Nesta semana, na faculdade de Letras, viu-se algo! Estava lá o Fagner fazendo show no auditório G2 com o Ferreira Gullar do lado com seus simpáticos 75 anos. Ele começou cantando músicas que têm como letras as poesias de Gullar, enquanto o povo universitário frenético esperava a hora das ‘borbulhas’ com seu cartazes: “te quero”, “te pego fácil”, “minha mãe te ama”... Uma criatividade esses jovens.
Mas A Cena foi quando o Gullar contava a história de um poema dele ‘cantiga para não morrer’ (‘no coração dela”, ele disse.. que meigo) e contando a história dele com a russa Helena, que tiveram um intenso caso de amor (sic) e acabando o exílio dele na Rússia eles teriam de terminar, mas antes dele partir ela inventou uma viagem pra Mongólia e foi-se Helena e ele fez o poema para ela e eles nunca mais se encontram. Só que há uns 5 anos ele via um documentário espanhol sobre Prestes e numa cena de um coquitel na Rússia adivinha quem aparece? Helena! Ele tentou acha-la, mas nada adiantou... Foi então que algum ser aleatório grita no auditório lotado “procura no orkut”... Pobrezinho, ele nem entendeu e todo mundo caiu no riso! Foi bem oportuno o comentário.
E aí veio ‘borbulhas de amor’, afinal Gullar deu uma melhorada na letra pra Fagner lançar o que seria seu maior sucesso. Todos cantando pispiricos num uníssono afinado (ou quase). Foi divertidíssimo! Isso é algo numa 4º f 12h!
E de tudo ficou a questão: Helena, onde vc está!?!?!
Termino então com a letra de 'Me Leve' baseada na 'Cantiga para não morrer':
Quando você for se embora
Moça branca como a neve
Me leve, me leve
Se acaso você não possa
Me carregar pela mão
Menina branca de neve
Me leve no coração
Se no coração não possa
Por acaso me levar
Moça de sonho e de neve
Me leve no seu lembrar
E se aí também não possa
Por tanta coisa que leve
Já viva em meu pensamento
Moça branca como a neve
Me leve no esquecimento
Um comentário:
O peixe... laralará, larará, laralalááá :P
Postar um comentário