sábado, 17 de maio de 2008

Da sensibilidade

Há várias diferenças (óbvias) de personalidade entre minha irmã e eu. Além da cor do cabelo, ela gosta de catchup, eu gosto de mostarda, ela de queijo, eu de presunto, ela de funk e eu não! Ela é alta bonita, eu sou a baixinha inteligente. Com tanta briga que tivemos na infância foi muito complicado desatar uma amizade quando ela se tornou adolescente. Contudo, já ia me esquecendo do nosso traço mais comum: a sensibilidade.
Por vezes a via chorar, como uma menininha indefesa. Ao perguntar o motivo, os mais banais: uma menina disse que não gosta de mim. Olhava para ela, dava um sorriso que daria para abraça-la inteira e dizia que não devia se importar com essas pequenas coisas.
Na semana passada uma amiga dela morreu. Então, imagina... Sentia ela toda delicada, aqui pela internet. Acabei por ver um video que ela adicionou nos favoritos, sobre a tal menina e não é que lá pela metade me peguei chorando. Chorando por quê: Bem, é dessas coisas, é da sensibilidade... É de sentir o que não é meu, é de sentir o mundo inteiro.

Nenhum comentário: