Emblemático esse feriado do dia do trabalho em minha vida. Justo nele é que pela primeira vez na vida me sinto uma ‘trabalhadora’. Vou adiantando que dinheiro não ganho, mas ganho tanta coisa que é indubitavelmente SEM PREÇO, afinal ninguém pode transplantar conhecimento de uma mente a outra, pelo q saiba.
O caso é que passei (e ainda passo) o feriado esse corrigindo trabalhos dos alunos de Inglês IV a qual sou monitora voluntária. O trabalho é simples, eles têm uma lista de 20 complex prepostions pra fazer frases sobre o texto “Happiness 101” e juntamente colocar o significado e um exemplo da vasta apostilinha com complex prepositions, ou achada em dicionários por aí.
Uns chamam de loucura, outros de perda de tempo, há ainda quem diga ‘vc não tem coisa suficiente que fazer não?’. Mamãe está indignada ‘vão te fazer perder o feriado todo nisso’. No entanto, deixa eu confessar uma coisinha: eu estou A-MAN-DO. Estou me descobrindo nessa de verificar se estão cumprindo as regras do trabalho, de revisar gramaticalmente tudo (nem preciso dizer q é inglês), de julgar se é um bom exemplo ou não, se estão usando bem a complex preposition... Quem me viu, quem me vê!
Acabo descobrindo nisso tudo não só um grande prazer, mas também uma maior confiança no meu taco (isto é, no meu inglês). Não é novidade a minha insegurança, o meu sentir ‘não preparada’ pras atividades que envolvem a tal língua. E ainda antes de começar a corrigir sentia aquele frio na barriga em relação a tal responsabilidade, conhecendo eu alguns alunos e sabendo q o domínio da língua deles é excelente, e logo EU a corretora.
Mas esse é um ‘cargo’ q conquistei justo por estar no inglês VI (e ter passado com louvor por ‘Orora’ e sua fonética e fonologia), e não no IV, além disso, fiz prova tá... Não passei em primeiro, mas passei com média pra ser aceita como voluntária. Enfim, sou eu uma trabalhadora!
Deixa eu terminar a correção, ainda tenho de verificar os disquetes e cds q eles colocaram junto dos trabalhos... Revisar os trabalhos todos e assinalar a nota final. E o poder da caneta vermelha (ou do lápis mesmo, pois não pretendo usar caneta vermelha), está em minhas mãos, Muahahaha).
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