Geralmente somos bastante centrados em nossos primeiros amores (e principalmente nos últimos) que esquecemos do primeiro amor alheio; pior, que podemos ser o primeiro amor alheio. Digo isto porque, na época de meu terceiro ano de segundo grau, me aproximei de alguns guris do primeiro ano que eram muito fofos. Entre eles, tinha um que sempre gostava de conversar comigo, era filho da minha ex-professora de ciências da sétima série, e, mesmo sem eu perceber claramente na época, fazia tudo para me agradar. O caso é que na minha mente pensava que ele queria mais era o 'status' de ser amigo de alguém do terceiro ano. No entanto, quase 7 anos depois ele finalmente revelou, de forma singela e bonita: você foi meu primeiro amor.
Fiquei chocada, pois primeiro, eu conversava MUITO com ele, logo como não poderia perceber que ele sentiria algo mais. Segundo, ele dizia que tinha uma moça que ele gostava muito, logo eu tentava 'ajudar' no caso. O que não sabia era que a moça era eu mesma! Ele lembra de momentos perdidos no tempo pra mim, como no dia q ele fez um gol numa partida de futebol e me dedicou, de tocar 'fim de tarde com você', do acústicos e valvulados (mesmo odiando acústicos e valvulados), da roupa que eu estava vestida quando me viu certa vez em certo lugar. E eu penso que nunca fiz tanto para impressioná-lo, só fui eu mesma no estado cru da palavra.
Creio que o que mais me impressiona é o poder dele guardar segredo, de aguentar calado e se manter naquele amor platônico sem rumo. Se ele tivesse dito na época, não teria acontecido nada, seria 'mais um gurizinho tentando alguma coisa'. No entando, pelos simples fato de ter conservado essas lembranças num cantinho especial e ter revelado agora, me fez parar e pensar. Pensar no amor dos outros por nós, na admiração, no pouco de carinho que nos vem às vezes de onde nem se imagina.
Uns podem fazer questão de nos excluir, outros nos queriam, nos querem, nos quererão bem, certamente.
Fiquei chocada, pois primeiro, eu conversava MUITO com ele, logo como não poderia perceber que ele sentiria algo mais. Segundo, ele dizia que tinha uma moça que ele gostava muito, logo eu tentava 'ajudar' no caso. O que não sabia era que a moça era eu mesma! Ele lembra de momentos perdidos no tempo pra mim, como no dia q ele fez um gol numa partida de futebol e me dedicou, de tocar 'fim de tarde com você', do acústicos e valvulados (mesmo odiando acústicos e valvulados), da roupa que eu estava vestida quando me viu certa vez em certo lugar. E eu penso que nunca fiz tanto para impressioná-lo, só fui eu mesma no estado cru da palavra.
Creio que o que mais me impressiona é o poder dele guardar segredo, de aguentar calado e se manter naquele amor platônico sem rumo. Se ele tivesse dito na época, não teria acontecido nada, seria 'mais um gurizinho tentando alguma coisa'. No entando, pelos simples fato de ter conservado essas lembranças num cantinho especial e ter revelado agora, me fez parar e pensar. Pensar no amor dos outros por nós, na admiração, no pouco de carinho que nos vem às vezes de onde nem se imagina.
Uns podem fazer questão de nos excluir, outros nos queriam, nos querem, nos quererão bem, certamente.
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