quinta-feira, 15 de setembro de 2005

e o céu?

Ando feliz, feliz. Saltitante como antílope na relva verde. Nem deveria eu estar aqui, mas foi inevitável esse registro no meu amigo imaginário lilás prefileto (mistura de preferido com predileto)! Três dias para a virada de dígito, passei a manhã com o olhar e jeito de menina faceira, consegui ler Beowulf quase todo. Três coisas bem diferentes, bastantes ligadas. Eu sei que o aniversário não é grande coisa, o sorriso da menininha é um vácuo sem sentido (mas eu sou feliz!) e só de ouvir Beowulf dá um peso.
Ah, eu ia feliz, vim saltitando pela rua na volta do curso, vinha vindo pensando 'the sky is blue and the clouds too!'. Um pedra é jogada a minha frente. Só eu vi? Sem sentido ela apareceu ali na minha frente, barulhenta, a poucos passos. Literalmente uma pedra no meio do caminho!!! Mas eu continuava no melhor da minha viagem intergalactica por entre nuvens, céus e lembranças boas. Aí chego eu perto da Previdência Social, aaaah tenho de ver aquela fila novamente!? Aquela de senhores e senhoras, excelentíssimos que estão ali sacrificando-se por algo que lhes é de direito. O céu é tempestade. As nuvens são as da intemperança. Sigo indo por entre céus que caem e reconstroem perante minha insignificante presença esperando felicidade para todos (ah, utopia).

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