segunda-feira, 28 de novembro de 2005

No hero in her sky

Enfim, aqui volto para um momento refletor, onde os holofotes se voltam para dentro da minha rotina estreita cheia de adjetivos/decadentismo/simbolismos e mais ‘ismos’ que me custa lembrar nesse momento.
O que busco mesmo são respostas. Não pros trabalhos de aula, esses são obrigações de uma cidadã consciente do seu papel social para com o mundo e com o nada, mas sim respostas no que tangem a intransigência, o não falar...
Faltam palavras tantas e sobram gestos apertados que me deixam presa dentro de mim, além da absurda vontade de gritar: AHHHHH!!!! Aí vou pra catarse, escuto uma música ALTA! (can’t stand me now dos Libertines é ótima)... e e e e? Ops, música alta a essa hora? Não se escuta música que perpassa a porta do quarto... Só que pensei q música era pra ser escutada às vezes, só pra libertar ligeiramente o espírito enfahdado. Enfim, se não posso escutar alto, ninguém que se atreva a me mandar calar boca quando eu estiver cantando desafinadoramente BEM alto.

Bem, agora retorno ao estilo comportado-reprimido de sempre, esperando terminar trabalhos, portifolios, Ilíadas, resenhas, provas nessas duas reles semanas que, sinceramente, não sei se necessariamente eu quero que acabe.


Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.
*Part extracted from the lyric “Like a Rolling Stone” by Bob Dylans.

Ps.: tenho de escutar mais Jorge Drexler

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