segunda-feira, 4 de abril de 2005

Invisível e um poema

Andei escrevendo num caderno novamente. Creio que retomarei minhas 'memória póstumas' (depois que encontrar esse caderno), e por enquanto vou escrevendo umas memórias chinfrins de garota de apartamento.
Anseio por me sentir invisível agora: com a música baixa, a porta fechada, a cortina cerrada, sem celular ou número de telefone nenhum que possa me achar. Endereço?! Qual?! O da minha alma não está mais disponível. Creio estar um pouco triste. Passa amanhã. Passa quando eu acordar pela manhã, ir pra faculdade, encontrar aquelas pessoas e fingir/dissimular que sou feliz, esperta e amável.

Ando digitando coisas passadas.
Aí está um poema feito em 16/08/01 na aula de português da saudosa prof. Sandrinha, para trabalho sobre simbolismo:

Dominadora

Manipuladora! Influencia nossos pensamentos
Nos faz prisioneiros
Nos ilude com seus argumentos.

Nos faz acreditar o impossível
Nos faz ver a vida quadrada
Nos cerca com sua teia alienadora.

Ela causa compulsão
Pois com sua ilusória propaganda
Nos causa paranóia.

Lasciva, verbo antipático de ver
Ela, dominadora
Pungindo na gente o cansaço.

Nos entramos a ela
Encantadora e venenosa
Simplesmente televisiva.

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Provável haver algo digitado errado... não quero conferir, só digitar. Só, agora assim prefiro estar.

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