quinta-feira, 31 de agosto de 2006

aula de didática


Sou daqueles que admiram uma flor

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

distraidamente...


Pois então, estou eu aqui, na faculdade, esperando a próxima aula de português 4 acontecer... Dia frio, mas vi um arco-íris soberbo, valeu o momento poético do dia.
Falando em poesia, tem o concurso de poesia Mário Quintana, será q dou o ar da minha graça?
Sabe, o Fundão apesar de fim do mundo é um lugar legal, tem mto verde, mta árvore com flor rosa, quer ver qdo as folhas estão caindo ao soprar do vento, soberbo!
Afinal, não adianta só pensar nas lamúrias da vida... e se a janela está aberta, resta admirar.

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Das novas aventuras

Depois das aventuras no Fundão quando comecei a ter aulas na UFRJ, agora tenho novas passagens sobre o descobrimento do ‘novo’, agora na Faculdade de Educação no campus da Praia Vermelha para fazer as devidas matérias de educação.

Para começar o contexto, 3ªh das 13 às 17h é a aula, contudo das 7:30 até 12:50 assisto aula no fundão. Saio mais cedo da última aula e parto rumo ao desconhecido sem ao menos saber donde saltar, pra onde seguir e se sequer daria tempo pra chegar no horário.
Já ônibus tive um momento de hesitação, seria aquele o meu ônibus? Perguntei para uma jovem que entrou e posicionou-se ao meu lado ‘este ônibus passa no Rio Sul?’, ela prontamente disse que sim. Segui a viagem, em seguida sentei-me, porém uma dúvida sobre onde saltar me consumia, daí perguntei pra guria do meu lado ‘vc saltará antes do rio sul?’ e ela disse que tb não sabia ao certo onde saltaria, daí perguntou a dúvida dela para o trocador, eu fiz o mesmo. Mais um belo tempo passou-se, entra túnel sem fim, passa trânsito, segue ônibus, até q finalmente é chegada a hora de saltar. Reparo que comigo salta aquela jovem que pedi informação a primeira vez no ônibus, aproveito e abordo ela novamente pra perguntar como chegaria na faculdade de educação (de fato não sabia nem chegar ao tão falado Rio Sul), então, ela sendo de pedagogia e indo para a mesma, tratou de me guiar e muito solicitamente me deixou bem na porta da secretaria pra que achasse minha sala de aula. Priceless a ajuda da pedagoga, passarei bom tempo sem falar mal deles :P

A segunda etapa foi a aula, 2 semanas já tinha perdido dela (tal de Estrutura e fundamentos do ensino de 1º e 2º grau) e fui perguntando logo se era ali a aula, em seguida pergunto pra um pessoal o que a professora já teria passado, eles tb são novos; mais adiante chega um guri que me pergunta da aula, mas será q só tem gente nova? Então abordo uma outra jovem (como eu pergunto né?!) sobre o que a professora teria passado de teoria, xerox, essas coisas. Prontamente ela me dá todo um panorama do que passou, além de me fornecer o material pra dar uma olhadinha. Mais além nos descobrimos ambas de letras e foi aquele papo de comadre; mesmo sendo ela do 8º período, a sua simpatia e simplicidade era inigualável, além disso ao descobrir que eu vinha de outra universidade, a mais que falada FURG (sim, pois me dou conta que falo dela pra todos :P), ela se empolgou, afinal ela pretende sair do Rio e prestigia muito a questão de estudar em outros lugares. Graças também a minha simpatia (:PP), acabei por conseguir todo material pra tirar xerox e no dia seguinte entrega-la na faculdade de letras. E sobre a aula, bem, falamos muito sobre reforma agrária e constituição... Vejamos os próximos capítulos como se configuram.

A volta, também com mais perguntas pelos corredores, foi-me garantida por uma dica de mais outra jovem, peguei bem na saída do campus o Leme/Charritas (anda-se menos, contudo mais cara a passagem em relação ao bom e velho 998). E fui pela estrada a fora bem sozinha levando comigo a reflexão sobre o dia de aventura que tinha invariavelmente dado certo.

E o dia não terminou por aí, em suma 3ªf só acaba às 21h!

domingo, 20 de agosto de 2006

De ciclones e ciclopes

Hoje, uma agradável manhã de domingo, disseram que ia chegar um ciclone por aqui. Seria interessante se deparar com um, imagina, direto da Grécia para cá! Sim, eu sei que o da Grécia é ciclope, mas um ‘ne’ e um ‘pe’ se misturaram como numa vertigem e veio a imagem do brutamontes com um olho só. No entanto, ao contrário que se esperava a meteorologia o dia está agradavelmente lindo, nem tão abafado, ensolarado digno de uma bela primavera que estar a chegar.

Esse negócio de ‘ne’ e ‘pe’ me lembra as aulas (novas) de fonética de língua inglesa que estão sendo mais que empolgantes e reveladoras. Confesso que mais empolgante, afinal tive um pouco dessa fonética tempos atrás na FURG, vi ainda fonética e fonologia em Lingüística 2, Português 3 e agora pra arrematar, Inglês 5. Suficiente.

Das novas aulas também tenho que enumerar o caráter histórico da aula de Português 4, o melhor é a vontade da professora de dar a matéria, isso é priceless. De literaturas tb estamos bem, Lit Port 2 com uma jovem engajada professora, Litam e Litingle com o mesmo jovem interessante professor e Litbras com um senhor muitos dos gentis e que dá uma baita aula dos poeminhas sempre.

A universidade está me trazendo este semestre o muito que perdi no anterior. Antes previa só ciclones e ciclopes na minha vida: emaranhado de vento levantando tudo ao ser redor, trovejando e fazendo chover muito, ou um baita monstro me perseguindo com seu olho singular e vontade de eliminar minha pessoa com suas próprias mãos. Nem ciclones, nem ciclopes, enfrento agora o dilema de Ícaro... Ah, quero voar!

sábado, 12 de agosto de 2006

Boa Noite e Boa Sorte

Qual a utilidade da tv? Simples entretenimento, informação, formação de opinião?
Tantos debates acerca deste importante meio de comunicação que invade nossas casas sem nem pedir licença com Gugus e Fastões e uma série de programas que batem recorde de ibope pelo caráter de ‘divertido’, de fazer abstrair da realidade a qual vivemos. Enquanto isso a realidade ficaria supostamente em reportagens que, nos nossos gloriosos dias, contam com o ‘ao vivo’ em qualquer lugar do mundo, seja qual for o acontecimento.

‘Good Night, and Good Luck’ oferece uma breve reflexão sobre essa ‘tv’ tal qual como temos, objeto de alienação e entretenimento tão somente, que negligencia uma notícia mais apurada e crítica profunda supostamente porque o ‘povo’ não está interessado em chatas reflexões sobre cenário político.
Esta obra, dirigida pelo ex-plantão médico George Clooney, nos oferece degustar do ‘cinema engajado’, assim como vemos em “Hotel Ruanda” ou “Jardineiro Fiel” que vêm não tão somente para ‘entreter’ mas para nos passar um ‘que’ de grande incômodo em nossos confortáveis sofás.

Deste modo, vemos um ‘clamor’, lá nas entrelinhas, por uma tv engajada, por um público que a peça, pq assim terá. Que mesmo tendo o ‘ao vivo’ até em conflitos mais perigosos, ‘aberturas’ de guerras, quem nos garante a veracidade de tudo? A veracidade não está tão somente na exigência do consumidor da tv, que supostamente pediria por programas leves e de construção simples de narrativa, mas dos que fazem essa indústria que não têm sido honestos ao conceber os ‘fáceis’ programas, afinal ser engajado é algo um tanto complicado na sociedade do individualismo-egoísmo predominante. E viva os Rebeldes, Friends, Chaves que são os únicos programas prediletos de muitas pessoas. Haja sorte...