terça-feira, 31 de maio de 2005

- Pão e circo

Já se falava no império romano que tudo que o povo precisava era de pão e circo. Hoje foi esse o destaque da aula de Latim que contou com inusitadas lições de vida e de morte, sendo a segunda um capítulo engraçadíssimo do professor contando quando foi ao crematório do Memorial do Carmo (cemitério do Cajú, coladinho com a Av. Brasil) e que o lugar parecia uma churrasqueira. Minha vida! foi hilário.
Agora, voltando ao povo (já que ninguém gosta de falar de morte mesmo), me chamou atenção um citação latina: "O povo quer ser enganado, que seja enganado então". E esta frase é o que há (expressão gaúcha essa, esses dias que me dei conta), digo isso porque comentando na aula sobre o quadro político brasileiro, destacando-se todo o circo que acontece no Estado do Rio não há como pensar outra coisa.
Quem não se lembra (por mais avoado que seja) de nos meses anteriores (pouco tempo faz) o escândalo da saúde pública no Rio de Janeiro, hospitais fechando as portas, o Governo intervendo... culpado de cá, culpado de lá, ninguém assumiu nada, colocaram as Forças Armadas na rua mais uma vez, só que desta pra cuidar da população carente por atendimento médico público. Depois do 'bafafá' agora estão as ambulâncias (muitas) todas paradas num estacionamento na fioCruz que serviriam pro projeto de atendimento de emergência médica em casa. 'Balela' essa que o povo engoliu quando surgiu a idéia e que muitos nem lembram mais.
E a culpa de quem é mesmo?
- Culpa do quê? Como é a história da churrascaria, hein?
Pão e circo meus caros amigos...

segunda-feira, 30 de maio de 2005

Lost in Translation

Começo a achar que eu sou a única pessoa que gostou tanto do filme "Encontros e Desencontros", digo isso pq ultimamente só encontro pessoas que não acham lá grandes coisas, qdo não dizem que o filme é verdadeiramente ruim.
Receio ter que discordar de forma veemente, afinal esse filme não só me tocou como também encontro nele subsídios para toda uma reflexão do "ser" humano. O ser que necessita ser achado, de atenção e de satisfação para não cair na noia do desapontamento com a vida.
O filme conta a história de duas pessoas que se sentem ilhadas em Tóquio, um ator de meia idade em crise no casamento e uma jovem recém-casada acompanhando o marido que só pensa em trabalho, que mesmo sem nadam em comum exercem um extremo fascínio um ao outro na medida que vão se conhecendo e revelando seus anseios e total ignorância em relação a perspectivas para o futuro.
Todos nós já passamos por algum momento lacônico onde quem está ao nosso lado parece estar somente cumprindo seu papel social e o "gostar" das pessoas se limitam às conformidades de palavras, na ação delas nos sentimos deixados de lado, procurando aí ser 'achado' por qualquer estranho, que pode se tornar nossa válvula de escape (seria esse blog o meu estranho?).
Lanço curiosidade pra quem não viu o filme e para quem viu e não captou além do "nada demais" da trivialidade que tudo se passa peço para que reveja e sinta lá, dentro da claustrofobia de cada personagem, a falta que sente todo ser de ser ACHADO.
E o final é a melhor parte! :)





I'm lost... o_O

domingo, 29 de maio de 2005

Trabalho, desabafo, resenha, feriado...

Voltando do feriado, sintonizando na vida real de estudante universitária (nem sempre responsável por deixar pra fazer a resenha de port. 1 na véspera de entregar), acabo por terminar um temido trabalho de Inglês (em dupla com a queridíssima Isis) no qual está correndo meu sangue ali se a professora não gostar do rebento.
Entre um e outro trabalho tiro tempo pra desabafar aqui um pouco o quaaanto ansiosa passei esse feriado em São Pedro da Aldeia (sim, é no Brasil - antes que alguém como a Sasa pergunte). Queria chegar logo pra terminar a bendita resenha. E uma grande agonia de não poder terminar logo isso (dado que eu estava terminando de ler o livro lá ainda) tomava conta. Da resenha, pronto até agora, está o dado bibliográfico no tope da folha. Ah, estava ainda esse início de tarde procurando desesperadamente na internet (com ajuda do HoBBiNHo) por referência do Pedro Luft pq as minhas eu perdi ¬¬ Sorte que liguei pra uma colega (tb queridíssima, Tatiana) que me passou um site supimpa! ("supimpa" ainda é usado?).
Sei que há vários fragmentos interessantes pra se falar a respeito aqui, dentre ele a questão da minha raiva maior por pré-adolescentes (que não tem relacão direta com minha irmã), o respeito do social, o egoísmo e a condição (?) do ser humano de ser odiável, egoísta e não respeitar a opinião alheia. Mas agora meu cérebro será travado temporariamente (tenho até 7:30 AM pra terminar a resenha), para pensar "Língua e Liberdade" de Celso Pedro Luft. Em pensar que foi pensando justo no livro que pensei se valeria mesmo a pena levar adiante a idéia que o autor dá de que a 'língua pertence a você' numa sociedade que todos, por natureza, já se acham donos da razão.
Vou continuar pensando...
E fazendo resenha ;)

sexta-feira, 27 de maio de 2005

E eu que só queria ficar em casa fazendo resenha de Português...
Programação inesperada de feriado: viagem com a família.

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Por amor às causas perdidas...

Eu estou maravilhada com o dvd do acústico MTV dos Engenheiros do Hawaii. Não tenho que analisar nada, estava perfeito... Sei que não há perfeição, mas há aquilo que se adequa a você de um jeito indescritível. Foi o que eu vi e ouvi... algo que mto, muitíssimo falava por mim. :)
Entrei no time de fãs da banda :P

Ahhh, fiquei pispirica!!! :D

Agora posso ficar oscilando entre Cranberries e Engenheiros.

E aí gente, tenho que marcar hora pra falar com vcs? ¬¬
Só sei q tenho 2 trabalhos pra fazer esse feriado: uma resenha do livro q naõ terminei de ler e finalizar o trabalho de inglês que só tá pendente ainda por minha causa (é uma carioca mesmo :P), ambos pra 2ªf...

Andao sem ânimo pra escrever... uma dôr nos oubros tb... Mas estou aqui ao seu dispor por amor às causas perdidas...

terça-feira, 24 de maio de 2005

Terças...

Começo a ficar com medo desse dia da semana. Hoje com agravante a mais, pois é aniversário da minha irmã (brincadeirinha, adoro aquela pimpolha); o caso é que além de entrar com o choque que é a obra de Clarice, parece que o cosmos escolhe esse dia pra me jogar pra baixo da terra e me enfurnar num estado de espírito que não é o meu próprio.
Clarice virou um vício já, não posso ficar sem minha dose toda 3ªf (nem que seja meia horinha, tenho que pensar no ovo e na galinha). Mais do que a dose de Clarice há a dose de verdade de ver que as pessoas não são aquilo que moldamos em nossa mentes. Dentro da gente não passam de pessoas moldadas; pessoas moldadas não têm sentimento, não chateiam e não têm dia triste. Quando passam pro plano real (3ª feira é danado pra acontecer isso), percebemos que pessoas não existem no momento em que colocamos o nome dela num papel, que ficçamos uma característica em nosso pensamento, que a vemos ou sabemos que ela existe... Elas têm antes, depois e repertório.
Que confusão essa 3ª... não consigo ser clara comigo mesma com medo de me pegar enganando meus próprios pensamentos. Agora é tarde: fui rendida pelo bandido chamado realidade dizendo, 'perdeu'.

segunda-feira, 23 de maio de 2005

musical hoje...

Depois de escutar, reescutar todas minhas 30 mp3 dos cranberries agora ando variando pra The Pretenders... ah, uma dia como hj, chuvoso e bom pra dormir nada melhor do que uma baladinha, meu ânimo tá bom... só quero escutar mesmo :)

"Oh, Why you look so sad?
Tears are in your eyes
Come on and come to me now
Don't be ashamed to cry
Let me see you through
Cause I've seen the dark side too.
When the night falls on you
You don't know what to do
Nothing you confesscould make me love you less

I'll stand by youI'll stand by you
Won't let nobody hurt you
I'll stand by you"

---

Tarde boa pra dormir, mas eu nao durmo de tarde ¬¬

Que mooleza....

domingo, 22 de maio de 2005

E sobre tios e tias

Fico cada vez mais alarmada com o perfil de estudantes de letras, ou com os cursos oferecidos nas faculdades de Letras. O Italiano já se desanimou de vez com a tendência de quererem os alunos virar exímios cortadores de cartolina, prática essa que não tenho nenhuma desenvoltura e que indubitavelmente ficaria eu de fora da lista dos que se destacam.
Aí me vem na mente um discussão proposta pela professora de Português na 6ªfeira, e falando sobre a questão de SER professor, contando com a opinião de uma que era 'tia' mesmo (2ª grau formação de professores), outra pessoa que estava completamente fora da 'realidade' dentre outras mais diversificadas pessoas, me deu a mais profunda tristeza em perceber que ainda se tem a mania de 'achar tudo difícil' e não ver que verdadeiramenta a força pra alguma mudança esté em nossa mãos. Mudanças para a construção de uma gramática (de uma ensino de gramática) diferentemente do que é feito está seguindo em frente... Mas pra tuuudo virar realidade é imprescindível a NOSSA colaboração pra aceitar o inovador (mesmo que custe mais trabalho da nossa vidinha de tios e tias).
Em outras turmas que tenho aula não vejo diferença. Pessoas preocupadadíssimas com o seu emprego num curso de idiomas, acabam esquecendo que não só de curso de idiomas vivem os homens. Mas a falta real de renda acaba nos fazendo o mais egoístas que se poderia imaginar. Entra então a falta de tempo pra refletir a 'vida de gado' e como poderia ser diferente essa história de 'faculdade', não para nos aprisionar num mundo de monotinia em busca da melhor nota, mas sim num mundo de descobertas com a meta de encontrar com o 'saber'.

Continuo então, aqui no meu canto, traçando o perfil desse mundinho que vivo e que não minto que eu gosto, embora nem tudo sejam flores.

sábado, 21 de maio de 2005

Bienal

A esperança é a última que morre. Foi com essa máxima que cativei meu pai para irmos para a Bienal (que diga-se de passagem fica completamente do lado oposto de onde moro). Chegando lá, uma baita infraestrutura, um estacionamento arrancando o couro(R$7,00), muita gente...

A felicidade mesmo foi comprar minha gramática mais em conta. A princípio ia comprar por R$15,00 a mais até que uma moça me alertou que estaria sendo vendida a mesmas mais em contar em outro lugar... Ai, fui correndo atrás né. Meu pai, tadinho, que tinha que ficaar pra cima e pra baixo comigo. Depois de achada e comprada a gramática, "Nova Gramática do Português Contemporâneo" do Celso Cunha e Lindley Cintra, foi correndo atrás do dicionário de Inglês avançado. Primeiro, ainda no início uma moça pegou o último dicionário que tinha da Oxford e levou... fiquei a ver navios. Mas isso foi bom, afinal encontrei depois um Longmam por R$76,00 e ainda, na fila pra pagar, depois de ligar pro Italianinho perguntando da qualidade do dicionário (pois meu pai ficou extremamente desconfiado por conta da diferença de preço) e foi quando descobri que o meu engreço poderia abater no preço do livro. Chamei meu pai, pedi o ingreço dele e paguei R$66,00. Detalhe: esqueci de pedi desconto no meu ingreço... R$5,00 parado, mas tudo bem.
Ainda, pra completar o quadro, comprei 2 livrinhos da L&M pocket: "Os Bruzundangas" de Lima Barreto e "O Prícipe" de Maquiavel.

Haviam tantas crianças lá e fila pra tudo, ate´pro bebedeuro. E o calor? Contudo, ao ouvir uma frase, fiquei mais que feliz: uma criança lá com seus 9 anos dizendo "ah mãe, deixa eu comprar outro livro" Quem sabe essa geração que virá não tenho força o suficiente pra mudar alguma coisa :)

sexta-feira, 20 de maio de 2005

Internet e aprendizado

Desde às 9h da manhã de hoje até 17:30 só ouvi falar disso: educação pela internet, funciona?
Exemplos foi o que não faltou. Mas o que me chamou atenção mesmo é que acabei me vendo como um exemplo prático daquilo tudo, na medida que aceitei ajudar o Italianho no projeto dele de Lingüística Computacional.
E-mails pra lá, comentários pra cá, assunto que se estende no MSN e mIRC, impressionante o empenho. Agora o contato anda meio 'parado', ele como sempre com 38923846 atividades e eu não fico atrás, e sempre com a necessidade de me organizar melhos.
O que ficou do Lingnet é que essa evoluçao das aulas pra frente do computador é algo que só virá para acrescentar, com as inúmeras ferramentas que só a internet trás pra vc seria possível uma interatividade muito maior com um 'de tudo um pouco' vastíssimo.
Fiquei até tarde lá e não foi perda de tempo.

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Agora deixa eu falar da minha manhã, indo pra UFRJ tranquilinha (de carro agora :P) passo por uma praça e... Um cadáver. Mas sabe aquela indiferença superficial que toma conta do nosso pensamento? Vou prestar atenção na música que é melhor, eu pensei. E verdadeiramente era melhor. Porém aquela porção no chão com um plástico preto por cima não deixaria de ser um cadáver. Aí vem o sentimento de impotência sobre o caos urbano e sobre minha própria vida.

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E terminando o relato de hoje, aiiiiiiiiiii, minha vida!!!!!

:)

saudades loucas de uma réles patuléeeeeeia ordináriaaa!!!! Cadê vcs??!?!?!?!? Eu quero FALAR com vcs não só aqui pelo blog né?!? Se ele não existisse eu entraria em parafuso!!!

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quinta-feira, 19 de maio de 2005

Pic-nic versão UFRJ

Mesmo não contando com a pontualidade do povo, o pic-nic foi um sucesso, com direito a todo mundo tomar chimas e tudo! Creio que esse tipo de evento serve pra colocar um ponto final (ou ao menos uma vírgula) em certos pré-conceitos que acabam se criando quando não se há contato com toda a turma (normal).
Foi agradável, uma manhã leve, não teve caça a ninguém como no pic-nic com a patuléia na Quinta, mas teve chimarrão dessa vez :P Ainda falta instituir a 'coxquinha' aqui :)

(eu, escrevendo pouco... milagres acontecem, aproveitem!)

quarta-feira, 18 de maio de 2005

A cada três suspiros sai um 'minha vida'.

Hoje foi apresentação do trabalho de inglês sobre internet e algumas surpresas pegaram nosso grupo de jeito: uma colega nossa não pode ir pq o pai adoeceu (mas até aí tudo bem), a sala que iríamos apresentar, o retroprojetor e mais o video foram coisas impossíveis de se usar afinal os funcionários da faculdade entraram em GREVE hoje, nos deixando na mão. O trabalho, repleto de transparências, iria ser numa sala/auditório, e mais treco de filme pra passar... foi-se tudo por água a baixo. Contudo a apresentação não deixou a desejar. Eu, obviamente, engasguei em alguns momentos, mas nada grave. O pessoal da aula interegiu bastante, o tema também ajudava.

Agora, outros trabalhos pra fazer. Começo a concordar com o Italiano que nesse curso de letras o que mais sabem fazer é nos intupir de trabalho pra acharmos que sairemos sabendo alguma coisa.

Estou de greve também.

terça-feira, 17 de maio de 2005

Estou entaguinada de tanto inglês. Amanhã apresentação de trabalho sobre internet e montando um trabalho com um baiiita texto em inglês. Ainda assim, tenho que praticatr moooooooooooito, imensamente mais!!! :/
A saga da menina de apartamento continua...

E hoje a notícia de que o navio NAE Sao Paulo tinha sofrido uma avaria, com baixas militares. O susto. That´s ok now!

E eu tô estupendamente cansada...

E, e, e... quanto 'e'!

segunda-feira, 16 de maio de 2005

Nem todo o momento de maio é filme...

Agora vai uma 'resposta' ao HoBBiNHo e a Lizi, correlatos aos poemas que fizeram referentes a amor. Nem sei o que vou escrever ainda, seja o que for poder-se-á chamar de meu amor.

E o amor de onde virá então?
De uns tais corações a mendigar
Nada mais que razão
Pra suas vidas tranformar.

Num ciclo de transtorno e dor
Segue o tal amor sem ação
Porque deles fazem vítimas já o valor
Querendo os dominar pela coerção.

E isso tudo já se torna futilidade...
Já pintei retrado de todo amor,
Mas nada de amar de verdade
O que queria era melhorar meu humor.

E já sem esperança busco
Dentro de um Eu sinceridade.
Na vedade o amor é bruto
E eu fico marginal dessa realidade.

A essa altura detalhe pouco é amar,
Desejo que se instala na alma mudo;
Querer é mais do que se pode buscar
E amor no final, não passa de absurdo.

--

E parafraseando o Fabio: isso é só uma resposta ao que eles escreveram!!! Não que seja o real, de qualquer dimensão possível

O Terminal


É um filme que prova que mesmo em Hollywood podemos ver boas críticas referentes ao comportamento egoísta dos americanos em relação aos estrangeiros. Em ‘O Terminal’ não temos só estereotipos: o europeu oriental que não sabe falar inglês e o funcionário ganancioso de um aeroporto, mas também, através de diálogos inteligentes, um modo de refletir diferentes temas como a vida moderna e a correria que toma conta, o modo como é visto pessoas q prestam serviços como faxineiros, a questão da imigração (claro!) e também (como não poderia faltar), o amor, que nem sempre tem o 'felizes para sempre'.

Viktor Navorski (Ton Hanks) é um europeu oriental que fala russo e que se vê surpreendido com a notícia de que seu país está em uma guerra civil, sendo assim, ele é cidadão de lugar nenhum temporariamente. Assim se vê preso num aeroporto em New York, sem poder colocar os pés pra fora com o risco de ser preso (de verdade). Ali começa a tentar sobreviver com comidas grátis, tentando sempre arranjar um modo de ajustar o ambiente (o portão 67 onde mora), em um lugar no mínimo aconchegante.

Nada melhor do que um aeroporto para constatar o quanto as pessoas não têm tempo pra elas mesmas. De um lado para o outro tornam-se indiferentes àquilo que vê ao seu redor: bicho, gente, acontecimentos. Querem saber de chegar logo, seja lá onde for, perpetuando o ciclo da pressa. Tem uma parte do filme que mostra bem isso, o executivo fazendo a barba no banheiro do aeroporto ao lado do protagonista (muito bem interpretado por To Hanks) fala: “Você já teve a impressão que às vezes parece que moramos em um aeroporto?”. Esta passagem resume tudo.

Vemos também no filme um mal-humorado faxineiro indiano que é responsável por uma das passagens mais interessantes, quando ele responde ao Viktor Navorski se ele não teria medo de ser deportado de volta pra Índia: “Me mantendo de cabeça baixa, fazendo o meu trabalho, sem arrumar confusão eles não irão notar alguém como eu.”

E daí é evidenciado esse caráter de ‘invisibilidade’ dos funcionários com outras passagens envolvendo os outros amigos que Viktor cativou, com seu jeito estapafúrdio, mas muito sincero.

Ele ainda flerta (usando a expressão q só uns italianos falam :P) com uma aeromoça que está desesperada com o desastroso relacionamento que tem com um homem casado. Viktor se torna pra ela um novo amigo (uma boa peçooooonha ahahah), um ‘tipo’ de homem que ela não tinha conhecido (com aquela máxima de que é dos cafajestes que elas gostam mais), contudo não é de um dia para o outro que as pessoas (teimosas que são, acreditando em contos de fadas), desistem de alguém que está a mais tempo.


Quanto coisa... Mas esse filme aparentemente de uma história tão boba, me surpreendeu bastante com o tanto de coisas que dava pra pegar no ar.
E agora volto pra minha vida que parece um terminal de tantas chegadas e partidas (realmente falando). Mas a vida de quem não seria um terminal? Sempre pronto a acolher mais uma enxurrada de emoções e deixar ir um tanto de sentimentos com o próximo vôo.

:)

sexta-feira, 13 de maio de 2005

O Nome da Rosa

Já que este é o livro que o Italianho, aniversariante dessa 6ªf 13 seria, seria se ele fosse um livro fica sendo o filme do dia.
Tenho muita mais a falar do livro, um espetáculo, escrito por Umberto Eco (um italiano!) que traz além de uma interessante história investigativa uma série de críticas a uma determinada época, um deleite de sabedoria.

A história se passa em um mosteiro (que só pode ser na Itália), onde William de Baskerville, um monge franciscano e seu pupilo Adso von Melk vão para um conclave da Igreja no qual há uma forte divergênia entre franciscanos e dominicanos. No meio disso acontecem misteriosos assassinatos, onde um inquisitor acaba achando que é obra do Demônio e trata por condenar aqueles que ele acha servos do mau.
O livro é muito superior ao filme pois se passa em sete dias, ao contrário do filme que é em 3, creio eu, cheios de acontecimentos e diálogos capciosos e intrigantes. Falando em livro, nao posso me esquecer que foi o Tiago quem me emprestou livros que foram de uma riqueza fora de comum pra mim: O mundo de Sofia, O homem e seus Símbolo (de Jung) e Em busca da Língua Perfeita de Umberto Eco também(pena que esse eu não li com a maturidade que requeria o assunto).
Sempre dando dicas de leitura, ajudando se precisa de algo, com opiniões cheias de argumento e com a gramática do português internalizada, o Italianinho é uma das pessoas que mais dou ouvidos atualmente por tamanho respeito que tenho pela pessoa dele.
Detalhe: ele tinha que nascer numa 6ªf 13 (a primeira e única desse ano), dia o qual não tem a simpatia de todos e que a bolsa dos EUA está em crise pq no dia de hoje pois muita gente não quer fazer negócio.

Ah, Italianinho! em pensar que o achei 'metido', nada como o tempo pra provar que as pessoas são quase sempre totalmento o oposto dos conceitos precipitados que temos (não foi seu caso :P). E é ele o meu mais fiel leitor, e assim este blog vai seguindo.
Parabéns pelos 2 patinhos na lagoa :P

quinta-feira, 12 de maio de 2005

Gossip

Este filme (que não me lembro se tem tradução ou não o nome dele), fala sobre FOFOCA, uma palavra temida por muitos mas na boca de todos.
Resolvi falar desse filme por 2 motivos: o fato de estar fazendo um trabalho sobre internet focalizando blogs/flogs e orkut, além de ter escutado hoje no ônibus (sem querer) uma conversa que me deixou intrigada.

Comecemos pela conversa. Entrei no ônibus, normalzinha, peguei um lugar na janela sem nem notar quem estava atrás de mim. Mas logo, pela conversa que não parava, pude perceber que era um homem e uma mulher com seus 40/50 anos. Primeiro ele começou falando da vida dele, da esposa que tinha ficado longe e que ela queria que ele visitasse os amigos aqui no Rio. Depois ela falando da filha que ia se casar em dezembro com um capital do exército e iria morar em Brasília. Dois amigos, não é?! Daqui a pouco, falando da vida aleatoriamente (e eu tentava pegar no sono) ele pergunta pra ela se o beijaria ali. Terminantemente ela diz que não, que ali não era acasião, que da outra vez estavam sozinhos e que seria muito estranho dois velhos se beijando assim no meio do povo. Fiquei intrigada: mas ele não era casado? Aí que veio a minha resposta, ele estava pesando em apresentar a moça ao lado dele pra uma amiga dele do Rio (amiga da esposa dele tb), e estava tramando como apresentar a mulher sem levantar suspeita, 'mas a América não é boba'.
Pra você como nossa vida é exposta assim e a gente nem tem consciência. Se isso acontecesse em Rio Grande, num ônibus da FURG por exemplo, certo que alguem conheceria um daqueles dois nem que fosse de vista, de colega do primo do vizinho de alguém. Tanto que era comum alguém estar falando de alguém conhecido meu.

Agora puxando isso pro blog, nossa vida é exposta aqui assim como numa conversa de ônibus: vai depender de que ônibos pegamos, de que tipo de pessoas que frequentam (daquelas do seu conhecimento ou daquela indiferentes a você), do assunto que você trata, com quem você está conversando.
Verdadeiramente eu não creio que isso aqui seja só uma linha de fofoca, pra vc xeretar a vida do outro e despejar a sua. É trocar idéias e visões de vida. Muito se pode enriquecer (discutindo, por exemplo, sobre língua porguesa que é a nossa área), ou se pode refletir, falando de algum momento do dia, da semana, em especial.

Agora eu queria saber opiniões diversas... Quem puder falar a respeito. :)

quarta-feira, 11 de maio de 2005

As Aventuras do Barão Munchausen

Falemos de coisas amenas hoje...Nada melhor que uma aventura, a do tal Barão que vai à Lua, ao centro de um vulcão dentre outras espuletisses acompanhado por uma menininha e por um cachorro.Este filme te gosto de infância.Poderia filme ter gosto? Poderia infância ser um gosto?Certamente se tivesse esse filme significaria parte dela.
Alguns podem achar ridículo as coisas sem lógica mostradas no filme. Não sabem elas que a vida sem lógica é a própria vida. A poética e o fantástico é o que nos podem motivar a continuar nesta jornada ao mundo que busca ao racional. É algo um tanto 'sociedade dos poetas mortos', o que sustenta a vida é o sentimento. E nada melhor pra sustentar o sentimento do que o fantástico. :)
A idéia desse post surgiu com o poema do Italianinho sobre a criança que desenhava (com direito a métrica e tuudo, italiano fazendo poema é ooooutra coisa). Aí pensei em algo que quando criança eu tanto gostava de fazer (que não era desenhar!!!), que era fantasiar sobre a vida.
Certa vez sonhei que voava... e fiquei na dúvida se não fora verdade por um bom tempo. Pena que cresci. Acreditar que eu acreditei no que o Barão Munchausen dizia... Acreditar que certa vez sonhei tão real que era verdade; Pensar que num tempo não tinha realidade. Pensei demais...

terça-feira, 10 de maio de 2005

Janela Secreta

Neste mês todos os posts (ou menos a maior parte deles) terão títulos de filmes que vi (ou não). Isso porque... ah, homenagem ao meu pai, 31 ele faz aniversário e ele que me apresentou à arte do cinema.

O de hoje diz respeito a um suspense psicológico de Stephen King estrelado por Jonny Depp. Do filme pego mesmo a parte do psicológico, e de todo drama que envolve o si com o si mesmo, tratando-se da história de um escritor que se isola numa cabana à beira de um lago (ihh, sabe que tenho problemas com lagos) pra terminar um livro.

Assim como o personagem de Depp (Mort Rainey), acabei por entrar em crise. Tudo culpa de quem?! Da tia Clarice.... Se não está afim de ler tudo pare por aqui. :)

Era apenas uma análise de um conto... “A Bela e a Fera” que falava de uma moça que de tão linda e perfeita parecia uma pintura, em seu mundo de beleza e dinheiro. Ao decidir esperar na calçada pelo seu motorista se depara com um cego pedindo esmola. Ele tinha uma enorme cicatriz na perna... uma ferida grande demais que se espalhou por dentro dela.

Começou aí a ser cutucada a minha própria ferida. Tive idéia pra um conto até. Mas uma janela tinha sido aberta... e eu não tinha noção do quanto ela ia me atrair pra dentro dela.

No ônibus as pilhas do meu walkman acabaram. Queria desesperadamente ouvir algo, seja lá o que fosse. Comecei a olhar pela janela e enxerguei tanta coisa que não via antes. Num ponto de ônibus um velho estava bem no meio do caminho, a ponto de um ônibus passar por cima dele... e sua face tinha um misto de paz e lamúria, enquanto minha face se desdobrava em rugas na testa pensando “o que ele ta fazendo?”.
Daí olhei outras pessoas nos outros pontos de ônibus e reparei: quanta criança gorda. Eu quando pequena era gordinha, mas não era assim. O sedentarismo tomou mesmo conta do cotidiano. Tudo é motivo pra se comer um cachorro-quente e batatas fritas... Fomos invadidos por um costume de porcos: comer e comer além do saciar.
Observando a paisagem, tentando pregar os olhos, pensei: “cadê a paisagem?”. A Av. Brasil um caos de trânsito: a polícia fazendo blitz. E aí mais um perigo: eu, a mercê dessa polícia... Não, não pode ser. Se ela parece o meu ônibus eu gritaria de horror e medo e pena. Pena de mim por não poder confiar na própria polícia.
Minha cabeça já explodia, a calma da ponte viria em breve. Quando vi chegou finalmente o mar da Guanabara poluído de um lado e de outro, mas mesmo assim bonito. Passei a ponte de olhos em fechados.
Ao pegar o outro ônibus tudo parecia cheirar mal, a minha consciência cheirava mal: passávamos por uma vala, o ônibus e eu. E assim seguiu enquanto eu não conseguia despregar os olhos do mundo lá de fora, trazendo cada detalhe pra dentro de mim. Janela maldita de grande.
E aí entra um moço bonito pela porta da frente do ônibus (aqui o normal é por trás). Eu o olhei e pensei: “porque ele entrou por ali?”; em dois segundos obtive a resposta: ele não tinha um dos braços. E ele incomodava como o cego mascando chiclete à Ana do conto “Amor”. Mas em breve ele se foi. Falsa paz novamente, pensei. Dali a um ponto entra uma senhora e sua netinha. Ela era cega. Dentro de mim já não tinha espaço pra tanta coisa.
Coisa?! Que tipo de ferida cruel que se abria... Porque o mundo não era mais tão bonito como nos outros dias? Eu só queria chegar em casa... E custava tanto que eu preferia nunca ter aberto aquela janela. Odiava Clarisse. Odiava a minha bonita vida. Odiava meus braços, meus olhos e todas as batatas fritas que já tinha comido na vida. Tudo ia acabar em alguns minutos, pensava, estaria na segurança do meu prédio em breve.
Desci do ônibus. Antes fiquei preocupada com o motorista que não ia pra pista da direita, como poderia eu sair daquele mundo então?! Finalmente a caminho de casa, fui pelo trajeto de sempre e quase até um pouco feliz: estava chegando. Mesmo não sabendo ao certo onde dentro de mim. Estava chegando... Foi quando vi a ferida: as duas pernas de um mendigo que era só ferida em carne viva, moscas pousando e uma náusea. Com sorte o sinal se abrira rapidamente. Eu atravessava veloz. Só queria fechar aquela janela.
Ironia ou não, como muitos personagens clariceanos, me encontrei sozinha e quase a ponto de enlouquecer em busca de uma parte de mim que eu não sabia bem onde estava ou quiçá que existia. Pra finalizar, subi no elevador (o que não tinha espelho, pq naquela altura quem eu menos queria era me ver) estava no meu andar, apertando a campainha quando noto: não tem ninguém em casa. Desço, a chave está na caixinha do correio. Novamente encarar o porteiro: a náusea volta. Volto pra porta de madeira, nada do meu conforto voltar: continuo sozinha.
Em alguns minutos, parada olhando, chegam minha mãe e minha irmã. Estabelece-se a calma e a trivialidade novamente. Comentários sobre o dia. É minha mãe que me salva daquilo tudo. Ela fecha a janela. E agora eu tenho a chance de fazer todo o percurso novamente. A dor de cabeça volta, contudo um alívio toma conta: a janela verdadeiramente foi fechada.


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segunda-feira, 9 de maio de 2005

Por uma vida menos ordinária

Lembrei-me agora desse título de um filme que vi faz uns anos, com a Cameron Días e por sinal não é ruim não. A lembrança veio porque estava eu lendo uns textos sobre como ler textos em um segunda língua e fala da diferença entre o leitor do mundo real e o leitor acadêmico. O primeiro lê por prazer ou porque simplesmente acha que aquele assunto vai somar algo na vida dele; já o segundo tipo de leitor lê por uma certa obrigação vinda do professor e por conseguinte obter uma boa nota em determinada matéria.

É nesse segunto tipo que entra o título do filme: por uma vida menos ordinário que o aluno de uma faculdade acaba lendo. Muitas vezes (a maior parte) falta interesse por aquele assunto, é o professor quem pressiona os alunos com textos chatos, com uma dinâmica chata... resumindo: tudo muito monótono. No texto do tal especialista também dizia que o aluno não tem que ficar traduzindo palavra por palavra (visão a qual sempre concordei), mas vai explicar isso pra minha querida professora que cobra questão de vocabulário na prova. Tudo bem, é para o nosso próprio bem como alunos de uma segunda língua. Contudo o jeito que é feito chega a ser absurdo: palavras ao vento e dê a definição além de um bom exemplo. Eu faria o que a professora quer se eu não tivesse feito o que o especialista disse e tentado captar a ideia geral do texto lendo em 'grandes pedaços' para captar a idéia geral.

Acabei por ler o texto do especialista palavra por palavra, tudo isso por uma nota menos ordinária.

o_O

Fiz um post todo bonitinho e tal... pra dar erro!
tou de mau!

domingo, 8 de maio de 2005

mãe, sem dia

Defendo que mãe não tem dia. Essa história de 'dia das mães' soa tão ridículo quanto 'dia dos pais'. Poxa, mãe e pai são pra sempre... E mesmo aqueles não tão merecedores de atenção, por decreto da natureza merecem ser festejados (quase) todos os dias.
MInha mãe deve ter estranhado hoje, agi com ela como se nada de 'anormal' estivesse acontecendo. E não tem nada de anormal. É aniversário dela por acaso?!
Aí vem alguém dizer: que asperesa! Aí eu digo: estou tramando, em um belo dia aleatório de semana, comprar um presente e colocar somente: 'Porque mãe não tem dia.'
Já tenho um trauma na escola sobre 'dias das mães': "faça uma redação...", e eu fiz! E duvidaram que eu era de fato dona da redação, me acusaram de plágio! Não sabiam eles que desde a 3ª série nos dias das mães quando pediam uma frase a minha sempre ficava no centro das atenções, fazia versinhos e mais espontaneidades de criança fofa que eu era. Também, filha da minha mãe que tenho não podia sair melhor. :)

Aqui no meu bloco teve uma dasquelas festinhas de vizinhos de apartamento. Nem comento nada. Fui lá, almocei e voltei ao meu recolhimento. Mas foi bom por escutar pessoas falando que não veêm a hora de sair desse ritmo de cidade grande e de fato começar a VIVER, sem neuroses e nem relógio e reencontrando a lua. Sim, ela existe, mas faz tempo que eu não vejo.

E fica pendente meu post sobre língua portuguesa.
Amanhã não tenho aula de Port. 1 :/ recém soube.

sábado, 7 de maio de 2005

Um dia de Sol

Sim, o dia foi iluminado! Precisava de um dia assim, desafiador até.
Aconteceu que era minha primeira 'festinha' com o pessoal novo (pra mim) da UFRJ. O niver aconteceria num bairro próximo ao meu (ainda bem pq senão era provável eu não ir) e contou com uma boa parte da turma do 2ª semestre de Letras (inglês né :).
Confesso, que ainda antes de chegar ao meu destino, estava eu um tantinho nervosa pensando 'q como será lá?'. Sabe que eu sou a nova da turma... e ir logo no niver na casa da alguém, é algo! Contudo todo desvaneceu quando cheguei lá, cumprimentei a família (com DOIS beijinhos) e já tinham chegado duas pessoas de aula. Fomos no quarto de (sem artigo, assim falam por essas bandas) Lívia, todo lilás, nem é um sonho pra mim! :) Daí a notícia que o resto da turma tinha se perdido... Dali a um pouco chegaram e ainda faltava um que estava perdido no ônibus. Depois que todos chegaram ficava o Ivan (um guri que faz alemão e é hiperativo e mto gente boa) ficava contando história, fazendo palhaçada, não parava. E também chegou um filma que Lívia (reparem a falta de artigo!) tanto queria... Mas não podia mesmo era faltar a brincadeira de detetive e assassino!!! E eu fui uma ótima detetive :P
E finalizando o momento do parabéns, Ivan (sem artigo é como falam) cantou pra Lívia e eu ficava olhando e pensando em outros aniversários e mais uma confissão: estive a ponto de derramar uma lágrimas. Como pode, já dizia a Carola (minha grande amiga lôra de todos os tempos) 'vc não era assim', ela se referia ao fato da minha sensibilidade referente a minha mudança SãoChico/RioGrande. Eu não sei o que acontece, mas eu me pego numa pieguice sem eira nem beira, em momentos inusitados. O bom é que o pessoal daqui está sendo tão compreensivo comigo que já me apego a eles também.

Levando em conta os momentos musicais:

"quando me perdi você apareceu
me fazendo rir do que aconteceu
e de medo olhei vi tudo ao meu redor
só assim enxerguei que agora estou melhor

vc é a escada da minha subida
vc é o amor da minha vida..."
(música do Cogumelo Plutão, banda de um hit só, cantado no niver).

Ah, nem vou revisarr... deixa os erros de português pra lá; minha espontaneidade comunica tanto mais que uma crase no lugar certo :)

sexta-feira, 6 de maio de 2005

FaHto

Estava eu hj a tarde mandando um cartão virtual para uma colega de UFRJ (que por sinal vou pra festinha dela amanhã ÊÊÊÊ), quando vejo um pinguim parecido com o símbolo do Linux lembrando automaticamente do Italiano (aniversariante do dia 13). Já que se eu não enviasse o cartão naquele momento seria complicado talvez achar depois revolvi mandar e colocar a data para '13 de maio'. Simples e descomplicado. Diria: simplecidade (mistura de simples com simplicidade :P). Tudo sairia perfeito se não fosse o fato de colocar no 'destinatário' os meus dados e no do 'remetente' os dele, resultado: ele recebeu a confirmação de envio de mensagem hj e eu receberei o cartão dia 13. :D
Tinha que ser uma carioca mesmo...

Música nova

Preciso desesperadamente de músicas novas. Compro, vendo ou troco e aceito sugestões. Essas minhas mp3 estão mais batidas que a letras 'r' de máquinha datilográfica. O resultado disso é que as fico ouvindo repetidamente e lembrando do tempo em que as estuva em outras ocasiões (isso pq não tem nenhum novidade da música mundial ou nacional).
A música refleti muito do que somos, das nossa inclinações ideológicas, ou não. O ritmo é algo que pode nos fazer parar e mudar tudo um pouco na nossa própria existência, chorar, gritar ou só ficar 'pispirico' (dicionário do Italiano pra traduzir). É algo que posso dizer que é sem lógica e nada da discussoes!!! Porque a lógica estar em sentir o que só tem sentido pra si próprio.

E já que é pra falar de música, deixe ela falar por si:

"Hoje eu acordei mais cedo, t
omei sozinho o chimarrão
Procurei a noite na memória...
procurei em vão"

"Levava uma vida sossegada
Gostava de sombra e água fresca
Meu Deus quanto eu passei sem saber..."

"Te quero só pra mim
Você mora em meu coração
não me deixe só aqui
esperando mais um verão"

"Qualquer coisa que se sinta
Tem tanto sentimento
Deve ter algum que sirva"

"Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala..."

Tirando a primeira, as outras eu escuto sempre no ônibus.
E as daqui de casa eu não quero nem lembrar, ao menos pelos próximos 5 minutos!
:)

"don´t analyse"

Nem todos os dias o humor paira no vida e a ironia toma conta das coisas negativas fazendo piadinhas sem graças, mas ainda sim: piadas. Estar cansado e triste agora é defeito?! Aí vem a série de perguntas que você não quer responder... E tem como fugir delas? Por isso eu sempre digo: to com sono e cansada, é mais simples.
Simples, tá aí uma coisa difícil de sermos. Há quem diga que quem complica a vida somos nós mesmos, ela por si é simples sim. Contudo não vejo tanta verdade nisso. Sem o complexo nossa vida seria tão cinza que não teríamos ânimo nem pro fim-de-tarde (pegando um fragmento da Tia Lizi) encantador seja lá com quem do nosso lado.
Então eu defendo que tem dia que estar triste e cansado se faz necessário. Olhar o cego mascando chiclete (da tia Clarice) e pensar a insatisfação, qual o antagonista da sua vida, a complicação da história, e o clímax? Acho que só chega com a morte, mas não falo disso pq sei que a maior parte das pessoas não gosta dessa palavras.
Se você quer ficar triste, magoado, que fique! Sente-se uma vez e depois o contentamento será maior. Como o sapato apertado que depois que se tira trás um alívio fora do comum. Aí está, o comum, ele me assusta. É comum não querer sentir infelicidade, talvez por isso seja tão difícil alcançar a própria alegria.
Por enquanto voi seguindo complexamente minha vidinha lilás de apartamento e ouvindo 'Perhaps Love', ao menos a música me escuta.

quinta-feira, 5 de maio de 2005

réles reflexão de uma aula vaga

Estou entregue aos surtos psíquicos. Isto quer dizer: tenho pensando bastante.
Sem aula de Latim e Lingüística o dia de hoje teve como ponto máximo a brincadeira de mímica com pessoal do 2ª período. Eu gosto deles sabe, como grupo em si: tão diferentes mas tão parecidos com o pessoal da FURG.
Aí um dia desse meu pai me pergunta: tem muita diferença entre o pessoal daqui e o de lá?
Foi então que pensei a respeito: na faculdade de letras, os seus habitantes em geral não se diferem! Aqui, lá ou mais adiante, o povo de Letras, ou o 'jeito letras de ser' acaba culminando em mesmos pontos de gostos e comportamento. Por exemplo, é impressionante que os mesmos filmes tão comentados lá em RioGrande pela patuléia (mtos não conhecidos pelas massas), são comentados aqui e o estilo de música em geral segue a mesma linha (mesmo havendo a diversidade).

Como é interessante observar o comportamento humano. Deve ser por isso que eu tanto queria ser psicóloga. Acabei no caminho onde estou e não quero mais voltar . :)

quarta-feira, 4 de maio de 2005

Do you have anything to say?

Ah por favor, essa é imperdível:

https://www.lastwishes.com/(k0rlqs55kghngv3wpemkr3re)/messagelist.aspx

Ano passado a profª de Inglês deu um pequeno texto falando de sites que mandam e-mails por vc depois que vc morre. Macabro? Estranho? No mínimo engraçado.

"- The only two sure things in life are death and taxes!!" - do site.

Depois da discussão sobre eutanásia na aula de speaking de hoje e mais por terem passado um trecho do filme 'Menina de Ouro', o tema ficou martelando na minha cabeça. E o filme gente, eu vi um pedaço e já quase chorei... como estou sensível :)

Mulheres escandalozas

Diria eu que após o dia de hoje começaria a concordar mais com as idéias do Italiano de que as mulheres são um tanto quanto inexplicáveis (pra não dizer outra coisa).
Hoje começou o curso de extensão com o seguinte nome 'o aluno de letras: professor de leitura'. Muita gente, assim como eu, pensou que se trataria de um curso sobre como ministrar textos pro seus alunos, a importância disso ou algo do gênero. Contudo o curso é relacionado como organizar material para uma aula de língua estrangeira instrumental o que de cara gerou uma decepção do pessoal e também, creio eu, o fato da professora falar sempre com muitos termos em inglês que poderiam ser dispensados.
Um segundo comentário é que só haviam na sala DOIS guris, sendo eles calouros, no meio de mais umas 40 mulheres... Agora imagine quando essas mulheres começam a se estranhar?
Primeiro uma pergunta 'A gente pode fazer pergunta durante sua explicação ou tem que deixar pro final?', no mínimo dispensável. Depois tinha uma criatura gripada, que depois foi para meu lado escorrendo 'ranho' (como diriam os gaúchos) e me dispara 'aah eu amei o ataque das torres gêmeas', só porque a professora estava explicando pq o curso era inicialmente só em Inglês. Mediante isso, a professora perplexa com a falta de 'humanidade' da futura professora foi tentar falar algo sobre quando uma me solta lá detrás: "Olha, não é esse o assunto, será que dá pra voltar pra aula?"... Hãa, meu queixo cai. E pra completar esse triste quadro duas criaturas logo atrás de mim começam um discussão estilo primário: 'eu tô tentado escutar a aula mas elas aqui não deixam, me mandaram ir lá pra frente' (imaginem o tom!)... Aí a professora tão boa e harmoniosa mostra as suas garrinhas: 'olha só, eu venho de uma concepção antiga que diz que o professor tem que ter a aula sobre controle, isso nunca me aconteceu aqui, mas não admito esse tipo de comportamento de 'cri cri', crianças...' redeu um pequeno monólogo e uma dor-de-cabeça em mim.
Apesar disso tudo gostei do que tratará a aula e pretendo voltar próxima semana, coisa que certamente algumas não farão por conta do clima de guerra. E os meninos, foi inevitável não comentar com eles: 'que azar de vcs, o primeiro minicurso e pegam logo uma sala cheia de mulheres escandalozas', ficaram muiito perplexos com tudo e duvido um pouco que retornem.

Sejamos mais leves conosco e com os outros. Intransigência gera sempre essa bolha de angústia que não se tem como fugir, no mínimo ficar com uma dor-de-cabeça de herança. Sejamos mais nobres com nosso próprio ato de ser.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Hoje começou meu curso de extensão sobre a tia Clarisse

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector
Preciso dizer se gostei?
Faltou a Sasá que adora a tia tb e o Italiano pra ficar discutindo o conteúdo da obra dela.

Sobre blogs, comentários e algo mais... (ou não)

Hoje eu ia falar sobre qualquer coisa que já me esqueci o que era, quando me salta aos olhos os últimos posts do Italianho e do HoBBiNHo... Desculpas pra cá, pra lá 'fui eu quem errou' e na consistência do assunto eu boiei um pouco, apesar do ótimo post do Tiago falando de Linguagem e filosofia. E a crise começou, ou como numa aula de Teo. literaria diria: a complicação começou, quando ia comentar no do Fabio e ele nos tira esse direto... Seria esse um dos fundamentos do blog, o comentário?!
Sim, estou fazendo um 'estudo' de blogs vendo o perfil de cada um, a reflexão sobre como, quando e onde 'blogar'. É a minha vez de questionar o pq disso, se é um escancaramento da vida real, se se cria uma vida paralela (ainda bem q não tenho que classificar os 'ses'), se é simplesmente pra escrever e escrever como um fluxo de pensamento ou se é pra escrever um pensamento direcionado, dependendo do público alvo (que coisa mais comercial).

Na minha concepçao tenho o blog como algo não muito em moldes de lógica e entendimento. Diria que é mais um modo de comunicar, de linguagem. E já que sitei a tal 'linguagem' diria que hoje na aula de teo. Lit. acabei questionando para o professor: 'a línguagem é lógica?'; daí surgiu um NÃO veemente e disse que a Lingüística que é lógica pq ela acha que estuda linguagem quando na verdade ela só estuda as estruturas. Vou pensar mais sobre isso.

"minhas palavras são o limite de meu mundo", repetindo aqui no meu blog como o fez a Andréia no dela, em relação ao que o Italiano colocou no blog dele (uma linha de blogs aqui), e como ela também vou comprar um dicionário :)

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Pesquisando...

Eu juro que estava procurando por um artigo... bem, não fui muito feliz. Mas achei isso que no mínimo me lembrou de cara a Lukita e a Sasa. :P

INGLÊS EM 7 DIAS PARA TODAS AS OCASIÕES:
Ao encontrar alguém: UÓSSÂP MÉN
Se você quiser uma Coca-Cola, diga: GUIMI ACOUC
Se você quiser comer uns ovos com presunto: RÉM ÂNEGZ
Se precisar pegar um táxi, pergunte: RAO TU GUET ÂFÂQUIN QUÉB?
Se prender o dedo na porta do táxi, grite: FÂC!
Se levar um escorregão no metrô, diga: FÂC
Se você for assaltado no Bronx: FÂC
Se você der de cara com um mulherão tipo Cindy Crawford, diga: UARA FÂC!
Se alguém lhe gritar algo que contenha FÂC, responda: FÂQUIU TU
Se você perder seu passaporte, chame a policia e diga: AI LÓST MAI FÂQUIN PEIPERS
Se você se perder na cidade, grite: AI EM FÂQUIN LÓST
Quando se referir a uma terceira pessoa, outro sujeito, diga: DE FÂQUIN GAI OVADÉR
Se estiver à fim de transar com aquela mulher espetacular, diga-lhe: AI UANA FÂC UIT IÚ
Mesma situação que a anterior, mas se for um pouco tímido, diga: RELOU, CUDAI FÂQ UIT IU?
Se lhe perguntarem quem fez determinada coisa, aponte na direção da pessoa: DÂ FÂQUIN BITX OVADÉR DID DÂ XIT
Se quiser fazer um elogio a uma mulher, diga: IUR BÂT IS FÂQUIN GÚD
Se achar algo caro, diga: DIZ XIT IS FÂQUIN ECSPENSIF
Se quiser tentar um desconto, diga: GIMI Â FÂQUIN DISCÁUNT
Se estiver com dor de barriga diga: UÉR QUENAI TEICA FÂQUIN XIT?
Se não se lembrar de onde conhece determinada pessoa, diga: UÉR DÂ FÂC DUAI NOUIU FRÓM?
Se você encontrar uma pessoa muito feia, saúde-a dizendo: IU ÁR Â FÂQUIN ÂGLI MÂDAFÂCA
Se você estiver à fim de convidar aquela super-gata para ir para a sua casa: QUENAI TEIC IU ROME ÉN FÂQUIÚ?
Se o caixa lhe pedir dinheiro trocado, diga: AI EINT GÁT ÉNI FÂQUIN CHENDJI
Se gostar da comida, diga: DIZ XIT IS FÃQUIN GÚD
Se achar que alguém está querendo fazer gozação com você, pergunte: ARIU FÂQUIN UIT MI?
Se alguém estiver lhe enchendo o saco, diga: DÔNFÂC MÉN, DÔNBI ÂNÉSSÔL
Se achar que estas instruções não lhe servem prá nada, ouça bem: UARA FÂC IÚ ÓNT?

fonte: http://www.sk.com.br/sk-humor.html

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Tá, eu tenho algo de útil pra fazer sim, but I couldn't help it!

O mais inacreditável do dia de hoje foi quando eu peguei o material de Fonética do Inglês do ano passado e comecei a realmente entender; e quando eu vi as provas então?! Cada coisa boba (que na época eu não entedia mesmo), eu errei!

Essa lembrança fonética se deu mesmo pq hj na aula de 'reading' a professora (depois de apontar o dedo pra mim e me pedir pra falar sobre o texto que eu não tinha lido), foi dar uma de ensinar fonética... (ou seria fonologia?). Ela falou sobre o som do ED que pode ser /t/, /d/ e /Id/ e das palavras que terminam com S que podem ter o som de /z/, /s/ e /Iz/. Sou mil vezes a tia do ano passado explicando... foi um custo essa aula!

:)

domingo, 1 de maio de 2005

estudando...

Sim, foi o que fiz nesse maravilhoso domingo meio nublado, meio com sol, meio chuvoso. Enquanto o tempo não se definia eu já tinha como propósito na minha mente saber algo de grego, afinal a 6ª feira é prova juntamente com a de Língua Portuguesa.
No fundo não é tão ruim assim estudar grego... o problema é ter que DECORAR tudo até 6ªf senão RODA!
E amanhã é meu dia de devoção à Lingüística, quaaase não gosto de estudar fonética...
Ai ai eu só sinto vontade de falar de estudo hj... E olha que é domingo... Eu ando chata?
Ih, bateu o questinamento... É, esse blog tá me servindo mesmo pra algo. Vou escrevendo e refletindo... ou não.

E não esqueça, agora na praça o - LFM`S script, o script que é aiti! Miô qui comê goiba! - Garanta já o seu! :P

Eu gosto de domingo pra falar com a patuléia!