terça-feira, 29 de novembro de 2005

Ah, gravei um cd do Drexler... agora passo a tarde escutando.

Trabalhos? Sim, 2 trabalhos e uma prova até 6ªf. E estará tudo feito até lá... ou não ;P

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

No hero in her sky

Enfim, aqui volto para um momento refletor, onde os holofotes se voltam para dentro da minha rotina estreita cheia de adjetivos/decadentismo/simbolismos e mais ‘ismos’ que me custa lembrar nesse momento.
O que busco mesmo são respostas. Não pros trabalhos de aula, esses são obrigações de uma cidadã consciente do seu papel social para com o mundo e com o nada, mas sim respostas no que tangem a intransigência, o não falar...
Faltam palavras tantas e sobram gestos apertados que me deixam presa dentro de mim, além da absurda vontade de gritar: AHHHHH!!!! Aí vou pra catarse, escuto uma música ALTA! (can’t stand me now dos Libertines é ótima)... e e e e? Ops, música alta a essa hora? Não se escuta música que perpassa a porta do quarto... Só que pensei q música era pra ser escutada às vezes, só pra libertar ligeiramente o espírito enfahdado. Enfim, se não posso escutar alto, ninguém que se atreva a me mandar calar boca quando eu estiver cantando desafinadoramente BEM alto.

Bem, agora retorno ao estilo comportado-reprimido de sempre, esperando terminar trabalhos, portifolios, Ilíadas, resenhas, provas nessas duas reles semanas que, sinceramente, não sei se necessariamente eu quero que acabe.


Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.
*Part extracted from the lyric “Like a Rolling Stone” by Bob Dylans.

Ps.: tenho de escutar mais Jorge Drexler

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

sábado, 19 de novembro de 2005


Às vezes só me deixam ver o mundo assim.
Queria eu poder quebrar uns tijolos para enxergar mais.

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Sen to Chihiro No Kamikakushi

Em algum lugar uma voz me chama
Do fundo o meu coração
Que eu possa sempre sonhar
Os sonhos que tocam meu coração
Tantas lágrimas de tristeza
Infinitas lágrimas rolaram
Mas sei que do outro lado
Encontrarei você.
Toda vez que caímos no chão
Olhamos para o céu lá no alto
E acordamos para seu azul
Como se fosse a primeira vez
Como o caminho é longo e solitário
E não enxergamos o fim
Posso abraçar a luz com meus dois braços
Quando digo adeus meu coração pára
Com ternura eu sinto
Que meu corpo silencioso
Possa ouvir o que é verdadeiro
O milagre da vida
O milagre da morte
Os ventos, as cidades e as flores
Todos nós dançamos numa só unidade.

Em algum lugar uma voz chama
Do fundo do meu coração
Continue olhando seus sonhos
Não os deixe morrer
Por que falar de sua melancolia
Ou dos tristes pesares da vida
Deixe tais lábios cantarem
Uma linda canção para você
Não esqueceremos a voz sussurrante
Em cada lembrança ficará
Para sempre, para guiar você
Quando um espelho se quebra
Estilhaços se espalham pelo chão
Lampejos de uma vida nova
Refletem-se por toda parte
Janela de um recomeço
Quietude, nova luz da aurora
Deixe meu corpo vazio e silente
Seja preenchido e nasça outra vez
Não é preciso procurar lá fora
Nem velejar através do mar
Porque brilha aqui dentro de mim
Está bem aqui dentro de mim
Encontrei uma luz

Que está sempre comigo.

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Aí está a letra música q toca (em japonês) no final do filme A Viagem de Chihiro, um filme lindo de tão puro. Ahhh, fica um suspiro.
A letras está sem pontuação adequada afinal só copiei da tradução, naas legendas. Depois falo mais sobre o filme. Em destaque uma das partes q mais gostei da música que é contagiante, mesmo em japonês.

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

an old style brega party!

Devido aos defeitos visiveis no post anterior, volto eu aqui a comentar sobre a temporada de aniversários que vem sendo vivenciada na atual turma LEJ no mês de novembro. Cada final de semana contaremos com uma festa (senão 2), tendo tudo começado com o aniversário da dona Isis, a festa do 'não emtre na picina', com direito a bexigas daquelas compridas na qual se faz bichinhos onde as crianças (nós!) passaram um tempo brincando de fazer 'coroa' para colocar na cabeça.
Este final de semana tivemos an old style brega party na casa da Thaís! Confirmamos a tese de que somos umas crianças. Brincamos de assassino e detetive (a brincadeira tradicional de aula), telefone sem fio (com direito a cada frase!) e o ápice foi a dança das cadeiras, com direito a tombos (nenhum meu!), vôos fenomenais, empurrões e puxadas de cadeira. Entre anteninhas, óculos escuros e plumas fizemos literalmente a festa, cantando That Thing You Do e sendo feliz! Uma aventura particular foi minha da Isis e da Livia, que moramos do outro lado da ponte, pegamos 2 ônibus e 1 barca, nos aventuramos tarde da noite na paisagem do centro da cidade do Rio, dentre refletores e prédios históricos. O Centro do Rio o que tem de encantador a noite tem de perigoso, uma pena. Enfim, o sábado foi algo!
E agora a próxima edição de festa será o bota-fora da Sue (nem todas são de aniversário :/) e o niver do Daniel em algum lugar desse Estado! (quanto exclamação!!!!) :P

domingo, 13 de novembro de 2005

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

sem caminho

Às vezes as portas se encerram e ficam os pensamentos inertes, tropeçando dentre fatos um tanto pertubadores. Na verdade, logo cedo, pensei em fazer um post sobre a mesquinhez do ser humano por conta de um situação análoga a de RioGrande (no que se refere a pequenez de pensamento de certos seres) que sucedera aqui numa dessas minhas turmas aleatórias (iriam eles colar cartazes de mim por conta disso? não são tão maduros assim...). Enfim, esse pensamento se perdeu no que o dia foi passando e chegada a hora de ir embora. Primeiramente, chego no ponto de ônibus e em seguida passa o meu ônibus, assim que entro me dou conta de que deixara o me casaco na mão de um amigo enquanto arrumava a papelada, e ao exclamar 'meu casaco!' com cara de drama de novela mexicana o trocador sugere que eu desça... E o faço... e creio que talvez tenha sido aí o erro (acerto?), afinal as cenas que me vieram a seguir foram de uma vertigem profunda para minha pessoa.
Então, fiquei lá esperando sozinha, depois de me ser entregue o casaco, o ônibus que demorou uns bons minutos para passar. Era um do tipo 'frescão' (sem ar-condicionado, mas com poltronas de viagem). Assim ia eu pela cidade universitária, deitada na poltrona e com um soninho misturado com a sensação boa de conforto quando, após a curva, em frente ao prédio de educação física avisto um homem no chão. A princípio achei que fosse algo sem importância, do tipo estar ali deitado na grama... Não demorou muito para que concatenasse com a cena odionda que ia se formando perante meus olhos descrentes: o homem estava morto! Foi esaa impressão que se apossou de mim e eu haveria de ter de passar por aquela cena mais um vez quando o ônibus pegasse o retorno. ah, eu nao queria... E foi aí que vi um jovem com uma mochila nas costas, com seu piercing na sobrancelha, no telefone celular bem perto do lugar do acontecido, rindo ao certo de contar o que se passava de 'emocionante' na sua vida universitária. Falava com quem ele rindo? Talvez com o pai: 'olha só pai, estou aqui no fundão e acabou de ocorrer um acidente sinistro. Sim, um homem atropelado.. creio que estava numa moto.. Parece ter um 20 poucos anos.. quase a minha idade.. (risada). tá maior movimento aqui, vindo bombeiro, polícia... Tem uma moça no chão deitada falando no celular tb, acho q ela tava junto.. ela está com um ar de tão desesperada, de 'meu mundo caiu'. Pra vc vê pai, a gente vem pra faculdade e acontece de tudo (mais risada). Eu mesmo, um idiota aqui andando e rindo se bobiar uma ambulância dessa passa por cima de mim. Ah pai, o senhor sabe que eu tomo cuidado né, não se preocupe. Não se preocupe com todo meu deboxe, minha estultice, minha mesquinhez, minha mente tacanha e pequena. Ah Pai, eu te digo pra não te importares também com minha mania de grandeza, de querer ser melhor que os outros, de passar a perna no outro e achar q o mundo gira ao meu redor.. logo de mim, que nao aproveito nem 2% da capacidade do meu ceérebro e vivo me entorpecendo com essas músicas de batida forte, com as bebidas de todas as sortes, com as mulheres de todos os tipos e nem cogito a minha insignificância nisso tudo, nisso tudo que se chama Mundo. Pai, não demora e descubro que quem anda morrendo sou eu'.
Perdão o tom 'pessimista' mas tem vezes que não tem como deixar escapar... Acho que seja outra da 'janela secreta'.

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

no caminho de volta

Inspirei-me hoje na volta pra casa lá da faculdade, um dia chuvoso e com um friozinho agradabilíssimo. Peguei a vã meio relutante, afinal a cada dia a rota dela muda, sentei na frente, bem ao lado do motorista e aí que começou a minha observação. O motorista proferia umas palavras pra si mesmo, não conseguia escutar. Às vezes falava algo mais alto sobre o trânsito e eu impasssível agia como se nem estivesse ali. Observava o balê do trânsito, ele zig-zagueando na pista molhada, dentre os carrinhos e caminhões e eu assistindo tudo procurando escutar o q ele falava pra si mesmo tentado curar um pouco daquela solidão motorística de todo o dia. Em seguida ele se incomodava com a música da rádio, aquelas batidas repetidas de hip-hop e em pensamento eu dava razão a ele. Dai clica ele no CD, tocando Paralamas do Sucesso e ele cantarola... Ponte e cantarolar, meu olhar pra frente acompanhava o ritmo de tudo.
Depois disso, estava eu no ônibus pra casa dormindinho quando ao depertar por um barulho estranho olho a minha frente e deparo-me com aquela criancinha de seus 1 pra 2 anos sorrindo com os dois dentinhos e covinhas na face... Ah, esbanjei sorriso pra ela, ser puro e perscrutador. Ela ficava, com seu par magnetizante de olhos azuis, a se admirar com todo e qualquer movimento dentro do ônibus, alternando com olhadas para seu reflexo na janela... O rosto era todo fascínio com o descobrimento do mundo. Momento fotografável na memória de tanta pureza.
E foram essas minhas inspirações para voltar com o meu amigo de longa data já, o blog. E voltar ao ritmo, pq nao. O caso é que essa correria cotidia nos sufoca como uma porção asfixiante jogado no ar, fica-se totalmente exposto a isso e sem máscara, mas tentarei aqui lutar contra a tal automatização da vida.