Essa semana vi de relance as questões de lavagem de dinheiro envolvendo o glorioso bispo Edir Macedo. Ao ver pessoas do meu convívio duvidar que isso pudesse ser verdade realmente entendi o porquê de tal Bispo continuar profanando o orçamento apertado de seus seguidores.
Igreja dá dinheiro, isto é fato. Logo, Igreja é comércio. Assim como a Cultura Inglesa procura a cada semestre angariar o maior número de alunos possíveis, bater metas e promover um ambiente ideal pra venda de seus produtos, do mesmo jeito trabalham as milhares de universais que em nome de um 'deus' eleito por eles como justo e misericordioso, mas que cobra dízimo para entrar no céu, arrebanha almas em momento de fraqueza em nome do puro lucro.
Espanta o diabo, cura doenças, afasta mau-olhado. Brincam com as superstições e com o medo da população em nome da coerção. Usam mais do que ninguém o nome de deus em vão, e dizem para o outro não fazê-lo. Sinceramente, não vejo lógica na questão toda. Apesar de entender a utilidade das igrejas, não entendo por que as pessoas se submetem a sacrifícios, a conselhos absurdos (como de ir para uma cura de doença e sair pior do que como chegou, ou vender carro, submeter filhos a pão e água porque o pastor falou).
Com o deus que eles pintam que proíbe, condena, reprime e julga, diria eu: “arrasta-me para o inferno” (aproveitando a deixa do título em cartaz no momento). E para os que confundem crítica ao sistema falido com espiritualidade, SIM acredito em deus. E esse deus, tenho certeza, não faz questão de letra maiúscula em lugar algum, afinal isso é mera formalidade.
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