Dia desses perguntaram pra mim o que quero da vida em termos amorosos assim. Com meu melhor olhar blasé soltei um suspiro e respondi que esperava o clichê todo aquele que conhecemos. Não convenci a audiência, por isso tive de explicar o ‘clichê todo aquele’, e foi nesse momento que descobri que não sabia que ‘clichê todo aquele’ me referia.
Quereria eu a relação meteórica, com muita paixão e arder das almas, distante de qualquer monotonia, super palpitante, contudo com prazo de validade? Ou aquela calma como as águas de um laguinho, cheia de ternura, e blá blá blás, bem bege assim? Mais ainda, aquela do imprevisível, da descoberta a todo o momento, cheio de altos e baixos, mas sempre tentando manter a força? Ou a relação cabo-de-guerra, cada um puxa pro seu lado, ninguém quer ceder, até q no final um cai?
Enfim, com seus prós e contras, cada tipo de relação não supera a surpresa de se esperar o que virá no virar da página. Isso sim me é interessante, essencial: o inusitado de tudo. Que seja clichê, que seja brega, que seja tudo aquilo, ou nada aquilo, mas minhas grandes expectativas estão voltadas pras sensações novas que isso poderá trazer. Até que a primeira briga, melhor amiga, intriga, seja lá o que for, nos separe. Ou não.
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