Eu ainda não desisti dessa parte de mim. Dessa parte de mim, assim escrita. Vendo posts passados deu uma saudade de mim mesma, saudade da pessoa q fui. Agora, claro, sou diferente... Vivendo coisas diferentes, só que não escritas, logo, são como pegadas na areia. O blog ajuda a cimentar um pouco da minha existência (nem que seja para mim mesma). Não me faz pessoa pior, melhor ou mais ou menos, mas ajuda a relembrar detalhes da vida vivida ou pensada que jamais me atentaria um ano depois.
Por exemplo, nesse axato momento, aqui numa tarde monótona e bonita no canadá, enquanto faço um bolo no qual esqueci de colocar farinha (e irei descobrir o quanto isso é importante em um), converso com o Italiano (da quinta) e por isso me atento a postar essa nota de lembrança a mim mesma de como é bom escrever um blog (embora nao deveria ter nota de lembraça, já que é bom). Então, fico preocupada pq está na hora de tirar o bolo do forno, o Italiano me pergunta sobre minha pequena compulsao em baixar filmes e eu me impolgo escrevendo aqui.
Em suma, vou tentar manter viva essa parte de mim, como aquela historia de manter a criança dentro de nós.
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