Depois de tanto tanto coloquei aquela blusa lilás que tanto gostei desde que a primeira vez a vi quando tinha 14 anos. Acabei usando-a na minha festa de debutante, festinha entre amigos a qual nem fazia questão. A blusa é daquele tipo de botão, geralmente se vê de cor branca, mas essa é lilás. Claro, não é difícil adivinhar o porque dela ter chamado minha atenção. E como grande parte da roupa que tenho, ela foi um presente de aniversário. Quando a visto eu me sinto bem. O bem que me sinto refleto no outro, parece, pois sempre chama atenção daquele que vê. Ao mesmo tempo, me sinto transparente, me sinto da mesma cor, aquela cor, lilás, realça e ao mesmo tempo é minha pele. Minha pele por dentro, sempre. Por pouco não a trazia pois depois de anos de serventia fiél um botão caiu. Mamãe, com toda sensibilidade, pregou o botão imediatamente, sem a blusa lilás ela saberia que não poderia vir.
Como nos apegamos fácil a tudo... Mas acho que essa coisa com a blusa é somente por conta do inusitado da cor, como se saisse simplesmente de mim.
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