É impressionante essa busca (mesmo pela negação) por uma abordagem tecnificista em tudo que se faça. Querer colocar alunos de LETRAS num mesmo patamar de alunos de ARQUITETURA em termos de ‘pirotecnia’ já é complicado. Agora imagina querer enquadrar enfadonhos trabalhos lidos pesarosamente de Teoria Literário com ‘o mundo de aventura’ de trabalhos engenheiros por aí???
Na minha apresentação fui criticada por usar transparência. Disseram que era pra ter lido, que sentiram falta da minha ‘literatura’. E a fala onde fica? Falei pras paredes? Então quer dizer q sou culpada por trabalhos de letras não serem selecionados para a etapa final de não-sei-o-que?
Primeiramente, comparar um trabalho de uma área com outro é muuuuuuuuuuuuito complicado. Ademais, o tipo de pesquisa por vezes é diferente (uma quantitativa, outra qualitativa). E ainda se tem o ‘estilo’ da apresentação, que há divergência entre os próprios avaliadores sobre qual seria ‘ideal’.
Vou parar por aí meu singelo ‘manifesto’. Eu só sinto muito termos esse pensamento de ‘vamos disputar com eles’, ao invés de nos preocuparmos com a real sobre que tipo de aluno de letras estamos formando, pq de pesquisador ninguém tem nada (como sempre reclama o Italiano). No final somos exigidos por algo que nos privam o tempo todo: o saber de como fazer uma pesquisa e ferramentas para tal.
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