O céu estava nublado. Dia de chuva, de pensamento, de ânsia ali dentro. Sexta nunca é tão somente sexta. Está imbuido neste dia os mais diversos sentimentos. Sentimentos de te ver, de ver si mesmo, de exaustão física e mental. Aquele dia estava com um quê diferente, estava esperando minha ação, e eu fiz nada. Estive comigo mesma, na mesma atitude de sempre.
Os prédios continuam os mesmos, mas se os percebemos com atenção vemos que suas fachadas mudaram tanto. Se encontram com uma expressão diferente, com um cinza amarelado de tão cansados de olhares alheios. E assim vamos sendo conduzidos pelo centro da cidade, e nos desviando do centro de nossas próprias vidas. Olho, escuto e percebo que quero estar sozinha um minuto. No outro minuto sofro com a velha contradição humana. Quero estar não-sozinha a qualquer preço. Quero desautomatização da vida, quero mais verde, menos cinza.
A cidade continua igual, o mesmo trânsito, as mesmas pessoas, as mesmas atitudes. Então o que será isto que muda aqui dentro... Muda a preocupação, muda o estado de espírito, muda o medo, o medo das coisas simples. Então complico. Então me coloco o sabor amargo de não querer o simples. Simples como ver desenhos nas nuvens; eu não posso.
Não penso, só digo e faço tudo que surge aqui dentro. Olha como andamos, olha como falamos, olha como pensamos calados em coisas tão diferente-iguais. Sorrio, e vejo logo ali a solução de tudo. A solução é deixar o medo do simples aparte.
sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Dúvida - sermão inicial do padre Flynn
FLYNN
What do you do when you’re not
sure? That’s the topic of my sermon
today.
Last year, when President Kennedy
was assassinated, who among us did
not experience the most profound
disorientation? Despair?
What do I say to my kids? What do I
tell myself? It was a time of
people sitting together, bound
together by a common feeling of
hopelessness.
But think of that! Your BOND with
your fellow being was your Despair.
It was a public experience. It was
awful, but we were in it together.
How much worse is it then for the
lone man, the lone woman, stricken
by a private calamity?
‘No one knows I’m sick.’
‘No one knows I’ve lost my last
real friend.’
“No one knows I’ve done something
wrong.” Imagine the isolation.
Now you see the world as through a
window. On one side of the glass:
happy, untroubled people, and on
the other side: you.
I want to tell you a story.
A cargo ship sank one night. It
caught fire and went down. And
only this one sailor survived.
He found a lifeboat, rigged a
sail...and being of a nautical
discipline...turned his eyes to the
Heavens and read the stars.
He set a course for his home, and
exhausted, fell asleep.
Clouds rolled in. And for the next
twenty nights, he could no longer
see the stars. He thought he was
on course, but there was no way to
be certain.
And as the days rolled on, and the
sailor wasted away, he began to
have doubts.
Had he set his course right? Was he
still going on towards his home?
Or was he horribly lost...
and doomed to a terrible death? No
way to know. The message of the
constellations - - had he imagined
it because of his desperate
circumstance? Or had he seen truth
once...
and now had to hold on to it
without further reassurance?
There are those of you in church
today who know exactly the crisis
of faith I describe. And I want to
say to you: Doubt can be a bond as
powerful and sustaining as
certainty. When you are lost, you
are not alone.
What do you do when you’re not
sure? That’s the topic of my sermon
today.
Last year, when President Kennedy
was assassinated, who among us did
not experience the most profound
disorientation? Despair?
What do I say to my kids? What do I
tell myself? It was a time of
people sitting together, bound
together by a common feeling of
hopelessness.
But think of that! Your BOND with
your fellow being was your Despair.
It was a public experience. It was
awful, but we were in it together.
How much worse is it then for the
lone man, the lone woman, stricken
by a private calamity?
‘No one knows I’m sick.’
‘No one knows I’ve lost my last
real friend.’
“No one knows I’ve done something
wrong.” Imagine the isolation.
Now you see the world as through a
window. On one side of the glass:
happy, untroubled people, and on
the other side: you.
I want to tell you a story.
A cargo ship sank one night. It
caught fire and went down. And
only this one sailor survived.
He found a lifeboat, rigged a
sail...and being of a nautical
discipline...turned his eyes to the
Heavens and read the stars.
He set a course for his home, and
exhausted, fell asleep.
Clouds rolled in. And for the next
twenty nights, he could no longer
see the stars. He thought he was
on course, but there was no way to
be certain.
And as the days rolled on, and the
sailor wasted away, he began to
have doubts.
Had he set his course right? Was he
still going on towards his home?
Or was he horribly lost...
and doomed to a terrible death? No
way to know. The message of the
constellations - - had he imagined
it because of his desperate
circumstance? Or had he seen truth
once...
and now had to hold on to it
without further reassurance?
There are those of you in church
today who know exactly the crisis
of faith I describe. And I want to
say to you: Doubt can be a bond as
powerful and sustaining as
certainty. When you are lost, you
are not alone.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
poesia me esquartejou
Os pedaços de fah estão em todos lugar. Essa história de falar de mulher em poesia moderna não mexe muito com minha criatividade não. Vou fazer igual aluno que respondeu questinário dizendo "não tenho opinião formada sobre isso"; ao menos seria mais sincero.
Yeats, Elliot, Enza... Ajudem-me por favor! Eles ficam me olhando com escarnio, pensando, "deste jeito você não vai a lugar nenhum". E não vou mesmo... Tô presa na terra, não consigo divagar e encontrar a pergunta certa pra esse proposal. Que tal "do you marry me". Acho que não, esse é muito clichê. Que tal, "Modern love, Modern woman: a critical thinking about the role of woman in modern poetry". Não sei, "critical thinking" e "love" não combinam juntos, não sei porquê. Talvez "Woman, love and feelings in Modern poetry". Ai, tá piorando. É melhor parar por aí, antes que eu começe a cantar "socorro eu não estou sentindo nada".
Ai, minha vida!
Yeats, Elliot, Enza... Ajudem-me por favor! Eles ficam me olhando com escarnio, pensando, "deste jeito você não vai a lugar nenhum". E não vou mesmo... Tô presa na terra, não consigo divagar e encontrar a pergunta certa pra esse proposal. Que tal "do you marry me". Acho que não, esse é muito clichê. Que tal, "Modern love, Modern woman: a critical thinking about the role of woman in modern poetry". Não sei, "critical thinking" e "love" não combinam juntos, não sei porquê. Talvez "Woman, love and feelings in Modern poetry". Ai, tá piorando. É melhor parar por aí, antes que eu começe a cantar "socorro eu não estou sentindo nada".
Ai, minha vida!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
a matter of feeling
Cada um é dono de sua própria cruz; tudo que vai, volta; quem planta ventania colhe tempestade. Por que esses ditos parecem bater contra nossa consciencia como um martelo, mas que para outros não faz a mínima diferença... Parece que no tal grupo de "pessoas de bem" que me incluo é tão difícil simplesmente ser indiferente as coisas, e pensar que o que (não)faço pode até não trazer consequências a mim mesma, mas poderá trazer a outros, e isso me angustia. È questão de consciência, teria eu de me meter no drama alheio, ou deixar o drama se estender... Não sei, não sei... Por um lado a chave de minha liberdade, mas vendo que outro poderia ficar na angustia que já estive.
Ser ou não ser eia a questão... Me intrometer ou não intrometer, eis a questão.
Ser ou não ser eia a questão... Me intrometer ou não intrometer, eis a questão.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
tardes juninas de antigamente
Dos tempos de festa junina que os anos não trazem mais, recordo-me muito bem das tardes frescas, do cair da noite, ansiosa para ir as ruas do subúrbio do Rio levada muitas vezes só por minha mãe e tias atrás de bonitas festas juninas. Muitas vezes caminhávamos muuuito para chegar em algum canto, e naquele tempo não havia tanta preocupação com a violência em nossos quintais. Sei que ia eu, pequena e encantada com tudo, olhando as moças com vestidos grandíssimos e coloridos, iguais ao do "E o Vento Levou". Queria ser como uma delas, as invejava profundamente, e ficava angustiada por ser tão pequena e insignificante e não uma "Scarlet Ohara". Queria tanto usar um vestido com espartilho, com anáguas e dançar rápido e bonito. As quadrilhas eram enormes e tinham todos personagens possíveis, a noiva,a viúva,a rainha, a princesa, a bandida... Assistia tudo de perto, fascinada, cores e cores inesquecíveis de são joão.
Sei que aquele pedaço de encanto ficou guardado dentro de mim pra sempre, como uma magia lançada com o objetivo de criar a lembrança mais doce das tardes de junho cariocas. As tardes que me traziam o sonho de ser majestade, de ser dançante, de ser colorida.
Sei que aquele pedaço de encanto ficou guardado dentro de mim pra sempre, como uma magia lançada com o objetivo de criar a lembrança mais doce das tardes de junho cariocas. As tardes que me traziam o sonho de ser majestade, de ser dançante, de ser colorida.
sábado, 20 de junho de 2009
post comemorativo...
O pc está de volta!
Depois de mais de um mês no hopital, Brisa passa bem; só se encontra com 1gb de memória a menos, mas isso já se resolve. Tão bom tê-la novamente :)
Depois de mais de um mês no hopital, Brisa passa bem; só se encontra com 1gb de memória a menos, mas isso já se resolve. Tão bom tê-la novamente :)
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Provocando o Rio
Sinto falta do Rio quando estou longe, mas quando estou perto sinto que o Rio às vezes é frio comigo. O aproveito como posso, vou aos seus espaços culturais, seus botequins e boemia, a suas praias (não faço muita questão). Passo por suas famosas vistas exultando a sua beleza, e mesmo assim o Rio é frio comigo. Observo as pixações nas paredes, e entre telefones de 'trago namorado de volta' e 'só Jesus expulsa o diabo das pessoas', vejo o clamor do Rio necessitado de abraço. Vejo o Rio dos mendigos nas ruas, dos injustiçados por coisa alguma, dos que temem os assaltos a mão armada, dos que temem um atropelamento, dos que desconfiam uns dos outros.
Aqui nessa terrinha vemos uma das realidades mais desiguais do país convivendo num quintal só. Mesmo assim, o Rio continua desunido. Caminhadas da paz? Só para quem é classe média (alta), vamos ser sinceros. Milhares de pobres crianças morrem diariamente (tanto de fome, quanto pela violência), e ninguém não dá nem três passos na esquina para reinvidicar algo. Tantos alunos de escolas particulares caras e das sucateadas escolas publicas estão empobrecendo por não serem adequadamente guiados dentro da revolução tecnológica em que vivemos. No entanto, as crianças que não terão muitas chances de sucesso quando crescerem vocês já sabe quem são.
Busco acalento na cidade cinza com o céu mais azul do mundo. Busco um carinho que não consegui achar em parte alguma, só aqui. Busco atenção, que todos se notem, que todos se sorriam. O que busco no Rio são menos policiais...
Aqui nessa terrinha vemos uma das realidades mais desiguais do país convivendo num quintal só. Mesmo assim, o Rio continua desunido. Caminhadas da paz? Só para quem é classe média (alta), vamos ser sinceros. Milhares de pobres crianças morrem diariamente (tanto de fome, quanto pela violência), e ninguém não dá nem três passos na esquina para reinvidicar algo. Tantos alunos de escolas particulares caras e das sucateadas escolas publicas estão empobrecendo por não serem adequadamente guiados dentro da revolução tecnológica em que vivemos. No entanto, as crianças que não terão muitas chances de sucesso quando crescerem vocês já sabe quem são.
Busco acalento na cidade cinza com o céu mais azul do mundo. Busco um carinho que não consegui achar em parte alguma, só aqui. Busco atenção, que todos se notem, que todos se sorriam. O que busco no Rio são menos policiais...
domingo, 14 de junho de 2009
os fahbulosos
sábado, 13 de junho de 2009
O dia em que o chão se abriu
Era gelado tudo. O querer era gelado, o poder era gelado, o sentimento era gelado. Eu quis te dizer que estávamos indo para caminhos opostos, você não quis se ver em mim. Parti, fui para meu mundo de sonhos e dizeres mágicos. Parti para tão longe que fui pra longe de mim mesma. Não me reconhecia, não sabia de quem era aquela imagem refletida no espelho. Os dias lilases se apagaram, tudo era branco, vazio e obscuro. Eu quis a luz, tentei me ligar a uma linha tênue entre a solidão e a sanidade. E aonde você estava? Dentro de mim? Dentro de si? Dentro do 'nós' que nunca existiu ao certo?
O peso das coisas é que fica. O segredo que nunca foi dito, a palavra q esperei escutar. Você podia se esconder, mas eu sempre estava ali. Procurei uma razão, deixei de procurar razão, então deixei de procurar qualquer coisa que me agradasse. E agora? As flores murcham e deixam de significar algo facilmente. Não são flores que vão salvar o eu que se perdeu. Não são flores que vão glorificar o ato de sacrifício nada mútuo. As flores, como num enterro, ajudam a se despedir de um alguém que não está mais ali.
O alguém não está mais ali. Não conte com quem não existe.
O peso das coisas é que fica. O segredo que nunca foi dito, a palavra q esperei escutar. Você podia se esconder, mas eu sempre estava ali. Procurei uma razão, deixei de procurar razão, então deixei de procurar qualquer coisa que me agradasse. E agora? As flores murcham e deixam de significar algo facilmente. Não são flores que vão salvar o eu que se perdeu. Não são flores que vão glorificar o ato de sacrifício nada mútuo. As flores, como num enterro, ajudam a se despedir de um alguém que não está mais ali.
O alguém não está mais ali. Não conte com quem não existe.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
What's this?
What is the Joy,
The Joy of being here?
If water don't go with oil
Why am I supposed to be here?
Am I a coward?
Am I an owl hidden in the tree?
Am I talented?
Or I am simply the eternity.
I can't stop wonder...
Why?
Is this sacred?
Is this karma?
Is this the rendemption I always wanted?
or just the mistery that called for me?
I can't, I can't.
I shall be anywhere,
I shall be free of me.
Canada, October 2008
The Joy of being here?
If water don't go with oil
Why am I supposed to be here?
Am I a coward?
Am I an owl hidden in the tree?
Am I talented?
Or I am simply the eternity.
I can't stop wonder...
Why?
Is this sacred?
Is this karma?
Is this the rendemption I always wanted?
or just the mistery that called for me?
I can't, I can't.
I shall be anywhere,
I shall be free of me.
Canada, October 2008
domingo, 7 de junho de 2009
A gente confia...
Uma questão de confiança, este seria a pilastra principal das interações humanas. Família, amigos, amantes, todos atados por um fio quase imperceptível chamado confiança. Todos se olham, todos nos olham, todos olham pra dentro de si procurando um pouco de confiança. Confiança em suas próprias palavras, nas palavras alheias, nos pensamentos de todos.
O problema é que muitas vezes o ato falho nos entrega, o vizinho nos deixa na mão, as nossos amigos inventam historinhas mirabolantes, nossos pais não nos contam o que deveriam ter dito, e os namorados e namoradas são tão falhos quanto nós mesmos não gostaríamos de ser.
No entanto, continuamos a confiar, e ao mesmo tempo vendo que não há confiança que sobreviva na turbulência das ações contidianas impensadas. Mas a confiança continua. E a dor de confiar, e o sentimento de perda do outro quando se vê que nossas projeções não são correspondidas.
Vai ver é contido na Projeção. Projetamos as pessoas ideias, da nossa vilazinha ideal de pensamentos estranhos. E a projeção não acaba por aí. Nos imaginamos também dignos de confiança de todos, e, na verdade, não podemos contar muitas vezes nem com nós mesmos.
O problema é que muitas vezes o ato falho nos entrega, o vizinho nos deixa na mão, as nossos amigos inventam historinhas mirabolantes, nossos pais não nos contam o que deveriam ter dito, e os namorados e namoradas são tão falhos quanto nós mesmos não gostaríamos de ser.
No entanto, continuamos a confiar, e ao mesmo tempo vendo que não há confiança que sobreviva na turbulência das ações contidianas impensadas. Mas a confiança continua. E a dor de confiar, e o sentimento de perda do outro quando se vê que nossas projeções não são correspondidas.
Vai ver é contido na Projeção. Projetamos as pessoas ideias, da nossa vilazinha ideal de pensamentos estranhos. E a projeção não acaba por aí. Nos imaginamos também dignos de confiança de todos, e, na verdade, não podemos contar muitas vezes nem com nós mesmos.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Na correria da vida
Escondo a vida embaixo do travesseiro. Não quero lembrar que há amanhã. O agora não basta, mas a idéia de futuro não me emociona. Fico no meio. O meio entre eu e você, o hoje e o amanhã, o escuro e o claro. Enquanto isso faço todas as coisas que supostamente deveria fazer. Acordo, estudo, vou a faculdade, almoço, trabalho, escuto música, leio, navego na internet. A sensação no início do dia é já saber como o dia termina. Dias de semanas intermináveis... Parece até programação da rede globo, com uma grade que não muda nunca. Só os comerciais q trazem algo novo.
Quero que chegem logo os comerciais!
Quero que chegem logo os comerciais!
Synecdoche, New York
Vi o mais novo filme de Charlie Kaufman hoje. Depois de entrar na mente de alguém e de brilhos eternos de uma mente sem lembrança (este que simplesmente mexeu por demais comigo), agora vem Sinédoque, New York.
Primeiramente, o título vai de encontro a questões discutidas há muito nos pagos(?) gaúchos em relação a metonímia que algumas histórias criam em relação a vida (como aqueles poemas da cidade em que todos estão mortos que o Italianinho tanto gosta, ou mesmo o filme Dogville). Agora Sinédoque, NY ao invés de trazer questões sociais, trás o indivíduo na tela com sua metonímia, com suas frutrações e falta de expectativas.
O personagem chamado Carten Cortarg oferece através de uma suposta peça teatral, uma visão panorâmica da própria visão sobre a vida (muita 'visão' porque é simplesmente a visão da visão dele, nada mais). Sendo que vemos, como caixinhas chinesas, uma narrativa se encaixando na outra.
Não transcorrerei mais sobre o assunto. Vida, morte, amores, velhice. Tá tudo no pacote, é só pegar. E pegue também esse discurso acima que para mim é uma dos ápices do filme.
I'm just a little person, a person in a sea of many little people...
"I know you, you are the one I've waiting for, let's have some fun"
"you're the one I like the best"
"somewhere maybe someday maybe somewhere far away..."
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