segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bright Star

Ontem fui com as meninas nucleares assistir o filme que conta a história de um romance do poeta Keats com uma moçoila fashion da época. Havia visto o trailler tempos atrás e tinha gostado. Ao ver o filme a impressão é que eles fizeram um bonito dramalhão. Boa fotografia, boas falas, apesar de um Keats meio sem salzinho.

O mais legal foram os poemas entrelaçados no filme. Além disso o despertar dentro de mim para um sentir. Sentir esse que está perdido por aí. Um definir de sentir sem definição emergiu, eu acho. Acho que eu senti um palpitar mais rápido aqui dentro, um tremor nas juntas, e ainda chorei.

Fica o poema de lembrança que Keats escreveu para sua amada.

Brigh Star

Bright star, would I were stedfast as thou art--
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors--
No--yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever--or else swoon to death.

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