te adoro mto mto, Lizi (de Belize =)
Postar um comentário