quinta-feira, 29 de junho de 2006

O caminho, o casaco

Ah, uma coisa importante, importantíssima! Hoje o ônibus de sempre, conectado na JB tocando as antigonas melosas desviou de caminho. Veio o sobressalto conhecido e logo aqueeeeele alívio maior do que todo estardalhaço ao redor da Copa. Vi-me jogada numa nova vizinhança e o trocador ao perguntar quem pararia do Barreto, respondeu resposta afirmativa de jovem ser, e então continuamos (para tristeza do trocador) pelo caminho que seguíamos. Fiquei me perguntando, mas pq esse caminho, o que teria o outro, e blá blá blá todo de pensamentos andantes aqueles. Nisso vejo algo que há tempos não reparava, nem mais notava que existia, um enterro! Sim, um pessoal de preto chorando; o dia cinza-lacriminoso parecia fazer sentido; a mulher alta, loira de sobretudo até o joelho parecia fazer bom uso da vestimenta preta. Ênfase para o menino de casaco azul escuro mais a parte olhando despreocupado todo desespero humano, numa placidez digna de criança que especula o porquê daquilo tudo. E não é que estava de azul escuro... vai ver era por isso que o ônibus tinha de dar aquela volta toda, só por uma imagem.

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