sábado, 17 de novembro de 2007

Fahlecimento do feriado

Sabe como é, os dias passam devagar, quase arrastando e nos levando junto para um limbo sem fim. Creio que seja o cansaço de tudo. O cansaço de se achar estar chegando a algum lugar e quando se vê, foi quaaaaase. Um quase redondo que desce quadrado.

Estou cansada de ficar em casa, de não fazer nada em casa (embora faça muita coisa), um nada que se definiria como ‘tudo igual’. Corrigir trabalhos, estudar pra port (eu odeio sintaxe com toda minha alma), ver filmes, vir pra internet e falar com ngm. Escuto também as mesmas músicas, já que não tenho paciência pra baixar outras.

Ademais, no geral, é tudo diferentemente novo. A turma da faculdade se arrasta, a faculdade se arrasta, eu me arrasto. Não era pra eu estar terminando esse final do ano? Eu acho que sim, pq o prazo de validade da minha paciência está vencendo ininterruptamente.

Além disso, escuto pérolas interessantíssimas da minha irmã: “é Fabíola, eles (papai e mamãe) não me deixam ir no show de XXX (sei lá quem). Não nos deixam sair pra lugar nenhum. Mas vc, vc não liga, vc não gosta de sair, vc pode ficar o tempo todo em casa que vc não liga. Eu não sou assim, né.” É, como eu sou monótona! Como eu passo essa imagem de monótono! Ai, minha vida, sou muito bege!!!

Claro que quero sair... Gostaria de estar escalando as paredes rochosas de algum lugar super radical, fazer trilha, saltar de pára-quedas. Isso é mais arriscado e radical e emocionante do que ir num show de pagode! Viu, meu espírito não é de tooooodo monótono.

Tá bom, eu confesso, eu adoro estar em casa, matando o feriado comigo mesma, sabendo que dia após dia posso acordar tarde, ficar horas devaneando os mesmos sonhos, comendo bem e lendo, escrevendo no blog, falando com ninguém. Eu amo isso.

Não é uma pequena morte, é uma enorme mesmo, mas dá prazer do mesmo jeito.

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