sexta-feira, 15 de julho de 2005
audas audas!
A Fé é algo. Ontem estava discutindo com o Hobbinho a questão da religiosidade, como ela vem sendo deixada de lado no mundo da lógica e da tecnologia. Aí realizei, a questão mesmo não é a fé no mundo, mas sim a minha Fé. Porém a madrugada não estava nada convidativa para essas reflexões.
Agora pouco assisti novamente "Paixão de Cristo" e prestei atenção em cada detalhe, me emocionei, fiquei refletindo e indo pro mundo das questões enquanto via. Eu via a menininha Fabíola que desde cedo ia pra Igreja, pra catequese, que decorava cada oração como um novo desafio a ser vencido, como se crescesse perante Deus. A menininha que mesmo contestando algumas coisinhas mantinha pra si toda a Fé: em Deus, nela mesma, na Humanidade. Acreditava que quando ficasse grande sua Fé fosse indo junto, olhava as velhinhas na Igreja e pensava: "só depois de velho que esse povo volta", sabia todos os cânticos de cor (era uma das partes prediletas dela), até defendia Maria quando um crende daqueles armados vinha inquiri-la como se a verdade pertencesse só a um. A verdade... a menininha achava que tudo era verdade, mas nao achava verdade alguma.
E a verdade pra você o que é, inquiriu Cláudia a Pilatos. Ainda completou: se você não pode ouvi-la ninguém vai escutar por você. E é o que eu digo pra menininha, você tem que escutar por si própria, não esperar da boca do outro. Use sua mente, seus sentidos todos e busque a Verdade por si, por seus olhinhos que pequenos olham lá da alma. Menininha que acreditou, que foi sincera, que rezou todos os dias (na ordem exata de cada oração aprendida), que abraçou... Não se perca por aí, por um 'aí' passado e esquecido, volta e me ensina o que podemos aprender com a verdade, a nossa.
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2 comentários:
fé é tão bonito..
odiei esse filme.. o da espancação de cristo.. odiei, odiei..
:)
relaciono Sociedade dos Poetas Mortos com as minhas fés..
Ah, eu nada posso falar sobre a minha fé. Ela se dissipou num universo corrompido, sabe?
Penso que se é pra ter fé em algo, deposito minhas fichas em mim.
Mas como a moça acima disse, é algo muito bonito. Abarca toda nossa existência, cultura, esperança... Imagino como viveria o povo nordestino sem a fé...
:)
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