terça-feira, 30 de novembro de 2010

o sushi da resistência

Existe a pomba da paz, símbolo essa da paz daqui e de todos os cantos. Nestas últimas investidas contra os morros perigosos da cidade, eu experimentei o sushi da resisência.

Quinta-feira, um sushi num canto de Nikite pra terminar o dia e comemorar o fim dos estágios, o começo de novos tempos, etc... Fomos lá com as colegas de trabalho. A noite corria agradabilíssima, com uma chuva torrencial lá fora quando ao ir embora, chegar no meu clássico e tranquilo ponto de ônibus e me dar conta que NÃO TINHA ÔNIBUS. No mesmo momento liguei para um amiga, logo liguei para a outra... E... Arranjei lugar para dormir aquela noite, já que me encontrava sozinha numa noite chuvosa em plena Roberto Silveira deserta. A aventura de quinta acabou por aí.

Na sexta-feira, dia 26, seria o aniversário de queridíssima amiga Renata. Tínhamos combinado há tempos de ir para o sushi perto da casa dela, até mesmo como forma de saudosismo porque tempos atrás a LEJ tinha se reunido lá para comemorar o aniversário dela. Ficamos naquela dúvida, se íamos ou não. Até que Thathá liga perguntando se poderia ser mais cedo, já que a labuta dela terminaria mais cedo aquele dia. Concordei com o mais cedo, e depois da prova de mestrado da PUC fui correndo para lá numa via cruces que passou pelo metrô de superfície, metrô e ônibus. Tudo parecia tão tranquilo, apesar do movimento na rua estar misturado com policiais armados até os dentes. Cheguei na casa de Renata, Thatha já se encontrava no sushi. Fomos para o famoso restaurante da zona Norte carioca, sentamos nas almofadinhas do chão e falamos do tempo, do espaço, da vida, do vento e da violência, mas sem perder a noção da hora.

Celebremos então o sushi da resistência, que mesmo nas horas mais inóspitas continua a existir, num protesto silencioso pelas boas coisas da vida, mesmo em tempos de guerra, seja a guerra lá de fora ou a guerra aqui de dentro da gente.

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