É redundância falar da ‘vida lilás’ abandonada num mundo cruel de bits que não mais se movimentam como antigamente. Venho aqui mais para apreciar os confetes coloridos ao chão do final da festa do que qualquer outra coisa. Trago comigo não mais que um turbilhão de cores lilases-arco-íris se misturando e convergindo numa grande espiral de vertigem digna de escritores decadentistas. Contudo não tenho a tal técnica que lhe é tão precisa em falar sobre o nada até, mas trago a persistência daquele que comunica mais que palavras despedaçadas, daquele que no nada quer descobrir a si mesmo.
Balanço do semestre, se não fosse literatura portuguesa certamente eu estaria chorando muito mais a pitangas. Literatura inglesa foi um inferno trágico com Macbeth e Midsummer Night’s Dream e o questionário detalhado de toda 2ª e 4ª. Literatura comparada II, bem, gostaria de não ter nada a dizer, ser o famoso indiferente, mas já que a palavra é minha me recuso a falar. Inglês oral, empreendedor, desafiador também por ter dado uma aula no Áudio-Lingual Method, o que cobrou de mim mto jogo de cintura para ser professora de um método que ironicamente precisa de MUITA prática da professora. Inglês grammar, reticências de preposição, é um tópico que nunca estará fechado. Lingüística, se perdeu lá atrás, mas era uma professora gentil e fucionalista que dava aula sobre como usar lingüística para dar aula, interessante, mas não acrescentou lá grandes coisas. Italiano, foi um desafia, não acredito que passei, e mais, sabendo alguma coisa! Ah, teoria literária... vamos pular mas beeeeeem pulado essa parte, apesar de ter me dados ótimos pensamentos sobre mundo, vida e tudo mais.
E mais, e mais, e mais...
Eu quero mais dessa vida universitária, eu quero diálogo, esforço, sangue e satisfação. Por enquanto só meu sangue descolorido anda por aí, manchado de vermelho às vezes.
E não se engane, eu sou a mesma menina do ‘imagine’, mesmo tendo entrado distopia em tudo.
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