domingo, 9 de outubro de 2005
Perto, muito perto
O início de Closer nos ganha pelo filme. A música, a multidão e não poder tirar os olhos daquele momento. Um início memorável pra um filme que vai se revelando em camadas, como o coração humano (coração esse em forma de punho banhado de sangue, como fala um dos personagens).
Não foi um filme fácil, pq se pode ficar na superficialidade e lidar com os diálogos como desnessários. Mas aí quando se vai esmiuçando, prestando atenção no que falam, no olhar com que falam... Chegando perto assusta de verdade. E não são as descricrições que apavoram mais, contudo o jeito que lidam com o amor... amando desamando como se largasse e voltasse a fumar.
A complexidade dos personagens é incrível. Estranhos, se conhecem, não se resistem. Não resistem ao olhar... Uma riqueza de questionamento de caráter (amoroso) humano.
E segue-se pensando, discutindo, questionando: o que é 'eu te amo'.
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4 comentários:
Ah, droga! Quero muito muito ver esse filme :PPP
Lizi, acho melhor não ahaha vais te chocar com o filme...
nãããã ããã
ãã
:PPP
¬¬
ah esse filme.. foi uma das experiências mais... reveladoras pra mim, esse ano. fui ver com o bruno. e fiquei cheia de minhocas na cabeça. pq é tudo perfeitamente possível, é muito próximo o que a gente é, e das relações que a gente tem com os outros.
quando comentei com o pessoal da van q esse filme era feito uma bofetada nas fuças, o pessoal foi assistir e não entendeu. ficou exatamente na superficialidade dos diálogos, q tinhas falado. numa olhada rápida é só mais uma historinha de infidelidade entre gentes que não têm outros problemas mais urgentes.. mas é muito mais, né, fah?
raras vezes aconeteceu de me envolver com um filme como foi com esse. primeiro a música..(voltei pra casa direto baixar do kazaa), depois o lance da identificação com as personagens, pq durante o filme todo, ficava me colocando no lugar de um e de outro..
e o mais sério: muita gente deixa as certezas no cinema quando filme termina.
bjão.
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