segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

do sentido agora

Como é bom ficar sozinho. Fazer as coisas no tempo q se tem tempo, ou em tempo algum. Ou fazer o tempo todo pq simplesmente se tem todo o tempo do mundo (como diria aquela música). Estar sozinho, assim, por muito tempo, é um remédio homeopático pra sanar qualquer incômodo ou possibilidade de atrito com o outro e principalmente consigo. Afinal, tem horas q nossa sombra nos incomoda, imagina o outro.

Não se tem de arrumar a papelada, lavar a louça imediatamente e ainda se pode escutar alto aquela música q todos acham chata (pq não gostam da música). É pensar em voz alta, ler Wilde em voz alta, chorar revendo vendo o filme preferido pela trocentésima vez e não fazer nada: ficar parado, embaixo do ventilador, pensando na vida, filosofando com as paredes cor de gelo.

A sensação que tenho é que às vezes só o vazio pra nos preencher por inteiro. Me sinto um copo meio cheio de mim. E aí é que bate a vontade falar com o outro e... venho pro blog e escrevo alguma coisa trivial.

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