Então senhoras e senhores, temos o fim hoje do tal espetáculo popular chamado carnaval. Quarta-feira de cinzas e aniversário da cidade maravilhosa (um aniversário que ninguém comemora ahaha).
Dos dias de folia, que ficou pra mim, é que nada substitui um bom livro (mesmo que ele não seja tão bom assim), um pouco de verde ao redor (mesmo que seja as plantas da avó em jarros) e uns passarinhos cantando (mesmo que seja os dois periquitos da gaiola ao lado brigando por uma fêmea). Ah, crianças também podem dar aqueeeela animada (claro, enxendo a paciência, esperniando e gritando às vezes). Outra coisa que não se pode deixar pra trás em carnavais é zombar um pouco das fantasias dos outros, mesmo que no fundo o maior palhaço seja si mesmo. E depois de tanta euforia posso dizer que dos dias que se passaram eu não perdi nada. Isso, não perdi. Não perdi horas na folia, não perdi horas no meu quarto arquitetando como minha vida poderia ser melhor se eu morasse em outro canto, e, muito menos, perdi o contato com aqueles que me criaram e deram todo seu aponho e carinho pra minha persona desde pequena, passando pra mim de toda aquela bondade de dar sorriso no rosto de ver: meus avôs.
Se eu pudesse compor uma música de sucesso, fazer um poema com instante poético, escrever uma história cativante de ser, certamente gostaria de fazer por eles, daquelas pessoas que abraçam com o coração e só.
Tantas vezes reclamamos de tudo um pouco e pasmaceira de vida. Vai ver falta criar a habilidade de olhar com mais afeto pros nossos primeiros, únicos e eternos amores, nossa família - seres que não escolhemos, porém são nossos por todo sempre.
Um comentário:
Culto à degradação humana em massa = carnaval :D
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