domingo, 21 de outubro de 2007

Porque uma flor desabrocha dentro de mim. Não sei se é vermelha, não sei se posso defini-la em uma só cor, mas ela se abre e me deixa desconsertada. É uma rosa meditativa, como a de Dali, contudo é bem menor, pois cabe dentro de mim.

Essa flor me dá tranqüilidade. Diz que até o caminho errado pode ser o certo. O certo, com certeza, pode ser o errado.

Uma rosa desabrocha dentro de mim. E apesar de ser rosa, não sei a cor. Deve ser da cor dos meus olhos, cor de terra molhada, da chuva que se aproxima. Mas ela tem cheiro de folhas caídas. Caídas de um outono sem cor, só com sentimento. Vai ver é isso, tenho de parar de me preocupar com as cores. Porque tem uma flor dentro de mim. E ela me diz que sei fingir muito bem.



(em "tudo supostamente combinado")

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