Faz algum tempo venho desenvolvendo teorias aleatórias sobre relacionamentos. Claro, elas sempre escapam a coisa mais pura, ao namorico de portão, essas coisas com cheiro de mato. Faço essa divisão também comprovando com dados empíricos que aqueles que não pensam muito na vida e seguem na simplicidade do guardador de rebanho, têm mais paz de espírito sim. Já aqueles, condenados a vida pós-moderna-contemporânea, se inquietam e se chocam consigo mesmo em relação a ‘amar ou amar: o que é isso mesmo?’.
Bem, o que é amor? Isso não posso responder. Mas posso dizer que vejo diferentes visões confrontando: a) A tradicional: amar é... e aquele monte de senso comum que incluem ficar no pé da pessoa o dia inteiro, ter de desejar a pessoa a todo momento, até quando não esteja a fim (fingir é tudo), ter de declarar o amor diante de tudo e todos, no mais, todos conhecem o resto; b) A contemporânea: O amor é líquido, “amar é” pode significar ser egoísta (quando um quer adiantar suas coisas e por isso não fica falando por horas no telefone com o outro falando nada), ser prático (cada um na sua casa, no seu canto e somos felizes), ser objetivo (olha, eu te amo, mas não dá par aturar esse seu chulé mais!).
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