sexta-feira, 8 de abril de 2005

Triste dia 8 de abril de 2005

Logo cedo me deparei com uma cena atípica: meus pais na sala às 5:30h da manhã vendo TV. Na minha pressa de me aprontar logo pra não perder o horário só parei pra ver o que se passava quando estava tomando um café rápido para sair. Era o enterro de João Paulo II.

Senti tristeza mesmo na cabertura a noite do Jornal Nacional que passou um resumo do enterro, da comoção mundial, do quanto o mundo sentiu a perda do Papa. Mais do que Papa da Igreja Católica, ele veio pra mostrar que o importante mesmo é amarmos uns aos outros e claro, pregou a paz entre os povos/religiões/etnias diferentes.

Essa meu sentimento vem daquela velha mania do ser humano de querer tudo sempre pra si. João Paulo tá indo em paz, pra iluminar a Igreja daqui pra frente com tudo que ele mudou dentro do contínuo ranso católico. Tem-se que dar o devido descanso físico e de espírito para uma pessoa que dedicou sua vida quase todo ao mundo, à igreja, para Deus. Agora parte pra junto Dele...

Eu verdadeiramente acredito que na morte não há nada de tão terrível que possa me fazer lamentar, sentir medo ou pânico por ela. Penso que a hora dela é chegada em qualquer dia desse, daqui a 10 dias, 10 anos ou 10 décadas (meio improvável essa última). O que quero deixar aqui marcado é para não sermos tão egoísta com aqueles que gostamos a ponto de como no caso da Terri Eschiaco, deixar a pobre alma definhando neste mundo por 15 anos.

A morte do Papa remete a muitos assuntos. Mas o principal de tudo é que com a ida de um símbolo da nova Igreja Católica renasce agora uma outra nova Igreja, com fiéis renovados. Pois o que se via antes era cada vez mais a descrença e desinteresse pela igreja. O papa fecha os olhos para fazer despertar nos católicos o espírito cristão que andava se apagando nesse mundo globalizado/capitalista.

É tempo de refletir.

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