quarta-feira, 10 de agosto de 2005

sentido

Nada é inédito. Tudo que falarmos, por mais bonito e criativo, não passará de discurso repetido. Tudo já foi dito e passamos nossa vida repetindo tudo novamente, para que nossos descendentes nos repitam...

=> ouvindo Madeleine Peyroux - this is heaven to me

Hoje eu reparava como é inconfortável esperar alguém. Reparava também o zumbido das pessoas, todas juntas, aglomeradas falando sobre seus assuntos tão de todos. E a professora de Literatura Comparada falava de sentido: a vida e tudo que se insere nela (sociedade, política, casamento) é uma constante briga das pessoas por sentido. Elas querem que o que elas pensam seja o correto e aceitável e querem pensar assim. Quando a Igreja na Idade Média ditava o que era Arte, impregnava a tudo com o seu sentido... Depois os fizeram os reis, os grandes estadistas, os ditadores. Na verdade ela falou várias coisas interessantes, apesar d'eu não concordar com tudo, porém falou o principal para me servir de combustível, que teríamos certamente que ler certos livros, porém que ela não obrigaria que o fizéssemos só por uma prova, se for para ler que seja pela nossa vontade e cede por conhecimento. Isso pra mim bastou, lerei tudo que essa mulher pedir!

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