Dos dias mais felizes da vida
Não sei quais são os critérios básicos para se viver os dias mais felizes da vida; nem ao menos sei se os tais dias já passaram ou se estão por vir. O que posso inferir sobre o assunto é que já tenho grandes candidatos para o ‘cargo’. Dentre eles estão os dias da semana passada, mais especificamente o dia 06/07 em que não só um picnic foi realizado entre a turma LEJ, mas milhares de pequenas coisas se encaixaram definitivamente no seu lugar.
Certa vez duvidei do tamanho do preenchimento de uma amizade na minha vida. O que quero dizer é que pensei, amigos são muito bons, mas não sanam nossas angústias mais íntimas, nem nos ajudam tanto a sana-las, coisa do tipo, como ‘vão e voltam’ e nunca ficam de fato. Eu deveria ser severamente repreendida por esse pueril pensamento, afinal Deus (da beleza, da vida, da natureza toda), vem me mostrando que bem ao contrário do que pensava são os tais ‘amigos’ os únicos habilitados a aplacar as dores da alma.
Sendo assim, dia 06/07 foi o dia em que fizemos nossa reunião e comemoração de 2 anos e meio juntos, com direito a visita ilustríssima de convidados especiais: Isis da zoropa e Fabrício de far far away. Ademais, tivemos a turma praticamente toda (só a Jubs não deu o ar da graça), brincando, comendo, cantando (if you like pina coladas), saltitando na relva entre faculdade de letras e reitoria (olha a ocupação hein!). Indescritível a sensação de GRUPO, de UNIDADE, de EU TE GOSTO TANTO. Claro, do grupo grande se tem os grupos menores, das pessoas mais íntimas. Mas é estranho como o grupo grande todo é melhor amigo sem inveja (todo mundo torcendo mto pro outro no Brasas – again!, no CLAC, nos PORTs da vida), sem ressentimento (perdão é mto bem empregado entre os nossos), com mto carinho (os cumprimentos nossos de cada dia que o diga!), com respeito e um ‘quê’ de saudosismo que já começa a adentrar nos sentimentos do grupo.
Creio que deva ter algo de destino funcionando nessa vida, ou é Deus dando provas de ‘oh, Eu existo mesmo viu?!’, pois não há outra explicação para que caísse justo com aquela turma. Deus pensou ‘tá bom, ela é uma boa menina, merece ter um oásis na terra’, e me deu justo ‘quens’ de presente... Eles todos. São meus, todos meus. E são meu motivo para que nunca nunca deixe de vir ao Rio.
Eles são o arco-íris cheios de energia, o algodão doce da pracinha, a brisa de verão que traz a sensação de bem-estar. E esse post é só pra dizer que me descobri neles... me descobri de mim mesma. Me descobri com saia rodada e no quase-sem-querer de tudo. Me descobri carioca de coração, do coração deles. Sou mais eu pq sou...
Obrigada Papai do Céu! :)
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