terça-feira, 28 de outubro de 2008

"o amor eh que liberta, ja dizia o profeta"



Ja falei do Gentiliza nesse blog, mas repito o assunto pq achei esse video da Marisa Monte no youtube e fiquei encantada. Aquelas tomadas no final da Av. Brasil com a Marisa Monte no onibus descreve perfeitamente minhas voltas pra casa da UFRJ, tentando ler as palavras nas paredes escritar por Gentileza.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vou-me embora pra Pasargada...

La nao serei a amiga do rei, serei a rainha propria da minha vida. Vou-me embora pra Pasargada. Terei acento e cedilha, ensinarei portugues, arriscarei no ingles e serei feliz no Rio cor de gris mais colorido do mundo.
Vou pra la, e eh pra agora. Agora no fim do ciclo nosso, no inicio meu. Quando tiver data te conto. Quero ser esperada no aeroporto com balao colorido e tudo. Ver cores, colorir meu mundo.
Pasargada, chega logo!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Como voce se ve?

Esses bonequinho cabecudos dos orkut servem para uma bela reflexao etnica de como as pessoas se veem. Andei notando a presenca massiva de bonequinhos q deveriam refletir o dono e que apresentam a "pele" de tom mais claro. Isso mais faz lembrar que certa vez conversando com uma amiga (cujo nome nao revelerei, mas ela nunca leria o blog mesmo) na UFRJ sobre tons de pele e ela (que possui um tom de pele mais escuro q o meu, por sinal uma cor bonita e definida, ao contrario do meu moreno amarelado, e dizia que ela tinha meu tom de pele, que por sinal era branca (pq ela nao conviveu com os branquelos de rio grande :P. Eu olhei atonita e concordei embarassada, pq o q eu vi mesmo ali foi um grande dose de preconceito.

Do mesmo modo, venho notando como as pessoas tendem a "embranquecer" a pele na tentativa de aparecer mais atrativos (talvez). Eu sei que eh bem interessante observar como cada pessoa se percebe e ver que no final a grande maioria quer se encaixar naquele esteriotipo de beleza que todo mundo conhece como o (teoricamente) mais bonito.

domingo, 21 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Hoje eh dia de fahxina

Domingo quando nao passo comprando, passo limpando.

Minhas costas doem!

Vou ver tv agora e depois continuar na guerra dos mundos de leitura.

Bem contemporaneo esse post, em homenagem ao carcamano.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Bobeirinha - parte II

Pois entao... se lembra dessa bobeirinha aqui. Fiz novamente e olha a Jessica Alba de novo! A culpa nao eh minha Italiano :P

http://www.myheritage.com/collage

MyHeritage: Family trees - Genealogy - Celebs

Se renda a estrada de santos...


Essa versao encontrei sem querer no meu MP3 player (da pra sentir como eu me ligo em q musicas coloco la) e simplesmente me apaixonei. Impossivel nao escutar varias vezes e Sentir a vibracao da cancao.

Essa eh minha trilha do momento, quica do futuro.

youtube rules! :P

Garota Corrompida



Estou sendo corrompida pela sociedade canadense. Adivinha minha diversao de domingo. Ir por banquinho da praça namorar? Ir pro cineminha ver o filme da moda? Ir pra gandaia com os amigos? Que nada... Meu negocio agora é ir pra shopping center.

Tudo começou no Tilicum Mall, numa tarde sem fazer nada, vi umas sainhas bonitinhas (e que combinaram com meus quadris) e resolvi adotar o estilo saiota de ser. Mas pra isso tinha-se também que aprimorar com blusinhas e sapatinhos, pronto, foi-se mais consumismo. Quando vi... De grão em grão a galinha enche o papo. Chegou ao ponto de eu nem usar mais direito as roupas que trouxe do Brasil.

Então, comecei a pular de shopping em shopping. Fiz a limpa do Bay Center (ai, bota como te quero) e agora to no Mayfair garantindo as novidades do Fall, decidindo se compro um daqueles tenis de marca (eu nao gosto de tenis – mas é isso do q o comumismo é feito, de comprar coisas que vc nem gosta), ou os sapatinhos vermelhinhos, ou as scarfs coloridas (que nao seja tudo junto).

Estou vivendo o sonho da minha irmã, de provador em provador, de preto e branco ao verde grama, do vestido à jaquetinha, matando o tempo brincando de trocar roupa de barbie.

A grande marca do Canada em mim, quem diria, é o consumismo!
Sai de mim dimonho, pq desse jeito não há renda q aguente.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Reparei agora, 10 dias pro meu aniversario e os planos ate la:

- perder os 2kg q ganhei so de comer cookies;
- preparar uma festa de aniversario pra mim (ja q nao tenho mamae);
- escrever um post bem legal sobre a nova idade.

tem outras coisas, mas nao consigo me lembrar de nada de util.

"arte eh inutil" (ou nao).


keep in touch!

Encalhei no Canada

Alerta, alerta, baleia encalhada no inner harbour de Victoria city. Soy yo mesma que me encontro encalhada aqui ate dezembro (isso q diz o visto novo que chegou).

Estou feliz com minha viagem. Sinceramente, baita chance. Canada eh lindo, pessoas sao educadas, cidade eh limpa, e os motoristas nao passam por cima de vc. Ah, a carteira de motorista so custa 75 dolares! (e provavelmente se tem mais chance de passar do que no brasil com as impendengas do detran). Risco de assalto no onibus, quase zero. Well, do que tenho de reclamar entao?

Claro... EU tenho de reclamar. Victoria... beautiful Victoria, boring Victoria... Depois de (perdi a conta) 8 meses,depois de inverno, primavera, verao; depois de amigos irem e virem do curso de ingles... Quero “home”. Quero país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza (pode pular a parte do carnaval).

Eh engracado, lembra quando eu falava do Rio como cidade cinza? Pois eh, agora eu penso no Rio cheio de cores, de cheiros, de vida. Penso no Rio movimentado, sonoro e sorridente. Penso no Rio que tem papai, mamae, maninha e que fica mais perto dos amigos de longe. Eu penso no Rio, penso como gosto dele, como ele eh gostoso na sexta a noite depois do trabalho, ou no domingo de manhã ensolarado, eu reclamando do abafado.

Enquanto isso, vou passear com o novo estudante mexicano. Nao eh Gael, mas eh bem legal.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

E... eu acho que eu sumi

Chegou setembro, meu mes (e de mta gente). Adoro setembro pq sempre teve cara de primavera, mas agora tem cara de outono. Nunca outono foi tao charmoso. Andando pelas ruas, vendo as cores mudarem, verdadeiramente me animo. O vento ainda nao esta tao frio, entao da pra usar um casaquinho leve e ir por ai. Tem cor, isso q importa. Agora as criancas voltam a escola, com toda sua impaciencia pelos onibus a fora. E eu observando tudo, espectadora.
Outro dia pela manha, uma adolescente insegura de seu destino no primeiro dia de aula foi perguntar logo pra mim ( a carioca aleatoria)onde ficava um high school Fulado De Tal. Claro, eu nao sabia...Eu queria ter sabido, afinal me senti bem tendo sido perguntada por algo. Nao foi a primeira vez q me perguntam algo, mas... Gostei dessa vez por ter me sentido segura pra dizer q nao sabia. Eu estou feliz falando ingles, pensando em ingles, ate sonhando em ingles... Namorar em ingles tambem eh bueno.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Salo or the 120 Days of Sodom


Esse é um filme que realmente "cativa". Pasolini conseguiu em um só filme me fazer sentir náusea, vômito, nojo e medo. A história gira em torno de quatro fascistas que na época da invasão-nazi fascista na Itália resolveram juntar 9 meninos e 9 meninas em uma casa para realizar as mais impensáveis torturas mentais e sexuais.

O filme se divide em quatro partes: o ante-inferno, o ciclo das manias, o ciclo das fezes e o ciclo do sangue. Em cada ciclo os jovens são submetidos a abomináveis condições, tendo de obedecer restritamente a ordem dos 4 cavalheiros, que por sua vez contam com a ajuda de quatro velhas prostitutas e mais outros jovens do sexo masculino. Os quatro homens: o presidente, o duque, o magistrato e o bispo, casam-se um com a filha do outro para selar o pacto e as colocam como empregadas que servem aos banquetes nuas e são exploradas sexualmente a qualquer momento que eles desejem.

Apesar de grande teor sexual, nada nesse filme é de natureza sensual ou sedutiva. Qualquer tentativa de sexo por puro prazer é algo condenável a morte. A sensação é de que sexo é algo sempre sujo, torturante, animal e vazio. Ao final, a sensação é que seres humanos são essencialmente animais que quando providos de poder se transformam então em animais irracionais por completo.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Espaço pra mais um

Creio eu que está na hora de criar blog. Já disse isso aqui ao menos duas vezes, com verdadeiras intenções de mudar de blog e não mudei. Algo como não posso deixar a vida lilás de lado, as recordações da vida lilás.


Esse blog me acompanhou na distância de meus primeiros amigos de faculdade, na adaptação na cidade cinza, na exploração de um primeiro relacionamento sério, na tentativa de falar algo sobre algo que ainda não sei o que é. Isso continua... Mas o que fica em silêncio aqui pode ser dito ou visto em uma nova proposta de blog que proponho para mim.


Essa manhã, deitada no chão, com quebra-cabeça espalhado ao meu lado, me veio a mente a vontade de fazer um blog em inglês. Este serviria acima de tudo para praticar a língua de forma mais abrangente e informal. Contudo, quem me conhece sabe meu medo de 'errar' inglês. Quem sabe essa não seja a hora apropriada para errar...


Um desafio, seria. Vendo a Andréia com milhões de blogs me faz pensar como ela tem gás pra tanto. A questão não é nem audiência necessariamente, mas estímulo próprio. Com um já me desabo toda, pq essa 'instituição' tá mais que fahlida.





E o quebra-cabeça... Difícil de resolver!

De Andréia

Well, vamos as respostas:

regras:

1) Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de morrer; (até aí tudo bem)
2) Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também; (essa vai ser difícil)
3) Comentar no blog de quem nos convidou; (eu sempre faço isso)
4) Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da “intimação”;
5) Mencionar as regras. (enfim...)


“As” 8 coisas:

coisa 1: Correr, correr todos os dias. (Estou quase desistindo dessa)
coisa 2: Trabalhar no Timor Leste ensinando português.
coisa 3: Morar em São Chico (ao menos por mais um tempo).
coisa 4: Estudar psicologia, a questão dos sonhos.
coisa 5: Dirigir (com carteira) um conversivel numa estrada no meio do nada e mto bem acompanhada.
coisa 6: Ler a divina comédia e o decameron em italiano.
coisa 7: Tocar piano.
coisa 8: Poder viajar pra qualquer lugar no final do ano.

domingo, 20 de julho de 2008

a fotografia

Enquanto você tira fotos minhas cozinhando penso que nesta mesma data no ano passado isso seria impossível. E faz um ano que tudo isso começou. Eu não sei bem a que passo foi que começamos, eu e o outro, mas foi em um passo veloz, um passo de necessidade de mudança, de algo meteórico que poderia mudar tudo pra melhor, lógico. Agora, você tira a foto minha cozinhando e não sabe de nada disso. Ignora meus pensamentos de intriga comigo mesma. Creio que o outro também ignora tudo, e pensa que sou uma daquelas peças de catálogo que vem com tudo incluido, inclusive o amor. Como a sua inocência me deixa pensativa. Só faço pensar. Estou tirando a casca da batata, estou colocando na bacia, estou abrindo a lata de salmon. O que fazer daqui a pouco... Não posso tolerar o nós, o nosso, a falsa comuna. Eu só quero cozinhar e não pensar. O caso é que sua foto me faz pensar no personagem que sai de dentro de mim. O mais sensato é não pensar nele... E nem no ano depois. Vamos fotografando cada detalhe para nos lembrarmos que um dia todos nós nos fizemos de um personagem bem diferente de nós mesmos.


- Monólogos de alguma ficção

quarta-feira, 16 de julho de 2008




The British X First Nation

sexta-feira, 4 de julho de 2008

eh a vida de quem?

As vezes olho pra minha vida e me pergunto, quem eh essa?
A explicacao veio, senti uma coisa de vida. Como os teclados dos computadores no canada, nao da pra se ter o ponto te interrogacao, o acento e a cedilha num so. O texto fica parecendo sempre um rascunho... O negocio que incomoda mesmo, estaria esse texto sendo bem escrito?

domingo, 29 de junho de 2008

quero

Tem alguma coisa errada. O cinza dessa letra não me apetece. Não me apetece o bolo de chocolate que acabei de fazer. Não me apatece ficar aqui no computador ou no abafado do quarto. Menos ainda me apetece sair pra rua, pq aí seriam confabulações demais na minha cabeça me fazendo esquecer o que não quero por agora.

Inquieta. Inconstante. Impaciente.

Em dois segundos quero que o mundo inteiro passe por mim, me gire de cabeça pra baixo e me faça não entender o que quero, pois quer NÃO querer. Quero NÃO poder. Quero NÃO enxergar. A negação assim, em tudo.

Quero saber, se você soubesse o que eu quero, ainda iria querer o mesmo.

Não tenho ponto de interrogação. Minha questão acabou.

change

Pela primeira vez em mtos anos de vida eu me encontro sem ter hora pra acordar pra ir pra escola. Ou hora alguma, afinal me encontro em minhas férias escolásticas bem esticadinhas.
Isso não seria um grande caso SE eu não fosse do tipo de pessoa que simplesmente adora o ambiente estudantil. Com isso, não foi por acaso que sem querer querendo acabei optando por virar professorinha. A idéia era correr contra o tempo, virar professora logo, ter carreira e aquela coisa toda. A idéia não mudou, a diferença é que a pressa é inimiga da perfeição. Digo isso principalmente pq me vejo parada, girando em mim mesma a procura de um sentido ou não-sentido pra tudo que se vive. A questão é, já que o fim é inevitável, pq não esticá-lo mais um pouquinho...
O fim da faculdade se dará em breve, mas o breve vai provavelmente (tudo tão imprevisível) durar por mais 6 meses. Depois desse tempo eu coloco o fim a minha fase de fazer nada no país vizinho. Ou não, vou pra outro fazer alguma coisa.
O caso é que enquanto fazia faculdade, apesar de todas atribulações (que não foram pouquinhas, principalmente com a minha mania workaholic), eu sempre queria mais e mais. Agora, fazendo praticamente nada (apesar de ter mto o que fazer), sinto só vontade que isso passe logo... Mas que seja bem passado, com bastante alegria no percurso e aproveitando o que posso do país bege.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

o fim da era de aparelho nos dentes

Depois de dois anos e muitas aventuras na cadeira do ortodentista finalmente estou livre dos ferrinhos nos dentes. Foi meio custosa essa tirada triunfal, quase perguntei se eles aceitavam um rim como pagamento, contudo, tem certas coisinhas que não aceitam 'depois' para acontecer. Meus dentes estavam gritando todo noite ao meu ouvido para que tirasse as amarras que os impediam de se sentir livres.
Com isso, fui ao consultório do dr. Ducan, tudo lilás, bonitinho, moderno, espaçoso. Tudo bem explicado tb, passo a passo, tão bem explicado que já perdia a paciência, só queria saber de tirar a coisa cinza logo. Foi aí que começou o trec-trec, tira aqui, tira ali, uma impressão que meus dentes superiores da frente iriam quebrar com tanto trec. Logo, enfim livre. Fui ao espelho pra fazer algo que nao entendi o que era, mas que por instinto presumi que era pra bochechar. E veio o primeiro sorriso, os primeiros 30 segundos de amor a primeira vista, de encanto e borboletas no estômago: aquela era meu sorriso, então, branco, coeso, charmoso. Sorriso branco. Sem ferrinhos, sem nada para esconder sua forma: um sorriso puro. Não era simplesmente a vaidade nessa vida, era a beleza dessa vida. Era descobrir, depois de tanto tempo, que eu tinha um sorriso, um sorriso só meu, só branco.
Adeus dor, adeus borrachinhas, adeus comida agarrada nos ferrinhos. Agora comemoro o sorriso novo usando fio-dental sem passa fio, mordendo uma maça sem sentir incomodo, sorrindo pra mim mesma no espelho do carro, como se tivesse descoberto em mim mesma algo de brilhante, mas que não é prateado, é dourado.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

ONCE

Um dos filmes mais bonitos que já vi. Um romance de um rapaz e uma garota pelas ruas de Dublin atados pelo amor a música. É simples, é cheio de sentimento... Todas as músicas do filme são boas. São cheias de alma, de sentido, de procura.





Nessa música "Falling Slowly" (ganhadora do oscar de melhor cançao 2007), a primeira linha faz todo sentido no contexto, "I dont know you, but I want you...", podemos testemunhar o momento exato em que ele se apaixona por ela.

a blusa lilás

Depois de tanto tanto coloquei aquela blusa lilás que tanto gostei desde que a primeira vez a vi quando tinha 14 anos. Acabei usando-a na minha festa de debutante, festinha entre amigos a qual nem fazia questão. A blusa é daquele tipo de botão, geralmente se vê de cor branca, mas essa é lilás. Claro, não é difícil adivinhar o porque dela ter chamado minha atenção. E como grande parte da roupa que tenho, ela foi um presente de aniversário. Quando a visto eu me sinto bem. O bem que me sinto refleto no outro, parece, pois sempre chama atenção daquele que vê. Ao mesmo tempo, me sinto transparente, me sinto da mesma cor, aquela cor, lilás, realça e ao mesmo tempo é minha pele. Minha pele por dentro, sempre. Por pouco não a trazia pois depois de anos de serventia fiél um botão caiu. Mamãe, com toda sensibilidade, pregou o botão imediatamente, sem a blusa lilás ela saberia que não poderia vir.
Como nos apegamos fácil a tudo... Mas acho que essa coisa com a blusa é somente por conta do inusitado da cor, como se saisse simplesmente de mim.

vida longa ao chino!

Nunca fui de frequentar restaurantes. Para dizer a verdade, eu nunca gostei de ir a restaurantes, na medida em que a comida de mamãe sempre foi um deleite para mim. Contudo, um dos hábitos adquiridos pelos pagos nortistas foi o de frequentar, de vez em sempre, um restaurantezinho para matar a rotina da minha própria comida.
Com isso, estive experimentando umas comidas bem exóticas como indiana, vietnamita, chinesa, japonesa, dentre outras que não irei lembrar, além dos pubs da vida. Apesar de gostar de todas elas, quando penso em comer fora só penso em um destino: o restaurante chino.
Nem ao menos seu o nome do restaurante, sei que fica no Save on Food do início de Victoria West, restaurante bastante espaçoso e frequentando, do tipo buffet livre (pagou, come a quantidade que quiser). Quando vou lá já fico na expectativa de comer o polvo frito a milanesa, camarão apimentado, dentre outros quitutes que nem ao menos tenho idéia de como seria feito. E quando vou decidir junto com amigo aonde vamos comer, repassamos todos os restaurantes que conhecemos de cabeça, pensamos em restaurates novos, mas sempre terminamos no chino!
Bem, hoje eu fiz uma teoria do motivo que sempre me encontro compelida a ir lá. Simples, todo lugar que eu vou e como algo que vejo que possivelmente eu mesma posso fazer, já não sinto tanta vontade de retornar. Deste modo, é no chino que tem os quitutes que não faço a mínima idéia de onde sairam, com qualidade e um preço bem razoável.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Larga tudo e vai!

Voce largaria seu emprego estabilizado com bom salário, pararia sua faculdade faltando pouco pra terminar e iria passar um ano em outro país só pra melhorar o idioma? Bem, voce, brasileiro, provavelmente nao faria isso (quiça nem eu ), mas os asiáticos, sem dó nem piedade, se aventuram pelo canadá (dentro outros países), deixando nao só família e amigos, mas até mesmo o próprio colégio.
Quando se pensa em ir pro exterior, um jovem no brasil vai escolher estrategicamente o mes de ferias. Contudo, aqui eles nao entendem pq se fica só um mes no pais alheio e nao ao menos 4 meses.
Alguém vai dizer, ‘a vida no Japao é mto mais estável q no brasil`. Contudo, o q explica os coreanos fazerem isso com uma grande frequencia? O caso q mais me deixou abismada foi a dos irmaos, cujo o mais novo tinha 14 anos, que veio estudar um semestre de inglës aqui no Canadá, deixando de lado o ano de estudo.
Creio que eles tenham me contagiado de alguma maneira q, de algum modo, me sinto inclinada a deixar pra depois a tao sonhada formatura e ir esticando as ferias por aqui, quem sabe por outro lugar...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

sentido, vida


Tem horas que sinto tudo pelos poros. Até quando fui pegar a caneta pra escrever agora, olhando as canetas coloridas que costumava corrigir os trabalhos dos alunos, deu uma vertigem. Peguei a caneta pra escrever de um sentimento que veio aqui, se abriu na minha frente como uma caixa de presente embrulhada de verde, o verde que era dele. Eu sinto. Sinto o sol que já desceu, o vento que assobia pelos meus cabelos prendidos na trança mal feita. Sinto a perna esquerda balançando num ritmo, no ritmo das recordações rápidas dos nossos eus embrulhados pelo entendimento de mundo. Somos tão nós, e então, apenas uma vez, eu sinto o eterno que nasceu de nossas memórias. Árvore, nosso símbolo secreto. Música, nossa droga viciosa. Literatura, a nossa revelação. Pra onde vamos nos expandir agora? Eu sinto, sinto um tremor na pele de frio que nos cobre. Daquele frio, o nosso, que foi testemunha fiél do nosso tempo, de tudo que era belo que tentamos construir com palavras enroladas em açúcar e veneno. Um brindo ao verde, verde que será sempre nosso. Verde de grandes esperanças, de apenas uma vez de um infindável dia, do tempo que sonhamos juntos e desejamos futuro.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

eu tenho feito tanta coisa, tanta coisa, tanta coisa.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Porque é primavera…



Olha, estou aderindo a teoria de que o ambiente influencia de forma descomunal as pessoas. Essa tema já foi tratado de forma exagerada (na minha opinião) em O Cortiço, de Luiz Azevedo, onde ele descrevia as pessoas do cortiço como animais, com instinto a flor da pele, isso por serem basicamente miscigenados e morarem em país tropical. Com isso, a família de portugueses que moram ao lado do cortiço acabam por ‘aderir’ a mesma forma de vida, somente por viver perto do ambiente.
Nunca gostei dessa idéia de ‘por causa do clima as pessoas são assim’. Mas agora sinto na pele que o clima pode mudar as pessoas SIM. Com três dias de calor nessa Victoria, a cidade, as pessoas, o céu, tudo parecia outro. É morar em um lugar no inverno e em outro no verão. A primavera é aquele estado indefinido onde as coisas ganham vida e se mesclam com o cinza que já está indo embora. E as mudanças, se sente até na corrente sanguinea...

domingo, 18 de maio de 2008

mudança dos ventos

Milagrosamente o bom tempo invadiu a Ilha, e agora pode-se desfilar por aí de chinelo, camiseta e bermuda (não necessariamente nessa ordem). De dias tenebrosamente frios, nos quais só o famoso 'heat' podia aquecer o coraçãozinho, para dias de sol até 10 da noite, no qual as janelas têm até de ser abertas para refrescar os pensamentos. Eu gosto assim.

sábado, 17 de maio de 2008

someone told me

Da sensibilidade

Há várias diferenças (óbvias) de personalidade entre minha irmã e eu. Além da cor do cabelo, ela gosta de catchup, eu gosto de mostarda, ela de queijo, eu de presunto, ela de funk e eu não! Ela é alta bonita, eu sou a baixinha inteligente. Com tanta briga que tivemos na infância foi muito complicado desatar uma amizade quando ela se tornou adolescente. Contudo, já ia me esquecendo do nosso traço mais comum: a sensibilidade.
Por vezes a via chorar, como uma menininha indefesa. Ao perguntar o motivo, os mais banais: uma menina disse que não gosta de mim. Olhava para ela, dava um sorriso que daria para abraça-la inteira e dizia que não devia se importar com essas pequenas coisas.
Na semana passada uma amiga dela morreu. Então, imagina... Sentia ela toda delicada, aqui pela internet. Acabei por ver um video que ela adicionou nos favoritos, sobre a tal menina e não é que lá pela metade me peguei chorando. Chorando por quê: Bem, é dessas coisas, é da sensibilidade... É de sentir o que não é meu, é de sentir o mundo inteiro.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Hey, I think I'm happy

A korean party with random people!


In good company... Smirnoff, beer, wine, caipirinha...




attempting Paradise with two Fabíolas Silvas

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Obras retomadas

Agora a construçao está em uns arremates finais. Essa é parte que as cores da parede seráo escolhidas. Que tal lilás? Lilás com um pouco daquela cor que náo definir qual é, mas me encanta imensamente cada vez mais.
E a vida lilás, agora em versáo feliz feliz, segue sua saga com o objetivo a curto prazo de esticar o visto e a longo prazo de ajustar os motores para uma nova vida, seja ali, acolá, com ele, sem ele ou com todos eles.

sábado, 3 de maio de 2008

Procuro me identificar com o que sou. Mas o que menos vejo é a mim mesma. Me perdi na construção de um novo eu, pareço uma obra abandonada.
Minha tristeza é um estado permanente de ser. Minha tristeza vem da falta de liberdade que encontro em mim mesma. Talvez essa seja a pior tristeza de todos os tempos, eu penso, pois é essa a tristeza que sinto agora. Eu não tento lutar contra ela, não tento impedir que ela entre e faça moradia em minha rotina. Deixo, com prazer, que se aposse de tudo de mim, que me faça ver a vida com olhos melancólicos onde até as tulipas amarelas exalam solidão. Vejo com os olhos que sinto, vejo através do meu próprio reflexo no espelho, e o que vejo dói lá dentro. Talvez seja esse o momento em que eu possa ser assim poeta. Só que o detalhe que mais entristece é que poeta não é ser triste, é saber dosar a tristeza em palavras para os que são tristes.


quarta-feira, 23 de abril de 2008

verde

















E mudança no tempo acompanham minha jornada pela vida no Norte. É simplesmente ver que tudo aquilo que se queria, nao se quer mais, e se dar conta que tudo aquilo que te fazia sentir, nao te faz mais. Os ventos vao para outra direçao, apontando um norte (ou sul, ou leste, ou oeste) que ainda nao sei bem como se configura. E mais uma vez minha vida sujeita a tudo e a nada.

Adoro isso.





domingo, 20 de abril de 2008

A tênue linha

Não é a primeira vez que venho aqui divagar sobre a questão de vida e morte, só que agora a discusao em minha mente tem um sabor um tanto diferente. No meio de 'minhas' questões, na construção do ócio e da dúvida, me deparo com uma notícia. A notícia, a princípio, não deveria nem chamar muita minha atenção e soar mais como uma curiosidade. Contudo, a mesma teve eco profundo em minha mente e alma, a ponto de mudar meu humor e quiça minha atual visão panoramica sobre minha própria vida. Um garoto de francês morreu atropelado sábado passado atravessando a rua da faculdade de letras para o CT na UFRJ. O garoto, dizem, ficou destroçado... Se chamava Icaro. Eu, obviamente, não lembro dele... De repente, até conhecia de vista, ou de 'oi', ou de alguma classe aleatória. Mas de Icaro, nada sei... A não ser que ele atravessou a rua e foi destroçado por caminhão. Para quem conhece a geografia da região, sabe muito bem que ali tem um sinal para pedestres que raramente funcionava. Eu era uma das pessoas que praguejava o sinal e temia por um acidente mais grave (sendo eu mesma quase atropelada algumas vezes por carros voadores na região). Só que não me conformo que o 'quase' se tornou realidade, ainda mais em um sábado pela manhã.
Se para aumentar a fatalidade ou por ironia da vida, o corpo do menino ficou no asfalto das 12h até 17h da tarde. A família, sem notícia. E o celular de Icaro ainda foi roubado. E eu não consigo parar de imaginar a cena do corpo sendo arrastado ali, como se eu estivesse no ponto de ônibus das letras. Acho que Icaro abriu uma janela secreta em mim... E agora eu não sei o que faço com esse anseio de saber qual o sentido dessa coisa toda que achamos que vivemos.
Eu acho que vivo por um dia após o outro e por um futuro que não existe. Eu quero ser feliz, mas não tenho coragem nem de ser adulta, que tipo de pessoa é essa: (uma pessoa que não tem um ponto de interrogaçao no teclado de um computador que pertence a alguém que acha que tudo pertence ao mesmo). Eu só tenho medo de arriscar atravessar a rua. Muito medo, ao mesmo tempo muita confiança. E uma familia chora a morte inesperada de seu jovem. Eu espero chegar aos 90 anos...
I really dont know life... at all.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

perishing...

I've always been a dreamer... I've had my head among the clouds
Now that I'm coming down, won't you be my solid ground?


peçonha!



Não faço a mínima idéia q banda é essa, baixei a música sem querer desde o ano passado e estava cheia de poeira nos porões de musicalidade da minha persona. Casualmente deixei que tocasse inteira semana passada aqui, agora ela não sai das minhas paradas de sucesso.

Filmes baixados e vistos

Tudo começou em uma tarde no meio do mes de março. Desde lá, nunca mais pude ser a mesma. Baixei o tal do utorrent aqui e fui pra mininova ver o que podia baixar para 'testar'. Comecei por um filme q nunca vi "I'm not there" e daí terminei em uma compulsão infindável q foi apaziguar só um mês depois (depois de muitos filmes vistos).
Aqui vai a lista dos filmes baixados e vistos nesse pc aqui em Victoria até o dia de hoje (sei lá q dia é hoje), com um pequeno comentário:

1- 30 days of night - Apresenta os vampiros sem a parte sedutora. Dá pra levar uns sustinhos.
2- Meu nome não é Johnny - Olha, um filme que mediano.
3- Beowulf - blé, mataram a lenda em pedacinhos, mas não é engraçado como a versão dos Christian Lambert
4- 4 meses, 3 semanas e 2 dias - maravilhoso, divino, fantástico. É um filme romeno e VALE
mto ver. Olha que é só mais uma história sobre aborto.
5- I am legend - A história é tirada de um clássico... Com os efeitos contemporâneos e um ator carismático. Tirando a parte piegas final, o filme é bem interessante.
6- enchanted - Por favor, não riam... Até que eu gostei das musiquinhas.
7- transamerica - MARAVILHOSO. Se entende verdadeiramente porque um pessoa deseja mudar de sexo.
8- tropa de elite - Depois de tanto falarem, resolvi conferir. Bem, eu achei um pouco tendencioso... Mas o que não é tendencioso nessa vida...
9- The atonement - O que tem de mais impressionante é a forma de como a narrativa evolui. Te digo, deixa com a pulga atrás da orelha.
10- the other Boleyn girl (BBC) - Essa não é nova versão, mas uma antiga da BBC. Gostei tanto que nem me sinto tentada em ver a nova.
11- 300 - Essa coisa de quadrinhos cansa um pouco a beleza.
12- La vie en rose - Sensível, interessante, dramático... Mas nao chega a ser imperdível
pra quem nao ta nem ai pra vida da cantora.
13- Shrek III - engraçado, um pouco.
14- Away from her - Drama mesmo. Velhice, doença, esquecimento... Eu gosto desse tipo de filme.
15- Dan in real life - Atirei no escuro, acertei no que não vi. Um filme gostosinho de ver.
16- No country for old man - Prepare-se para carnificina e seja feliz!
17- There will be blood - Não tão bom quanto o anterior... De fato, eu achei até um pouco chato.
18- Sweeney Todd - Uma história qualquer com roupagem de Tim Burton. Chato, massante, cansativo...
19- 4 weddings and one funeral: Uma comédia romantica de 1994, que na época não suportei ver. Agora, pareceu ter mais sentido. Boa sessão da tarde.
20- Pulp Fiction - UAU, girl you'll be woman, soon...
21- Of mice and men - eu tava lendo esse livro (otimo, clássico da literatura norte-americana), e aí resolvi baixar o filme. A melhor atuaçao de john malkovitch!
22- Charlie Wilson's war: chato e tendencioso, EUA sempre bonzinho.
23- El orfanato: sustinhos garantidos, ainda mais vendo a noite numa grande casa vazia com o ranger de vento la fora. ui ui ui
24- Saneamento basico: bah, ri mesmo.. simples o filme, mas eu gostei.
25- The bubble: bom o filme, mas o final me chateou profundamente.
26- The Da Vince Code: ble, joga fora no lixo.
27- Love in Time of Cholera: ai, sinceramnete, achei super chato... mas tem uma fotografia
bonita. Isso explica pq Gabriel Garcia Marques demorou 3 anos pra dar o direito do livro
28- Zodiac (new): eu ja tinha visto o antigo, nada de novo a ser adicionado.
29- Wristcutters A Love Store: (um daqueles filmes alternativos que o Italiano não gostaria). Gostei dos personagens, da simplicidade de tudo e do inusitado de se tratar de limbo para suicidas condenados a viver uma vida 'na mesma'.
30- Silent Hill: A história é interessante, o filme: fraco.
31- Baixio das Bestas: nossa, leve o nome em consideraçao... é forte.
32- Across the Universe: aiii, eu queria tanto q fosse bom... mas eh chatinho, sem
sentido. Bom so pelas músicas do Beatles (e qdo ver presta atençao no 'wanna hold your
hand', achei o maximo ahauha)
33- Dreamgirls: olha, repete o q ja foi dito, mas tem ritmo.
34- Thirteen: Uma versão light de Kids: menina destranbelhada que leva a mãe a loucura... acho q meninos vao gostar mais de ver esse filme.
35- The Devil Wears Prada: ahh, eu vi so de birra! e eu gostei viu.
36- Walk Hard - The Dewey Cox Story: MUIIIIIIIIIITO BOMMMM! Ri q me acabeiiii, foi o unico q voltei cena pra ver de novo.
37- Shopgirl: Bonito filme... História de amor diferente.
38- August Rush: Tem cenas interessantes, mas no total é piegas e chato.
39- O Homem do Ano: Punk, gostei dele...
40- The assassination of Jesse James by the coward Robert Ford: extremamente chato.. morram os dois!
41- Bee Movie: perda de tempo (mas ontem ouvi q as abelhas estão realmente em perigo).
42- Turistas: História de terror de quinta categoria. Se falam mal de Rio, de brasileiro, etc não interessa, afinal ninguém vai levar esse filme a sério mesmo eheheh.
43- Lars and the real girl: Um dos melhores filmes vistos: sensivel, inteligente, foi um tiro no escuro dos mais agradaveis.
44- Persepolis: Uma graça! E olha que é um filme q trata de tema pesados como o que acontece com os opostores do regime no Irã e papel da mulher.
45- Jane Austen book: Se gosta muito de Jane Austen, então veja.
46- Before the Devil Knows You're Dead: Hardcore... Ótimas atuações e brincadeira com o tempo cronológico do filme.


Suficiente por hoje! ;)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma parte de mim

Eu ainda não desisti dessa parte de mim. Dessa parte de mim, assim escrita. Vendo posts passados deu uma saudade de mim mesma, saudade da pessoa q fui. Agora, claro, sou diferente... Vivendo coisas diferentes, só que não escritas, logo, são como pegadas na areia. O blog ajuda a cimentar um pouco da minha existência (nem que seja para mim mesma). Não me faz pessoa pior, melhor ou mais ou menos, mas ajuda a relembrar detalhes da vida vivida ou pensada que jamais me atentaria um ano depois.
Por exemplo, nesse axato momento, aqui numa tarde monótona e bonita no canadá, enquanto faço um bolo no qual esqueci de colocar farinha (e irei descobrir o quanto isso é importante em um), converso com o Italiano (da quinta) e por isso me atento a postar essa nota de lembrança a mim mesma de como é bom escrever um blog (embora nao deveria ter nota de lembraça, já que é bom). Então, fico preocupada pq está na hora de tirar o bolo do forno, o Italiano me pergunta sobre minha pequena compulsao em baixar filmes e eu me impolgo escrevendo aqui.
Em suma, vou tentar manter viva essa parte de mim, como aquela historia de manter a criança dentro de nós.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Globalização e a distância humana

Dizem que nesses tempos de globalização o mundo tende a estar mais próximo tanto pelos meios de comunicação quanto pelos de transporte. Com 14h de viagem se pode estar em outro continente; ou com uns prefixos a mais se pode falar com qualquer pessoa, ela estando na China ou no Paquistão. Fora que os produtos que os nossos amigos nortistas consumem podem ser facilmente adquiridos no nosso querido país Tupiniquim. Como consequência, por que não afirmar que estamos todos mais unidos, atados um ao outro através de consumo de bens e tecnologia:

Contudo, o que se pode contastar é que com mais tecnologia, com mais globalização, mais distancia se averigua. Ou poderiamos dizer que quanto mais globalizada a pessoa ou família é (leia-se com recursos finaceiros), mais a distância se instaura em seu cotidiano. Como exemplo, podemos pegar a configuração da casa, cada um com seu quarto, televisão, dvd, mp3 e laptop, cada um com seus horários para refeição de acordo com a badalada agenda, até os carros são desenhados para privilegiar a distância entre os passageiros, como nas famosas peruas que os nortistas tanto adoram. Todos no compasso de um grande ditador invisível, celebrando o individualismo e o consumismo de forma bárbara.

Essa, na minha opinião, é a verdeira invasão bárbara: o momento em que as famílias não se reunem para o almoço ou para o passeio de final de semana, quando todos estão cercados de compromissos e distrações on-line, atados a programação da tv a cabo ou sintonizado frenéticamente na música do mp4. Neste momento não há diálogo, troca de idéia, demonstração de sentimento, fomentação da crítica ao mundo que vivemos, celebração de momentos puros e bobos da vida cotidiana. Isso sim é perder a luta para um gigante chamado indiferença e que vem diretamente atado ao sistema economico do nosso querido mundo globalizado: o capitalismo.

Para Marx os detentores de poder tinham os intrumentos e a classe operária a força de trabalho. Agora, os detentores de poder têm a globalização e a classe operária só quer estar dentro do processo que vê passando na televisão. O ricos continuam ricos celebrando seu individualismo, a classe média (classe essa mais indefinida que o tom de verde do mar Tailandês) perseguindo o sonho de ser globalizada, classe pobre querendo ser classe média e a classe miserável querendo não passar fome.

No final, todos perdem nesse processo de globalização do individualismo, principalmente os mais privilegiados que tantas vezes não têm o verdadeiro prazer de se preencher com o processo de Ser humano.

terça-feira, 4 de março de 2008

Globalização Linguística

Com essa minha experiência em outro país, tenho a chance agora de conhecer pessoas de outros países, conversar com elas, conhecer pela ótica delas o país de onde vêem. Além disso, discutimos a questão do inglês em nossas vidas e no mundo, e fazemos descobertas que nos fascinam em relação a nacionalidade do outro. Neste momento, damos graças aos céus por estarmos no Canadá conversando com tudo quanto é nacionalidade, menos canadense.

O caso é que é óbvio para nós as facilidades de se ser um canadense, o privilégio de se ter o inglês como primeira língua e ter um passaporte que permite ir a todos os cantos civilizados do mundo. No entanto, quando vamos analisar de perto a questão, vemos que somos nós que sabemos falar no mínimo 2 línguas, que saímos de nossa cultura para enfrentar outra e enfrentar o desafio de ter de comunicar com o inglês ( e esse desafio triplica quando lidamos com telefonemas): por mais que possa ser fluente, não tem nada como o conforto da nossa primeira língua.

Deste modo, com esse contexto que se configura, não é difícil libertarmos o inglês do mito do falante nativo e nos comunicarmos com nosso inglês-brasileiro, inglês-japonês, inglês-koreano, dentro outros, dentro dessa ilha de Vancouver. Não tem mensagem que não fique clara ou mensagem que fique confusa, é a arte da palavra fluindo naturalmente em nosso meio, independente de eventuais barreiras de vocabulário ou estrutura. As eventuais dificuldades que se estabelecem não são diferentes das vezes que esquecemos uma palavra para melhor nos expressar em nossa própria língua ou um escorregão gramatical, como uma má conjugação verbal.

Nessa minha experiência, todas minhas reservas e pontos negativos em relação a língua inglesa se esvaneceram (mas não contra a colonização dos ditos primeiro mundo); o inglês se configura de uma forma diferente da que encarava no Brasil (onde, cá entre nós, não precisaria do inglês at all para comunicação), aqui se configura como um presente, um manjá dos deuses que fazem todos se entender no meio dessa torre de Babel. E é nesse momento que verdadeiramente sou grata por não ser o português no lugar do inglês,afinal assim nosso povo ficaria obtuso linguisticamente, sem motivação alguma para aprender uma segunda língua, achando que o resto do mundo teria de se curvar a nossa soberania linguistica (pensamento esse que seria totalmente equivocado, já que o Português não pertenceria só ao povo da minha terrinha, mas a todo aquele que fala).

Assim, experimentando o inglês no país estrangeiro, encontramos a verdadeira porta das descobertas mais saborosas e intrigantes, que nos motivam a continuar no ‘aperfeiçoamento’ de nossa segunda língua. E aí que eu descubro que em minha vida toda eu estava aprendendo inglês pelo motivo errado.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

um capítulo da eleiçao americana

Deu vontade de bloggar novamente. Estou aqui, numa sala de computadores cheia de espaço vazio e com a revista times do meu lado para fazer um resume de um artigo chato sobre Barack Obama.

Ultimamente minha vida televisiva tem sido mto isso: Barack e Clinton, debates, debates... Sinceramente, náo sei como alguém mais aguenta. Depois desse despejo de eleiçao americana, nunca mais reclamarei da propaganda eleitoral gratuita no Brasil. O caso é que chega até ser divertido as vezes ver a mesma CNN que nao dava espaço para o Obama, que colocava mulher negra pra falar mal dele, agora mostrando a parte bonita dos discursos e uma Senadora cansada de guerra, apelando pra qualquer coisa.

Se fosse americana, claro que votaria pelo Obama. O "change" dele é o único algo de verdadeiramente novo nas campanhas de mesmos políticos de sempre. E ele nao será eleito por ser negro nao, mas por, de longe, ser o mais competente dos 3.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

victoria bug zoo




Mamae brigou tanto por causa dessa foto. Só pq eu tava segurando um escorpiao, ve se pode!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

to be, or not to be

Fico pensando, quando estou hablando outra língua q não o inglês, como perdem os 'native speaker' por conta dessa onde de globalização de inglês. No final, é uma riqueza para nós, não-nativos, falarmos mto bem a nossa língua e a deles, e de quebra ter mais facilidade (lê-se boa vontade) de aprender outras. Verdadeiramente, me sinto mto confortável com minhas raízes e com o que represento nessa sociedade nova: uma moça latino-americana, sem dinheiro no banco e que às vezes esquece q está no Canadá e profere umas palavras em português por aí.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

victoria dia e noite


Victoria de dia



Victoria de noite

Vontade

Que vontade de falar todas as línguas do mundo! Fico assim sempre depois das aulas, principalmente por ter uma grande amiga japonesa que para mim vale ouro. Ela tem 54 anos e tem de passar com alto score no toefl para se tornar enfermeira no Canadá. Fico pensando se não fosse o inglês não teria tido essa extraordinária oportunidade de conhece-la e dividir vida com ela. Como brinco com ela, ela não é japonesa! Tão aberta, comunicativa, além disso super gentil. Hoje levei para a aula algumas fotos que trouxe para o Canadá, mostrei minha família, meus amigos... E refletimos juntas q seja q lugar chegamos temos bons amigos: temos sorte! "we're luck". E posso dizer com todas palavras, sou muito sortuda. Caramba... Faltam palavras.

desabafo de fim de noite fria

Sinto falta de humor negro, de sarcasmo, de música, programa cultural, de falar de filmes alternativos.. De abraçar papai, de reclamar com mamae, de torcer o nariz pra irma.. isso tudo é tao essencial na vida, eu q nao sabia. E agora, eu vivo na faca de dois legumes, logo eu...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Mundo mundo, vasto mundo. Mas mais vasto é o meu coração!

Drummond disse q na petulância da juventude ele proferiu esses versos. Eu, na minha juventude, os reintero: mais vasto é meu coração sim!!! Que está cheio de esquininhas escondidas, cantos inabitáveis, lugares empoeirados. Sinto meu coração batendo, mas o calor não banha minha alma. Ah, saudade essa que me angustia e me tira noites de dormir.

As vezes parece que estou assimilando a nova rotina tão bem. Outras, dá uma dor de cabeça danada e penso que essa rotina não pode ser a minha não. E não é pq estou passando, limpando, lavando, cozinhando... ~E q eu meu combustível é o carinho. Tão vasto esse meu coração...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

previsao do tempo: neve

O dia de domingo foi bem atribulado climaticamente. Haviam me dito que nevaria no sábado, e estavam todos esperando anciosos para que isso acontecesse, afinal eu nao tinha visto neve nunca na vida (e sou a unica pessoa por aqui com esse dado na fixa). No domingo entao pela manha, resolvi aproveitar o lindo sol que fazia e caminhar um pouco por uma vida menos sedentaria. Foi pelo caminho do Gorge Waterway, que é um lugar lindíssimo, com mtos patinhos no laguinho e árvores exuberantes, além de bancos com plaquinha em homenagem de pessoas que já morreram. Na ida, basicamente, foi mais tirando foto, observando, na volta vim a todo o pique que fiz o caminho em 40 minutos (que levaria no minimo 1h). Foi uma belíssima manhã.


Chegando em casa, fui me preparar para sair com os amigos aqui, trocar de roupa e comer algo. Quando estava já com a roupa trocada, alimentada e pronta para sair, eia que ouço um barulho bastante estranho (tec tec tec). Entao penso "seria neve:", entao, qdo vou para a rua vejo q verdadeiramente era neve, ou melhor, nao neve ainda, mas uma precipitacao em granizo. Em seguida começou a aumentar e aí sim, se tornou neve. Qdo saimos de casa a estrada tava tomada, carros enguiçando, engarrafamento, aquele cenário de caos. E eu adorando, tirando fotinhas pespirica da vida. E pode me chamar de matuta, babaquara, o que for... Mas que eu fiquei feliz com a neve, ah fiquei.

Segunda, no curso, todos perguntaram da neve, se tinha visto, o que achei.. etc etc etc. Ai ai, essa vida de turista tropical, nao tá mal não.

sábado, 26 de janeiro de 2008

conspicious

Agora tenho cam... No mais, toefl rules!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Inner Harbour Promenade - Victoria, British Columbia

Adaptação

As vezes as pessoa me perguntam como estou, como me sinto em relacao a cidade. Eu simplesmente digo: estou adaptando. Isso pq eu nao sei bem me definir em relacao a ela. É uma cidade pequena, tranquila, nao mto fria, agradavel de se viver.
Bem, eu sinto em relacao a cidade, que eh uma cidade boa de viver. Contudo, quando penso em familia, amigos e agregados... Ah, por mais violenta, suja, agitada que seja o Rio se torna a melhor cidade de se viver no mundo. Uma explicaçao para isso eh o fato de eu ser LATINA e os laços fraternos importarem mais que outra coisa. Entao, isso quer dizer que preciso de mais laços fraternos na nova cidade para que me sinta totalmente adaptada a ela. Aí eu poderei dizer que me sinto totalmente adaptada a Victoria, e nao que estou em adaptacao... Que me sinto em casa.
Continuando as aventuras culinarias, ontem fiz um bolo de cenoura...
Nao preciso comentar que nao deu mto certo, neh? Mas bem, mesmo solado ficou gostoso :PP

sábado, 19 de janeiro de 2008

As incriveis aventuras culinarias de Fahmelie



Bem, primeiramente, ando me sentindo a verdadeira Amelia de tanto q cozinho. Hoje mesmo acordei 7:30 da manha, upei da cama as 8h e la estava eu procurando algo de novo para fazer de cade da manha. Lembrando das terras tropicais, fiz uma vitamina com banana, laranja e maça e um pouco de leite. Ficou uma papinha de nene ahaha. O unico problema eh q ficou FRIO!!! Bem, tenho de pensar em alternativas mais calientes.


Logo que terminei comecei a pensar no frango que deixei descongelando com o intuito de fazer um frango ao forno. Temperei com uns temperos estranhos (no estilo sai-tacando-tudo), deixei assim por 2h e coloquei as batadas no fogo (ao vencedor as batadas). Inicialmente minha intençao era cozer a batata no forno tambem, contudo, por ter cozido demais na panela tive de reinventar e fazer um pure que ate que fez sucesso posteriormente.


Mas vamos por partes, o frago! Coloquei no forno, mto insegura do que ia acontecer com ele, mas graças a mamae q estava ao vivo no msn pude ter mais segurança em relaçao a aquilo que estava fazendo. Depois de mtos minutos fui reparando qto estava ficando bonitinho o frango... Ainda bem!!! E entao me inspirei para fazer uma salada, tambem sem saber por onde começar, logo resolvi pegar um tomate, um alface um pepino, achei suficiente para uma salada; lavei bem, mas e o tempero?? Tive de perguntar, como sempre, entao me dei conta que na geladeira existia 1001 condimentos para salada, o dificil foi escolher um, a tatica adotada: o olfato. Feita a salada, fui para o pure, cortando cebola e cebolinha, alem de esmagar a batada (com a mao mesmo) e colocar manteiga e um pouco de leite, pronto, ficou supimpa!


Para terminar, cozi umas cenouras para encrementar o cardapio de forma saudavel e pratica. Olha, vitamina E faz bem nesse friiiiio. E no final o cardapio ficou: arroz de ontem, frango ao forno, pure de batada, salada com um molho abobora, cenoura cozida e ta bom neh? Pra sobremesa, descasquei umas laranjas e piquei umas maças, toque dos tropicos :P Ficou mto bom o resultado...I liked a lot! E o povo tb.

Em breve, mais um boletim culinario com a aprendiz mais desajeitada da america do norte aahahha

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

agora o blog tem horario novo: do pacifico!
Nevou a noite. E hoje vai fazer mais frio... Eba?

Bem, estando no quentinho, dentro de algum lugar, nao me importo, pode ser "eba". Mas la fora, naquele frio cruel e desumano... no "eba" at all!

Minha vida alimentar

Minha vida tem sido uma verdadeira aventura na cozinha. Estar fora da jurisdi’cao da mamae da nisso! Mas nao seja por isso… Ligo pra ela, falo no msn e pe;o receitas de milhoes de coisas. Tudo come;ou com uma cane moida e hoje terminei por fazer um frango cozido quase delicioso, isso se nao fosse o coloral cair em demasia sem querer na panela. Mesmo assim achei bom, ate repeti.
No mais, vou me adaptando alimentarmente aqui. A rotina da casa que estou eh bem diferente da minha, isto eh, nao tem ngm governando a cozinha absoluto, todos sao donos e todos tem de cuidar, logo, eu tenho de cuidar da minha propria alimenta;ao a bel prazer e ainda cuidar da alheia, ja que ainda nao estou indo pra escola.
Totalmente sem criatividade culinaria que sou para mim ja se esgotaram as receitas: carne moida, frango cozido, carne cozinha e… o que mais? Aceito sugestoes e receitas a posto!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Extravagancias orientais

Primeiramente, nao cuidem acentua'cao e cedilha, pq os teclados aqui se diferenciam. Segundamente, para aqueles que me acham sumida (como mamae), nao eh sumico, eh o fuso horario de diferen;a de 6h horinhas basicas.

Agora, nao posso deixar de falar de como a cultura oriental esta presente nessa cidade. Por todo o canto se ve orientais, tem um portal oriental. Eu mesma conversei com uma chinesa mto fofa, da minha idade, toda sutil e delicada. Os orientais sao distantes mas sao mto gentis.
Aproveitando, hoje o almoco foi em um restaurante do tipo `pague e coma quanto quiser` (all-you-can-eat restaurant). O detalhe eh q eu comi ate quando eu nao quis mais! Polvo frito, sopa de soja com carne de sojja (???), camarao apimentado, cogumelos (???), yakisoba mais gostoso q ja comi na vida... E com direito a velhinha falando chines na mesa ao lado.

Depois disso fui dar minha voltinha pelo centro da cidade, pelo parlamento (eta lugar bonito), pelo cais e, eh claro, nao podia faltar o shopping (bem quentinho), observando as lojas, como as pessoas compram aqui (e como compram), andem por Douglas e Goverment quase toda, andei, vi pessoas pedindo moedinhas (tem ate aqui!), e um rapaz me pediu moedinhas no ponto de onibus. Eu dei sorriso sem gra;a e disse q nao tinha, parti para outro ponto.

Aqui a vida eh friamente confortavel.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

oh, my life!

Bem, minha presença não é mais tão constante aqui pelos motivos óbvios: estou em uma vida nova no Canadá. E o que falar da nova experiência?
Sinto no tudo muito novo e no tudo muito igual. Não consigo me impressionar só pq todos falam ingles o tempo todo ou pq as estradas sao largas os motoristas respeitarem os limites de velocidades, todos com seus carrões de babar. E ai daquele que não der passagem para o onibus quando ele jogar seta: multa na certa. Ah, e os onibus? Beeeem quentinhos, vao pispiricos pela cidade a fora: sao vermelhos, de assento azul, confortáveis e vc aperta a cordinha sentando.
Aqui, quando chove (algo q não é difícil acontecer) as pessoas andam na chuva. Até agora vi um ou dois guarda-chuvas por aí. E olha que chove bastante. Tipo, chove, pára, faz sol, chove e faz frio o tempo todo. Mas é um frio gostoso, não é insuportável não. Mas pra precaver eu ando sempre cheia de casaquinhos. Agora mesmo estou com 3 mais a jaqueta por cima.. e tem o cachecol e as luvas e toca, que não podem faltar na composiçao do look: estou me sentindo mto fashion e gorda com tanta roupa. Agora mesma, por uma coincidencia, a combinaçao é basicamente bege: minha vida bege no Canadá :P
As cores que simbolizam o Canadá sáo justamente vermelho e bege. E nessas cores é que minha vida lilás se colore agora: a paixao da vida nova com a serenidade da rotina gostosa.
Me sinto mto previlegiada de estar aqui, de conversar com as senhoras da vizinhança, de conhecer novos costumes (apesar de pra mim nao serem tao novos assim), de ver novas paisagens e de novas chances profissionais. Creio que na nossa vida a gente sempre precise disso: novos ares. E nao hà um aqui q nao admire a minha "coragem". Eu não chamaria isso de coragem, é um espírito, uma arete (grego II!!!) que faz parte de mim.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

é, estou passando frio! Estou aqui em uma universidade usurpando a internet ;P

sábado, 5 de janeiro de 2008

Estou partindo

E a coisa que me vem forte na memória foi um dia na 5ªsérie quando a professora de Geografia, que retornava das suas férias de julho, falava de Curitiba, dos chocolates e do clima de lá. Eu me dei conta de como meu mundo era pequeno e como não conhecia nada. Entrei em crise e cheguei a pensar que iria passar a minha vida toda só naquele lugar, como a maioria das pessoas que conhecia. Alguns meses depois meu pai anunciaria a mudança para o Sul do Brasil: eu iria além de Curitiba. Acabei me viciando nisso e agora...

Malas prontas: 3:40h GIG-GRU e depois o infinito e além. 2ªf eu chego lá!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

eu sei o que vcs fizeram no verão passado...

conclusões vindouras

Como faz falta vizinhos íntimos, ter aquela melhor amiga morando perto de você. Quando menos se esperar vc está em uma situação desesperadora, que nem lan house dá jeito, e nada melhor q um lar amigo para sanar aquela necessidade por uma útil Internet.