Falta um mês para meu aniversário e, em outros tempos, essa data me causaria excitação e ansiedade com o pensamento na idade seguinte. Contudo, tem horas que não se espera idade, ela vem. E é assim que tem de ser... vem turbilhão de idade, de faculdade, de dificuldade, (i)maturidade e de falta de identidade.
Sabe-se lá o que estou sendo. Sinceramente, me perco entre o agora e o depois. Será que não gosto de muita coisa que digo amar? Eu fico nisso, tempo todo ultimamente. É coisa da idade... Não, é coisa do momento, da transição toda de ser aleatório pra ser adulto. Eu acho né. Nenhum especialista conversou comigo sobre mim. E nem quero.
Fico no quarto o tempo todo, não tenho mto orgulho disso. Mas o quarto é meu habitat natural. Não pertenço mais (que batido) a esse mundo aqui à minha volta. Não pertenço. Não quero. Não quero pertencer. Sou de outra onda, outra batida, outro carnaval... Sou da sonoridade leve, sozinha, mas feliz.
Vinte e dois nunca pareceram mais libertadores. Fico pensando já no 32... e depois 42... e 52... A vida passa rápido a partir daí. E agora o que mais faço é não pertencer à minha idade, à minha vida, ao meu convívio. Acho que vou perecer de tanta angústia de não poder, com vinte e dois, tomar fôlego, coragem, rufar o peito e... Ao infinito e além!
Só um mês....
Um comentário:
os 22 estão aí e há muito p fazer...só quero q dê tempo!
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