Tempos de Pan, tempos de quebrar barreiras e recordes. A cidade fantasiada de Pan por dentro e por fora, com policiais nas ruas, bandeiras do Brasil, expectativa de medalhas (de ouro) por todas as partes. O Pan trouxe turismo, lucro pra comerciantes e prostitutas que disputavam os gringos a tapa. Nem tão a tapa, afinal os atletas mexicanos de vôlei estavam dando maior sopa por Copacabana, dando piscadelas para as mocinhas da pista, todos se querendo (e jogando mal pra caramba).
Mas o clima da cidade maravilhosa tava bueno, até que uma frente fria trouxe chuva, desconforto, frio... Imagina quem tava dormindo pelas esquinas da cidade como não devem ter chiado, os atletas indo competir então, nem se fale. E os turistas, improvisaram capinhas de chuva, deram seu jeito para não perder a festa Pan-carioca.
Da minha parte, adorei observar tudo. Praça das medalhas sempre cheia, jogos emocionantes no telão, shows de rock lotados e de música brasileira nem tanto. Confraternização do povo com o pessoal que não é tããão ‘povo’ assim naquele cenário de orla de Copacabana que de fato não existe, as coisas ali são uma realidade que está longe do Rio-real-de-ser. Mas vamos e convenhamos, estamos todos de férias, realidade pra quê?
ps: todos de férias, vírgula, trabalho eu!
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