Os apresentadores do Jornal Nacional ontem anunciaram contentemente que o povo poderá decidir se se deve proibir ou não o comércio de armas de fogo em um referendo (palavra estranha essa), no qual os eleitores TÊM que responder a seguinte pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?". O que eles não explicitam é que antes de responder essa pergunta nós, os eleitores, seremos bobardeados por um imprensa tendenciosa que irá mostrar que a única alternativa viável (já que a escolha está em nossa mãos), será votar CONTRA o comércio de armas. O terrorismo da Globo vem sido feito há tempos, aquele que levanta a mão pra falar a favor ou mesmo quem mostra dúvidas em relação aos 2 lados em questão é imediatamente condenado como alguém contra a paz e os bons costumes.
Só que ngm fala também que as armas que continuam matando por aí não são aquelas compradas em lojas, são as que estão ilegalmente na mão de bandidos e legalmente na mão de policiais (um linha tênue entre esses dois). O politicamente correto é o mais fácil e nessa facilidade o que seria um exercício de democracia é nada mais que uma votação simbólica pq todos já sabem o resultado.
Não gosto de armas, não me sinto bem perto de uma e nem olhando de loooonge (comum aqui no Rio os policiais com aquelas armonas dando um clima de 'Bagda'). Contudo simplesmente proibir só vai gerar um lucrativo comércio ilegal. O que se poderia fazer (contudo mais trabalhoso) seria através da tal educação (o que é isso mesmo em nosso país?), mostrar aos jovens que arma de fogo não faz ninguém virar super-herói, cultivar valores e mostrar alternativas reais para o indivíduo se inserir na sociedade como gente, não como bixo!
Na desigualdade começa tudo... Porém é mais confortável pra esses socialights de quinta aqui do Brasil se mostrar horrorizados com tamanha violência, dizer que lamentam e culpar as autoridades. Agora as autoridades passaram o pepino: eles que não querem ser culpados mais uma vez por conta do erro de toda uma nação. E Globo, continue fazendo da sua voz a nossa, assim não precisamos pensar mesmo, mais uma vez...
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