segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

retrospectiva

Este ano começou e terminou com problemas de computação. No final do ano retrasado adquiri esse meu novinho, todo bonitinho e etc por conta do apagão do velhinho anterior. Agora, depois de um ano na lida, o defeito dá o ar da sua graça... e aí que me fez enxergar perfeitamente os ciclos que é feita nossa vida.

O ano trouxe muitas novidades: trabalho, pela primeira vez, além de um gosto extremo ela pesquisa. Trouxe junto pensamentos novos, inovadores (pós-modernosos:P), mas principalmente pensamentos de paz interior, buscando alcançar uma certa felicidade na trivialidade do dia-a-dia. E te digo, até nos dias mais sofrentes me encontrei com a satisfação.

Esse é um tempo também em que a ‘minha geração’ começa a ter de tomar decisões importantes, divisores de água. Desde o inicinho, nas reflexões com Thi, Lív ou Sardex encontrei sempre o mesmo sentimento de busca de algo que vai além das vistas, além do curto prazo. Além disso, meus colegas foram a personificação de ‘muita coisa a fazer’. Lívia de um semestre nulo passou para um semestre produtivo até de-mais. Thi, contou com a torcida para virar escravo do curso de inglês (mas com contracheque muito bom). Vendo esse tipo de coisa, acontecendo com as pessoas pertinho de mim, acabei me animando também para conseguir meu lugarzinho ao sol (bem quente). E mais, me fez ver que há muito mais coisas além desse mundo que estamos (mundo de letras, digo).

Aprendi que adoro dar aula. Adorei cada segundo, milésimo de segundo, principalmente nos dias em que estive mais triste por problemas aleatórios e eles (os alunos) me fizeram esquecer totalmente das questões da vida moderna. Quando eles gostaram de ‘zazulejo’, ou discutiram a fundo ‘o porquê do português’ (mesmo sem saber o porquê certo de usar até no último dia de aula), quando colocavam na avaliação sua aprovação ou (raramente) desaprovação, são pedacinhos bons de lembrança para se guardar aqui dentro.

Às vezes olho pra dentro de mim e penso que viverei de pedaços. Pedaços de coisas inteiras, de lugares inteiros, eu só pego um pedaço do que é ser professor e já me realizo. Eu pego um pedaço de cada cidade que vou e já crio raízes profundas. Eu amo um pedaço da pessoa, já mudo minha vida toda.

Assim, 2007 que começou agourento, estranho passou de patinho feio a belíssimo cisne. E a profecia já foi feita dentro de mim nos maravilhosos encontros e desencontros das férias. Ir pra aquela Rio Grande e encontrar tudo igual demais, sô. Mas ter um imenso prazer de dividir idéia, vida com as pessoas de antes como se só tivesse dado um pulo em Pelotas e já estivesse de volta. Gosto das coisas assim, leve de se ser. Agora, são chico é realmente assustador, amigas com casa, marido e filho, isso assustava um pouco naquele momento, estava só me adaptando a nova fase: vida adulta, aí vamos nós.

Eu posso dizer que realmente não sei nada da vida, mas tento ver pelos dois lados agora (joni mitchel rules!)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Como eu me visto?

Não sei q roupa colocar, de verão ou de frio?

Só uma coisa a dizer...

Port VI: DEU PRA TI!


:P

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A tese de que...

Port VI não é fácil será confirmada agora:

Prova 01: "só" as completivas



Prova 02: completivas e relativas. (melhorou um pouco)



Prova 03: Completivas, relativas, adverbiais e construção de comparação (segundo Mateus et alii)




Divirta-se Italianinho ;)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Músicas "achados" do ano

.

5) Quantos Beijos - Grupo Rumo


É tão boa, tão boa que dá vontade de viver a situação só pra cantar a todos pulmões. Descobri essa música logo no início do ano, confahbulando com um amigo que me mandou a música "Esboço" do Grupo Rumo e foi tão interessante a conversa que resolvi pesquisar mais e desvendar essa pérola.


4) Isee you, you see me - The Magic Number

Uma grande descoberta graças a uma nova grande amizade ('braços fortes'). Passei a gostar de quase tudo de The Magic Number, a banda dos gordinhos com baladinhas gostosas demais de se sentir.



3) A Pedra Mais Alta - Teatro Mágico

Esta música vai representar a totalidade de músicas que muito me apetecem do Teatro Mágico. Grupo pra mim revelador, revelador de mim mesma. Há controvérsias sobre ele, que seja pseudo alguma coisa, que é estranho o cara se vestir de palhaço e ter um 'trupe' ao invés de banda, contudo é só se deixar ir, o ritmozinho é dos encantadores, não é?



2) River - Joni Mitchell

Bem, está daí já é consagrada e merece desfilar entre as revelações musicais do ano porque foi a emoção em notas musicais para mim. "Big Yellow Taxi", "A case of You", "Both sides Now" são as prediletas. Mas é "River" que acompanha os momentos mais complicados.



1) The Blues are Still Blues - Belle and Sebastian

Coloco esse clip pq meu predileto de todos (If she wants me), não está disponível em um clip legal. Também tem "Funny like a little frog" que simplesmente A-M-O, contudo já coloquei esse clip aqui e se colocar de novo ficarei viciada e verei sem parar! Descobri também graças a Mariana, e as músicas falam basicamente de relacionamentos: platônicos, aleatórios, que não dão certo: just like me!

----> Importante dizer que essa numeração não significa uma ordem de prediletância, mas de conhecimento da devida banda/música. E no mais, espero que Thathá não ache meu gosto musical ruim :PPP

Frase do Dia

The deplorable mania of doubt exhausts me. I doubt about everything, even my doubts.
Gustave Flaubert
(1821-1880)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

conclusões natalinas

Eu fico impressionada como as coisas são proporcionais: tudo que deu errado Natal passado está dando certo esse ano. A reunião em família mais que confirmada, sorte no amor e azar no jogo, demonstrações de afeto de amigos vindas de variadas maneiras.

Ainda bem que não fiz tempestade em copo d'água e nem quis morrer. Simplesmente deixei passar a trovoada e um ano depois sinto um alívio do tamanho do céu em ver as coisas dando bem, bem certinho.

Assim, adoro Natal.

(só falta o bendito!)

domingo, 23 de dezembro de 2007

muita fahdiga.... muita satisfahção

Esses dias têm sido agitadinhos. Na sexta-feira fui ao MAC com Sardex e Thathá, entramos e ficamos dentro da nave descansando e papeando um tanto. Depois ainda enfrentamos shopping abarrotado de gente e sacolas, foi aí que lembrei como o Natal me cansa a alma. Ganhei presente de Natal da Thathá e tudo e acabamos por definitivamente nos desencontrar de Lív Mary. Anyway, o dia foi bárbaro!

No sábado, aventura! Lív Mary e eu fomos para casa do Thi em Nova Iguaçu. Por uma fahtalidade do destino pegamos o 'parador', q fez um tour por toda baixada fluminensa. Passamos desconsoladas por São Jão de Miriti e descobrimos o que significa o termo 'cidade feia' - esta conseguiu a proeza de ser feia do início ao fim, cada centímetro, não se escapou nada. Então, depois de muiiiiito tempo, chegamo a Nilópolis (da beija-flor), a coisa foi melhorando... Só depois de muiiiiiito tempo chegamo a Mesquita e rapidinho a (urrul) Nova Iguaçu. Detalhe é q desde a Av. Brasil eu estava com a bexiga cheia, que ao chegar ao destino estava do tamanho de uma manga rosada. Entramos num shopping mal-assombrado e pude me considerar o ser humano mais feliz do mundo.

Finalmente, choupana do Thiiiiiii. Ficamos lá, jogando conversa fora (como a gente gosta disso), vendo as fotos dele, e eu fiquei babando pela estante de dvds dele, organizado em ordem alfabética e vimos um seriado (will & Grace). Andy chegou, uma persona que pouco tive contato, mas quando a gente se junto difícil separar pq a conversa não pára. Logo fomos para o tão fahmoso restaurante japonês que o Thi comenta desde que o conhecemos na faculdade. Fiz a descoberta da minha vida: A-DO-RO peixe cru! Comi tanto, tanto... e no final estava comendo com os pauzinhos e sem o elástico na ponta. Mto salmão, atum, aqueles rolinhos que esqueci o nome e pra terminar, hot philadelfia. Oh vida, meu negócio é mesmo culinária japonesa e eu não sabia!!!

Curiosidade: O natal passado

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

São eles...


Porque eles são o início de tudo. Por serem o início, eles são os únicos previlegiados que serão meu melhor motivo sempre. Melhor motivo pra estudar, pra emagrecer, pra ler os melhores livros, pra não escutar funk (:P) e pra tentar ser algo nessa vida aleatória. São o caso de amor eterno, que tem minha fidelidade até o fim.
Pegam no pé, puxam orelha, espantam pretendentes, criticam amigos, e ainda assim conseguem ser das melhores personas da minha vida. Isso sim, é uma proeza.

Fazem a vida lilás, lilás... E nem se dão conta.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O dia em que esqueci do dia

Esqueci do dia de ontem. Veio uma nuvem de não-lembrança danada que me tirou da mente os compromissos irrevogáveis e inadiáveis que acabei por perder. Não vejo a dentista mais, perdia a reserva da passagem e nem na rua para acertar outros detalhes dei a cara. Quando foi perto de meia noite é que veio aquela sensação de 'putz, devia ter feito tanta coisa'. O jeito, como diz a ministra, é relaxar e gozar.

Ai, minha vida!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Reconhecimento da música

La Traviata entrou na minha vida em uma noite, em São Chico, em que eu estava angustiada para achar a 'música perfeita' que combinaria com a encenação de um poema de Cruz e Sousa que eu tinha criado. A música seria essencial, afinal as pessoas recitariam o poema, fariam os gestos e a música tocaria o tempo inteiro (total de 10 minutos de apresentação).

Peguei os CDs de música clássica do papai (que adorava quando ele escutava domingo pela manhã), e arduamente comecei a peregrinação. Não achava nada de interessante para o que tinha em mente (algo leve, como entrando em um mundo de sonhos, no qual se admiraria um figura feminina delicada e sedutora). De repente, em uma gravação ruim, escuto "Un di, felice, eterea" e aqueles acordes me petrificaram e arrancaram de mim o mais prazeroso sorriso. Gostaria tanto de usá-la, mas sabia q não era a adequada. Continuei a busca, até que achei uma bastante agradável e que arrancou admiração de todos por ter sido tão perfeita na apresentação.

Até hoje me arrepio como da primeira vez que escuto a música. É algo como encontrar o amor da sua vida e ter certeza disso, e surgirem borboletas no estômago.

domingo, 16 de dezembro de 2007

danceteria

Domingo em que dancei dentro de mim. Escorreguei na pista e por pouco não quebro a cara. Creio q a dor no corpo é inevitável... Mas eu só queria q alguns aprendessem também a minha dança, pq a deles eu já sei de cor. Ah, esqueci q dançamos músicas diferentes. Neste caso, ou se desliga o som ou se escolhe uma só. Contudo, só serve a sua, não é?!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Un di, felice, eterea




Un di, felice, eterea

Amavelmente linda... Forte, arrebatadora. Sinto-me assim.

Original Italian
English Translation
Alfredo:

Un dì, felice, eterea,
Mi balenaste innante,
E da quel dì tremante
Vissi d'ignoto amor.
Di quell'amor ch'e palpito
Dell'universo, Dell'universo intero,
Misterïoso, altero,
Croce e delizia cor.
Misterioso, Misterioso altero,
Croce e delizia al cor.

Violetta:

Ah, se ciò è ver, fuggitemi,
Solo amistade io v'offro:
Amar non so, nè soffro
Un cosï eroico amor.
Io sono franca, ingenua;
Altra cercar dovete;
Non arduo troverete
Dimenticarmi allor.

Alfredo:

That day I've never forgotten,
When I beheld your beauty.
Since that moment I loved you,
Loved and adored from afar.
Hoping for love, love that fills the universe,
Love that inspires radiant dreams of life eternal,
Strangely mysterious,
Shining in golden splendor,
Sorrow, sorrow and rapture,
Sorrow and rapture, rapturous joy!

Violetta:

Love, I fear, can never be,
Friendship is all I can offer.
Since love is pain and torment,
I avoid that strange emotion.
Pleasure is all I ask of life,
Freedom and joy forever!
So you must soon forget me
And find another love.

Divagações sobre música

Ser humano é ritmo (aprendi isso no port III em fonética e fonologia e não esquecerei jamais). Com isso, é inevitável no andar, no falar, ao executar tarefas do dia-a-dia ser ritmo. Uma das formas de expressar a potencialidade do ritmo que é inerente da nossa natureza é a música.

É normal julgamentos de um e outro sobre música adequada, mais bonita. Normal a cara feia pro batidão e a cara de 'que chatisse' pra música clássica. Acho q as pessoas q têm mania de fazer isso permanentemeente não param para pensar no que aquele ritmo pode dizer para o outro. Fico aqui escutando minhas musiquinhas, imagino que talvez nem as escutasse se não tivesse a vida que tenho, e talvez por ter me mudado tanto eu percebo facilmente como esse processo se dá. Daí que gosto de experimentar coisas diferentes, ritmos e cores na própria música, além da poesia.

A música é essencial pra desautomatização da vida (já q esse blog é basicamente sobre isso, ou deveria ser), sendo ela um ritmo previsível ou não, animado ou triste. Nos momentos de solidão e que quero extravasar a dor nada melhor que Joni Mitchel com "River"; nos momentos de discontração, pq não "Girls just wanna have fun". Quem sabe nos momentos de libertação "It's Friday, I'm in love" do The cure. Nos momentos de amor, "You make me feel like a natural Woman", da Aretha Franklin. No domingo pela manhã: Vivaldi. Nos momentos de revolta, "The sound of silence". Nos de desilusão "Ouro de Tolo". Nos momentos de nada pra fazer "Brasileiramente Linda". Quando quero lembrar de algo do passado "Quantos beijos" do maravilhoso Grupo Rumo. Para pensar no futuro Teatro Mágico "A Pedra Mais alta". Quando fico perplexa "Smoke and Ashes" da Tracy Chapman. Quando quero um bom ritmo "Latest Trick", Dire Straits.

E percebe-se como eu sou quem eu sou através das músicas: jovem de 22 anos, do terceiro mundo, com um gosto não muito popular, mas tb nada cult. Bem aleatório, leve... como uma onda no mar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

a verdade é completiva

Eu fico fazendo posts piegas, mas não posso deixar de ressaltar a 6ªf infernal que foi o dia de hoje. Eu já tinha previsto que não seria fácil, contudo saiu mais emocionante que a encomenda. A começar por ter acordado 7h da manhã em um dia chuvoso pra chegar na faculdade às 9:20 pra prova. Claro, isso foi impossível, mesmo gastanto R$ 10,oo de passagem (só de ida) e com 4 conduções. Cheguei atrasada, olho pra prova, a professora simplesmente pediu TUDO: conceituar desde coordenaçãoe subordinação, até todas as completicas, relativas, adverbiais e as do grau de gradação segundo Mateus et alii (nao preciso nem dizer q tinha de catar em um texto o exemplo de todas). Mto punk rock isso.
Depois do susto, da prova, fui fazer a inscrição pra monitoria...ficar esperando 2h para perceber que a professora estava ocupada demais para fazer a reunião hoje. Em seguida sair correndo para a reunião na Mudes, pegar chuva, sol... Desisti de guarda-chuva, vai chuviscando na chuva, a chuva me chuviscando inteira. Bom que assim me sinto de alguma forma na natureza e de certa forma totalmente integrada a poluição da cidade caindo nas gotículas de chuva.
A cidade anda tão cinza, tão concreto, tão pesada. Daqui a pouco ela cai. Cai aqui na minha mão.

"e o que vai ficar na fotografia...

...são os laços invisíveis que havia"



Leoni - Fotografia

Esta música fala do que verdadeiramente importa: momentos inesquecíveis, coisas bobas, a simplicidade do carinho e a fotografia que registra e marca tudo isso.

Avaliação final projeto PASS 2007/02

Tudo começou aqui
Equipe PASS, julho de 2007


Sinto-me lisongeada por ter feito parte dessa equipe. De impressões finais tenho a passar que só cresci com esse grupo, trocamos experiências significativas e piadas inesqueíveis (além das mimicas de hoje). Creio que o sorriso e a cordialidade de todos vão além de superficial e tocam o coração, tocam o âmago lá dentro, de juntos termos feito um ótimo trabalho... De junto sermos uma EQUIPE, que apesar das diferenças de personalidade, de horário e de estilo somos uma equipe unida.

O projeto nos ofereceu LIBERDADE, acima de tudo, de passarmos o conteúdo que queríamos, dentro da metodologia de construção de aprendizagem. Muito mais que aprendizado construimos maravilhosas amizades (braços fortes que o diga), e consolidamos as já existentes (Tex, love you).

E o que vai ficar na fotografica não consegue dar conta de nossa satisfação, apesar de estarmos todos cansados e loucos para entrar de férias.

Dia do meu aniversário 18/09 na CMT


Oficina integrada de Halloween 30/11 na CMT


Oficina de Halloween para os pequeninos da alfabetização na CMT


Turma da Mudes - 02/11


Final feliz... 13/12

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Valeu a pena, ê ê

Durante o semestre meu maior desafio foi mesmo começar a dar aulas de português para os jovens do PASS, com o objetivo de inserção no mercado de trabalho. Tinha total autonomia em relação a aulas, atividades, tudo. O problema mesmo era proporcionar uma aula interessante e instrutiva (ou destrutiva como eles preferiam chamar). Muitas vezes deixei afazeres aleatórios da faculdade de lado para priorizar preparar uma aula descente. Muitas vezes a aula que esperava que fosse ótimo era literalmente uma merda (perdoe, mas é por força de expressão). Não foram poucas as vezes também que ia dar aula esgotada e chateada por outros problemas, ou então, saia da aula pensando que tudo tinha sido um problema. O caso é que logo de cara nos gostamos e com o tempo foi aquele processo de conhecer mais um ao outro.

Hoje, na formatura deles, foi muito precioso vendo eles vindo dar abraços, beijos, carinho de verdade, sabe. Alguns com carinha de triste ("não vou mais te ver professora"), outros simplesmente satisfeitos e felizes. Maravilhosa foi a imagem que fizeram de mim: "a professora mais meiga de todas" (fora os 'justamentes', 'pessoas' gritados da platéia). "Fico muito lisongeada", comecei meu breve discurso. Na verdade deveria ter dito que fiquei muito desconcertada.

Confesso que em nenhum momento tinha pensado que iria 'sofrer' tanto com o final do curso. "Sofrer" por não tê-los mais, toda 3ªf e 5ªf... Com aqueles olhares curiosos, os deboxes característicos, o abraço e o agito todo.

Ao final, preparam uma surpresa para os monitores, falando de suas características (nem preciso dizer que o 'justamente' e 'pessoas' também entrou, além de ressaltarem a questão da suavidade da minha personalidade). Depois disso cantaram "Pescador de Ilusão" do Rappa. E com aquelas vozes juntas, cantando com vontade, ao observar um aluno 'durão' que tentava evitar as lágrimas de cair, foram as minhas que rolaram com toda força do mundo.

Um dia chuvoso no Rio. Depois de 3h de engarrafamento, tendo de estudar para uma prova fahtal amanhã, a recompensa foi que verdadeiramente, cada segundo com esses meninos valeu a pena:

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

oh, canadá

Eu estava tão desanimadinhas. tão tão (o post anterior já diz tudo). Aí fui dá uma zoiada por essa net de meu Deus sobre a questão de vistos para o Canadá quando encontrei este blog ma-ra-vi-lho-so ideal para aqueles que pretendem dar um bordejo por lá.

Até agora não comentei aqui EXPLICITAMENTE a minha intenção mais que forte de ir ao Canadá (passagem marcada para o dia 26/12). Mas a ansiedade é por esse visto que NÃO SAI. Até 6ªf sai... (e daí o medinho aquele de 6ªf).

Depois de sair o visto, milhares de coisas para organizar, inclusive decisões importantíssimas quanto o destino do próximo anos.

Oh, Dickens, isso sim são Great Expectations.

subordinada

A questão é que sintaxe não entra na mente. O que há de errado, meu Deus? – já perguntei tanto isso. Deve ser que não estudei o suficiente... deve ser pq nunca estudei sintaxe na vida. E agora, o que será q me dá que me bole por dentro? – e não é amor.

Por mim, faço o curso de novo. Pra que passar assim? Não vejo motivo, sabe. E semestre que vem promete: monitora não mais voluntária, agora remunerada. Mas sinto isso como se não fosse meu. Sei lá. Ando vendo o lado pessimista de tudo. E sempre que peço, clamo, me ajoelho por um sinal... Tudo me faz ficar longe daqui.

No caminho pra casa, dois acidentes. Eu vi um corpo no chão. No chão quente, atrapalhando o trânsito. Como um pacote flácido, como diria Chico. Eu vi o corpo e só pensava no calor. Seria isso insensibilidade? Parece que não tenho mais capacidade pra pensar questões profundas: tudo se foi com ‘to the lighthouse’.

Virgínia, me ajude! – logo vc que virava os períodos de cabeça pra baixo, esquecendo do ponto final. – ai, subordinadas!
eu não quero que chegue 6ªf nunca mais!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

fim

Acho q está tudo acabando. Mesmo tendo a sensação de mais do mesmo, está tudo acabando sim. Já trocaram o horário do mural, as provas e resultados finais estão sendo entregues, provas de monitoria e similares acontecendo. Acho que está tudo acabando. Mas no meu íntimo continua no mesmo ritmo. Deve ser por essa vontade de esticar, bem no final, a massinha de modelar, pra que esse sentimento de 'fim' (embora represente começo), não chegue muito perto.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

do sentido agora

Como é bom ficar sozinho. Fazer as coisas no tempo q se tem tempo, ou em tempo algum. Ou fazer o tempo todo pq simplesmente se tem todo o tempo do mundo (como diria aquela música). Estar sozinho, assim, por muito tempo, é um remédio homeopático pra sanar qualquer incômodo ou possibilidade de atrito com o outro e principalmente consigo. Afinal, tem horas q nossa sombra nos incomoda, imagina o outro.

Não se tem de arrumar a papelada, lavar a louça imediatamente e ainda se pode escutar alto aquela música q todos acham chata (pq não gostam da música). É pensar em voz alta, ler Wilde em voz alta, chorar revendo vendo o filme preferido pela trocentésima vez e não fazer nada: ficar parado, embaixo do ventilador, pensando na vida, filosofando com as paredes cor de gelo.

A sensação que tenho é que às vezes só o vazio pra nos preencher por inteiro. Me sinto um copo meio cheio de mim. E aí é que bate a vontade falar com o outro e... venho pro blog e escrevo alguma coisa trivial.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Eu desejaria o mesmo...





Post Secret

Sentimentos passados e futuros

Eu realmente não acho me formar na faculdade tão importante como antigamente. Isso, vindo de mim, é realmente um comentário e tanto, tão forte que alguns irião até se assustar. Logo eu, que sempre privilegiei incomensuravelmente essa área, deixando em segundo plano o resto todo.

O caso é que depois de 4 anos, 2 universidades e o mais do mesmo (apesar de ser mto diferente), cansei um pouco. Cansei de ficar numa sangria desatada, vivendo numa automatização tremenda, deixando de cultuar as coisas belas e bobas que tanto vivenciava antes de tudo.

Acabou a poesia, já não me expresso como antes, nem tenho planos de escrever os contos como tinha antigamente. De certa forma, parece q emborreci, mesmo sabendo teorias aleatórias literárias, lingüísticas, menos as sintáticas.

Sinto algo como, não quero me formar, quero ser feliz. (tá bom, me formar fará parte da felicidade, mas não é TUDO na vida).

sábado, 8 de dezembro de 2007

todo que lo tengo

Agora, abaixa o volume do som e escuta essa versão (com legenda em espanhol).

everything I own



Aproveitando o gancho do post anterior, achei aqui esse video bem interessante de uma apropriação da música "Everything I own", por um cantor mineiro e imagens do céu de suely. Gostei mto da seleçao de imagens e achai bastante conveniente a versão.

Creio q a beleza está na conjunção de onde vem com a finalidade.

O bom é q dá pra sentir mais sobre o que trata o filme.

"qual a passagem que a senhora tem pra mais longe"

céu de suely



Este filme é mto especial. Creio q essa abertura seja uma das mais belas q eu já vi em termos cinematográficos. E foi inesperada. O tipo de filmagem, as imagens, a música, as coisas se combinam. Aí está a origem da problemática do filme mostrada de forma bem bonita. A música, uma apropriação do estrangeiro, compõe de forma bastante adqueda o lugar, a história, ajuda a situar.

Curiosidade é que o filme iria se chamar "Rifa-me", contudo, ao ser traduzido para o inglês traduziram para "Suely in the sky", em referência a música dos Beatles. Então, acabaram por trocar o nome original e ficou: O céu de Suely. Adoro esse nome. E só por conta dele q baixei o filme.

Lucy in the sky with diamonds



Desenho de Renata que eu simplesmente adoro.

Aulas de sociologia podem ser úteis.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

e eu não sei o q fazer

Dia de chuva no Rio. Dia de prova de port 6, de se estar cansada até a alma. Lív Mary chegou atrasada e anunciou que fora assaltada no meio da ponte no 998. por pouquíssimo eu teria pego o mesmo ônibus. Mas fui de van, cheguei um pouco mais cedo e encontrei um colega que fizemos curso de port I juntos, e ele dizia q estava para rodar em alemão, mas q não ia se preocupar, pq stress dá câncer, não é célula morta não, é stress. Eu concordei com ele e fui pra prova. Não consegui a achar uma oração relativa restritiva reduzida. Oh vida, oh azar. Fui pegar meu essay de litam, me despedir da professora sorridente e ir pro trabalho... Mas antes, troquei boa conversa com JN e Sue, então fui pro trabalho. Lá embrulhei presente. Inusitado, não. Estava ansiosa pra assistir o musical Sete com Renata e Priscila no teatro João Caetano, contudo descobrimos q a peça ficou em cartaz só até a semana passada. Quer saber? Vamos fazer algo, vamos comer fora! Fomos pro kfc comer alguma coisa com frango... e comemos, mas o melhor foi a conversa. Me redescobri falando das pessoas, do que elas sentem, de como são, coisa profunda assim. E não fiquei falando da vida alheia não, falei daquelas que estavam ali a minha frente. E estranho é q enquanto falava delas, ia descobrindo coisas em mi mesma, em mim e nelas em comum e o não comum. Sabe que foi bom. A chuva continuava. Fui pegar meu ônibus pequeno e prateado, além de muito frio, rumo a casa. Em casa cheguei, abri o guarda-chuva no banheiro pensando que hoje é o dia final de entregar o plano de aula da optativa via internet sobre como ensinar línguas via internet. E neste exato momento ainda chove, eu não sei o q fazer.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

WAR in Rio

Não, não estou falando de uma guerra propriamente dita no Rio de Janeiro, mas sim do jogo War no Rio como seria... vale a pena conferir aqui com direito a figuras e tudo!



seria mais engraçado se não fosse tão cruel.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Vitaminas

Não sei que estalo que deu que resolvi procurar que alimentos contêm determinado tipo de vitamina. Isto foi mais pra me animar a partir pra uma alimentação mais saudável (pq atualmente está deplorável).
O que era curiosidade se tornou algo interessate. Achei esta tabela falando dos alimentos e vitaminas, além dos benefícios, e até que deu vontade de comer cenoura crua.

ok, eu sei que isso é extremamente passageiro, mas vale a intenção (e uma possível mudança de hábito).

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Mercy, mercy me


Estou viciada em ambos. Ecologia rules!



Tema mundial da ecologia, Mercy, mercy me por Marvin Gaye e ao fundo imagens marcantes.



Agora, Mercy, Mercy Me com The Strokes ft Eddie Vedder and Josh Homme e Capitão Planeta de fundo. Nostálgico, no mínimo.


Decisões

Esta é uma semana de decisões, tudo depende de meu comportamento mediante os fatos. É a prova de port (ai ai, arrepios), foi a prova de inglês VII, é a aula final dos alunos, e outras coisitas mais ( e olha que essas coisitas pesam). E eu só fico fico pensando em voltar pra casa, comer chocolate e jogar o joguinho do Zoo. Mas já me coloquei de castigo, agora só faço esse programa quando quitar minhas dívidas com o mundo social, acadêmio e burocrático.

E tenho dito.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Perdição

Estava eu estudando tranquilamente, quando minha mãe me passa o telefone dizendo que era meu priminho de 7 anos, Gabriel, querendo falar comigo. Então ele perguntou quando iria visitá-lo e eu, em contrapartida, perguntei quando ele viria ME visitar. Pra soar mais aprazível a idéia dele vir pra um apartamento minúsculo, disse q jogaríamos baralho, video game (nintendão), e ele logo perguntou do computardor, de jogo no computador. Eu disse que não tinha nenhum (aqueles q vêm no pacote eu nem conto), então ele foi insistindo: "aquele, do robozinho". Aí deu um instalo na mente, lembrei do grow que foi dica do blog da andréia e corri lá de volta pra achar o link novamente. Chegando lá (depois de vasculhar quase tudo), achei o grow, mas o site já não era o mesmo... de qualquer modo, achei esse jogo aqui do Zoo Keeper, no qual fiquei viciada.

Quem vê pensa q não tenho nada pra fazer jogando esse trequinho...

sábado, 1 de dezembro de 2007


"Mas saiba que estou em você, mas você não está em mim"


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