Hoje eu vi que verdadeiramente pai e mãe são figuras indispensáveis na nossa vida, principalmente na de adulto. Afundada no meio de tanta papelada do jeito que ando nem tenho tempo pra notar muito a importância de alguém na minha vida, contudo depois de ser confirmado que sou a pessoa mais perdida (tá, exagero, uma das 10 mais só), entra papai e mamãe revirando quarto, papelada, casa toda em nome do meu esquecimento.
O caso é que perdi o tal do papel do DETRAN e só fui me dar conta da ‘perdição’ toda quando estava indo (aos trancos e barrancos, voando de fundão até são gonçalo), tentando achar a tal Clínica Esfinge. O pior ainda foi eu nem me dar conta que o CPF e identidade (q jurava estar junto com o papelzinho querido) estava é na minha carteira, e não perdido por aí. Resumindo, eta confusão.
Mamãe reclama: “Pra que tanto papel, meu Deus”; papai sentencia: “não é o papel, é a bagunça!”. Tudo bem, são milhões de folhas soltas por aí (também, filhinha está inscrita em 2 trabalhos na jornada científica aquela, além de outros 3 trabalhos - diferentes dos dois anteriores - para apresentar na semana de anglo-germânicas) . Mas ah, desculpe o auê, agora não adiantava chorar sobre o leite derramado, e com dente (ou falta de dente) doendo ou não me enervei de revirar tudo pra não achar nada.
No final, liguei pra clínica, entregando os pontos, e fui informada que podia tirar segunda via mole. Não hesitei, perdi (ganhei!) o resto da tarde nisso, fazendo a famosa promessa durante a espera: agora arrumo a papelada toda.
Por enquanto a promessa está funcionando. E não é que com tudo arrumadinho assim não se organizam mais as coisas da mente? Bendita arrumação, bem que papai e mamãe avisaram.
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