Com essa minha experiência em outro país, tenho a chance agora de conhecer pessoas de outros países, conversar com elas, conhecer pela ótica delas o país de onde vêem. Além disso, discutimos a questão do inglês em nossas vidas e no mundo, e fazemos descobertas que nos fascinam em relação a nacionalidade do outro. Neste momento, damos graças aos céus por estarmos no Canadá conversando com tudo quanto é nacionalidade, menos canadense.
O caso é que é óbvio para nós as facilidades de se ser um canadense, o privilégio de se ter o inglês como primeira língua e ter um passaporte que permite ir a todos os cantos civilizados do mundo. No entanto, quando vamos analisar de perto a questão, vemos que somos nós que sabemos falar no mínimo 2 línguas, que saímos de nossa cultura para enfrentar outra e enfrentar o desafio de ter de comunicar com o inglês ( e esse desafio triplica quando lidamos com telefonemas): por mais que possa ser fluente, não tem nada como o conforto da nossa primeira língua.
Deste modo, com esse contexto que se configura, não é difícil libertarmos o inglês do mito do falante nativo e nos comunicarmos com nosso inglês-brasileiro, inglês-japonês, inglês-koreano, dentro outros, dentro dessa ilha de Vancouver. Não tem mensagem que não fique clara ou mensagem que fique confusa, é a arte da palavra fluindo naturalmente em nosso meio, independente de eventuais barreiras de vocabulário ou estrutura. As eventuais dificuldades que se estabelecem não são diferentes das vezes que esquecemos uma palavra para melhor nos expressar em nossa própria língua ou um escorregão gramatical, como uma má conjugação verbal.
Nessa minha experiência, todas minhas reservas e pontos negativos em relação a língua inglesa se esvaneceram (mas não contra a colonização dos ditos primeiro mundo); o inglês se configura de uma forma diferente da que encarava no Brasil (onde, cá entre nós, não precisaria do inglês at all para comunicação), aqui se configura como um presente, um manjá dos deuses que fazem todos se entender no meio dessa torre de Babel. E é nesse momento que verdadeiramente sou grata por não ser o português no lugar do inglês,afinal assim nosso povo ficaria obtuso linguisticamente, sem motivação alguma para aprender uma segunda língua, achando que o resto do mundo teria de se curvar a nossa soberania linguistica (pensamento esse que seria totalmente equivocado, já que o Português não pertenceria só ao povo da minha terrinha, mas a todo aquele que fala).
Assim, experimentando o inglês no país estrangeiro, encontramos a verdadeira porta das descobertas mais saborosas e intrigantes, que nos motivam a continuar no ‘aperfeiçoamento’ de nossa segunda língua. E aí que eu descubro que em minha vida toda eu estava aprendendo inglês pelo motivo errado.
O caso é que é óbvio para nós as facilidades de se ser um canadense, o privilégio de se ter o inglês como primeira língua e ter um passaporte que permite ir a todos os cantos civilizados do mundo. No entanto, quando vamos analisar de perto a questão, vemos que somos nós que sabemos falar no mínimo 2 línguas, que saímos de nossa cultura para enfrentar outra e enfrentar o desafio de ter de comunicar com o inglês ( e esse desafio triplica quando lidamos com telefonemas): por mais que possa ser fluente, não tem nada como o conforto da nossa primeira língua.
Deste modo, com esse contexto que se configura, não é difícil libertarmos o inglês do mito do falante nativo e nos comunicarmos com nosso inglês-brasileiro, inglês-japonês, inglês-koreano, dentro outros, dentro dessa ilha de Vancouver. Não tem mensagem que não fique clara ou mensagem que fique confusa, é a arte da palavra fluindo naturalmente em nosso meio, independente de eventuais barreiras de vocabulário ou estrutura. As eventuais dificuldades que se estabelecem não são diferentes das vezes que esquecemos uma palavra para melhor nos expressar em nossa própria língua ou um escorregão gramatical, como uma má conjugação verbal.
Nessa minha experiência, todas minhas reservas e pontos negativos em relação a língua inglesa se esvaneceram (mas não contra a colonização dos ditos primeiro mundo); o inglês se configura de uma forma diferente da que encarava no Brasil (onde, cá entre nós, não precisaria do inglês at all para comunicação), aqui se configura como um presente, um manjá dos deuses que fazem todos se entender no meio dessa torre de Babel. E é nesse momento que verdadeiramente sou grata por não ser o português no lugar do inglês,afinal assim nosso povo ficaria obtuso linguisticamente, sem motivação alguma para aprender uma segunda língua, achando que o resto do mundo teria de se curvar a nossa soberania linguistica (pensamento esse que seria totalmente equivocado, já que o Português não pertenceria só ao povo da minha terrinha, mas a todo aquele que fala).
Assim, experimentando o inglês no país estrangeiro, encontramos a verdadeira porta das descobertas mais saborosas e intrigantes, que nos motivam a continuar no ‘aperfeiçoamento’ de nossa segunda língua. E aí que eu descubro que em minha vida toda eu estava aprendendo inglês pelo motivo errado.
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