Com a formatação do computador esperava que ele voltasse cru, contudo com meus trabalhinhos e fotos de sempre. Por uma ironia bordeante no causo, veio justamente ele sem os trabalhos e as fotos. Estava conformada já em perder as mais de 500 músicas, até os poemas digitados, as figuras aleatórias e o que mais fosse... Mas os trabalhos não!
Além da lamúria por conta do computador que volta mas não é o mesmo, vem a angústia dos ferrinhos nos dentes que tanto lutei contra e agora materializam-se de forma dolorosa na vida lilas. É algo de ruim isso.. mas por um resultado a longo prazo a gente se submete a tal coisa. Estou me sentido a Angelina Jolie...
No mais de detalhes, tenho que começar a arquitetar com maestria o trabalho de Grammar da SF, afinal será a nota derradeira do semestre. Ela quer uma aplicação prática, procurando exemplos em livros, músicas, revistas, o que seja... sitando fonte, claro! Ainda tem a Ilíada que me visita este final de semana, tenterei ler o quanto puder.
Tiveram na semana as boas conversas com a Susan sobre assuntos nada aleatórios e o compromisso de ler passagens da Bíblia indicados por ela. A experiência está indo muito bem, afinal tem-se um outro olhar do escrito. Interessante. A Susan é aquela quer irá embora agora em novembro em rumo a sua felicidade, afinal ela largará aqui a faculdade pra ir pra Recife, retornando ao lugar, segundo ela, ao qual ela poderá ser feliz. Impetuosidade essa de dar medo, me admira a determinação, apesar das minhas ressalvas e torço por ela.
'Nunca aguentamos o que fazemos de igual todos os dias, seja lá o que for...' Falei isso para uma pessoa e ela ficou impressionada, deixo aqui então para olhares alheios ou olhares meus mesmos e merecedor talvez de post exclusivo futuramente.
Segue a expectativa para o show do Nado Reis 'por onde andei eqto vc me procurava, será q eu sei q vc é mesmo tudo aquilo q me faltava'. O melhor desse evento é o fato de ir com a Isis e a Livia (q deu a idéia). Essas duas são bem diferentes no estilo, mas têm a mesma agradabilidade da companhia.
No todo fica mesmo o desejo de querer fazer coisas bonitas. E tomar sorvete de uva!!! :)
sexta-feira, 28 de outubro de 2005
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Pragmatismo
Certa vez minha filha em seu vilarejo distante já falara sobre isso, agora aqui retomo o tal tema por vê-lo tão próximo e querê-lo afastar. A Dani pedia que por favor, não sejamos pragmáticos demais. E eu me vejo compelida a sê-lo num pedido de professor de inglês (tinha de ser), por ser a língua pragmática.
Então é isso, fazemos um cruzamento com a outra língua daí mudamos, somos pragmáticos. Não me realizo em tamanha objetividade, ainda mais que no fundo sei que ela não existe, pois tudo que dizemos há seu juízo de valor enraizado (a análise do discurso que o diga). Contudo nas respostas inóquas do cursinho de inglês tenho eu de parar de 'viajar' e dar daquelas repetitivas/automáticas respostas a tudo. Desculpe, sou contra o automático. Quando faço algo não faço pensando só no inglês, faço no pensamento, no meu pensamento, processando o inglês com minhas idéias que podem não ser as mais criativas e espetaculares do mundo (daí já era pedir demais), no entanto não são aquelas montoeiras de frases feitas e tão gastas que aparecem até já desbotadas. A literatura pra mim não se limita a aulas, fica no dia, senão não seria dia, seria pesar.
Vai ver essa digitransformação pragmática é uma etapa inerente da vida do ser humano. Mas creio que cortar coisas pq não têm mais linhas... Imagina se Homero pensasse 'vou parar por aqui pq não tenho mais fôlego'. Comparação boba até, mas creio que em nosso dia-a-dia não devemos parar enquanto há fio de pensamento. Segue, continua escrevendo, lendo, aprimorando e compartilhando toda sua subjetividade, construindo verdades solúveis, parafraseando os versos dos outros, concatenando com os seus próprios.
Mas há toda a linguagem acadêmica, há o ser sucinto, há o vocabulário vigente que não te permite nem aspas mais, ainda mais lirimos. Parece que pensar vai morrendo nisso tudo.. ou será que é impressão? Vai ver é, não tem nada certo. Vou eu seguindo, concatenado com um pragmatismo de uma língua, tudo preto-no-branco... só espero não me esquecer que sou lilás.
Então é isso, fazemos um cruzamento com a outra língua daí mudamos, somos pragmáticos. Não me realizo em tamanha objetividade, ainda mais que no fundo sei que ela não existe, pois tudo que dizemos há seu juízo de valor enraizado (a análise do discurso que o diga). Contudo nas respostas inóquas do cursinho de inglês tenho eu de parar de 'viajar' e dar daquelas repetitivas/automáticas respostas a tudo. Desculpe, sou contra o automático. Quando faço algo não faço pensando só no inglês, faço no pensamento, no meu pensamento, processando o inglês com minhas idéias que podem não ser as mais criativas e espetaculares do mundo (daí já era pedir demais), no entanto não são aquelas montoeiras de frases feitas e tão gastas que aparecem até já desbotadas. A literatura pra mim não se limita a aulas, fica no dia, senão não seria dia, seria pesar.
Vai ver essa digitransformação pragmática é uma etapa inerente da vida do ser humano. Mas creio que cortar coisas pq não têm mais linhas... Imagina se Homero pensasse 'vou parar por aqui pq não tenho mais fôlego'. Comparação boba até, mas creio que em nosso dia-a-dia não devemos parar enquanto há fio de pensamento. Segue, continua escrevendo, lendo, aprimorando e compartilhando toda sua subjetividade, construindo verdades solúveis, parafraseando os versos dos outros, concatenando com os seus próprios.
Mas há toda a linguagem acadêmica, há o ser sucinto, há o vocabulário vigente que não te permite nem aspas mais, ainda mais lirimos. Parece que pensar vai morrendo nisso tudo.. ou será que é impressão? Vai ver é, não tem nada certo. Vou eu seguindo, concatenado com um pragmatismo de uma língua, tudo preto-no-branco... só espero não me esquecer que sou lilás.
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
reconcílio
Aí está, meu computador de volta (até quando seria um mistério). Ele deu um tilt do mais tilt que no final de semana me impossibilitou de continuar as atividades normais (de final de semana). Enfim, ele precisava vistar o médico.
E eu? Whatever... Estou numa saturação de sono perene que espero que passe (passe! se lembram? nao?). Começo a achar q é psicológico. Na 2ªfeira em que o Rio ficou embaixo d'água e eu passei 3h no engarramento e pode apostar que o fiz no mais tranquilo e profundo sono.
Inglês, Grego, Italiano, Latim... tudo misturando-se loucamente e formando uma substância perigosíssima em meu cérebro cercado de pensamentos de pernas longas vagantes por uma terra distante (a qual ainda nao sei).
Até pensei em começar um diário de papel mesmo, seria mais sincero. Mas aí vem as implicações várias aquelas (que não se sabe ao certo, mas q tem, tem!), vai as horas correndo e os pensamentos se perdem nas vielas escuras dos morros cariocas entre pontes, fundões e trânsito caótico.
Enfim, bons dias vieram de outubro, contudo confusos... Novembro vem com a promessa de quebrar com os dias iguais-confusos-desconcertantes. Isso anima. Até depois.
E eu? Whatever... Estou numa saturação de sono perene que espero que passe (passe! se lembram? nao?). Começo a achar q é psicológico. Na 2ªfeira em que o Rio ficou embaixo d'água e eu passei 3h no engarramento e pode apostar que o fiz no mais tranquilo e profundo sono.
Inglês, Grego, Italiano, Latim... tudo misturando-se loucamente e formando uma substância perigosíssima em meu cérebro cercado de pensamentos de pernas longas vagantes por uma terra distante (a qual ainda nao sei).
Até pensei em começar um diário de papel mesmo, seria mais sincero. Mas aí vem as implicações várias aquelas (que não se sabe ao certo, mas q tem, tem!), vai as horas correndo e os pensamentos se perdem nas vielas escuras dos morros cariocas entre pontes, fundões e trânsito caótico.
Enfim, bons dias vieram de outubro, contudo confusos... Novembro vem com a promessa de quebrar com os dias iguais-confusos-desconcertantes. Isso anima. Até depois.
quinta-feira, 20 de outubro de 2005
a rádio
Estava eu chegando em Sâo Gonçalo essa semana, quando escuto desses alto-falantes da rua, uma espécie de rádio que comunica tudo que se passa na cidade. Então me chama atenção o fato do radialista fazer certos comentários que eram de no mínimo arrancar umas risadinhas escondidas entredentes. Eles referia a um sequesto que tinha acontecido entre São Gonçalo e Niterói onde segundo ele os bandidos exigiam algo, entao ele comentava 'que badidinhos abusados esses'; após, referindo-se a um troca de tiros, ele falava que um bandido de 50 anos q foi atingido 'ainda bem, pena que não foram todos'... a essa altura, eu perplexa na minha caminhada seguia rindo ao lado da loja do Bob's pensando 'isso é cometário que se faça em um rádio que visa narrar os acontecimentos da cidade?'. E o sequestro tinha sido de uma veterinária. Fico tranquila em relaçao ao sequestro de professores, afinal todo mundo sabe e não tem dúvida do quanto se ganha mal e nem pra sequestro relâmpago serveria.
terça-feira, 18 de outubro de 2005
Sou indefinida na forma, formulo coisas absurdas. Retiro tudo o que disse e o conteúdo é o mesmo. Recoloco o que dentro de mim está em seu lugar e aí que percebo o quanto continua bagunçado, tudo. Observo, reflito... E me iludo que talvez eu esteja ao contrário, que eu esteja do lado de fora, que eu não esteja... Mas eu estou lá, inconsistente, indecifrável, porém sensível: se me tocar eu sinto!
um post do flog de tempos e tempos atrás
domingo, 16 de outubro de 2005
Eterno Amor
A relação entre ‘O Fabuloso Destino de Amèlie Poulan’ e ‘Eterno Amor’ está além da magnífica Audrey Tautou como protagonista. Por trás está a direção de Jean-Pierre Jeunet e toda sorte de encanto sendo proporcionado pelas cores, pelo tom inocente conferido a ambas as tramas, apesar de tratar de assuntos bem adultos. A partir daí as semelhanças brotam. Tanto Amèlie quanto Mathilde tem um ar de sonhadora, além de um semblante angelical e um pensamento concatenado de maneira diferente dos demais mortais.
Quando saiu ‘Eterno Amor’ pensei seriamente me não assisti-lo pensando no caráter mamão-com-açúcar quer poderia sê-lo. Contudo me surpreende positivamente, afinal o filme trata da história de amor de uma maneira diferente, contando com uma narrativa maravilhosa, no qual se depara com uma simplicidade bonita de dizeres, e com elementos além-paixonite. O que mais se ressalta é o quebra-cabeça criado por Mathilde pra encontrar seu noivo perdido na guerra. E é da guerra que saem algumas reflexões, além de historinhas outras que vão povoando o filme com a riqueza de personagens.
Vejam o filme e entrem no mundo de Jean-Pierre Jeunet repleto de cor e esperança, não é Amèlie Poulan, afinal é um drama, mas está equivalendo. Além da fotografia por demais linda, enche os olhos de ternura.
coisinhas
Vendo despretenciosamente os títulos com 'inho' anteriores deu vontade de continuar com a saga. Terminou o dia de Maria, vão seguindo os dias lilases de Fabíola. Reparou-se no surto 'meus 15 anos' (nomenclatura de Lizi) que tem ocorrido nas duas últimas semanas. Mas o surto se apagou agora agorinha. Eu vi o surto se apagando e foi engraçado olhar e pensar: 'minha vida, o que é isso?!', só pode ser coisinhas dessas que passam pra modificar o cotidiano e quando ficam enjoam como aquele doce muuuuiito doce. Andava doce demais.
'Coisinha' era como minha avó chamava as pessoas. "Tenho q falar com a dona coisinha", "encontrei a Coisinha agora", dentre outros. Eu achava aquilo super, 'coisinha', vê se pode... Todo mundo reclamava com ela: 'nao se chama as pessoas de coisa'. Mas o 'coisinha' dela era meramente inocente, provindo da falta de saber o nome do indivíduo. Gostava muito do tom que ela empregava pra se referir a pessoa 'coisinha'. Era engraçado até, algo meio 'qual o nome mesmo?'.
D'outra coisa me veio essa mania das pessoas de associaram a dedicação intelectual a algo com o ócio. Eta coisinha que me irrita! Às vezes desanima a dedicação a algo com a falta de força que se vê colando perto de vc. E não adianta dizer 'a arte é inútil', eu não faço arte. Eu vivo no espanto, mas não faço nada com isso. Fico com as mãos atadas esperando fadinhas, grilos e gnomos virem fazer algo por mim. Estagnada, voz baixa, meias palavras... sorriso incompleto.
Posso revalar o que eu queria? Tomar sorvete de uva, do jeito que era antigamente.
'Coisinha' era como minha avó chamava as pessoas. "Tenho q falar com a dona coisinha", "encontrei a Coisinha agora", dentre outros. Eu achava aquilo super, 'coisinha', vê se pode... Todo mundo reclamava com ela: 'nao se chama as pessoas de coisa'. Mas o 'coisinha' dela era meramente inocente, provindo da falta de saber o nome do indivíduo. Gostava muito do tom que ela empregava pra se referir a pessoa 'coisinha'. Era engraçado até, algo meio 'qual o nome mesmo?'.
D'outra coisa me veio essa mania das pessoas de associaram a dedicação intelectual a algo com o ócio. Eta coisinha que me irrita! Às vezes desanima a dedicação a algo com a falta de força que se vê colando perto de vc. E não adianta dizer 'a arte é inútil', eu não faço arte. Eu vivo no espanto, mas não faço nada com isso. Fico com as mãos atadas esperando fadinhas, grilos e gnomos virem fazer algo por mim. Estagnada, voz baixa, meias palavras... sorriso incompleto.
Posso revalar o que eu queria? Tomar sorvete de uva, do jeito que era antigamente.
sexta-feira, 14 de outubro de 2005
Um calor, um calor, um calor. Vindo no ônibus com o vento abafado na face vinha pensando no efeito estufa (é, só no sufoco que a gente lembra). E agorinha tá parecendo vir uma tempestade daquelas, vento e mais vento forte levantando pueiras, cortinas e a esperança de que o calor pra lá de 40graus amenize.
quinta-feira, 13 de outubro de 2005
terça-feira, 11 de outubro de 2005
Crianças, uma revelação:
O Harry Potter morreu
Não precisa mais ver até o 10º filme (dentre cálices, câmaras e hermiones) pra saber seu fim. O bruxinho cresceu e virou soldado da forças de paz da ONU (!!!) e seu destino vemos acima.
Toda a comunidade cinematográfica e os bruxos pelo globo a fora já manisfestaram seus pêsames com a maior discrição, afinal as crianças e adolescentes de todo o mundo ainda não sabem do lamentável fim do menino com um raio na testa.
Ele era o Escolhido e por isso lutou bravamente contra a tirania comum tão somente nos povos mulçumanos (!!!). Foi para o Iraque combater as forças do mal e tardiamente descobriu que o próprio fazia parte das forças maléficas. Sendo assim o serviço secreto inglês tratou de dar cabo no menino antes que delatasse a informação bombástica para todo o mundo: Bush é um enviado das trevas.
Se você é fã de Harry Potter, não chore, não esperneie e não conte para ninguém, pois a notícia será cuidadosamente dirigida à mídia no momento em que lançarem o 19ª filme das façanhas do bruxo mais querido de todos os tempos (???). Por favor, nada de cartazes!!! (cofiarei em vocês hein?!)
Dia das crianças é amanhã, aproveita e faz chantagem emocional com o seu pai e peça todos os filmes do Harry Porter pra vc!
domingo, 9 de outubro de 2005
Perto, muito perto
O início de Closer nos ganha pelo filme. A música, a multidão e não poder tirar os olhos daquele momento. Um início memorável pra um filme que vai se revelando em camadas, como o coração humano (coração esse em forma de punho banhado de sangue, como fala um dos personagens).
Não foi um filme fácil, pq se pode ficar na superficialidade e lidar com os diálogos como desnessários. Mas aí quando se vai esmiuçando, prestando atenção no que falam, no olhar com que falam... Chegando perto assusta de verdade. E não são as descricrições que apavoram mais, contudo o jeito que lidam com o amor... amando desamando como se largasse e voltasse a fumar.
A complexidade dos personagens é incrível. Estranhos, se conhecem, não se resistem. Não resistem ao olhar... Uma riqueza de questionamento de caráter (amoroso) humano.
E segue-se pensando, discutindo, questionando: o que é 'eu te amo'.
cidadezinhas
Sabe dessas histórias sobre gente tacanha que quebra a força, ludibria com o falso social e representa mesmo a escória de tudo, então, é sobre o que tentarei escrever em breve... mas com um pouco de humor. Daquele humor abafado, dos sarcásticos. Isso lembra a minha fonte da adolescencia, Machado de Assis. Com todo seu cinismo, sarcasmo, humor pra lá de diferenciado, conferia as suas obras um tom pra mim inatingível. É aquela crítica latente, a busca por analisar um social doente doente, mas conferindo seu tom de zombaria. "Ao vencedor as batatas". Eu diria, 'ao vencedor, a piada'.
Acabei por me lembrar de Dogville, um filme que é algo de se ficar estupefato. Ela trata de uma cidadezinha que seria a metonímea do nosso mundo redondo esse. Lá, vai parar a personagem da Nicole (a Kidman) fugida da cidade grande. Ali ela busca abrigo, a qualquer preço, daí o preço alto que acaba pagando: paga com ódio e desprezo que sentirá eternamente por aquelo povinho vil e sem escrúpulos. Ao final se olha e pensa 'mundo cão', não tem título melhor a calhar.
Pedaços de Dogville voam por todo o canto. Temos de ter certeza se não estamos contribuindo pra formação dessa cidade dentro de nós mesmos. Cuidem, todos.
sábado, 8 de outubro de 2005
sexta-feira, 7 de outubro de 2005
Me haces bien
por jorge Drexler
Para contarte, canto
quiero que sepas
cuanto me haces bien
me haces bien
me haces bien
Te quiero de mil modos
te quiero sobre todo
me haces bien
me haces bien
me haces bien
Basta ver el reflejo de tus ojos en los mios
como se lleva el frio
para entender
que el corazón no miente
que afortunadamente
me haces bien
me haces bien
me haces bien
--
Momento pispirica da vida :) Afinal tem detalhes nessa vida lilás que fazem um bem danado. E sigo cantarolando 'me haces bien, me haces bien...'.
por jorge Drexler
Para contarte, canto
quiero que sepas
cuanto me haces bien
me haces bien
me haces bien
Te quiero de mil modos
te quiero sobre todo
me haces bien
me haces bien
me haces bien
Basta ver el reflejo de tus ojos en los mios
como se lleva el frio
para entender
que el corazón no miente
que afortunadamente
me haces bien
me haces bien
me haces bien
--
Momento pispirica da vida :) Afinal tem detalhes nessa vida lilás que fazem um bem danado. E sigo cantarolando 'me haces bien, me haces bien...'.
quinta-feira, 6 de outubro de 2005
borrachinhas
Tenho a sensação de que meus dentes estão bambos. Tenho a sensação de que meu acreditar no humano está bambo como a impressão que dá nos dentes. Vai ver precise mesmo de uns ajutes, todo mundo. Sei que meus dentes precisam que sumam essas borrachinhas separadoras. Vai ver o humano precisa pôr fim nessa classificação causada pela borrachinha que colocamos entre nós e o outro. Ai, como dói e amolece a separação.
Não posso deixar de demonstrar minha tristeza perante aos causos ocorridos na FURG com meus amigos. Mas eu lamento mais o fato de usarem a palavra assim, como bixo feroz. Fico toda bamba e quero gritar. Vai ver nem possa mais ter eu o direito de aqui no meu amigo blog escrever. Vai ver possam pegar uma palavra minha e transformarem num grito seco contra mim. Eu venho tentanto compreender o limite das borrachinhas separadoras de homem, de opiniões, de inglês e espanhol.
Antes de tudo, a língua espanhola não me apetece como a língua italiana. Isso muda alguma coisa? Faço faculdade de inglês, meu sonho é dar aula de literatura brasileira. Não muda nada. Ainda visitarei a ilha de Capri um dia, sonho-sonho. De certo visitarei América do Sul toda, fascínio. Mas de profissão escolhi 'my book is on the table', saber. Valor, valor tem as coisas pra nós mesmos e pronto. Vem falsos valores, falsas bandeiras, falsas independências, cartazes verdadeiros de estultice própria de separadores.
Bem, só não sei porque ninguém coloca em cartaz quando é pra se dizer que se ama. Ninguém sente o tanto de amor quando se diz que se ama. Contudo, bastou olhar atravessado que todos reparam, querem saber, querem colocar as tais borrachinhas separadoras que tanto me assustam e sentem um ódio descomunal em reciprocidade. Conclusão: é fácil não gostar.
Ando fugindo de coisas ordinárias (apesar da minha patuléia ser ordinária :P). Eu os digo, sabendo que ninguém irá colocar em cartaz nenhum mesmo merecendo pela pureza e verdade da constatação, é que eu os amo, amo todos, minha patuléia. Mas se fossem pra escolher um tópico pra colocar num cartaz seria... Ah, não vale nem a pena falar.
Eles passarão, eu passarinho (junto com a patuléia).
Não posso deixar de demonstrar minha tristeza perante aos causos ocorridos na FURG com meus amigos. Mas eu lamento mais o fato de usarem a palavra assim, como bixo feroz. Fico toda bamba e quero gritar. Vai ver nem possa mais ter eu o direito de aqui no meu amigo blog escrever. Vai ver possam pegar uma palavra minha e transformarem num grito seco contra mim. Eu venho tentanto compreender o limite das borrachinhas separadoras de homem, de opiniões, de inglês e espanhol.
Antes de tudo, a língua espanhola não me apetece como a língua italiana. Isso muda alguma coisa? Faço faculdade de inglês, meu sonho é dar aula de literatura brasileira. Não muda nada. Ainda visitarei a ilha de Capri um dia, sonho-sonho. De certo visitarei América do Sul toda, fascínio. Mas de profissão escolhi 'my book is on the table', saber. Valor, valor tem as coisas pra nós mesmos e pronto. Vem falsos valores, falsas bandeiras, falsas independências, cartazes verdadeiros de estultice própria de separadores.
Bem, só não sei porque ninguém coloca em cartaz quando é pra se dizer que se ama. Ninguém sente o tanto de amor quando se diz que se ama. Contudo, bastou olhar atravessado que todos reparam, querem saber, querem colocar as tais borrachinhas separadoras que tanto me assustam e sentem um ódio descomunal em reciprocidade. Conclusão: é fácil não gostar.
Ando fugindo de coisas ordinárias (apesar da minha patuléia ser ordinária :P). Eu os digo, sabendo que ninguém irá colocar em cartaz nenhum mesmo merecendo pela pureza e verdade da constatação, é que eu os amo, amo todos, minha patuléia. Mas se fossem pra escolher um tópico pra colocar num cartaz seria... Ah, não vale nem a pena falar.
Eles passarão, eu passarinho (junto com a patuléia).
terça-feira, 4 de outubro de 2005
segunda-feira, 3 de outubro de 2005
tanto, tanto
Depois de desfalecer de medo perante a segunda-feira (que não quis virar purpurina e pular pra terça), enfretei o dia de provas e trabalhos com um humor dos mais aprazíveis e concatenando com o lado cômico (apesar de insistir na idéia de que a segunda poderia permancer na inexistência). Aí começou, apresentação de writing, um salto: falar de letters of complaint... dito isso, vamos nos preocupar com 'frotinha' (que era a tormenta maior). A dona professora nem pra aparecer na hora pra nos entregar a prova, a monotora gentilmente o fez... E aí a surpresa (boa, ruim???), a prova era idêntica a prova do semestre passado que rondava pela turma, tinha suas diferenças mas chegava a ter uma questão exatamente igual. Ah, alívio vindo a seguir a parte trabalhosa: a prova era de colocar mente pra funcionar; estava bem feita, do tipo de prova 'dar gosto de fazer', duma gramática pra pensar, do 'depende do contexto, então me diga qual'. Não era das bobas (daquela 'dãa perdi meu tempo estudando pra isso') e nem das dificílimas ('o que? devia nem ter tentando estudar pq isso tá impossível'); enfim, estava pensante e me fez arrancar as energias do fundo do minha mente paralisada pelo medo que se configurava antes pra daí concatenar com os count/non-count nouns e cia LTDA.
E a prova de italiano, tranquila (apesar do pânico anterior a prova).
Ai, ai, tanto pânico: 'calma calma não priemos(?) pânico', já dizia o Chapolim. Concordo com ele. O pânico quebra a corrente, arrebenta a cordinha, derrama o vinho na toalha de mesa nova, faz cair do salto e no final você olha e diz: tanto, tanto... por tão pouco.
E a prova de italiano, tranquila (apesar do pânico anterior a prova).
Ai, ai, tanto pânico: 'calma calma não priemos(?) pânico', já dizia o Chapolim. Concordo com ele. O pânico quebra a corrente, arrebenta a cordinha, derrama o vinho na toalha de mesa nova, faz cair do salto e no final você olha e diz: tanto, tanto... por tão pouco.
domingo, 2 de outubro de 2005
infância
Quero cantar infância
Como se criança fosse.
Correr e saltar a ânsia,
Carregar vida doce.
Manto azul me cerca,
Sonhar com voar eu vou.
O planeta num instante se encerra:
É a imaginação que a alma caçou.
Anos já não trazem felicidade
É um doce gasto que fica
E um azedume que liga
Cada tijolo de idade.
Pra que maturidade ter?
Quero verdadeira criança ser!
Olhar dum ar pueril,
Atar março com abril.
--
Eu estava pensando que aquele '19' ali poderia ser modificado para '18'. Assim que me sinto: no espanto de ter 18, na espectativa de uma vida adulta, numa faculdade nova em rumo a novidade do posterior que se já se configura mesmisse.
Sobre a infância, sinto saudade dela. Mas é daquela saudade de coisas que ficam no passado e só. Assim que é bom recordar infância, deixando-a no seu lugar e imaginando o quanto seria bom se aqueles dias durassem pra sempre, ou só um pouco mais.
Eu sempre queria atar março com abril... Agora que estava reparando, o que aparece no poeminha (o voar, vida doce, manto azul) são elementos que povoaram a minha 'pequinisse' e aí o pq dele ter uma conotação toda especial para a minha pessoa. Só isso mesmo.
Como se criança fosse.
Correr e saltar a ânsia,
Carregar vida doce.
Manto azul me cerca,
Sonhar com voar eu vou.
O planeta num instante se encerra:
É a imaginação que a alma caçou.
Anos já não trazem felicidade
É um doce gasto que fica
E um azedume que liga
Cada tijolo de idade.
Pra que maturidade ter?
Quero verdadeira criança ser!
Olhar dum ar pueril,
Atar março com abril.
--
Eu estava pensando que aquele '19' ali poderia ser modificado para '18'. Assim que me sinto: no espanto de ter 18, na espectativa de uma vida adulta, numa faculdade nova em rumo a novidade do posterior que se já se configura mesmisse.
Sobre a infância, sinto saudade dela. Mas é daquela saudade de coisas que ficam no passado e só. Assim que é bom recordar infância, deixando-a no seu lugar e imaginando o quanto seria bom se aqueles dias durassem pra sempre, ou só um pouco mais.
Eu sempre queria atar março com abril... Agora que estava reparando, o que aparece no poeminha (o voar, vida doce, manto azul) são elementos que povoaram a minha 'pequinisse' e aí o pq dele ter uma conotação toda especial para a minha pessoa. Só isso mesmo.
sábado, 1 de outubro de 2005
inútil útil vida
Que dia lindo, ensolarado, mas não frio e não calor. Na medida. Dia de estudar pra prova de inglês com a tão temida SF (não ouso pronunciar o nome), de estudar pra prova de italiano (estudar mesmo, pq não venho me dedicando a isso faz umas semanas). Dia do aniversário da Lukita \m/ e do início de um mês que antecede outro mês que antecede o mês que delimita o fim do ano.
A família foi pra casa da avó, eu aqui curtindo a 'solitude' ouvindo música (Elvis, Vivalde, Bob Dylan, Renato Russo, dentre uns seres aleatórios), vindo fazer minha visita do dia à internet, ao blog que nesta semana me deu tanta vontade de estar perto. Estou perto. Estou tento idéias de histórias, de o que escrever, de como pode ser feito, de criar ou não; Na verdade esperança que minha gaveta se encha de coisas legais que eu possa ao menos deixar para meus netos (se eu os tiver) .
De util... bem, já dizia Wilde: "a arte é inútel".
A família foi pra casa da avó, eu aqui curtindo a 'solitude' ouvindo música (Elvis, Vivalde, Bob Dylan, Renato Russo, dentre uns seres aleatórios), vindo fazer minha visita do dia à internet, ao blog que nesta semana me deu tanta vontade de estar perto. Estou perto. Estou tento idéias de histórias, de o que escrever, de como pode ser feito, de criar ou não; Na verdade esperança que minha gaveta se encha de coisas legais que eu possa ao menos deixar para meus netos (se eu os tiver) .
De util... bem, já dizia Wilde: "a arte é inútel".
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